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sábado, 18 de março de 2023

Não existe imunidade parlamentar no Brasil - Revista Oeste

Silvio Navarro

Patrulha da esquerda, imposição do politicamente correto e superpoderes do Judiciário minam a liberdade no Congresso

 Deputado federal Nikolas Ferreira | Foto: Reprodução Redes Sociais

Deputado federal Nikolas Ferreira | Foto: Reprodução Redes Sociais 
 
No último dia 8 de março, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) subiu à tribuna da Câmara usando uma peruca loira. A sessão era comandada por representantes da ala feminista da Casa, filiadas a partidos de esquerda, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Campeão de votos nas últimas eleições, conhecido pelo estilo provocador, o jovem parlamentar resolveu tocar num dos temas mais sensíveis para a agenda dos “progressistas”: a ideologia de gênero.

“Hoje, no Dia Internacional da Mulher, a esquerda disse que eu não poderia falar, porque não estava no meu local de fala”, disse. “Então, eu solucionei esse problema. Hoje eu me sinto mulher, a deputada Nikole”.

As imagens do plenário mostram que a repulsa da esquerda começou antes mesmo de o deputado começar o discurso. Três minutos depois, ele já havia sido fuzilado nas redes sociais pela patrulha ideológica da esquerda. Uma integrante do programa Big Brother Brasil resolveu causar tumulto num voo, ao descobrir que ele estava a bordo. Os portais de notícias da velha imprensa sentenciaram que Nikolas deveria responder pelo crime de transfobia — que não existe em lei e foi equiparado ao racismo por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

A menina-prodígio da esquerda, Tabata Amaral (PDT-SP), apoiada pelo empresário Jorge Paulo Lemann, comandou a gritaria na internet. O líder do Psol, Guilherme Boulos (SP), foi tirar a história a limpo cara a cara no plenário. O Psol acionou o Supremo. Nikolas ainda vai responder a um processo no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar.

O que, afinal, irritou tanto a esquerda na fala do mineiro? Ele disse que as mulheres estão perdendo espaço para os homens que se sentem mulheres. “Ou você concorda com o que eles estão dizendo, ou, caso contrário, você é um transfóbico, homofóbico e preconceituoso”, disse.

No ápice da fala, já com a campainha acionada pela gaúcha Maria do Rosário (PT), que dirigia a sessão, deu um exemplo que acontece diariamente em vários estabelecimentos comerciais do país. “Defendo a liberdade de um pai recusar que um homem de 2 metros de altura, um marmanjo, entre no banheiro junto com sua filha sem você ser considerado um transfóbico”, disse. Ou ainda na participação de homens biológicos que desequilibram as disputas esportivas femininas.

Pressionado, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que raramente se manifesta nas redes sociais, correu para o Twitter.


O jornal Folha de S.Paulo publicou uma charge na qual caracteriza o deputado como um personagem assassino — em nome da liberdade de expressão.

Ilustração: Reprodução/Folha de SP

O desfecho do caso de Nikolas ainda é incerto, tanto na Câmara quanto no Supremo, que analisa processos contra parlamentares por causa do foro. Mas o episódio joga luz para um problema crescente no Brasil: embora o texto constitucional seja claro, nos últimos anos, a imunidade parlamentar só existe no papel.

Diz o artigo 53 da Constituição, sem rodeios: “Os deputados e os senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”.

Interferência do Supremo
Quando um visitante chega a Brasília, para um tour guiado pelo Congresso Nacional, uma placa na entrada da Câmara dos Deputados diz: “Bem-vindo à Casa do povo”
Ali estão 513 parlamentares eleitos para representar todos os segmentos da sociedade. Logo, numa democracia plena, em tese, se a ideologia de gênero é um tema importante para o mundo atual, o foro para debatê-la deveria ser justamente a tribuna da Câmara, as comissões temáticas e até uma frente parlamentar dedicada ao assunto.

Mas tudo isso em tese. Porque a erosão da inviolabilidade parlamentar no Brasil também se deve porque outro artigo constitucional deixou de valer nas últimas décadas. Diz o artigo 2º: “Os Poderes da União são independentes e harmônicos entre si”. Refere-se ao Legislativo, Executivo e o Judiciário. Contudo, é o Supremo quem manda — prender, inclusive. E também quem decide o que pode ou não ser dito nas redes sociais ou em entrevistas.

