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quarta-feira, 19 de abril de 2023

Bolsa cai e dólar sobe em reação ao novo arcabouço fiscal; texto foi apresentado ontem - O Estado de S. Paulo

Ibovespa cai e dólar sobe em reação ao novo arcabouço fiscal

O Ibovespa opera em baixa nesta quarta-feira, 19. O índice acelerou a queda nesta manhã e ameaçou perder a marca dos 104 mil pontos, em meio às incertezas em relação ao cumprimento do governo com o fiscal, a despeito do encaminhamento das novas regras na terça-feira, 18, ao Congresso e a queda de empresas de commodities. Em Nova York, as bolsas caem, mas um pouco menos do que o Índice Bovespa.

Um dos pontos de tensão para o mercado em relação ao projeto é a existência de brechas que permitem a não responsabilização pelo descumprimento das metas estabelecidas. Para Rafael Schmidt, operador de renda variável da One Investimentos, essas exceções preocupam. “Mesmo no governo passado se tinha um discurso de maior austeridade e isso não fui cumprido. Agora, com o governo abertamente mais gastador reforça a preocupação.

Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença, também avalia negativamente essas cláusulas e alerta que se o Ibovespa perder o suporte dos 104.100 pontos, pode ir para os 99.700 pontos, zona considerada crítica.

“Há muitas dúvidas em relação ao cumprimento das metas do novo arcabouço e a cláusula que permite a não responsabilização pelo descumprimento das metas estipuladas é ruim. O exterior não ajuda, as commodities caem e as ações da Vale segue perdendo suportes importantes”, afirma Monteiro.

Em entrevista à GloboNews, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse que as exceções colocadas pelo governo ao limite de despesas do novo arcabouço fiscal são as mesmas previstas já no teto de gastos. O secretário afirmou, ainda, que o cenário base do governo aponta para a estabilização da trajetória da dívida pública a partir de 2027, considerando a curva de juros atual e a aprovação do novo arcabouço fiscal, apresentado ontem.

Dólar
O dólar também avança, retomando a casa dos R$ 5,00, diante dos temores relacionados ao novo arcabouço fiscal e o ceticismo sobre o cumprimento das metas de resultado primário e à trajetória da relação dívida/PIB. Por volta das 12h53, o dólar subia 1,46%, para R$ 5,049.

Na máxima do dia, a moeda americana atingiu os R$ 5,0630 (avanço de 1,75%), quase zerando as perdas acumuladas em abril.O analista de inteligência de mercado da Stonex, Leonel Mattos, afirma que a demanda por dólar é estimulada principalmente por cautela fiscal interna e, em menor grau, pela valorização externa da divida americana frente a outras moedas latino-americanas ligadas a commodities.

“Repercute mal o grande número de excepcionalidades previsto na proposta de arcabouço, que não foram apresentadas integralmente durante a apresentação da proposta ao mercado, e o temor é de que as regras fiscais possam ser menos eficientes que o esperado e não atingirem as metas de superávit primário que o governo se propôs a cumprir” , avalia Mattos.

Economia - O Estado de S. Paulo

 


sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Banqueiros reagem mal às falas de Haddad e Bolsa aumenta queda - O Globo

Se a intenção de Fernando Haddad era aplacar a resistência da Faria Lima a seu nome no campo da economia, o almoço desta sexta-feira na Febraban não funcionou. O Ibovespa, índice de referência da Bolsa, ampliou sua queda após as falas do petista, recuando de quase 112 mil pontos para perto de 109 mil.

O mercado reage ao que banqueiros classificam de discurso vago, que não contribuiu para reduzir as desconfianças dos investidores com relação a Haddad. Com o pregão mais curto em Nova York um dia após o feriado de Ação de Graças, na quinta-feira, atribui-se ao almoço de Haddad a principal influência [negativa.] no mercado brasileiro hoje.

Ele não tocou em aspectos importantes, como a responsabilidade fiscal. O que existe hoje é uma proposta que traz um gasto de R$ 200 bilhões e que não diz de onde virão esses recursos. Era necessário ser bastante claro sobre isso. Por isso que o mercado esticou a queda — afirmou um ex-diretor do Banco Central.

Já o CEO de um banco chamou atenção para a ausência de menção a controle fiscal:Ele está sendo relativamente neutro. Não está falando em redução de gastos e, sim, em qualidade do gasto. É coerente com o que ele tem dito, o que não é bom.

