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sábado, 16 de janeiro de 2016

João Santana - marqueteiro e orientador das mentiras de Dilma (embora ela também minta por ser mitomaníaca) recebeu dinheiro do PETROLÃO

João Santana pode ter recebido dinheiro do petrolão no exterior

Carta assinada pela mulher e sócia do marqueteiro petista, agora em poder da PF, foi endereçada a um dos operadores do esquema criminoso indicando contas na Inglaterra e nos Estados Unidos

Um empreiteiro do primeiro time está diante de um advogado de sua empresa e, pensando alto, reclama da atitude da presidente Dilma Rousseff, que, na visão dele, estava pouco se lixando para a sorte dos empresários pegos na Operação Lava-Jato.


João Santana tinha grande influência sobre as decisões dos dois presidentes petistas(Roberto Stuckert/VEJA)
Com influencia ou não os três vão terminar presos. Apesar de sempre que penso no destino de Lula e Dilma me vem a mente o fim do Duce e Clara Petacci
 
Diz ele: "A Dilma fica posando de virtuosa como se não tivesse nada com o que está acontecendo. Ela declarou pouco mais de 300 milhões de gastos de campanha, e nós demos para ela quase 1 bilhão. Como ela pensa que o restante do dinheiro foi parar na campanha?". Esse desabafo reflete uma situação de fato e, além de ser uma confissão de crime, descreve com exatidão o sentimento comum entre muitos dos maiores doadores do PT na campanha presidencial de 2014. Eles deram dinheiro contabilizado, devidamente registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas também fizeram contribuições clandestinas das mais diversas maneiras usando suas poderosas estruturas empresariais. 

Outro empreiteiro avança mais: "Essas doações foram feitas a partir da contratação de consultorias indicadas pelos políticos ou por meio de pagamentos a publicitários diretamente no exterior". A Polícia Federal já encontrou evidências dessas operações casadas em que empresas são agraciadas com obras e financiamentos públicos generosos e, em troca, contratam aqui ou no exterior "consultorias" ou agências de publicidade às quais devolvem parte do butim. Um exemplo dessa triangulação criminosa está sendo investigado em um inquérito sigiloso que tramita em Curitiba e tem como personagem principal o marqueteiro João Santana, artífice das campanhas eleitorais do ex-presidente Lula e da presidente Dilma.

A história começa nas primeiras horas da manhã do dia 5 de fevereiro do ano passado, quando uma equipe de policiais federais bateu na porta do engenheiro Zwi Skornicki, em um condomínio da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os agentes estavam atrás de computadores e documentos. As buscas eram parte da nona fase da Operacão Lava-Jato, batizada de My Way. Estavam na mira dos policiais onze operadores do petrolão que haviam sido denunciados por Pedro Barusco, ex-­gerente da Petrobras. Em acordo de delação, Barusco revelou os detalhes de como funcionava o esquema de corrupção na diretoria de Serviços da estatal. Apenas ele, um funcionário de terceiro escalão, havia embolsado 97 milhões de dólares, dinheiro que escondia em contas secretas no exterior. 

Barusco contou como eram pagas as propinas em troca dos contratos, em especial aqueles destinados à construção de plataformas e sondas para exploração de petróleo em águas profundas. Organizado, ele tinha uma lista com o nome de todos os operadores, quem cada um deles representava e, principalmente, o que cada um fazia.

Zwi Skornicki, o morador do condomínio de luxo da Barra da Tijuca visitado pelos federais, era um dos nomes da lista de pagadores de propina. Havia anos ele era o representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels, de Singapura, dono de contratos bilionários com a Petrobras. Segundo Barusco, de 2003 a 2013 Zwi foi o responsável por pagar - a ele, a outros funcionários da Petrobras e também ao PT - as comissões devidas pelo estaleiro asiático. Eram provas desses pagamentos que os agentes procuravam na casa do operador, mas a busca acabaria abrindo uma nova linha de investigação. Ao analisarem o material apreendido, os investigadores encontraram uma carta enviada em 2013 a Zwi com as coordenadas de duas contas no exterior, uma nos Estados Unidos e a outra na Inglaterra. 

A remetente da correspondência, manuscrita, era Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro João Santana. Intrigante. Que ligação financeira poderia haver entre a esposa e sócia do marqueteiro da presidente da República e um operador de propinas do petrolão? Estranho. Num mundo digital, a comunicação ainda se deu por carta - talvez para não deixar rastros em e-mail ou mesmo em mensagem telefônica.

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sábado, 7 de fevereiro de 2015

PT desviou meio bilhão de reais dos cofres da Petrobras em dez anos

Dinheiro foi usado para financiar campanhas eleitorais do partido de 2010 e 2014

O homem da mochila

O PT desviou meio bilhão de reais dos cofres da Petrobras ao longo de dez anos. 

