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quinta-feira, 3 de maio de 2018

Governador anuncia o fim do racionamento de água a partir de 15 de junho

Decisão de acabar com o racionamento foi anunciada um ano e quatro meses após o início de uma crise hídrica histórica no Distrito Federal

O racionamento de água no Distrito Federal chega ao fim em 15 de junho. O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, faz o anúncio na manhã desta quinta-feira (3/5), no Palácio do Buriti. O rodízio começou no início de 2017, quando o nível dos reservatórios que abastecem Brasília ficou abaixo da média histórica. 

Para Rollemberg, a data escolhida garante segurança hídrica para a população. A expectativa do governo local é a de que até novembro, período em que a estiagem acaba, a barragem do Descoberto deve estar com 21,9% da capacidade total. "Tenho certeza que a nossa população adquiriu novos hábitos e, daqui para frente, vamos usar de forma racional esse bem precioso que é a água", frisou o governador.


Racionamento há um ano e 4 meses
Em 16 de março do ano passado, o rodízio no fornecimento de água começou nas regiões assistidas pelo reservatório do Descoberto. Esta unidade abastece cerca de 60% da população do Distrito Federal. Após 43 dias, as pessoas que recebem água da barragem de Santa Maria, que contempla cerca de 24% dos moradores da capital, também começaram a enfrentar o rodízio.  

Mesmo com a implementação da medida, o nível das barragens caiu ao longo de 2017. Em novembro, o reservatório do Descoberto chegou a 5,3% da capacidade total, e o de Santa Maria, marcou 21,9%, os piores índices da história.  Atualmente, a capacidade dos reservatórios está acima da média prevista. De acordo com o último monitoramento, realizado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) divulgado nesta quarta-feira (2/5), o reservatório do Descoberto está com 90,9% da capacidade total e o de Santa Maria com 56,4%.

O racionamento trouxe impactos positivos em relação ao consumo. De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), entre 2016 e 2017, o consumo de água caiu 12%.

Correio Braziliense 

 

domingo, 26 de novembro de 2017

Barragem do Descoberto, alcança o maior nível desde fevereiro 2017 - aumentou 0,8%

Chuvas deste sábado fazem volume do Descoberto ter maior alta em 10 meses

Reservatório subiu 0,8 ponto percentual de ontem para hoje. Foi o maior aumento desde fevereiro de 2017 

A força da chuva que caiu sobre o Distrito Federal na noite deste sábado (26/11), não causou apenas estragos. O nível do reservatório do Descoberto, que abastece cerca de 65% do DF, subiu 0,8 ponto percentual na atualização diária deste domingo (26/11), indo de 5,6% para 6,4%. Foi o maior aumento registrado desde fevereiro de 2017, mês em que choveu 258,4 milímetros no Distrito Federal, o recorde deste ano. 

A subida no volume do reservatório vem em um momento de alerta, pois a expectativa da Curva de Acompanhamento estipulada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) era que o Descoberto fechasse novembro com 12% do volume total, e a quatro dias do fim do mês, o reservatório apresenta apenas metade do esperado. 

No sistema Santa Maria/Torto, responsável pelo abastecimento de regiões como Lago Sul, Cruzeiro e Asa Sul, o nível do volume das águas também subiu, indo de 21,6% para 21,9%. No mesmo período de 2016 os reservatórios do Descoberto e de Santa Maria apresentavam, respectivamente, 20% e 40%.  
 
Correio Braziliense 
 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Tinha que ser preso - invasor de terras - públicas ou privadas - e ladrão de água tem que

Tanques que captavam água irregularmente de mananciais do DF são aterrados

A ação desta quinta-feira (26/1) aconteceu próximo à região do Incra 6, em Brazlândia. Os tanques retiravam água ilegalmente do manancial Ribeirão Rodeador, que abastece a Barragem do Rio Descoberto

Seis tanques que captavam água irregularmente do manancial Ribeirão Rodeador foram aterrados. Ele abastece a Barragem do Descoberto, que registrou entre o fim de 2016 e o início deste os menores níveis da história. Na tarde desta quinta-feira (26/1), o Descoberto registrava 22,71% da capacidade. A operação do Governo do Distrito Federal (GDF) é para minimizar os efeitos da crise hídrica.