A única exceção ocorreu em 2016, quando Renan Calheiros (MDB-AL) disse que não cumpriria uma decisão do ministro Marco Aurélio Mello para se afastar da presidência da Casa. Mas outros parlamentares não tiveram a mesma sorte: por exemplo, Eduardo Cunha (RJ), Aécio Neves (MG) e Delcídio Amaral (MS) tiveram os mandatos suspensos imediatamente.

Fotos: Wikimedia Commons
A prisão de Daniel Silveira foi amplamente revisitada por Oeste nos últimos meses. A inviolabilidade do mandato parlamentar foi desrespeitada. A prisão será lembrada no curso da história pelo ineditismo: o flagrante perpétuo. Ele foi punido pela publicação de um vídeo — de péssimo gosto — na internet com ataques ao Supremo. Os termos “quaisquer opinião ou palavras”, presentes no trecho da Constituição para assegurar ampla liberdade aos parlamentares, foram ignorados pelo Supremo.

O governo Lula tenta aproveitar a censura do Supremo no período eleitoral contra conservadores e liberais para cumprir o sonho da tutela definitiva dos meios de comunicação no país

No aspecto jurídico, o caso foi piorando ao longo dos meses: a Polícia Federal foi enviada à Câmara dos Deputados para instalar uma tornozeleira no deputado. Depois, em fevereiro, Alexandre de Moraes mandou prendê-lo outra vez, por uso irregular dela. Detalhe: Silveira foi beneficiado por um indulto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro. Mas o ministro decidiu ignorar o indulto, até que ele seja analisado pelo plenário da Corte, o que não tem data definida para ocorrer.

Segundo a última decisão de Moraes, Silveira deve cumprir pena em regime fechado, “por crimes de ameaça ao Estado Democrático de Direito”. O mau uso da tornozeleira foi classificado como “completo desrespeito e deboche” ao STF. Por fim, o agora ex-deputado terá de pagar uma multa no valor de R$ 4,3 milhões, dinheiro que ele já afirmou não ter guardado nem como levantar.

No ano passado, dezenas de parlamentares que apoiavam a reeleição de Jair Bolsonaro foram proibidos de dar opiniões em suas redes sociais, por decisão de Moraes. 
Eles foram punidos por comentar determinados temas censurados pelo STF. Na época, Bia Kicis (PL-DF) tentou argumentar usando a Constituição.

“Quando se censura um parlamentar não se trata apenas de censura — o que já é grave e inconstitucional —, mas de interferência na própria atividade parlamentar, o que é um atentado à democracia e à separação dos Poderes”

O futuro das redes sociais no Brasil parece ser o tema da vez. O governo Lula tenta aproveitar a censura do Supremo no período eleitoral contra conservadores e liberais para cumprir o sonho da tutela definitiva dos meios de comunicação no país, como ocorre nas ditaduras de esquerda. 
O Supremo, contudo, mantém as rédeas sobre o tema — além de Alexandre de Moraes, os ministros Gilmar Mendes e Luiz Roberto Barroso estão à frente da operação. O resultado é incógnito.

O fato é que, no dia 8 de março, a fala mais alardeada contra Nikolas foi a de Tabata Amaral, “em nome de todas as mulheres”. Disse ela: “É um homem que, no Dia Internacional da Mulher, tirou o nosso tempo de fala para trazer uma fala preconceituosa, criminosa, absurda e nojenta”. Curiosamente, Tabata recorreu justamente à inviolabilidade — seletiva — do mandato para justificar sua ira. “A transfobia ultrapassa a liberdade de discurso, que é garantida pela imunidade parlamentar.”

A imunidade parlamentar, conforme um dia já definiu a Constituição, não existe mais no Brasil.

Leia também “Cortina de fumaça”

Silvio Navarro, colunista - Revista Época

 

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Com prejuízo milionário, Globo corre com demissões e promove ‘dança das cadeiras’ em seu time

Mudanças foram anunciadas neste domingo

A Rede Globo anunciou neste domingo, 10, uma “dança das cadeiras” entre seu time de jornalistas. Tadeu Schmidt assumirá o Big Brother Brasil em 2022; Maju Coutinho comandará o Fantástico e César Tralli ficará com o Jornal Hoje, comunicou a empresa, em nota.