O dinheiro foi usado, entre outras coisas, para financiar as campanhas eleitorais do partido de 2010 e 2014

Em outubro passado, os investigadores da Operação Lava-Jato, reunidos no quartel-general dos trabalhos em Curitiba, olhavam fixamente para uma fotografia pregada na parede. A investigação do maior esquema de corrupção da história do país se aproximava de um momento decisivo. Delator do petrolão, o ex-diretor Paulo Roberto Costa já havia admitido que contratos da Petrobras eram superfaturados para enriquecer servidores corruptos e abastecer o cofre dos principais partidos da base governista. Na foto afixada na parede, Paulo Roberto aparecia de pé, na cabeceira de uma mesa de reunião, com um alvo desenhado a caneta sobre sua cabeça. Acima dela, uma anotação: “dead” (morto, em inglês). Àquela altura, a atenção dos investigadores estava voltada para os outros personagens da imagem. Era necessário pegá-los para fechar o enredo criminoso. Em novembro, exatamente um ano depois de a antiga cúpula do PT condenada no mensalão ter sido levada à cadeia, o juiz Sergio Moro decretou a prisão de executivos das maiores empreiteiras brasileiras, muitos dos quais aparecem abraçados a Paulinho, sorridentes, na fotografia estampada no Q.G. da Lava-Jato. A primeira etapa da missão estava quase cumprida.
 CODINOME MOCH - João Vaccari: homem de confiança do ex-presidente Lula, o tesoureiro era o elo financeiro entre os corruptos e os corruptores que atuavam na Petrobras      (VEJA) 

Entre os alvos listados na foto, apenas um ainda escapava aos investigadores. Justamente o elo da roubalheira com o partido do governo, o personagem que, sabe-se agora, comprova com cifras astronômicas como o PT depois de posar como vestal nos tempos de oposição — assimilou, aprimorou e elevou a níveis inimagináveis o que há de mais repugnante na política ao conquistar o poder. Na quinta-feira passada, agentes da Polícia Federal chegaram à casa do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, com uma ordem judicial para levá-lo à delegacia a fim de prestar esclarecimentos sobre seu envolvimento no petrolão. Vaccari recusou-se a abrir o portão. Os agentes pularam o muro para conduzi-lo à sede da PF em São Paulo. Eles também apreenderam documentos, aparelhos de telefone celular e arquivos eletrônicos. Esse material não tinha nada de relevante. Vaccari, concluíram os agentes, já limpara o terreno. Num depoimento de cerca de três horas, o tesoureiro negou as acusações e jurou inocência. Nada que abalasse o ânimo dos investigadores. No Q.G. da Lava-Jato, um “dead” já podia ser escrito sobre a cara carrancuda do grão-petista.

A nova fase da operação foi um desdobramento de depoimentos prestados pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, em novembro, como parte de um acordo de delação premiada. Barusco conquistou um lugar de destaque no panteão da corrupção ao prometer a devolução de 97 milhões de dólares embolsados como propina, uma quantia espantosa para um servidor de terceiro escalão. Ao falar às autoridades, ele disse que o PT arrecadou, entre 2003 e 2013, de 150 milhões a 200 milhões de dólares em dinheiro roubado de noventa contratos da Petrobras. Segundo Barusco, o principal operador do PT no esquema nos últimos anos era Vaccari, chamado por ele de “Mochila”, por andar sempre com uma mochila a tiracolo. Barusco contou que o tesoureiro — identificado como “Moch” nas planilhas que registravam o rateio do butim surrupiado — participou pessoalmente das negociações, por exemplo, para a cobrança de propina de estaleiros contratados pela Petrobras. Descendo a detalhes, Barusco narrou ainda uma história que, apesar de envolver um valor bem mais modesto, tem um potencial político igualmente explosivo.

O ex-gerente declarou que, em 2010, o então diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, solicitou ao representante da empresa holandesa SBM no Brasil, Júlio Faerman, 300 000 dólares para a campanha petista daquele ano, “provavelmente atendendo a pedido de João Vaccari Neto, o que foi contabilizado pelo declarante à época como pagamento destinado ao Partido dos Trabalhadores”. Em 2010, Dilma Rousseff disputou e conquistou o primeiro de seus dois mandatos presidenciais. A situação do tesoureiro do PT deve se agravar nos próximos dias com o avanço das negociações para o acordo de delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC. Pessoa coordenava “o clube do bilhão”, o grupo das empreiteiras que desfalcava a Petrobras. 