No primeiro dia de ação, na região próxima ao Incra 6, em Brazlândia, equipes desocuparam 20 mil m² de captação ilegal. Os trabalhos vão durar três meses e tê como foco as áreas rurais. O manancial Rodeador é um dos mais críticos e tem construções a 15m do canal. Durante a ação desta quinta, servidores demoliram um barraco de madeirite e telha a pouco mais de 10m do Canal do Rodeador. Também foram retiradas cercas com estacas de concreto e arame farpado.

Participaram também da operação a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), a Companhia Energética de Brasília (CEB), a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e a Subchefia de Ordem Pública e Social, da Casa Militar.
 
 
Fonte: Agência Brasília

 


sábado, 12 de novembro de 2016

Estão furtando a água da barragem do Descoberto e de Santa Maria

Mesmo com chuva, principal reservatório do DF cai para 19,91% nesta sexta

Ela fornece 60,74% de água tratada para todo o DF. Já a Barragem de Santa Maria, que distribui 28,05%, está com o nível de água em 40,60%, o mesmo da manhã de quinta-feira (10/11)

As chuvas não estão sendo suficientes para recuperar os níveis dos reservatórios de água do Distrito Federal. Pelo contrário, a barragem do Rio Descoberto abaixa a cada dia. Na manhã desta sexta-feira (11/11) o percentual chegou a 19,91%. Ela fornece 60,74% de água tratada para todo o DF. Já a Barragem de Santa Maria, que distribui 28,05%, está com o nível de água em 40,60%, o mesmo da manhã de quinta-feira (10/11). As medições são divulgadas pela Adasa.
Na quinta-feira (10/11) o índice do Descoberto chegou a 19,9%, mas, mesmo assim, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) disse que não iria, ainda, adotar o racionamento de água no DF. Em nota divulgada na quinta-feira, a empresa informou que o Plano de Racionamento da Água será divulgado assim que for tomada a decisão de colocá-lo em prática.

A Caesb explicou que levará em consideração três fatores: o ritmo de queda dos reservatórios, as previsões de chuva para o DF, e o nível de consumo de água pela população. O racionamento está autorizado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) desde  terça-feira (8/11). 

De acordo com o anunciado no início da semana, caso um dos índices diminuísse para 20% ou menos, 25 das 31 regiões administrativas ficariam sem água por ao menos 24 horas — o período pode ser ampliado por igual período. Essa é uma medida para tentar recuperar o nível da água dos córregos e conscientizar a população para o uso racional.
A conta da água que chega nas torneiras também fica 20% mais cara a partir de dezembro por causa da chamada tarifa de contingência. A taxa extra será cobrada de quem consome mais de 10 mil litros por mês. 
Só que a maracutaia foi descoberta. Leiam abaixo:

[INCRÍVEL! Só no Brasil isto pode acontecer.
Se o Governo fosse petista - ainda o Agnelo  ou algo similar -  até se entenderia, já que pesquisas comprovam que 99% dos petistas são ladrões. Roubam até pirulito da boca de uma criança.
Entre os políticos não petistas, segundo as mesmas pesquisas,  o percentual de ladrões está próximo dos 90%.

A única explicação para que quanto mais chove mais o nível das barragens citadas cai é o furto. Só em novembro já choveu três vezes a média para o mesmo período e os reservatórios das barragens continua caindo.
O consumo caiu de 5.100 litros/segundo para 4.600 l/segundo e o nível continua baixando.

Os políticos de Brasília, em sua maioria ocupantes da CLDF - alguns dos parlamentares da Câmara Legislativa, poucos, uns quatro se muito, por incrível que pareça são honestos - só que nem sempre a honestidade vem acompanhada de competência, mas em não roubar o político já é bonzinho.  

