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sexta-feira, 17 de abril de 2015

DIREITOS HUMANOS - uso dos direitos humanos sob o modelo do 'maldito politicamente correto' permite estupro e assassinato de criança de anos

Estupro e morte de menina de 9 anos por polonês comovem a França - estuprador havia cometidos outros crimes em território francês, foi expulso, mas, leis francesas - generosas com os direitos humanos dos manos - não impedem que imigrantes expulsos por crimes retornem

Uma menina de nove anos foi sequestrada, estuprada e assassinada no norte da França, um drama que gerou forte emoção nesta quinta-feira porque o suposto autor é um homem polonês, que retornou ao país depois de ter sido expulso.

O primeiro-ministro socialista, Manuel Valls, afirmou que "toda a verdade virá à tona para entendermos o itinerário" do suspeito, que está nas mãos da polícia.  A menina, Chloé, foi sequestrada diante dos olhos de sua própria mãe em Calais (norte), quando brincava na rua com uma amiga. O homem a agarrou e a colocou em um carro à força.

Seu corpo nu foi encontrado duas horas depois em uma floresta da cidade, perto do carro, um veículo vermelho com placa da Polônia.  O suspeito, de 38 anos e cuja identidade não foi divulgada, foi detido pouco depois, após uma intensa operação policial.

O homem "reconheceu imediatamente seu envolvimento na morte da menina", declarou o promotor de Boulogne-sur-Mer, Jean-Pierre Valensi, encarregado do caso.  "Reconheceu o estupro e o assassinato", disse à AFP uma fonte próxima à investigação.

Segundo a promotoria, o homem havia sido condenado em duas ocasiões na França, em 2004 a quatro anos de prisão e em 2010 a seis anos, por extorsões com violência, roubo com agravante e tentativa de sequestro.

Foi entregue às autoridades de seu país em 27 de março de 2014. A Polônia o procurava por roubos cometidos em 2000 em Varsóvia, indicou em uma coletiva de imprensa o promotor francês encarregado do caso. No entanto, a legislação francesa não podia impedir o retorno ao seu território do homem, apesar das condenações, explicou o promotor.

Fonte: AFP