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domingo, 8 de setembro de 2019

A lágrima - Eliane Cantanhêde

O Estado de S.Paulo

O ‘lavajatismo’ derrubou o petismo, o bolsonarismo está derrubando o ‘lavajatismo’

O presidente Jair Bolsonaro criou e alimentou deliberadamente uma teia de inimigos e críticos, até atrair para ela os próprios bolsonaristas radicais e irascíveis de internet. Na reação à indicação de Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República, a gritaria mais estridente não é dos adversários, mas dos aliados de Bolsonaro. Ele acusou o golpe. A lágrima por um ano da facada revelou também estresse e as intensas pressões que presidentes já sofrem naturalmente, mas o atual atrai desafiadora e arrogantemente. Num raro rompante de humildade e de contato com a realidade, ele declarou: “Reconheço as minhas limitações, as minhas fragilidades, a minha incompetência em alguns momentos”.

E tentou dar uma ordem de comando que já deveria ter dado há muito tempo. Pediu, ou ordenou, aos artilheiros da internet que apagassem “comentários pesados” atingindo o procurador Aras. Contra presidentes de outros países, primeiras-damas, comissárias da ONU, ambientalistas, jornalistas, defensores dos direitos humanos, ONGs, professores, estudantes e qualquer um que pense diferente, pode. Mas contra indicado seu não pode. A escolha de Aras aprofunda a guerra no Ministério Público e a percepção de um forte recuo no combate aos crimes de colarinho branco, porque ele já se manifestou contrário aos métodos de juízes, procuradores e delegados da Lava Jato. Mas isso é detalhe, o que agita os bolsonaristas é a suspeita de que o novo PGR, ora, ora, seja um baita de um esquerdista.

Aras pode ser tudo, menos esquerdista, comunista ou algo do gênero. Falante como bom baiano, ele conversa com todos os lados, mas é conservador e crítico, por exemplo, dos excessos da era Rodrigo Janot, acusado no ambiente jurídico e político de proteger o PT e perseguir Michel Temer. [os excessos de Janot prejudicaram em muito o Brasil;
os tiros que disparou contra Temer foram tiros na água, mas, atrapalhou em muito a recuperação econômica do Brasil.] Se Aras cometeu um “erro”, foi o de fazer o que candidatos costumam fazer e se tornou questão de vida ou morte com Bolsonaro: falar o que o presidente queria ouvir.

Como ele seria “esquerdista” com um padrinho como o ex-deputado Alberto Fraga, que é líder da bancada da bala e tem mais influência sobre o presidente do que muito general? E seu avalista é o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, uma estrela do governo, já que Aras assume o compromisso de não prestigiar o meio ambiente em detrimento do “progresso”. Também não vai se meter com direitos humanos, minorias, questões comportamentais. E deve tirar da frente os procuradores identificados com Janot e os recém remanejados por Raquel Dodge, que sai no dia 17. Mais ou menos como o embaixador júnior Ernesto Araújo foi pautado para fazer com os embaixadores seniores do Itamaraty.

Se o MP já anda bem agitado, vai piorar muito agora, mas isso ocorreria fosse quem fosse fora da lista, ou até da própria lista, e a expectativa é que Aras passe no Senado. Uma vez na PGR, não vai tomar decisões absurdas, nem atuar em permanente confronto – como Bolsonaro faz. As coisas vão decantar.

O novo front de Bolsonaro no Congresso é outro: os vetos à Lei de Abuso de Autoridade correm sério risco de serem derrubados, servindo de ensaio para a votação de Eduardo Bolsonaro como embaixador em Washington. [a oposição aos vetos do presidente Bolsonaro é mais uma manobra sórdida dos que insistem em que o presidente Bolsonaro NÃO PODE EXERCER OS PODERES QUE A CONSTITUIÇÃO LHE CONFERE.
Se o Presidente Bolsonaro vetou, os contrários aos vetos, que os derrubem, se tiverem os votos necessários; não os tendo, que engulam os vetos.] Se já pediu aos bolsonaristas de internet para pararem de bater no novo PGR, o presidente vai ter de convencer os bolsonaristas do Congresso a não fazê-lo passar vexame com vetos e filho.

É assim, com um PGR daqui, lei contra autoridades dali, Moro de escanteio, empurrão no Coaf, na Receita e na PF que a era Bolsonaro vai, na prática, vingando o PT e Lula. Se o “lavajatismo” (como diz Gilmar Mendes) derrubou o petismo, o bolsonarismo está derrubando o “lavajatismo”. Os “heróis de Curitiba” ficaram falando sozinhos. Ou nem tanto?
 
Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo
 
 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

No país que só roda o baiano

Com o apoio de pares e ímpares, Dilma e Cunha ganharam fôlego 

O “PT” disse. O “PSDB” disse. O “PMDB” disse. O “Cunha” disse. O “blogueiro” disse. A “mídia” disse. O “Lula” disse. O “Aécio” disse. Oministro” disse. E o mais importante: a “Dilma” disse. Já está comprovado: se a presidente disse, está dito, não é mesmo? Os crédulos acreditam em tudo. A credibilidade é seletiva. E as interpretações também. Escolhemos em quem acreditar. Além do papa Francisco, está difícil.