Voltando a mais um malfeito dos políticos do DF, conseguiram, construir um imenso sistema de dutos - com a ajuda dos cúmplices do Lula no 'petrolão'  - que desvia, sugando da parte mais funda das barragens,  quantidade equivalente ao consumo do DF e dirige para um imenso porto construído no Maranhão, onde parte do precioso líquido é enviada via aqueduto submarino para países do Oriente Médio (com abundância de petróleo e falta de água) e outra parte através de navios - super petroleiros adaptados para o transporte de H2O - com o mesmo destino.

É uma forma dos ladrões faturarem com a venda SUPERFATURADA de água e tem outros políticos que encontraram uma forma de desviar parte da receita da CAESB quando a tarifa de contingência for implantada.

Esta é a única explicação para o fato de que quanto mais chove e quanto mais se reduz o consumo mais vazio ficam os reservatórios.

Dizer que as chuvas são isoladas e não ocorrem na bacia do Descoberto não se sustenta - haja vista que aquela bacia é imensa e é dificil que alguns dos pontos isolados não fique na mesma. 
O fato do porto ter sido construído no Maranhão não tem nada a ver com a dinastia Sarney, foi mera questão de logística.]

Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Racionamento de água no DF - A coisa está séria, não existe volume morto a ser aproveitado

DF não pode contar com o volume morto dos reservatórios para abastecimento

Usar o volume morto do Descoberto não será uma saída viável. Essa foi uma das soluções encontradas em São Paulo. Ontem, a barragem atingiu o nível de 21,99% e racionamento fica mais próximo

 Se a crise hídrica se agravar, o Distrito Federal não pode contar com o volume morto dos reservatórios, como ocorreu em São Paulo. Segundo informações da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), a reserva existente na Barragem do Descoberto não seria suficiente para abastecer a capital do país nem por 30 dias, o que não justificaria os custos da obra para captação. Para retirar o volume morto, é preciso a instalação de bombas coletoras porque não é possível fazer a retirada por gravidade. Em Cantareira, por exemplo, o sistema custou R$ 120 milhões e a obra demorou dois meses. No DF, não há previsão de custos. Também não há hipótese de usar a reserva do Santa Maria porque a barragem está localizada em área de proteção ambiental.

A estiagem prolongada e a redução do consumo em velocidade mais lenta do que o esperado preocupam os órgãos ambientais porque os reservatórios não conseguem se estabilizar e encher. Dessa forma, o uso do volume morto poderia ser uma alternativa de abastecimento, caso a tarifa de contingenciamento e o plano de racionamento não fossem suficientes para suprir a demanda de água. Entretanto, essa hipótese ainda não está entre as frentes de ação da Adasa e da Companhia de Saneamento do DF (Caesb). “Em São Paulo, o volume morto era grande. No Descoberto, é pequeno, não daria nem para 30 dias. O custo-benefício não compensa”, analisa Camila Campos, coordenadora de informações hidrológicas da Adasa. A Caesb informou, via nota, que “não tem o menor interesse de falar desse assunto no momento. Estamos preparando o plano de racionamento, que, esperamos, não tenha necessidade de ser implantado”.

Exemplo
O volume morto do Descoberto é de 16% em relação ao total do reservatório o que corresponde a 13,7 bilhões de litros. Em Cantareira, esse índice é de 23%, o que equivale a mais de 330 bilhões de litros. O volume morto é o local onde o ponto de captação de água não chega. A engenharia da obra de captação do Descoberto foi feita de uma maneira que a tomada fosse feita com profundidade, o que deixou pouco espaço para o volume morto.


Fonte: Correio Braziliense

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Barragem do Descoberto fica abaixo dos 25%; risco de falta de água no DF

Reservatório da Barragem do Descoberto fica abaixo dos 25% e, para evitar a falta de água, Caesb implanta taxa extra

 [a sobretaxa para ser eficiente na redução do consumo tinha que ter percentuais maiores e começar de imediato - em 30 dias o volume da Barragem do Descoberto chega a 10%.