Um dos principais sócios de um banco da Faria Lima que esteve no almoço classificou as declarações de Haddad de “superficiais”. — O Haddad é uma boa pessoa e é bem intencionado, ninguém discorda disso. Só que o que ele disse foi muito superficial. Se ele atrair o cirurgião-chefe certo e uma equipe médica de primeira, o paciente sai bem e vai se recuperar. Se ficar com ele e com a equipe do PT, o paciente vai ficar refém de uma quimioterapia cada vez maior. Estou falando de taxa de juros, um remédio que derruba, mas que é vital —

Já o presidente de uma gestora internacional no Brasil resumiu: — Foi uma fala “xuxu”. Não trouxe nada de concreto em termos de propostas. Alguns gostaram da questão da reforma tributária como prioridade, mas é preciso entender melhor o que significa maior eficiência nas despesas.

Capital - Jornal O Globo  



quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Petrobras é rebaixada e perde grau de investimento

Depois de rebaixar Brasil, S & P tira grau de investimento da Petrobras

Estatal foi rebaixada em dois níveis, para ‘BB’, considerado grau especulativo

Após rebaixar o Brasil, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou a nota de crédito da Petrobras em dois graus na tarde desta quinta-feira. A nota da estatal passou de “BBB-” para "BB" que é considerado grau considerado especulativo, abaixo da nota do país (BB+). A agência também manteve a perspectiva da companhia em estágio negativo. Há sete anos a Petrobras detinha o grau de investimento pela S&P.

Com o anúncio da S&P, a Petrobras perdeu o selo de boa pagadora por duas agências de classificação de risco. Em fevereiro, a Moody’s já havia classificado a estatal em grau especulativo, refletindo a preocupação com a Lava-Jato, atraso na divulgação do balanço auditado e aumento do endividamento da estatal. Ser considerada grau de investimento por pelo menos duas agências é uma exigência de grande parte dos maiores fundos de pensão e de investimento estrangeiros para comprar os papéis de uma companhia. [diferente do Brasil que obriga os fundos de pensão das estatais a investir em papéis de empresas da Venezuela, criando rombos como os  dos Correio, Previ e outros.]

Analistas davam como certo o rebaixamento da Petrobras na sequência da perda do grau de investimento do Brasil. — A Petrobras é considerada um ativo do governo. Ela é muito associada ao risco soberano, embora haja, em paralelo, a gestão do presidente Aldemir Bendine, que estar cortando gastos, vendendo ativos, tornando a empresa mais enxuta — afirmou Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora. 

Devido a essa perspectiva, as ações da Petrobras foram as que exerceram maior influência negativa no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta quinta. Os papéis ordinários (ON, com direito a voto) da companhia caíram 3,82%, enquanto os preferenciais tiveram baixa de 5,01%. A Bolsa, por sua vez, fechou em baixa de 0,33%, aos 46.503 pontos.

Fonte: O Globo


sexta-feira, 31 de julho de 2015

JULHO/2015 - Dilma consegue superar sua capacidade de quebrar recordes negativos = piorar o impiorárel

Vamos aos recordes negativos superados por outros piores no governo Dilma - apenas alguns e  no mês de Julho 

Contas do governo têm déficit no semestre pela primeira vez em 19 anos   -

As contas do Tesouro, Banco Central e Previdência ficaram negativas em R$ 1,6 bilhão nos primeiros seis meses do ano e em R$ 8,2 bilhões somente em junho, os piores resultados desde 1997

 A queda na arrecadação de tributos federais e o aumento nas despesas levaram a um forte déficit primário nas contas do governo central em junho e a um resultado deficitário no primeiro semestre, o primeiro da história. No mês passado, as contas do Governo Central, que reúne Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, foram negativas em R$ 8,205 bilhões, o pior resultado desde o início da série histórica, em 1997.
Com isso, o resultado primário do primeiro semestre foi deficitário em R$ 1,597 bilhão. No mesmo período do ano passado, o resultado primário acumulava superávit de R$ 17,355 bilhões. É a primeiro déficit registrado no primeiro semestre na série histórica. Em 12 meses, o Governo Central acumula déficit de R$ 38,6 bilhões - o equivalente a - 0,68% do PIB.
O resultado de junho ficou abaixo do piso das expectativas do mercado financeiro - levantamento da Agência Estado com 15 instituições do mercado financeiro mostrou que as previsões eram de déficit de R$ 6,700 bilhões a superávit de R$ 600 milhões, com mediana de déficit de R$ 3,650 bilhões.
Com dificuldades para fazer um superávit primário maior neste ano, a equipe econômica reduziu a meta para o Governo Central em 2015 na semana passada, que foi de R$ 55,2 bilhões para R$ 5,8 bilhões.