A mais recente mudança nos quadros da Globo havia ocorrido em junho, com a saída do apresentador Fausto Silva, e sua substituição por Luciano Huck — Marcos Mion passou a cobrir o vácuo deixado por Huck aos sábados. Repentinamente, o jornalista Tiago Leifert disse que sairia da companhia.

Prejuízos
No primeiro semestre deste ano, a Globo registrou prejuízo de R$ 114 milhões alta de 122% em relação ao mesmo período de 2020, quando perdeu R$ 51 milhões. A receita líquida foi de R$ 6,5 bilhões — avanço de 17%. A empresa cortou R$ 281 milhões em pessoal de janeiro a junho. Os dados foram divulgados ao mercado no início de setembro. 

Demissões
Recentemente, a emissora optou por demitir a diretora de núcleo Denise Saraceni (responsável por sucessos como Cheias de Charme e Da Cor do Pecado) e alguns dos mais experientes repórteres do canal, entre eles Alberto Gaspar, Ari Peixoto e Roberto Paiva. O correspondente em Washington,  Luís Fernando Silva Pinto foi cortado, entre outros nomes fortes do jornalismo.

Em 2020, fora a vez de artistas como Antônio Fagundes, Vera Fischer, Malu Mader, Gloria Menezes, Reynaldo Gianecchini, Stênio Garcia, Angélica e Lázaro Ramos — todos com rendimento mensal acima de R$ 100 mil.

Leia também: “O tombo da velha mídia”, reportagem publicada na Edição 54 da Revista Oeste

Cristyan Costa, jornalista - Revista Oeste


quarta-feira, 19 de maio de 2021

CPI vira nova paixão nacional depois do BBB [alguma diferença?]

Adriana Ferraz - O Estado de S. Paulo

CPI vira nova paixão nacional depois do BBB

Depoimentos colhidos pelos senadores para apurar ações e omissões do governo Jair Bolsonaro durante a pandemia já alcança 3 milhões de acessos na internet [lembrando sempre que os senadores  equiparando o elevado nível intelectual dos fãs do BBB e da CPI , procuram confundir à  plateia: apresentam aos que comparecem na condição de testemunhas, perguntas que só podem ser respondidas mediante opinião  = bem ao estilo do relator Calheiros (que considera opinião como testemunho, idem, parecer com testemunho), uma manipulada na narrativa e uma mera opinião apresentada na CPI passa a ter o valor de TESTEMUNHO.]

O enredo é trágico, os personagens vestem o figurino indicado (com papéis bem definidos), há periodicidade na apresentação dos capítulos e o final pode ser surpreendente. Com o fim do Big Brother Brasil, a CPI da Covid virou o novo reality show dos brasileiros. E com recordes de audiência. O canal criado pelo Senado no Youtube para informar sobre o andamento da comissão soma mais de 3 milhões de acessos em menos de um mês. Juntos, os vídeos sobre a investigação só perdem em visualização para a sessão do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Com a "apresentação" de apenas sete depoimentos, a CPI criada para investigar ações e omissões do governo Jair Bolsonaro ao longo da pandemia caiu na boca do povo e cenas dos próximos capítulos são aguardadas com expectativa pelo público. Nesta terça, 18, a fala do ex-chanceler Ernesto Araújo foi vista mais de 372 mil vezes. Nos intervalos ainda foi possível acompanhar coberturas extraoficiais cheias de humor e ao gosto do freguês. 

Big Brother Brasília': Grupos no Telegram trocam o BBB por CPI

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Para o cientista político Marco Antonio Teixeira, da FGV-SP, são vários os motivos que explicam esse interesse popular pela CPI da Covid. "Primeiro, o assunto, que é impactante e tem a ver com a vida de muitas pessoas. Depois, os 'personagens' são bons e travam duelos retóricos dignos de um espetáculo. E, por fim, o assunto não é técnico. Diferentemente da CPI da Petrobrás, por exemplo, que era chamada de a CPI do engenheiro, os temas tratados agora são de domínio público, ou seja, não exigem conhecimento técnico", diz.

