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quarta-feira, 30 de junho de 2021

A torcida de Lázaro - "Battisti tinha torcida por aqui. Seria a mesma de Lázaro?"

Alexandre Garcia

"Veio o caso Lázaro a continuar a lógica da inversão de valores. Significativamente, durante quase três semanas, ocupou o pódio no lugar dos neo-heróis da CPI"

Testemunhamos tempos muito estranhos. Semana passada, quando o número de mortos por covid chegou a 500 mil, para alguns foi como chegar a uma meta almejada, como em algum torneio mundial. [com destaque para os vampiros, os contra o Brasil da TV FUNERÁRIA.] O vírus parece ter uma grande torcida. Na mesma semana, aparece no palco uma figura que se escafedera de Brasília para continuar suas aventuras financeiras na Flórida e voltou eleito deputado federal pelo DF com mais de 65 mil votos. No entanto, encontrou uma torcida que lhe deu crédito, como se todos fossem ingênuos. Sua performance forneceu combustível à CPI que minguava em audiência. Até quem tem o ceticismo como dever profissional cedeu à fraqueza da ingenuidade. [os eleitores do DF possuem o chamado dedo podre para escolher deputados, distritais ou federais, e o governador. 
A menção à figura acima mostra o quanto escolhem mal os parlamentares federais. 
A tragédia 'Ibaneis' foi uma escolha entre o diabo e satanás, visto que  seu adversário no segundo turno, ou seja, o ex-governador Rollemberg, que  além de sua notória incompetência como administrador´é um azarado e contaminou o DF com seu AZAR. Com ele no governo,  viaduto desabou, tivemos racionamento, terremoto e faltou só um 'tsunami' no Lago Paranoá.
Quanto aos  distritais a cada dez  leis  que evacuam, cinco são anuladas por inconstitucionalidade, três são desnecessárias, uma é inexequível e a que sobrevive não cola.  
Já tivemos no DF distrital apresentando projeto para ônibus só circularem com todos os passageiros sentados - seria a extinção do transporte coletivo em Brasília - um outro gênio distrital   pretendeu assumir poderes de condenar um ex-presidente por crimes contra a humanidade ( assunto da competência do TPI - Tribunal Penal Internacional) = nesse caso, tentando colocar o nome de um terrorista em uma ponte. E, por aí vai.]

Valores são postos de lado. Na CPI, é como se recusássemos a memória, ter Renan Calheiros como relator e como presidente Omar Aziz, que nunca gaguejou tanto como ontem, diante do deputado amazonense. Aliás, passou-se a adotar raciocínios que obliteram a razão e lógicas que amordaçam a lógica. Gente manifestamente alheia a um tema tem sido apresentada como especialista, a inventar regras. A ciência que usam é fechada como um dogma; uma ciência que recusa a experiência, os fatos, a dúvida. O contraditório é exorcizado com o rótulo de negacionismo. [além do ridículo de se ter em uma CPI para investigar corrupção presidida por Aziz e relatada por Calheiros, com as intervenções sempre bem recebidas do senador 'drácula', que ainda tem um vice-presidente encrenqueiro que alvoroça o Brasil alardeando que vai apresentar uma notícia crime, buscando criar uma investigação concorrente - com a ridícula e burra pretensão de espalhar aos 'quatro ventos' que o presidente Bolsonaro responde a dois processos - marca bem inferior a do multi processado relator Calheiros.
Se prevalecer  o entendimento do vice-procurador-geral,só a CPI investiga, vão ter que desfazer o relatório Calheiros - já elaborado e colocar as estórias apuradas pela CPI. E, prevalecendo a investigação concorrente a CPI corre o risco do relatório da investigação concorrente desmentir todas as deduções, sem provas, do relatório Calheiros. É senador Rodrigues, dessa vez o senhor se complicou.]

