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sábado, 12 de setembro de 2015

Bolsa Família - governo já cortou Governo já cortou quase 800 mil famílias do Bolsa-Família. Quem mandou votar naquela mulher?

Governo já cortou quase 800 mil famílias do Bolsa-Família

Junto com os sem-casa e os sem-Pronatec, excluídos do principal programa social do governo formam um novo contingente de desvalidos: o daqueles de quem o Estado, silenciosamente, começou a tirar o que deu 

 Os novos retirantes – Desde maio, o agricultor Osmar de Oliveira não recebe mais os 309 reais a que tinha direito pelo Bolsa Família. A moto estacionada na frente da casa, ou o fato de sua mãe, que mora no mesmo terreno, receber aposentadoria do INSS, pode ter sido o motivo da suspensão do pagamento, desconfia ele. Agora, sem dinheiro para a carne e a gasolina, Oliveira estuda seguir a trilha que conterrâneos percorreram décadas atrás e deixar a mulher, Jailma, e os filhos, Beatriz e Ismael, para buscar emprego em São Paulo(Leo Caldas/VEJA)

Primeiro, chega a "cartinha". Com carimbo do Ministério do Desenvolvimento Social, ela pede ao beneficiário do Bolsa Família que se apresente na prefeitura da cidade para agendar a visita de um assistente social à sua casa. A partir desse momento, o dinheiro do programa já para de entrar na conta da família. Semanas depois, o assistente social toca a campainha. Prancheta, caneta e almofadinha de carimbo na mão (para os casos em que o beneficiado não sabe escrever), ele faz perguntas sobre cada morador da casa: quem estuda, quem trabalha, quanto ganha. Caso note a presença de uma moto, de uma TV de LED ou de qualquer elemento que destoe do cenário de pobreza obrigatório, indaga quando a família adquiriu o bem e com que recursos. Encerrada a entrevista, pede ao beneficiário que assine o formulário preenchido e encaminha o papel à prefeitura. Feito isso, o resultado é quase sempre o mesmo: adeus, Bolsa Família. Poucos dos que recebem a visita do assistente social conseguem manter o benefício.

Sem anúncio nem alarde, o governo federal começou a passar a tesoura nos programas sociais. O Bolsa Família, carro-chefe da administração petista, sofreu neste ano o mais profundo corte desde que foi criado, há onze anos. Apenas no primeiro semestre de 2015, 782.313 famílias deixaram de receber o benefício.

Para diminuir os custos do programa sem admitir sua redução, o governo passou a promover um pente-fino silencioso entre os cadastrados. Desde maio, vem cruzando seus dados com informações do INSS e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), por exemplo. O objetivo é identificar quem possui bens incompatíveis com o teto de renda permitido aos participantes do programa (até 154 reais por membro da família, o que torna difícil a compra de um carro, por exemplo) ou está acumulando benefícios indevidamente. Os que já recebem a aposentadoria rural de um salário mínimo não podem ganhar Bolsa Família. 

Também estão impedidos de integrar o programa pescadores que recebem o seguro-defeso - pago durante o período de procriação dos peixes. Esse veto surgiu de uma portaria criada pelo governo federal em março deste ano. Desde então, em cidades do Nordeste que vivem da pesca, como Saubara, na Bahia, a queda no número de beneficiários do Bolsa Família foi de quase 70%.

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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Dilma, a campeã de mentiras



E no país que levou um calote da presidente reeleita campeã de mentiras...
Anote aí o que se passa com programas sociais considerados antes intocáveis pela presidente Dilma Rousseff:

* Até aqui, transcorridos oito meses do ano, o Minha Casa, Minha Vida  gastou apenas 16% do orçamento previsto para 2015. Isso quer dizer que o governo está economizando em cima dele.
 CARTÃO VERMELHO para LEVY
* Menos da metade da verba do Pronatec foi executada. A economia que está sendo feita será maior em 2016, s egundo André de Souza, repórter de O Globo.

* O Bolsa Família não foi cortado até agora. Em compensação, não foi expandido como vinha sendo. Está congelado, digamos assim. Como o Programa de Financiamento Estudantil (Fies).

* O Brasil sem Miséria? É mesmo. Nunca mais se ouviu falar dele.