Teixeira ainda destaca que a comissão tem o potencial de explicar à população de fato quais políticas ou quais ausências de políticas colaboraram para a tragédia humana que a crise sanitária representa no Brasil, com mais de 430 mil mortos. "Há a necessidade, diante de tantos mortos, de se buscar respostas, apontar os erros e os responsáveis,  apesar de a maioria da população já conhecer o script"."Esse é o lado mais dramático da CPI, cujo material é o sofrimento."

Interatividade
No Telegram, que teve participação massiva na edição do BBB 21, a diversão atual dos grupos e canais não é observar uma casa com anônimos e famosos, mas sim seguir todos os bate-bocas que se desenrolam no Senado. Um dos maiores grupos dedicados a comentar o BBB 21 no Telegram, o Canal Espiadinha, entendeu a popularidade da comissão e já soma quase 150 mil inscritos 

 Os "melhores momentos dos depoimentos" também têm sido editados pelos parlamentares e postados como uma "novela" em seus perfis na internet. O relator Renan Calheiros (MDB-AL) é um dos senadores que lança mão dessa ferramenta. Pelas suas redes, é possível relembrar parte de suas interferências ao longo das falas dos depoentes e ainda enviar perguntas para serem feitas aos depoentes.

Já a senadora Kátia Abreu (PP-GO) teve outra estratégia nesta terça: publicou um vídeo antes mesmo de a sessão começar, desejando que "Deus tivesse piedade da alma de Araújo". A demissão do diplomata ocorreu após o ex-chanceler afirmar que Kátia Abreu fazia lobby para que o Brasil adotasse a tecnologia chinesa do 5G. Durante seu depoimento, ele confirmou a acusação e se negou a pedir desculpas em público. A senadora classificou Araújo como "uma bússola que levou o País ao caos e ao naufrágio". [A acusação do ex-chanceler à senadora não estava em julgamento na CPI, continua sem estar  (o que tem a ver uma acusação de que determinada senadora fez lobby a favor da tecnologia chinesa do 5G com a covid-19?)  
Por falar em bússola, a senadora do DEM faz muitos anos que perdeu a sua  - tudo indica que o extravio ocorreu logo após a senadora realizar, como política, um dos seus raros feitos, talvez o único e que não deixou herdeiros = comandou o desmonte da prorrogação da CPMF pretendida por Lula.]

MATÉRIA COMPLETA, no jornal  O Estado de S. Paulo


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Hora da TV Globo detonar Luan - o cara está mentindo e piorando o que já não presta

Luan fala sobre suposta morte e Globo corta o sinal

Luan, 23, voltou a falar no Big Brother Brasil 15 sobre a suposta operação no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, onde teria matado um jovem em novembro de 2010. Na madrugada de terça-feira (27), o gerente de um salão de cabeleireiro contou detalhes para Adrilles, 40, Marco, 36, e Mariza, 51, no lado externo da casa.  “Eu fiquei lá embaixo. Eu atirava muito bem, então ficava um do Exército, um da polícia, um do Bope e uma da Polícia Federal. Ajoelhados no chão, dando contenção para quem estava subindo. Os caras estavam atirando para baixo, então tem que eliminar os alvos, para eles poderem subir. O cara foi subindo, e eu atirando. Até então eu não estava acertando ninguém. Quando eu acertei a primeira pessoa, acho que era um garoto pela fisionomia. Enxerguei de longe, pela luneta, e devia ter uns 16 ou 17 anos”, explicou.

Surpresa com a história, Mariza perguntou a Luan se o rapaz morto estava armado. “Ele estava atirando com uma submetralhadora deste tamanho [mostra com as mãos], atirando atrás de uma caixa d`água. Quando eu atirei nele, acertei um atiro na cabeça dele e ele caiu. Eu tremia. Não só de adrenalina, mas de nervoso por ter matado a primeira pessoa na minha vida”, continuou.

Ainda na mesma conversa, o participante do BBB15 contou que recebeu o apoio de um policial. “Tinha um sargento da PM que virou para mim e disse: ‘Irmão, vambora, tem que agir. Ou é você ou ele. Ou chora a sua mãe ou chora a mãe dele’. É a hora que você acorda para a vida”, finalizou.

Neste momento, a Globo cortou a transmissão do lado externo da casa no pay-per-view e começou a mostrar os outros participantes dormindo no quarto.

Fonte: Yahoo!