Agora veio o caso Lázaro a continuar a lógica da inversão de valores. Significativamente, durante quase três semanas, ocupou o pódio no lugar dos neo-heróis da CPI. Matador de aluguel, jagunço ou psicopata homicida, já vinha aparecendo como o herói que humilha a polícia. Morto, tornou-se mais uma vítima da opressão da sociedade. Para a CPI, mais um alívio para poder resgatar a audiência perdida.

O italiano Cesare Battisti, asilado no Brasil, atirou num menino de 13 anos e o deixou paraplégico, e assassinou quatro. Lázaro matou o dobro. Battisti tinha torcida por aqui. Seria a mesma de Lázaro? Ainda bem que a maioria fica indignada com essa torcida que subestima a inteligência das pessoas. Uma torcida contra os valores e raízes de quem vive com ética, lei e ordem. Valores que ficam ao lado das vítimas e não dos bandidos. 

Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense


quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Marco Aurélio cria Carnaval fora de época do STF



A seis dias do Natal, o ministro Marco Aurélio Mello inaugurou o Carnaval fora de época do Supremo Tribunal Federal. Em decisão individual, o ministro mandou soltar todos os presos condenados em segunda instância. 

Fez isso numa decisão liminar expedida às vésperas do início do recesso do Judiciário. Com a velocidade de um raio, a defesa de Lula requereu em Curitiba a libertação do seu cliente. O rompante de Marco Aurélio expõe na avenida um desfile caótico que tumultua internamente o funcionamento do Supremo há tempos. Dividida, a Suprema Corte não sabe como reagir à demanda do país por limpeza.   

 [parece fora do tema, mas, não é; Battisti só está em liberdade - abrigado por um companheiro ou já fora do Brasil - devido escorregada de um supremo ministro = Fux.]

Na aparência, o tribunal aderiu ao esforço de combate à impunidade. Mas suas alas desfilam em sentido contrário e cada ministro entoa um samba diferente. Pior: tumultuam o desfile do Supremo os passistas investigados, denunciados e condenados. Esses passistas se esforçam para assumir o controle da bateria. Decisões como a de Marco Aurélio insinuam que eles por vezes conseguem ditar a cadência do Judiciário.

No momento, a jurisprudência dominante no Supremo estabelece que é válida a prisão após condenação em segunda instância. Essa decisão foi confirmada quatro vezes em plenário num intervalo de dois anos. Marco Aurélio discorda. Votou contra. Entretanto, se o Supremo tomou uma decisão colegiada em sentido A, seus ministros deveriam aplicar essa jurisprudência A. Mesmo os que preferiram a posição B. Há dois dias, o presidente do Supremo, Dias Toffoli, marcou para 10 de abril o julgamento de ações que contestam a regra da prisão em segundo grau. 



Marco Aurélio é o relator. Guerreava desde o ano passado para que o julgamento fosse pautado. Perdeu. E achou que seria uma boa ideia atravessar um samba novo por cima da decisão do plenário. Entre as razões individuais e as razões institucionais, Marco Aurélio optou pelas motivações particulares. Foi como se o ministro informasse ao país que ele sozinho é o próprio Supremo. Anotou no despacho monocrático que está pronto para submeter sua liminar ao plenário. Mas absteve-se de fazê-lo na sessão desta quarta-feira, a última antes do recesso. O bom senso indica que indica que um ministro do Supremo não deveria, como norma geral, mudar a jurisprudência da Corte numa canetada individual. [o não uso - ou a ausência - desse bom senso, representa grave ofensa aos demais colegas, ao Plenário, ao STF,  ao Poder Judiciário e, mais greve, à própria Justiça.]


