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Mostrando postagens com marcador Boicote aos Postos de Gasolina DF. Mostrar todas as postagens
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Boicote aos postos do DF: brasilienses prometem não abastecer nesta sexta



Cidadãos organizam evento para que os brasilienses não abasteçam os veículos hoje, a fim de mandar um recado para os donos de postos de combustível. Se os participantes cumprirem o prometido, prejuízo do setor pode chegar a R$ 5,7 milhões

[Sendo levado a sério o boicote funciona.

Mas, algumas regras precisam ser adotadas:
-boicote geral em todos os postos uma vez por semana – não vale encher o tanque no dia anterior ou no dia seguinte - abasteça no dia seguinte com o mínimo necessário. 

Caso precise abastecer no dia seguinte coloque a menor quantidade possível.
A cada dia, nos intervalos entre o boicote geral, boicotar uma rede e uma bandeira.
Sempre que for abastecer, abasteça com o mínimo possível e divida o abastecimento entre vários postos – tipo R$ 10,00, no máximo em cada posto – o objetivo é formar filas nos postos, mas, aquele tipo de fila que só tumultua, já que vinte ou trinta carros levam quase uma hora para abastecer e o que o posto fatura neste tempo é se muito R$ 300,00. É um pouco trabalhoso precisa de paciência, mas se for feito o boicote vai funcionar.]

Cerca de 32 mil moradores do DF prometem boicotar postos de gasolina hoje, em evento organizado nas redes sociais. De acordo com o combinado, nenhum deles pretende abastecer o tanque do carro. A partir de amanhã, o projeto permanece, mas os alvos serão apenas uma rede e uma bandeira BR específicas. A ideia é fazer com que os postos amarguem o maior prejuízo da história. Caso os internautas não comprem combustível nesta sexta, o setor pode deixar de faturar até R$ 5,7 milhões.

Eles querem que o preço da gasolina volte para a casa dos R$ 3,18 e que o etanol seja vendido por R$ 2,22. A diferença nos preços, segundo a criadora da página Boicote aos Postos de Gasolina DF, Alexandra Vasconcelos, 36 anos, seria o equivalente aos 20% “levados” pelo cartel, conforme apontado a Polícia Federal, em outubro do ano passado, na Operação Dubai. “Estava em um posto quando soube do aumento. Meu salário de professora era para aumentar, mas isso não aconteceu. Sustentar esses desvios de verba é rir da nossa cara. A sociedade está cansada”, contou. Três usuários se ofereceram para ajudar. Começou, então, a participação do empresário Oswaldo Marinho, 31; do administrador João Paulo Braga, 35; e do estudante Reinaldo de Paula, 34.  
Visite a página, acessando o endereço:  http://zip.net/bgsHBw
Para driblar a falta do carro, eles sugerem que o uso de transporte alternativo, como bicicletas, e os coletivos, como ônibus e metrô. Se não tiver jeito, estimulam que os colegas façam o uso de veículo compartilhado. “Para mim, funciona. Hoje (ontem), inclusive, estou dando carona. Preciso até ir embora, porque um cara que eu trouxe vai a um aniversário”, brincou outro administrador, Reinaldo de Paula, 34 anos. Os responsáveis pela manifestação pediram que os consumidores evitem “dar dinheiro”, como definiu Oswaldo, à rede Cascol e à bandeira BR. “Eles foram os envolvidos em suspeitas de cartel, que é roubo de dinheiro do contribuinte. Se fizerem isso, verão que a comunidade tem poder. O evento não é só hoje, ele continua” explicou Alexandra.

Prejuízo

Se a manifestação for um sucesso e todas as pessoas confirmadas no evento boicotarem os postos, o prejuízo poderá chegar a até R$ 5,7 milhões. O valor é estimado com base em 30 mil tanques de 48 litros cheios de gasolina abastecidos ao valor médio de R$ 3,967. Em apenas um dia, a Cascol, que é a principal rede investigada pela Operação Dubai, lucra aproximadamente R$ 800 mil, segundo a PF. O Correio ligou para a assessoria de imprensa da empresa, que preferiu não se manifestar. A assessoria de imprensa do Sindicato do Comércio Varejista de Combustível e de Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis-DF) afirmou que “cada um pode fazer o que quiser. Não acreditamos, porém, que essa seja é a maneira correta de conseguir com que os preços diminuam”.

Fonte: Correio Braziliense