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domingo, 10 de setembro de 2017

O árduo e longo trabalho de reconstrução

Radiografia do desastre precisa estar presente na campanha eleitoral, para se saber em quem votar

[afinal, Lula e Dilma são incompetentes, estúpidos e boçais - a exemplo dos adeptos do lulopetismo e da maldita esquiada,  mas são extremamente eficientes no desmonte de qualquer economia.]

O trabalho de desmonte do equilíbrio nas contas públicas foi extenso e meticuloso, uma obra compartilhada entre o presidente Lula, a partir do final do seu segundo mandato, e sua ministra da Casa Civil e sucessora, Dilma Rousseff, economista de formação, ex-guerrilheira, brizolista de coração. No primeiro mandato, Lula se curvara ao bom senso, e o que prometeu na campanha, em 2002, fez: manteve o “tripé” (câmbio flutuante, meta de inflação, gastos sob controle), instalado pelo antecessor FH, a partir de 1999. Colocou no Ministério da Fazenda o médico Antonio Palocci, ex-prefeito petista de Ribeiro Preto, um político hábil. Escalou no BC o tucano Henrique Meirelles, ex-presidente do Bank Boston mundial, e permitiu que o segundo escalão da área econômica fosse ocupado por competentes técnicos “neoliberais”.

Não poderia deixar de funcionar. O choque cambial que soltou as amarras da inflação já na campanha, devido ao temor da sociedade diante do risco Lula, foi contido no início do mandato por meio dos instrumentos clássicos (juros altos e gastos contidos), para gana da militância petista. A estabilização da economia, pelo receituário indicado, permitiu que o país aproveitasse minimamente um ciclo de crescimento mundial sincronizado, muito devido à expansão chinesa. Por isso, as commodities dispararam, o Brasil passou a ser credor do FMI e Lula, “o cara”. Sua popularidade foi às nuvens.

Mas como certas correntes ideológicas nada esquecem e nada aprendem, a crise mundial agravada em 2008/9 foi o pretexto que Lula e Dilma encontraram para jogar no lixo políticas “neoliberais” e começar a lançar as bases do “novo marco macroeconômico”, cujos resultados estão expostos nos gráficos abaixo.


Lula passou a faixa em 2011 ainda com alta popularidade e Dilma, com todo o poder nas mãos, tratou de aplicar tudo o que pensava sobre economia. Terminou sofrendo impeachment no início do segundo mandato, por ter infringido a Lei de Responsabilidade Fiscal, de que tanto desdenhava.  A receita de aumentar os gastos públicos, por meio de mais endividamento do Tesouro, para subsidiar investimentos, e dar estímulos tributários ao consumo, com as famílias já endividadas, foi um previsível fiasco. Apesar de todos os alertas de economistas de “direita” e da imprensa profissional. Por tudo isso, o Brasil mergulhou na mais funda recessão contabilizada nas estatísticas: aproximadamente 8% de queda do PIB em dois anos, causa de uma onda gigantesca de desemprego (14 milhões de pessoas). Para completar o enorme desastre, a visão populista com que o país foi tocado por 13 anos engessou ainda mais o Orçamento, impediu que a Previdência fosse reformada, e hoje esses gastos respondem por mais da metade das despesas primárias (sem os juros). E crescem de forma autônoma. Até a Previdência ser reformada e mecanismos de indexação serem desligados.

Daí ser longa e árdua a reconstrução do país. O peso do déficit público no PIB se aproxima dos 80%, e há projeções de 90% para breve. Esta reforma, portanto, é essencial para a recuperação do país. Esta radiografia das contas públicas estará presente nos debates da campanha do ano que vem. Que seja entendida como um alerta do que o voluntarismo nacional-populista fez com os brasileiros. 

Fonte: Editorial - O Globo
 


terça-feira, 28 de junho de 2016

Meirelles manda blindar o carro oficial da Fazenda. E só anda escoltado



Que Henrique Meirelles tem paranoia com a segurança não é segredo para ninguém.  

Pois fazendo jus ao seu histórico, ele mandou blindar o carro oficial que usa como ministro da Fazenda. Em vez do Fusion que servia a seus antecessores, ele está circulando em um Toyota a prova de balas. Não é só: o carro do ministro está sempre escoltado por outro, com dois seguranças. Esse veículo funciona como um batedor.

Quando foi presidente do Banco Central, Meirelles ampliou muito os gastos com segurança. A paranoia era tão grande que ele levou seus seguranças pessoais para o BC, o que provocou uma briga com os profissionais da instituição destacados para protegê-lo. À época, Meirelles alegou que a segurança pessoal era uma exigência do BankBoston, que havia presidido e do qual recebe uma aposentadoria milionária.

Histórias não faltam no BC para ilustrar a preocupação de Meirelles com segurança. Para se ter uma ideia, ele só bebe água mineral de garrafas compradas por assessores diretos. Se ele estiver em um evento e lhe servirem água no copo, não beberá. Como presidente do BC, ele suspeitou de uma garrafa de água e mandou examiná-la. O laboratório contratado cobrou R$ 14 mil pelo serviço, pagos, é claro, pelos cofres públicos.

Meirelles só come o que é preparado em sua casa. O almoço dele vem todos os dias em uma espécie de cofre, que só é aberto em sua presença. Ele diz que a preferência pela comida caseira tem a ver com sua alimentação balanceada. Mas quem trabalha com ele diz que o hábito faz parte do sistema de segurança que é conduzido com todo o rigor.

Técnicos do BC que trabalharam direto na segurança de Meirelles contam que, nas viagens que fazia de carro entre Brasília e Goiânia, nos fins de semana, muitas vezes, ele vestia um capacete de aço, característico de guerra, temendo qualquer problema no trajeto.

Fonte: Correio Braziliense