Fonte: Ricardo Noblat – Blog do Noblat 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Bolsa Família pode ser cortado ou reduzido - basta deixar por conta do Joaquim Levy

Dilma fala em ‘reavaliar’ programas sociais em pronunciamento nas redes sociais

Ministro da Fazenda tem defendido internamente no governo que o Orçamento sofra corte profundo

No pronunciamento pela internet no feriado da Independência, na segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff tentou explicar os impactos da crise econômica e deixou aberta a possibilidade de programas sociais serem “reavaliados”. As dificuldades e os desafios resultam de um longo período em que o governo entendeu que deveria gastar o que fosse preciso para garantir o emprego e a renda do trabalhador, a continuidade dos investimentos e dos programas sociais. Agora, temos de reavaliar todas essas medidas e reduzir as que devem ser reduzidas disse a presidente, que evitou ir à televisão para o tradicional pronunciamento em cadeia de rádio e TV e divulgou um vídeo nas redes sociais.
  O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem defendido internamente no governo que o Orçamento do próximo ano sofra corte profundo, incluindo em programas sociais, para que se cubra o déficit de R$ 30,5 bilhões. Apesar da fala de Dilma, o ministro Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social) negou que ela tenha sinalizado que cortará recursos dos programas sociais. Não haverá cortes — afirmou. 

Para o ministro, a presidente se referia a políticas de benefícios fiscais concedidas pelo governo, como as desonerações da folha de pagamentos de vários setores. Segundo um integrante do governo, o discurso foi mais no sentido de pedir desculpas, reconhecer erros do passado e alertar para a necessidade de buscar uma solução conjunta. Durante seu pronunciamento, Dilma reconheceu que o remédio para superar a crise e retomar o crescimento será “amargo”, e chegou a acenar com um reconhecimento de que pode ter cometido equívocos: — As dificuldades, insisto, são nossas e são superáveis. O que eu quero dizer com toda franqueza é que estamos enfrentando os desafios, essas dificuldades, e que vamos fazer essa travessia. Se cometemos erros, e isso é possível, vamos superá-los e seguir em frente. Quero dizer a vocês: alguns remédios para essa situação, é verdade, são amargos, mas são indispensáveis — explicou.

DILMA DÁ RECADO AOS QUE QUEREM A SUA SAÍDA
Voltando a falar que o país está passando por uma travessia, a presidente afirmou que está ciente da responsabilidade que lhe cabe de apresentar “soluções”. A declaração foi dada após a reação negativa à proposta orçamentária para 2106, enviada ao Congresso com déficit de R$ 30,5 bilhões, que aumentou a chance de o país perder o grau de investimento, uma espécie de selo de bom pagador dado pelas agências internacionais de classificação de risco:  — É verdade que atravessamos uma fase de dificuldades, enfrentamos problemas e desafios. Sei que é minha responsabilidade apresentar caminhos e soluções para fazer a travessia que deve ser feita.

Dilma abriu mão de discursar em rede nacional de rádio e TV — tradição no Dia da Pátria, seguida por ela nos três primeiros anos do seu governo (com exceção do ano eleitoral, devido a restrições da legislação). A opção foi tomada para evitar protestos como os panelaços registrados nas suas últimas falas na televisão. Ainda assim, as celebrações de ontem foram marcadas por protestos em todo o país. A presidente, no entanto, voltou a pedir a união de todos, independentemente de interesses individuais e partidários e, em referência velada aos que pedem sua saída, disse que o Dia da Independência era o momento de defender a democracia:

— É neste dia que reafirmamos aquilo que uma nação ou um povo tem de melhor, a capacidade de lutar e a capacidade de conviver com a diversidade. Tolerante, em face às diferenças, respeitoso na defesa das ideias, sobretudo, firme na defesa da maior conquista alcançada e pela qual devemos zelar permanentemente, a democracia e a adoção do voto popular como método único e legítimo de eleger nossos governantes e representantes.

Ao fim do desfile do 7 de Setembro, o ministro Edinho Silva justificou a opção pelo pronunciamento via redes sociais. Segundo ele, Dilma não tem medo de se comunicar, mas quer privilegiar outros meios de comunicação. O ministro acredita que pronunciamentos em cadeia nacional de rádio e TV só devem ser convocados quando há um tema fundamental, para não banalizá-los.  — Temos que entender que é importante convocação em rede de televisão, mas isso não pode ser banalizado. Quando é chamado, tem que ser por um motivo fundamental. E nós temos que valorizar outros modais de comunicação. A presidente não tem receio de se comunicar — afirmou.