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terça-feira, 30 de junho de 2015

MP do Paraná quer que Richa seja punido por ter cumprido ordem judicial; os valentes entendem que invadir e depredar são direitos fundamentais



Vejam este vídeo. São supostos professores exercendo o que o Ministério Público do Paraná considera um “direito fundamental”. Volto depois.

VÍDEO: Vândalos na greve dos professores do Paraná 3

O Ministério Público do Paraná propôs nesta segunda uma ação civil pública contra o governador do Estado, Beto Richa (PSDB), e mais cinco pessoas — entre elas, o então secretário de Segurança, Fernando Francischini, e o então comandante-geral da PM, Cesar Vinicius Kogut — em razão da ação policial desencadeada no dia 29 de abril para impedir que uma turba, composta, consta, de professores, invadisse a Assembleia Legislativa do Estado onde se votava uma reforma no sistema de aposentadoria.

Trata-se de política, não de Justiça. Os senhores promotores deveriam dizer, na sua ação, o que o governador deveria ter feito. Deveria, por exemplo, ter permitido que pessoas armadas de paus, pedras e estilingues tomassem, de novo, como já haviam feito, a sede do Poder Legislativo, como uma horda de milicianos?

A acusação é ridícula: improbidade administrativa. É mesmo? Improbidade por quê? Assim teria sido se o governador tivesse sonegado os recursos do Estado, permitindo que vândalos, sob o pretexto de fazer reivindicações, tomassem de assalto a Assembleia. Até porque havia uma determinação judicial para que o espaço tivesse resguardada a sua segurança.

O MP do Paraná sustenta que se trata de improbidade porque o governador e os demais acusados teriam contrariado o direito à livre manifestação e reunião, um princípio da administração pública. Só pode ser piada. O governo proibiu os manifestantes de invadir a Assembleia, não de se reunir.Foi uma grave violação a conquistas históricas da sociedade civil”, afirma, por exemplo, o procurador Eliezer Gomes da Silva. É demagogia. Invadir e depredar é uma conquista histórica dos vândalos, não da sociedade civil.

O ânimo beligerante do MP é tal que acusa o Palácio do governo de ter servido de posto de observação e de cárcere privado de manifestantes. Aí a coisa ultrapassa o ridículo. Para que não se pudesse ver do Palácio Iguaçu o que acontecia no Centro Cívico, seria preciso mudar o prédio de lugar. A argumentação é vergonhosa.
O governo do Estado afirmou não ter tido acesso aos dados da investigação, que, de fato, não foram fornecidos. Mas convenham: tudo isso já era esperado, não é mesmo? A imprensa a nacional também, mas, em particular, a paranaense — desempenhou e desempenha um papel tristíssimo nesse episódio, com raras exceções. Todas as fotos que retratam o episódio flagraram os trogloditas invasores só na posição de vítimas, nunca de agressores.

Será mesmo verdade que o Paraná é como a Venezuela, cujo governo é defendido pelos sindicalistas do PT que armaram a confusão? Será mesmo que Beto Richa é como Nicolás Maduro? Basta que alguém decida protestar, e ele manda a Polícia descer o porrete?

Olhem aqui: eu até posso condescender que a ação da Polícia Militar não tenha sido a mais organizada ou eficiente, mas daí a acusar o governador e os outros cinco de improbidade administrativa, bem, vai uma grande diferença. Improbidade, prevaricação e desrespeito a uma ordem judicial teria havido se Richa tivesse permitido a invasão da Assembleia. Se o Ministério Público não sabe a diferença entre ordem e desordem e entre direito e abuso, é compreensível que acuse alguém de improbidade só por não ter prevaricado.

Mais um pouco do que o MP do Paraná considera exercício da democracia
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VIDEO: Vândalos na greve dos professores do Paraná 4

Por que boa parte da imprensa paranaense omitiu essas informações da população do Estado? Perguntem aos omissos. Não tenho a menor ideia. Se não for por ideologia, é por coisa ainda pior.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Beto Richa culpa "black blocs" pela violência na manifestação de professores



Segundo o governador do Paraná, os relatos do protesto de quarta indicam que "não houve violência" policial
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), falou nesta quinta-feira (30) sobre a manifestação dos professores na quarta-feira e a atuação da polícia militar. Richa isentou a PM de culpa e disse que a violência só ocorreu por conta de "baderneiros, arruaceiros e black blocs".