Felizmente temos São Pedro, já que além de incompetente Rollemberg é medroso.]

O Distrito Federal chegou ao limite para a cobrança da taxa extra do consumo de água. No início da manhã desta segunda-feira (24),  a Barragem do Descoberto, que abastece 70% da capital federal marcou 25,07%. Logo depois, ela baixou a 24,97%. O volume da barragem vem caindo diariamente e agravando a crise hídrica mesmo com as chuvas. O problema se repete no reservatório de Santa Maria, que está com menos da metade do volume útil, 43,11%.
Com o nível do reservatório do Descoberto em 24,97%, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) anuncia, oficialmente, na tarde desta segunda-feira (24), que passa a cobrar a taxa extra, que chama de tarifa de contingência, dentro de 30 dias. Os consumidores receberão, na próxima fatura, uma mensagem alertando para a cobrança que virá somente no mês posterior ao do envio do comunicado.

Critério da Caesb 

A empresa desistiu de fazer o cálculo proporcional, assim, as unidades residenciais que consumirem mais de 10 mil litros pagarão 40% a mais na tarifa de água com o mês fechado. Antes, a Caesb tinha informado que faria as contas a partir do momento que o reservatório chegasse na porcentagem estipulada por norma. Vale lembrar que a conta de água é composta metade pelo líquido potável e a outra metade por saneamento, dessa forma, o impacto na conta será de 20% na quantia total paga.
Segundo cálculos da Caesb, 60% dos imóveis residenciais pagarão pelo acréscimo, pois, consomem mais de 10 mil litros de água por mês. Uma vez instituída, a cobrança vale até a edição de outra resolução da Agência Reguladora de Águas (Adasa) cessando a tarifa. O que significa que mesmo que o reservatório suba e saia dos 25%, a taxa continua valendo até a agência julgar necessário. Atualmente o DF consome 16 bilhões de litros mensais de água. A previsão da Adasa é que a tarifa de contingência gere uma economia mensal de 15%, ou seja, 2,4 bilhões de litros.

Falta de água

Na última quinta-feira (20), pela primeira vez, a Barragem operou na casa dos 25%. Os valores são publicados diariamente pela Agência Reguladora de Água do Distrito Federal (Adasa). Além de medidas de racionamento, a expectativa, caso não chova, é de que a população do DF pague mais caro na conta de água enviada pela Caesb.
Segundo o Governo do Distrito Federal (GDF), quando qualquer um dos reservatórios alcançar o limite de 25% do volume útil será implantada Tarifa de Contingência em cima da conta de água, o que aumentará o valor da conta em 20%. Se o nível de um dos reservatórios chegar a 20%, a capital entrará oficialmente em estado de racionamento. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas de maior volume só acontecerão em novembro.

Segundo cálculos da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), 60% dos imóveis residenciais pagarão pelo acréscimo, pois, consomem mais de 10 mil litros de água por mês. Uma vez instituída, a cobrança vale até a edição de outra resolução da Agência Reguladora de Águas (Adasa) cessando a tarifa. O que significa que mesmo que o reservatório suba e saia dos 25%, a taxa continua valendo até a agência julgar necessário. Atualmente o DF consome 16 bilhões de litros mensais de água. A previsão da Adasa é que a tarifa de contingência gere uma economia mensal de 15%, ou seja, 2,4 bilhões de litros.

