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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Falha em teste com nova droga, derivada da maconha, deixa 6 hospitalizados na França, um com morte cerebral

Segundo o Ministério da Saúde francês, os pacientes tinham boas condições de saúde até tomarem o remédio experimental por via oral

Uma pessoa sofreu morte cerebral e outras cinco ficaram gravemente doentes e estão hospitalizadas após participarem de um experimento clínico no oeste da França para testar um novo medicamento. O Ministério da Saúde francês afirmou nesta sexta-feira que os seis pacientes do sexo masculino, de idades entre 28 e 49 anos, tinham boas condições de saúde até tomarem o remédio por via oral.
Ambulância é vista na entrada da emergência de um hospital em Rennes, na França, onde seis pessoas estão em estado grave depois de participarem de um teste clínico de um novo medicamento - 15/01/2016(Stephane Mahe/Reuters)

Segundo a ministra da Saúde francesa, Marisol Touraine, o laboratório português Bial é o fabricante do medicamento experimental. A droga ainda estava na Fase 1 de teste e tinha o objetivo de atuar no sistema neurológico que lida com a dor. Uma fonte próxima à situação havia dito que o medicamento era um analgésico a base de Cannabis [nome científico da maconha.]

Os voluntários começaram a tomar a droga no dia 7 de janeiro. Um deles começou a se sentir mal no último domingo e os outros sentiram os sintomas nos dias seguintes. O paciente que apresentou morte cerebral deu entrada em um hospital na cidade de Rennes na segunda-feira e os demais foram hospitalizados entre quarta e quinta-feira desta semana.

Os testes foram realizados na clínica privada Biotrial, em Rennes, na Bretanha, região oeste da França. Os outros experimentos realizados no local foram suspensos e todos os outros 90 voluntários que participaram do mesmo experimento foram chamados novamente para exames. A clínica tem reputação internacional e realiza centenas de testes de medicamentos, todos com autorização do Ministério da Saúde, desde 1989. A Promotoria de Paris informou que uma investigação sobre o caso já foi aberta.

Da redação de VEJA