Na quarta-feira (29), professores em greve organizaram manifestação em frente a Assembleia Legislativa, em Curitiba. Eles pressionavam para que os deputados não aprovassem projeto de lei do governo Richa que muda regras da previdência. Uma liminar da Justiça impedia os professores de entrar na Assembleia. Por isso, a PM isolou a área. Segundo o G1, os policiais receberam ordem de avançar sobre os manifestantes. No final, 213 pessoas ficaram feridas.

Em entrevista ao jornal paranaense A Gazeta do Povo, Richa defendeu os policiais. "Não dá para negar que temos algumas cenas chocantes, indesejáveis. Mas lamentavelmente a presença de baderneiros, arruaceiros, black blocs que radicalizaram, partiram para cima dos policiais. E é uma defesa natural: eles reagiram para preservar sua integridade física e suas vidas". Questionado sobre a violência policial, Richa disse que vai apurar, mas que "os relatos que recebi não dão conta disso".

Ao jornal Folha de S. Paulo, o governador do Paraná decidiu partidarizar a manifestação. Ele acusou partidos políticos e sindicatos de "instigar" os manifestantes. "O pessoal do PT, alguns do PMDB, PSOL e PSTU claro que instigaram. A CUT com presença forte aqui", disse. Ele voltou a negar violência policial. "O relato que recebo da Segurança Pública é que não houve violência, só contenção da massa que vinha pra cima deles".

Os professores estão em greve há três dias. Eles protestam contra um projeto de lei do governo Beto Richa que muda as regras da previdência estadual. A medida fará com que algumas categorias mudem de fundos de previdência, para economizar desembolsos mensais com a aposentadoria que, segundo o governo, está deficitário. Na prática, a aposentadoria dos professores, que hoje é paga pelo Estado, passa a ser paga pelo Estado e pelos servidores.

quarta-feira, 4 de março de 2015

‘Em busca de um novo alvo’ e outras cinco notas de Carlos Brickmann



Lula pediu à CUT que desista das manifestações nacionais que marcou para sexta, 13 de março. Há quem pense que é para evitar um fiasco – é difícil manifestar-se “em favor da Petrobras” ao lado do pessoal que passou os últimos anos a sugá-la. Há quem pense que é para evitar que a manifestação marcada para o domingo, dia 15, contra o Governo, ganhe mais ímpeto. Nada disso: o Governo Federal quer concentrar todas as forças, na sexta-feira, 13, no Paraná. O objetivo é demonizar o governador paranaense, o tucano Beto Richa, e criar um novo alvo que tire Dilma do foco das notícias negativas. Culpar só FHC já não é suficiente.

Beto Richa enfrenta uma série de problemas neste início de segundo mandato. A Associação Paranaense de Professores, radicalizadíssima, ligada a partidos como PSOL, PSTU e também PT, está em guerra com o governador. Richa enfrenta a necessidade do ajuste fiscal, sempre doloroso e impopular. O Paranáque formava com São Paulo a dupla de Estados que o PT tinha como prioritários em 2014, e nos quais perdeu já no primeiro turnoé visto como possível contraponto ao desmanche do prestígio do Governo Federal. É lá o foco da luta.

Grandes grupos de militantes pró-PT estão sendo enviados ao Paraná – CUT, MTST, MST que Lula chamou de “exército de Stedile”, referindo-se ao chefe dos invasores de terras. Devem manifestar-se na sexta,13, contra Beto Richa e os tucanos; e ficar por lá no mínimo até domingo, 15, para contrapor-se às manifestações contra o Governo Federal. O clima em Curitiba é o mais quente do país.

Os mascarados
Isso não significa que grupos mais radicais pró-Governo tenham desistido do dia 15. O que se comenta é que pelo menos os black-blocs estarão nas ruas, nas 50 cidades em que estão marcadas manifestações antigovernamentais, para tentar no mínimo tumultuar o ambiente e descaracterizar o caráter político do evento.

Levy e Dilma
Chega de mimimi: a frase do ministro Joaquim Levy, a respeito do custo da brincadeira da desoneração, não tem nada de ofensivo. Nem significa, a propósito, que o Governo tenha brincado. A palavra visivelmente foi usada no sentido de “situação”. É uma forma comum de expressão. Um empresário, depois de investir em modernização, pode dizer “a brincadeira custou X milhões”; um pai, falando sobre a festa de casamento da filha, diz que gastou “X milhares de reais” na brincadeira. Transformar isso em ofensa é meio muito. O Governo já enfrenta problemas de verdade em quantidade suficiente, não precisa brigar por bobagem.


Por: Carlos Brickmann