TIRA-DÚVIDAS

Quem vai pagar a tarifa de contingência?
Consumidores residenciais e comerciais que gastarem mais de 10 mil litros por mês.
 Quando a tarifa vai ser cobrada?
A partir do momento que o reservatório do Descoberto chegar ao nível de 25% do volume.
Qual será o valor?
Contas acima de 10 mil litros terão acréscimo de 40% no valor cobrado pela água. Como a fatura é composta por água e esgoto, o impacto no preço final será de 20%.
 Como vai vir na fatura?
O modelo será similar à cobrança das bandeiras tarifárias na energia elétrica. Ou seja, o consumidor vai saber quanto está pagando por consumir mais água. Porém, o valor será somado e pago no mesmo código de barras.
Quem tem isenção?
Consumidores que gastam menos de 10 mil litros de água por mês, hospitais, hemocentros, centros de diálise, pronto-socorro, asilos e presídios.
E os consumidores comerciais?
A tarifa comercial já é mais alta do que a residencial. Dessa forma, esse grupo pagará 20% a mais sobre o valor da água se consumir mais de 10 mil litros. Como a fatura é dividida com saneamento, o impacto na quantia final será de 10%.
Como a tarifa vai funcionar no caso dos condomínios sem hidrômetro?
Para composição da tarifa, a Caesb divide o consumo pela quantidade de unidades. Se o consumo por unidade for superior a 10 mil litros, o condomínio paga a tarifa.


Fonte: Correio Braziliense 


 

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Mais eficaz é a adoção de várias faixas de consumo, o que permitirá a punição mais rigorosa aos gastadores

Nível de barragem cai e conta de água deve ter taxa extra no DF

Especialistas defendem que a Adasa não espere que o nível dos reservatórios chegue a 25% para começar a cobrar a tarifa de contingência. Ontem, a Barragem do Descoberto atingiu 32,42% do volume e pode chegar ao estágio mais crítico este mês. População se diz lesada

Em audiência pública realizada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), especialistas defenderam que a tarifa de contingência seja cobrada imediatamente e não apenas quando o percentual de uma das fontes de abastecimento do DF chegue a 25%. A taxa vai aumentar a conta de quem gasta mais de 10 mil litros de água por mês em 20%. Ontem, a Barragem do Descoberto atingiu 32,42% do seu volume útil e a previsão é de que, se não houver chuva em um volume considerável, ela chegue aos 25% ainda na segunda quinzena de outubro. Mesmo diante das constantes quedas no nível dos reservatórios e da perspectiva pessimista, a população está relutante em pagar mais caro pela água.

Para Jaína Maria Borges dos Santos, analista de suporte e representante da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) durante a reunião de ontem, se o preço aumentar apenas quando os reservatórios estiverem com o nível estipulado pela Adasa, não restará tempo para que haja uma moderação que impeça a chegada do estado de racionamento de água — quando o nível da barragem atingir os 20%. “A gente entende que 25% está muito próximo dos 20%”, justificou Jaína.

Ela defende, inclusive, que todos pagam o mesmo percentual de taxa de contingência. Um dos pontos criticados pelos presentes à audiência foi a diferenciação entre o que será cobrado dos consumidores residenciais e dos comerciais/industriais (leia quadro). Amparada pela Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2016, que declarou a situação de escassez hídrica no DF, a norma traz um impacto na conta de 10% para os empresários — diferente dos 20% para moradores. “A Caesb entende que está sendo exigido um esforço maior das residências. Isso está contra o princípio da isonomia. O empenho de economia deve ser igual para todas as categorias”, argumentou Jaína. [não vemos motivo para diferenciar consumidor residencial do comercial ou industrial; tem que ser aplicado sobre a tarifa o mesmo percentual, sem levar em conta se é residência, indústria ou comércio - vão classificar lava-jato como comércio ou residência?  (os lava-jatos são a maior fonte de desperdício e há o risco de ser classificado como comércio, pelo fato de que grande parte dos lava-jatos funciona em área comercial ou utilizando água de estabelecimento comercial). Seja residência, comércio ou indústria tem que ser aplicado os mesmos percentuais, respeitando apenas o consumo considerado como o 'mínimo mensal'.]