Vaccari recorria a ele com frequência para resolver os problemas de caixa do PT. Os dois conversaram várias vezes no ano eleitoral de 2014. Num desses encontros, segundo integrantes da investigação que já ouviram uma prévia das histórias pouco edificantes prometidas por Pessoa, Vaccari negociou com a UTC o recebimento de 30 milhões de reais em doações eleitorais. Cerca de 10 milhões de reais seriam destinados à campanha à reeleição de Dilma Rousseff. Os 20 milhões restantes, distribuídos por Vaccari ao PT e aos partidos da base aliada.     

Comemorar o que? 
 

Codinome Moch

Na semana em que o PT completou 35 anos, a Operação Lava Jato revelou que o partido desviou meio bilhão de reais dos cofres da Petrobras, segundo estimativa de Pedro Barusco, ex-gerente da estatal. O esquema era operado pelo tesoureiro, João Vaccari Neto – 'Mochila' ou 'Moch', para Barusco. E a situação de 'Moch' deve se agravar ainda mais com o avanço da negociação para a delação de Ricardo Pessoa, coordenador do 'clube do bilhão'. É o que mostra VEJA desta semana

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O petrolão chegou de vez ao PT

O depoimento do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco colocou o foco em propinas doadas de forma ‘legal’ ao partido, uma diferença desse caso em relação ao mensalão

O PT já viveu momentos mais festivos do que nestes 35 anos de existência, comemorados ontem em Belo Horizonte. Pois, além de todo o desgaste causado no partido por mais um escândalo, o do petrolão, o tesoureiro da legenda, João Vaccari Neto, um dos investigados no caso, foi levado, na quarta-feira, por policiais federais a depor. A cena de agentes pulando o portão da casa do petista, que resistia a ir à PF, reflete bem a situação em que se encontra o PT, nos seus 12 anos de Planalto.

O baque começou na quarta, com a revelação de que, no depoimento prestado em regime de delação premiada, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirmou que o partido, em dez anos, de 2003 a 2013, recebeu, em propinas garimpadas na estatal, entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões, cifras majestosas em qualquer lugar. E desses, US$ 50 milhões teriam sido coletados por Vaccari. O testemunho de Barusco levou à convocação do tesoureiro.

Do inventário das piores situações passadas pelo PT desde a chegada de Lula ao Planalto, em 2003, constará esse depoimento de Barusco, ao lado de um outro, prestado em 2005 na CPI dos Correios, pelo marqueteiro da campanha de Lula, Duda Mendonça, em que ele afirmou ter recebido pagamento do partido em paraíso fiscal no exterior. Era a prova de que o PT já se lançara a traficâncias financeiras ilegais em dólares.

O petrolão, por sua vez, mostra-se um caso bem mais robusto que aquele, o mensalão. A diferença mais evidente está no volume de dinheiro surrupiado dos cofres públicos. Estima-se que o mensalão desviou algo como R$ 150 milhões, enquanto no petrolão o Ministério Público contabilizou até agora mais de R$ 2 bilhões. Outra diferença é que enquanto no primeiro o objetivo era comprar literalmente parlamentares e irrigar alguns partidos aliados, o assalto à Petrobras, além disso, abasteceu, tudo indica com muito dinheiro, os cofres do próprio PT. Há depoimentos sobre a conversão de propinas pagas por empreiteiras em doações ao partido.

O PT se defende com o argumento de que foram doações “legais”. Sim, mas com dinheiro ilegal. Trata-se, à primeira vista, de uma forma engenhosa de lavagem por meio de doações registradas na Justiça eleitoral. Nesse caso, os recursos precisariam ser devolvidos à Petrobras. Como os denunciados, pelas regras da delação premiada, precisam provar o que dizem, há grande expectativa sobre como tudo isso será comprovado.

Barusco, nos testemunhos, ampliou o papel na rapina do ex-diretor Renato Duque, indicado pelo PT/José Dirceu, e reforçou o entendimento de que propinas se tornaram parte do cotidiano na estatal. Não que o lulopetismo tenha inventado a corrupção na estatal. O próprio Barusco confessa ter cobrado “por fora" durante o governo FH. Mas sem dúvida o PT criou um esquema amplo de corrupção na empresa, algo jamais visto na história do país. Por tudo isso, há mesmo poucos motivos para alegria nas hostes petistas.


Fonte: Editorial - O Globo


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

My Way = Hino do PETROLÃO – PT




Na versão bandida de ‘My Way’, nome da nona fase da Operação Lava Jato, a voz magnífica de Frank Sinatra contrasta com a barulheira do jogral dos quadrilheiros


O leitor está convidado a ouvir a canção na voz de Sinatra, conferir a tradução em português e interpretar a letra, incluídas as entrelinhas. Alguns versos parecem extraídos dos prontuários de Barusco e Duque. Outros rimam com João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, arrastado de volta ao palco do escândalo pela Polícia Federal para explicar o colosso de dinheiro tungado da Petrobras para financiar campanhas eleitorais do partido que virou bando.