Num país em que as torcidas pelo impeachment de Dilma e pela cassação de Cunha se engalfinham, mas também se aliam, está claro que os eleitores são apenas marionetes e que ninguém no poder diz a verdade. No terreno das aspas, diz-se o que interessa divulgar. Querem todos salvar a própria pele. Você já decidiu se quer blindar alguém? Blindar políticos costuma custar caro. Custa o senso de ridículo.

Uma hora Cunha é adulado pela oposição e também pelo governo todos lembram quando Dilma, em abril, o condecorou (a ele e ao Ronaldo Caiado) com a Ordem do Mérito Militar. Medalha no peito, olho no olho. Encontros acontecem, às claras ou não. No dia seguinte, todos querem se mostrar o mais longe possível de Cunha, o homem-bomba da Câmara. Aécio Neves e o PSDB repentinamente defendem a saída dele. Versões de acordos se tornam “as mais deslavadas mentiras”. E desmentidos passam a ser as novas verdades.
O que aconteceu de concreto na semana passada é que tanto Dilma quanto Cunha ganharam fôlego para se manter em seus cargos.

No caso dela, o Supremo Tribunal Federal julgou que Cunha atropelava todos os ritos democráticos e constitucionais ao pressionar no Congresso pelo impeachment de Dilma, usando um atalho, o acostamento. Foi uma decisão “técnica” dos juízes. No caso dele, foram os pares e os ímpares que reduziram a pressão por sua cassação – porque não interessa a ninguém, nem à oposição nem ao governo e muito menos a Lula, implodir o presidente da Câmara. Sabe-se lá o que pode vir à tona se Cunha rodar a baiana (não o Baiano).

Ao longo da semana, os holofotes saíram de Dilma para o filho e a nora de Lula – que, segundo o delator e lobista Fernando Soares ou Fernando Baiano, teriam recebido milhões para gastos pessoais. Ao longo da semana, os holofotes saíram de Cunha para a mulher e a filha dele. Entrou a família. Entraram os figurantes, saíram os protagonistas.

As pedaladas fiscais de Dilma se tornaram “políticas sociais” legítimas e viraram peça de propaganda populista – lembrando que quem se beneficiou mesmo das pedaladas foram os ricos. E as contas de Cunha na Suíça passaram a ser questionadas pela origem, lícita ou ilícita – lembrando que o “ilícito” pode, nesse caso, se confundir com o petrolão.  Dilma sempre diz que não sairá da Presidência. Cunha sempre diz que não sairá da presidência. Em pelo menos um traço de caráter – na arrogância –, são parecidos.

O ministro do STF Marco Aurélio Mello disse ao jornal Folha de S.Paulo que há uma forma “não traumática” para o país superar a crise: a “renúncia coletiva” de Dilma, do vice Michel Temer e de Cunha. Segundo o ministro, “o mal maior, a crise econômica”, está sendo deixado “em segundo plano” por “interesses políticos”.  A possibilidade de renúncia não existe. Mas ninguém suporta mais esse mimimi que não chega a lugar nenhum. A favor do ajuste. Contra o ajuste. A favor da CPMF. Contra a CPMF. A favor do Levy. Contra o Levy. A favor da Dilma e contra a Dilma. A favor do Cunha e contra o Cunha.


Uma hora Dilma é carregada no colo por Lula e por (alguns) aliados como “a guerreira”. No dia seguinte, Lula a critica ao microfone no congresso da CUT: “Ganhamos as eleições com um discurso e os nossos adversários perderam as eleições com um discurso. Mas a impressão é que adotamos o discurso de quem perdeu. (...) O que a Dilma tem de saber é que este país não pode ficar falando em corte mais uma semana ou um mês. Temos de falar em crescimento, com geração de emprego e distribuição”. Dilma só falou disso na última campanha eleitoral. Falou e disse. E olha onde estamos agora.

O embate ideológico nas redes sociais, distorcido e preconceituoso, está longe de representar o povo. Nisso, concordo com Miguel Torres, presidente da Força Sindical: “O impeachment da Dilma e se cai ou não Eduardo Cunha passam longe do debate nas fábricas. Aonde chego, as pessoas reclamam da inflação e temem perder o emprego”.
Lula diz que “a oposição fez a autoestima do povo ficar em baixa”. Com essa declaração, Lula subestima o povo, superestima a oposição e ignora a realidade do trabalhador. O poder de compra do salário foi-se, as taxas só aumentaram e o eleitor caiu na real. 

E só quem roda é o Baiano?

Fonte: Ruth de Aquino - Revista Época

 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Lulinha, filho de Lula, agora se enrolou com o petrolão

A tabelinha entre Baiano e Lulinha confirma que o pai finge enxergar um Ronaldinho da informática no especialista em gol de mão

“O que mais me impressionou foi o enriquecimento ilícito do Lula”, reiterou na entrevista ao Roda Viva o jurista Hélio Bicudo. “Conheci o Lula numa casa de 40 metros quadrados. Hoje, é uma das grandes fortunas do país. Ele e os seus filhos”.