A população, por sua vez, reclama que o valor cobrado será alto demais e que a Adasa não apresentou justificativas suficientes para garantir que o recurso arrecadado será investido no combate à maior crise hídrica da história. “Isso parece um grande assalto legalizado. Propor uma tarifa dessas em um país que está em recessão é um absurdo”, protestou José Gurgel, membro do Fórum de Defesa do Parque do Guará. [a posição desse Blog é que o valor não é alto e existe uma forma eficiente de não ser afetado = reduzir o consumo.]

O presidente da sessão de audiência pública e diretor da Adasa, Diógenes Mortari, explicou que a cobrança diferenciada é uma forma de evitar que haja demissões. “A intenção não é prejudicar ninguém. O reflexo (da tarifa) no comércio é econômico. Isso pode gerar desemprego e não queremos isso. A diferença é explicada pelo impacto econômico de cada um”, disse. Mortari fez questão de frisar que a tarifa de contingência é um instrumento legal e que será usado apenas diante da calamidade do momento. “O que foi colocado na audiência vai levar nossos técnicos a uma reflexão mais profunda. Dependendo dos impactos, pode haver mudanças. Nossa meta era uma economia de 20% no consumo de água. Se existe a tarifa, há uma consequência no consumo.”

A cobrança


Confira como a Adasa classifica os imóveis para definir quem vai pagar mais na tarifa de contingência:

Vai pagar 20% a mais, caso use mais que 10 mil litros de água por mês:

» Categoria residencial: unidade de uso exclusivamente residencial ou onde funcione templo religioso ou entidade declarada de utilidade pública pelo Governo do Distrito Federal, bem como construções de casa própria cujas obras sejam realizadas pelo proprietário.

Vai pagar 10% a mais, caso use mais que 10 mil litros de água por mês:


» Categoria comercial normal: unidade em que é exercida atividade comercial, de prestação de serviços ou outras atividades não previstas nas demais categorias, ou que utiliza a água para irrigação.

» Categoria industrial: unidade em que seja exercida atividade industrial;

» Categoria pública: unidade onde funcionam órgãos e entidades da administração direta e indireta do Distrito Federal, dos Municípios e dos Estados, da União, organizações internacionais e representações diplomáticas.

» Categoria residencial popular: definida pela Resolução nº 14, de 27/10/2011, da Adasa.

Isenções

» Estão isentos os usuários que consumirem até 10m³ e os que prestam serviço de caráter essencial, como hospitais, hemocentros, centros de diálise, prontos-socorros, casas de saúde e estabelecimentos de internação coletiva.


[mais uma vez a notória incompetência do Rollemberg se faz presente.
Ele tem que levar em conta que se trata de uma medida de emergência, que envolve um produto vital para a vida humana, e que precisa ter o consumo reduzido e vinte por cento não significa praticamente nada.
Tem que haver uma gradação e que penalize o desperdício.
O ideal seria:
- manter o preço do metro cúbico para quem não exceder o consumo mínimo mensal = no caso de residências até 10 m³/mês;
- de 10 a 20 metros cúbicos meses, aumento de 20%;
- de 20.000 litros a 30.000 litros mês, aumento de 30%;   
-  dos 30 aos 50 metros cúbicos/mês, aumento de 50%;
- acima dos 50 metros cúbicos/mês aumento de 100%.
Cada consumidor definirá soberanamente quanto quer pagar de tarifa de água.
As classes menos favorecidas que já gastam abaixo dos dez metros cúbicos por mês não vão sofrer nada.
Outra medida é combater de forma sistemática, sem dar tréguas - incluindo prisão em flagrante por furto qualificado (já que para fazer o 'gato' o ladrão tem que arrebentar a tubulação) o furto de água.
São os ladrões de água, os que abastecem suas residências com água furtada, os que mais desperdiçam.]