Marco Aurélio mudou. Quando um magistrado perde para a maioria, não deveria ficar magoado. Ao decidir com base no voto perdedor, Marco Aurélio parece agir movido pela mágoa. Uma decisão colegiada do Supremo deveria valer também para os seus ministros, não apenas para os juízes de instâncias inferiores. Ao dar de ombros para o colegiado, Marco Aurélio sinaliza para os magistrados das demais instâncias que a carnavalização é permitida. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, já prepara um recurso contra a decisão de Marco Aurélio. A peça vai à mesa do presidente do Supremo, Dias Toffoli. Como o tribunal já vive em clima de recesso, caberá a Toffoli, como chefe do plantão, decidir sozinho se o despacho do colega vale ou deve ser desconsiderado. O barulhinho que se ouve ao fundo é o ruído dos presos celebrando a expectativa de expedição dos alvarás de soltura: "Skindô, skindô…"



[Atualizando: Ontem mesmo, o ministro Toffoli fez valer sua condição de presidente do STF e revogou a decisão do ministro Marco Aurélio = Lula continua preso e com ele dezenas de milhares de bandidos que seriam beneficiados pelo ‘supremo capricho’ do ministro Marco Aurélio.] 


O presidente do Supremo, Dias Toffoli, suspendeu a liminar do colega Marco Aurélio Mello. Leia aqui a íntegra do despacho de Toffoli.





A seis dias do Natal, o ministro Marco Aurélio Mello inaugurou o Carnaval fora de época do Supremo Tribunal Federal. Em decisão individual, o ministro mandou soltar todos os presos condenados em segunda instância. Fez isso ... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/12/19/marco-aurelio-cria-carnaval-fora-de-epoca-do-stf/?cmpid=copiaecola... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/12/19/marco-aurelio-cria-carnaval-fora-de-epoca-do-stf/?cmpid=copiaecola... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/12/19/marco-aurelio-cria-carnaval-fora-de-epoca-do-stf/?cmpid=copiaecola... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogos... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/12/19/marco-aurelio-cria-carnaval-fora-de-epoca-do-stf/?cmpid=copiaecola

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Acertos, não derrotas, de Bolsonaro! Ai, que peninha de Lula!



Acertos, não derrotas, de Bolsonaro


Quem perdeu na infame sessão do Senado que reajustou subsídios absurdos do STF não foi Bolsonaro, mas fomos todos nós, que pagaremos a conta, e presidente eleito também acertará se extraditar Battisti


 
Bolsonaro, que, quando jovem, criava palavras cruzadas para Estado, acertará em 2019, ao tentar extraditar Battisti. Foto: Acervo/Estado

Ao contrário do que apregoam coleguinhas e veículos de comunicação amuados com a vitória de Bolsonaro nas urnas, ele não foi derrotado na infame sessão do Senado que reajustou subsídios dos 11 ministros do STF. Prejudicados fomos todos nós, que pagaremos a conta. E também é correta sua decisão de extraditar o criminoso italiano Battisti, STF à parte. 



Se gostar deste vídeo, por favor, dê um like, inscreva-se na minha conta e clique no sininho para ser avisado de quando gravar e publicar os próximos. Direto ao assunto, inté. 

Podemos ainda nos encontrar no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado 
(FM 107,3, eldorado@estadao.com.net), 
no Blog do Nêumanne no Estadão (https://politica.estadao.com.br/blogs) e no meu site Estação Nêumanne

 JoséNêumanne 

Ai, que peninha de Lula!

Fernando Henrique não se cansa de lamentar prisão de Lula, permanente insatisfação com decisão do Estado de Direito, na mesma ocasião em que Lewandowski fica desolado com decisão da maioria do povo

 Mais uma vez, agora em entrevista ao jornal argentino Clarin, o ex-presidente Fernando Henrique manifestou seu incômodo pessoal com a prisão do sucessor dele, Lula, numa demonstração de desapreço por uma decisão do Judiciário, tomada em respeito às normas do Estado de Direito, que devem ser cumpridas em relação a qualquer cidadão. 

Ainda neste fim de semana, o ex-presidente do STF Ricardo Lewandowski, segundo registro de O Globo, está “desolado” com o resultado da eleição presidencial de outubro, insatisfeito com a derrota sofrida pelo mesmo líder político, deixando claro seu desprezo pela soberania popular, que não condiz com sua condição de membro do Judiciário.

Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas da segunda-feira 12 de novembro de 2018.