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domingo, 19 de maio de 2019

Lula está apaixonado e vai se casar, afirma ex-ministro

A intenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é se casar após deixar a prisão. O plano foi revelado, neste sábado (18), pelo ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira, em uma postagem em uma rede social na qual afirma que o petista está apaixonado.
Bresser visitou Lula na última quinta-feira, na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), onde o ex-presidente está preso desde abril de 2018 após decisão unânime do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que reduziu sua condenação de 12 anos e 1 mês de prisão para 8 anos, 10 meses e 20 dias. A previsão da defesa de Lula é deixar o regime fechado ainda neste ano.
"Ele está em ótima forma física e psíquica", escreveu Bresser. Segundo o ex-ministro, a grande preocupação do petista no momento é "ter reconhecida sua inocência". 

[Lula para se manter em evidência apela agora para o lado sentimental - vai casas, com uma mulher; a ressalva é o risco de se o casamento não trazer o petista para os holofotes, ele apelas para uma opção das representadas na sopa de letras LTGBQ. 
Afinal o petista já teve experiência na área.]

 Bresser deu detalhes da vida pessoal do ex-presidente. "Está apaixonado e seu primeiro projeto ao sair da prisão é se casar", disse. A pretendente visita Lula com frequência na cela da PF e tem por volta de 40 anos, segundo o jornalista Guilherme Amado, colunista da Revista Época. O ex-presidente presidiário tem 73 e é viúvo desde 3 fevereiro de 2017, após a ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva morrer, aos 66 anos, devido um Acidente Vascular Cerebral (AVC), decorrente do rompimento de um aneurisma.

Na visita, Bresser relata ter entregue a Lula o seu livro "A Construção Política do Brasil", onde afirma que ele fez um belo governo, mas “errou ao deixar o juro alto e o câmbio apreciado”. O ex-ministro defendeu a liberdade de Lula e afirmou que a política brasileira precisa de "um líder sem ressentimentos" e que lute por um grande acordo nacional necessário para o país sair da crise.
O petista foi condenado em primeira e segunda instância no caso do tríplex de Guarujá (SP) e, em primeira instância, no caso do sítio de Atibaia (SP).

Yahoo.com

 

sexta-feira, 6 de março de 2015

O poder das palavras



Depois de 52 semanas de expectativa sobre a lista de nomes de políticos supostamente vinculados à corrupção na Petrobras, chegou-se ao momento decisivo: o Supremo promete levantar o sigilo e divulgar tudo nas próximas horas
O Congresso trabalha sob tensão. Segue aqui um registro do clima de ansiedade que prevalece entre parlamentares federais, baseado em transcrições da Câmara dos Deputados. É um retrato de como o governo Dilma Rousseff está fragilizado, sua base parlamentar dividida, sem rumo, e, também, como um ministro começou a ser demitido no plenário da Câmara - é possível até que a presidente decida mantê-lo, mas, nas circunstâncias, o custo político tende a muito alto.

A sessão da Câmara (4/3) estava morna. A deputada gaúcha Maria do Rosário (PT) cumpria o ritual de defesa diária do governo, quando Heráclito Fortes (PSB), um oposicionista do neossocialismo piauiense, pediu-lhe um aparte:
- Deputada Maria do Rosário, eu estou vivendo dias aqui de reaprendizado. E fico estarrecido, porque ouvi este pronunciamento de V. Exa., com conteúdo, dentro das suas convicções — não é exatamente por se tratar apenas de uma deputada do Partido dos Trabalhadores, mas de uma ex-ministra —, e não vi a solidariedade de um só companheiro de V. Exa.... Mas isso, deputada, mostra exatamente o estado de espírito da base do governo nesta Casa.

Rosário relevou a ironia de Heráclito, cuja habilidade retórica foi cultivada em 33 anos de mandatos legislativos. Subiu à tribuna o paulista Arlindo Chinaglia, ex-líder do PT e recém-derrotado para a presidência da Câmara, que desfiou o rosário de críticas recentes feitas pelo economista e ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira à oposição aos governos petistas.- Dilma, nossa Presidenta, não tem culpa de o Congresso não ter votado o Orçamento - disse Chinaglia. - A Presidenta está com dois meses de mandato governando sem o Orçamento. Todas as prefeituras do Brasil têm convênios com os Ministérios, são creches, são UPAs, são UBS, são quadras de esporte... E essas obras precisam ser pagas. Precisa-se de dinheiro.

O neossocialista Heráclito Fortes contratacou: - Que palavras estudadas e bem elaboradas! Eu compreendo essa paranoia que se criou de tudo se colocar culpa no Governo Fernando Henrique. Instintivamente V.Exa. citou o ministro Bresser-Pereira como o ministro da Fazenda do Fernando Henrique. Não foi; ele foi ministro da Fazenda de José Sarney, e criou o Plano Bresser. Fez uma breve pausa, e retomou: - O nosso Bresser não deixou saudade nenhuma como ministro. Esses artigos que ele vem permanentemente escrevendo é um pouco da conversão dele ao PT, agora, na velhice. Agora, a falta de lucidez dele de lá atrás para a de agora é a mesma. Aquele Bresser que vocês criticavam, quando ministro do Sarney, é o mesmo...

Chinaglia contemporizou. E, então, o microfone foi ocupado por Mendonça Filho, estrela ascendente do DEM pernambucano: - O governo está em crise política profunda. Perdeu a condição de comandar a economia brasileira, jogou o País em uma recessão profunda... E aí vem, no meio dessa crise, o ministro Cid Gomes, da Educação, contribuir para "atenuar" a crise — entre aspas, naturalmente — e debelar o incêndio que toma conta da política governamental, jogando gasolina.
Ele apresentou um requerimento para convocar - forma parlamentar de intimar - o ministro a se explicar no plenário. À medida em que falava, concentrava a atenção do plenário, em geral disperso: - Eu quero ler para o plenário, o que disse o ministro Cid Gomes: "Tem lá" — ou seja, aqui — "uns 400 Deputados, 300 deputados que, quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil, porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais (...)". Esta é a frase do Ministro da Educação. Eu pergunto: o plenário da Câmara, cada parlamentar que compõe esta Casa, independentemente de partido, entende que a frase dita pelo ministro Cid Gomes tem que ser aceita assim pacificamente?

Continuarlendo............ O PODER DAS PALAVRAS – O Globo – José Casado