Fonte: Correio Braziliense

 

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Antes do racionamento se impõe o aumento de tarifa - será, com a Graça de DEUS, o suficiente para a chegada das chuvas

[O reajuste das tarifas, incidindo acima dos gastos mensais que superem os dez metros cúbicos, penalizando sem pena os que gastarem acima de 30 metros mensais, será  suficiente e pode ser implantado de imediato - bata apenas que o Rollemberg tenha coragem de fazer algo por Brasília, sem se acovardar diante da Casa do Espanto e que a Justiça não interfira.
Uma conta de água, mensal, acima de R$ 800, já segura muito gastador - ontem quase tive que sair aos tapas com um vizinho idiota que resolveu lavar a rua, o asfalto; só parou o desperdício quando concedi 3 minutos para ele desligar a água ou eu começaria o enquadramento cortando a mangueira.
A minha postura firme e inflexível ajudou a que ele pensasse e concluísse que estava errado e eu certo e parou.]

 Racionamento de água chega ao Plano Piloto, com corte por 10 horas

Além de a Barragem do Descoberto ter chegado ao nível mais baixo da história, cinco cidades ficarão sem água até hoje

A Barragem do Descoberto, que abastece dois terços da população do Distrito Federal, chegou ao nível mais baixo da história da capital ontem, quando atingiu apenas 38,6% da capacidade. São 22 dias sem chuvas, e as temperaturas se mantêm acima dos 30ºC. Várias regiões administrativas seguem regime de interrupção no abastecimento. Nesta semana, além de São Sebastião, Planaltina, Sobradinho e Sobradinho 2, que ficaram sem água durante toda a segunda-feira, os moradores da Asa Norte não verão torneiras e chuveiros funcionando na quinta-feira, das 8h às 18h, quando o serviço será cortado (veja Regiões afetadas).
A crise hídrica é uma realidade no DF e, mesmo que precipitações estejam previstas para o começo de outubro, o que pode normalizar a situação, o cenário demonstra o quanto a omissão das autoridades e a ocupação desordenada do solo levam à possibilidade de não ter água suficiente para assegurar o abastecimento de toda a cidade. “A situação é bastante grave e gera um quadro de responsabilidade compartilhada. Vemos a possibilidade de passarmos por um momento bastante crítico em consequência das nossas ações: temos um problema de gestão de território, com mais de 500 condomínios irregulares, e isso traz um impacto enorme nos recursos hídricos”, afirma a promotora de Defesa do Meio Ambiente Marta Eliana de Oliveira.
Nas regiões em que os cortes se tornaram fato, os comerciantes calculam os prejuízos por causa da diminuição do movimento. Um lava a jato da Estância Quinta, em Planaltina, deixou de funcionar no domingo. “Para abrir o lava a jato, preciso contratar um caminhão-pipa por R$ 80, mas o lucro diário do meu estabelecimento é de R$ 120. Não sei como vou me manter daqui para a frente”, lamenta o proprietário, Adelson Almeida, 33 anos. “Não posso seguir funcionando com tantos gastos. Tenho funcionários e contas para pagar.”
 
Queixa
Uma padaria da mesma região preocupa os clientes por estar com as vitrines vazias e o chão por lavar.  A máquina que produz pão tem dispositivo para borrifar, que necessita de água para funcionar, mas os empregados economizam com medo de desabastecimento. A dona do estabelecimento, Francisca Lopez, 39, relata que depende de reservatórios para abrir o comércio. “Muita gente não entende por que o local está sujo. Não podemos ficar desperdiçando água com certas coisas. Agora, estamos alimentando a máquina com um copo, correndo o risco de sofrer um curto-circuito”, diz.
Segundo a comerciante, as torneiras começaram a esvaziar na última sexta-feira. A principal reclamação dos moradores foi a falta de aviso sobre o racionamento. “Só ficamos sabendo da ação no sábado, quando estávamos sem água. Agora, temos de correr atrás para não ficar no prejuízo. A minha sorte é que tenho caixas d’ água, mas e quem não se atentou a enchê-las?”, questiona. De acordo com a Caesb, a interrupção do serviço ocorreu às 11h de ontem e duraria 24 horas.

Fonte: Correio Braziliense