Receitas. O resultado das receitas de junho representam uma queda real de 3,4% em relação a junho de 2014. Já as despesas tiveram aumento real de 2,1%. No primeiro semestre, as receitas do governo central recuaram 3,5 % e as despesas aumentaram 0,5%

- Juros do cheque especial têm a maior alta desde 1995 - Segundo o Banco Central, taxa da modalidade já chega a 241,3% ao ano

- Após PIB dos Estados Unidos, dólar comercial sobe mais de 1% e fecha a R$ 3,42. Maior alta desde 2003
PETROBRAS E BANCOS DERRUBAM BOLSA
As ações do Bradesco fecharam em queda de 1,99% e as do Itaú Unibanco recuaram 1,24%. No Banco do Brasil, a desvalorização foi de 1,73%. O setor bancário é o que possui maior peso na composição do Ibovespa. No caso da Petrobras, as ações preferenciais (PNs, sem direito a voto) terminaram o pregão com queda de 2,33%, cotadas a R$ 10,47%, e as ordinárias (ONs, com direito a voto) caíram 2,37%, a R$ 11,52. 

A Vale, que chegou a subir mais de 5% nas preferenciais e 7% nas ordinárias, não resistiu e acompanhou o movimento geral da Bolsa - os papeis da mineradora também tiveram altas expressivas nos últimos pregões. As PNs caíram 4,63% e as ONs recuaram 4,90%.

- BC eleva taxa básica de juros para 14,25% - É o maior nível da taxa Selic desde agosto de 2006 e o sétimo aumento consecutivo

Brasil tem taxa de juro 'pornográfica', diz presidente da Abimaq

Para Carlos Pastoriza, Selic alta inviabiliza os investimentos do setor privado e aumenta a recessão econômica no país

- Prévia da inflação oficial em 12 meses chega a 9,25%, a maior desde dezembro de 2003

Tem mais recordes negativos. Vamos parar por aqui não é por pena da Dilma - ela que se exploda e quanto antes melhor.
Paramos por raiva dos imbecis,  estúpidos e corruptos, que venderam o voto a troco de bolsas e votaram na soberana

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A redução dos objetivos a atingir no reequilíbrio das finanças públicas estreita a margem de tolerância com o Planalto e Legislativo, num cenário de crise prolongada 

A primeira reação dos mercados à revisão para baixo das metas de superávit fiscal não foi amistosa. O dólar subiu mais de 2% e a Bolsa caiu 1%, reflexo de alguns sentimentos negativos diante do futuro, mais fortes, neste primeiro momento, do que análises serenas sobre a adequação das metas a contingências da realidade.  De um lado, os efeitos, na receita tributária, de uma recessão mais severa que a esperada e, de outro, um Congresso em surto demagógico, refratário ao ajuste fiscal, levaram o governo a reduzir o objetivo de 1,13% do PIB, deste ano, para apenas 0,15%; de 2% para 0,7% em 2016; e 1,3% no ano seguinte, em vez de 2%, sendo mantido este índice para 2018.

Ao mau humor de ontem creditem-se, entre outros fatores, preocupações com o espaço do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no governo — ele chegou a se opor à revisão — e com relação a reavaliações da nota de risco do Brasil por agências internacionais do ramo. Seguindo o senso comum, pode-se achar que o corte de metas é positivo para governo e políticos, por torná-las factíveis. Mais uma vez o senso comum está errado. Pelo contrário, a questão é bem outra, porque, com a redução das metas, também diminui a margem de tolerância política com o Planalto e Congresso. Como o período do ajuste ficou mais longo, a duração da crise tende a ser maior. Espera-se que não, mas a previsão é lógica.

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Além disso, se vier o rebaixamento da nota de risco do país por agências internacionais, algo de que, de fato, o Brasil ficou mais próximo com a frustração fiscal, o consequente agravamento da conjuntura degradará ainda mais o humor da população diante de Dilma e políticos. 

A piora na avaliação do risco de crédito do país tem impacto no câmbio, desvalorizando o real, gatilho de mais pressões inflacionárias. Isso, no momento em que o índice de inflação aponta para os dois dígitos. A perda de poder aquisitivo pela elevação do custo de vida é indutor infalível da má avaliação de governantes pela população. Acrescente-se que, se o tempo da crise for longo — porque o ajuste demorará a ser executado —, a irritação dos eleitores com Dilma e Congresso tende também a se estender pela eleição municipal do ano que vem, e com o risco crescente de se refletir em 2018. Continuar a boicotar o ajuste, portanto, não é o melhor conselho aos parlamentares, incluindo a oposição. Nem o Planalto deveria continuar fazendo cara de paisagem diante da necessidade gritante de cortes em gorduras escandalosas existentes num governo de 39 ministérios e 22 mil cargos de confiança, sempre ocupados por apaniguados políticos.

Pode parecer pouco na gastança pública, mas fazer economia nesta conta de custeio seria um gesto político positivo para uma presidente tão mal avaliada. E também um gesto de comprometimento com a solução dos problemas, numa fase em que o pessimismo tende a crescer.

Fonte - Editorial - O Globo