Essa versão bandida de My Way tem tudo para ser promovida a Hino do Petrolão.



terça-feira, 18 de novembro de 2014

Dilma vai criar galinhas




Faz hoje um mês que Dilma admitiu pela primeira vez a possibilidade de haver desvios na Petrobras; antes, ela acusava mera conspiração dos que queriam privatizar a empresa.
Vejam o que está em curso! Ou: Dilma vai criar galinhas, como o último imperador romano?
O tempo passa, e as coisas só pioram na Petrobras e no Brasil. A presidente Dilma se comporta como o último imperador romano, que, no fim da linha, preferia cuidar de galinhas. Ocorre que esta senhora, que encerra melancolicamente o seu mandato, terá mais quatro anos — caso cumpra o calendário e não seja atropelada pela lei. A entrevista concedida nesta segunda por Graça Foster, presidente da estatal, evidencia que o governo perdeu o pé da situação. Raramente se viu soma tão robusta de sandices. Para piorar, as denúncias chegam à atual diretoria da empresa: segundo Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, José Carlos Cosenza, atual diretor de Abastecimento e substituto do próprio Costa, também recebeu propina. Ele nega. E tudo pode sempre piorar: surgiram sinais de que o esquema criminoso pode ter atuado também na Eletrobras, cujas ações despencaram nesta segunda.

Obviamente, não vou eu aqui afirmar a culpa de Cosenza. Denúncias precisam ser provadas para que possam ter consequência penal. Ocorre que esse caso tem mais do que a esfera puramente criminal. Será que a Petrobras aguenta ter um alto membro da atual diretoria sob suspeita? Não é o mais recomendável para uma empresa que não consegue divulgar números de seu balanço trimestral e que já enfrenta sinais de que terá dificuldades para se financiar no mercado externo em razão da falta de credibilidade.

Cosenza estava ontem no evento-entrevista que Graça organizou, compondo a mesa da diretoria da Petrobras. Que a roubalheira comeu solta na empresa — seja ou não para financiar partidos —, isso já está comprovado. Um único gerente, Pedro Barusco, fez acordo de delação premiada e aceitou devolver US$ 97 milhões — o correspondente a R$ 252 milhões. Seu chefe, no entanto, Renato Duque, homem de José Dirceu na empresa e ex-diretor da cota do PT, afirma não saber de nada e se nega a colaborar com as investigações. Assim, se formos nos fiar nas palavras de Duque, devemos acreditar que seu subordinado conseguiu a proeza de amealhar R$ 252 milhões fazendo falcatruas às escondidas do chefe.

O processo será longo. Estamos só no começo. Pensem, por exemplo, que o caso vai mesmo esquentar quando aparecerem os nomes dos políticos, que estão se acumulando lá no STF. Aí é que vocês verão a barafunda. Desde o começo da crise, tenho chamado atenção para o óbvio: por que a prática seria diferente nas demais estatais se os atores são os mesmos, se a política é a mesma, se os critérios são os mesmos? Surgiu o primeiro elemento que pode indicar que os criminosos atuaram também na Eletrobras — e sabe-se lá onde mais. A presidente brinca com o perigo.

Para começo de conversa, deveria intervir já — e não mais tarde — na Petrobras. Está na cara que Graça Foster perdeu a condição de presidir a empresa. Cosenza tem de ser afastado não porque esteja comprovada a sua culpa, mas porque a estatal não pode conviver com desconfiança. Evidenciada a sua inocência, que volte.

Um mês
Vejam vocês: hoje, 18 de novembro, faz exatamente um mês que Dilma admitiu pela primeira vez a possibilidade de haver desvios na Petrobras. E ainda o fez daquele modo rebarbativo. Disse então: “Se houve desvio de dinheiro público, nós queremos ele de volta. Se houve, não; houve, viu?”. Até o dia anterior, ela atribuía as críticas aos desmandos na empresa à pressão dos que quereriam privatizá-la.

Dilma terá dias bem difíceis pela frente. O show de horrores está só no começo. Imaginem quando começarem a sair do armário os esqueletos das contas secretas no exterior, onde foi depositada parte da propina. Uma única conta de Barusco da Suíça teve bloqueados US$ 20 milhões. Na delação premiada, Youssef se prontificou a ajudar a PF a chegar inclusive a contas que pertenceriam ao PT. Se elas existem ou existiram, a cobra vai piar.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo – Revista Veja