Imediatamente, o que resta da seita que tem num embusteiro seu único deus fez o que sempre fazem os bandidos do faroeste à brasileira: começou a perseguir o xerife.

Desafiado a provar o que disse, Bicudo pode ignorar cobranças farisaicas e seguir concentrado no pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Falarão por ele os envolvidos na roubalheira do Petrolão que aceitaram colaborar com a Justiça. Neste domingo, por exemplo, a manchete do Globo oficializou o mergulho no pântano do primogênito: BAIANO DIZ QUE PAGOU CONTAS DO FILHO DE LULA.

“Baiano” é a alcunha de Fernando Soares, cujo acordo de delação premiada com os condutores da Operação Lava Jato foi homologado na sexta-feira por Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal. Um dos operadores do PMDB nas catacumbas infectas da Petrobras, o depoente confessou que desviou pelo menos R$ 2 milhões para o pagamento de despesas pessoais de Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha.

Sim, ele mesmo: o Lulinha que em 2005 embolsou R$ 5,2 milhões para vender à Telemar parte das ações de uma empresa de fundo de quintal, a Gamecorp, que montara um ano antes em parceria com dois amigos, ainda engatinhava no ramo de jogos eletrônicos e não valia mais que R$ 100 mil. Com as bênçãos do presidente, os sócios improváveis ganharam bastante dinheiro. [a empresa do filho do Lula, empresinha de 'fundo de quintal', não valia sequer R$100 mil, mas, a TELEMAR - hoje OI - decidiu investir milhões.
Não foi por generosidade, burrice ou falta de tino comercial.
Ao contrário. O investimento da TELEMAR oficializou a estreia da 'famiglia' Lula da Silva no mundo dos 'lobby'.
Algum tempo após o fantástico investimento da atual OI, o presidente Lula, assinou um decreto acabando com as limitações impostas às empresas de telefonia de atuarem em todo o território nacional.
Com a liberação a TELEMAR lucrou milhões e milhões e mostrou para a 'famiglia' Lula da Silva que os melhores lobistas são os que tem o pai exercendo o cargo de da República.]

A Telemar não parou de engordar até incorporar-se ao que hoje é a Oi. O patrimônio de Lulinha agora rima com a barriga de caipira que acertou a Mega Sena. Segundo o pai, a cara apalermada camufla um Ronaldinho da informática. Faz sentido: desde que entrou em campo, Lulinha vive fazendo golaços — quase sempre muito lucrativos.

Clique aqui para saber mais sobre Lulinha, o primeiro lobista da família da Silva

A jogada que desembocou na tabelinha em impedimento com Baiano confirma a suspeita de que o ex-monitor de zoológico virou especialista em gol de mão. Como o pai. Se for mantida na mira de bons juízes, boa parte da família vai levar cartão vermelho.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes

domingo, 11 de outubro de 2015

Lulinha, filho do Lula, tem despesas pessoais pagas pelo PETROLÃO - PT

Em delação, Baiano diz que pagou despesas pessoais de filho de Lula

Operador (de parte) do PMDB na Petrobras pôs no olho do furacão nada menos do que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha 

Lulinha, filho fenômeno do Lula,  candidato a um par de "pulseiras" e o primeiro lobista da família Lula da Silva
Está destinada a causar um estrondoso tumulto a delação premiada de Fernando Baiano, cuja homologação foi feita pelo ministro Teori Zavascki na sexta-feira.

O operador (de parte) do PMDB na Petrobras pôs no olho do furacão nada menos do que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha [filho do Lula que se tornou multimilionário.
Até inicio de 2003 - ano em que Lula iniciou seu primeiro mandato e a roubalheira se tornou regra no Brasil  - Lulinha era um simples monitor do Jardim Zoológico de são Paulo, com salário em torno de R$ 500. Hoje é multimilionário.
Uma das primeiras atividades do Lulinha, filho do Lula, como lobista foi intermediar para que um decreto favorecendo a telefônica ex-TELEMAR, atual OI e antes Brasil Telecom, fosse assinado por Lula.
Seus honorários foram pagos mediante o 'investimento' pela ex-TELEMAR de US$5.000.000 de dólares em uma empresa de fundo de quintal - a GAMECORPS -  oficialmente desenvolvedora de games mas, oficiosamente, a primeira 'lavadora de dinheiro' da 'famiglia' da Silva.]

Baiano contou que pagou despesas pessoais do primogênito de Lula no valor de cerca de R$ 2 milhões. Ao contrário dos demais delatores, que foram soltos logo após a homologação das delações, Baiano ainda fica preso até 18 de novembro, quando completa um ano encarcerado. Voltará a morar em sua cobertura de 800 metros quadrados na Barra da Tijuca.

A propósito, quem teve acesso ao conteúdo da delação conta que Eduardo Cunha é, sim, citado por Baiano, que reconhece suas relações com o presidente da Câmara. Mas não entrega nada arrasador contra Cunha.

Fonte: Blog do Lauro Jardim - O Globo