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quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Racismo, traição e família: o apimentado debate a governador da Bahia

Encontro teve momentos de tensão entre ACM Neto, Jerônimo Rodrigues e João Roma

ACM Neto (União Brasil), Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL), candidatos ao governo da Bahia, antes de debate

ACM Neto (União Brasil), Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL), candidatos ao governo da Bahia, antes de debate // TV Bahia/Divulgação

O debate entre candidatos a governador da Bahia realizado pela TV Bahia, afiliada da Rede Globo, teve momentos de tensão, ironias e muitas acusações, quase todas em torno do, por ora favorito, ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil).

ACM Neto foi questionado principalmente pelo fato de ter se declarado de cor “parda” no registro de sua candidatura, uma questão delicada em um estado onde a maioria da população é negra ou parda e a questão racial é tratada com prioridade.

Logo de cara, o candidato do PSOL Kleber Rosa, que é negro, chamou ACM Neto de “afroconveniente. Na carona de uma pergunta de Jerônimo sobre a polêmica racial, o ex-ministro João Roma (PL), que foi aliado por anos de ACM Neto, também cutucou o ex-prefeito. “Jerônimo, não exija tanto de um candidato que não sabe nem a cor da sua pele. Nesses 20 anos de convivência que ele falou (com ACM Neto), nunca me disse que era negão”, afirmou.

A longa convivência entre ambos havia sido citada por ACM Neto após ter sido atacado por Roma, que dissera que o ex-prefeito não tinha “nem condições psicológicas” para governar a Bahia.

Maquiavel - Coluna em VEJA

 

domingo, 12 de dezembro de 2021

Polícia resgata mulher enterrada viva por companheiro na Bahia: "Queria puni-la"

De acordo com o depoimento do agressor, a vítima ficou quatro dias na cova. Homem confessou o crime e disse que a ação foi um "castigo" pela mulher ter desejado ficar com outro

Valdenice foi enterrada viva por companheiro, que classificou a ação como umaValdenice foi enterrada viva por companheiro, que classificou a ação como uma "punição" por ela ter, supostamente, demonstrado vontade de estar com outra pessoa - (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
 
Valdenice Alves de Novais, de 53 anos, não imaginava que a semana que planejou passar com o namorado terminaria com ela em uma cova, enterrada viva pelo companheiro. A mulher foi encontrada pela polícia, na quinta-feira (9/12), em um buraco raso, dentro de uma região de mata intensa na cidade de Barro Preto, no sul da Bahia.

O paradeiro da vítima foi descoberto após os investigadores localizarem o suspeito, que confessou o crime e revelou o local em que deixou a parceira no último domingo (5/12). As informações são do O Globo. A violência foi motivada por ciúmes. Em depoimento, o suspeito afirma que Valdenice queria se encontrar “com outro” e por isso resolveu “puni-la”. O homem afirmou que empurrou a mulher durante uma discussão, no domingo, que caiu e bateu a cabeça, o que a deixou desacordada. Nesse momento, ele achou que a parceira estava morta e reanimou a vítima. Quando ela acordou, o suspeito a amarrou e a enterrou na cova. “Ele disse que sabia que a mulher estava viva e fez isso como castigo, pois estava com ciúmes e queria punir a companheira”, disse o delegado Evy Paternostro, responsável pela investigação, ao O Globo.

Com a localização em mãos, a polícia enfrentou horas de buscas em mata fechada para localizar Valdenice. Na cova, a vítima foi encontrada amarrada, desidratada, com sinais de confusão mental e com marcas de uma pancada forte na cabeça. Ela foi levada ao hospital da região e foi liberada. No entanto, a família da mulher afirma que ela está em estado de choque e que “fica apenas parada” olhando para os familiares. O agressor foi preso.

Valdenice estava desaparecida desde 29 de novembro, quando parou de responder às mensagens da família após dizer que passaria uma semana com o companheiro, com quem iniciou o relacionamento recentemente. Desde então, os investigadores da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Itabuna e da Delegacia Territorial (DT) de Barro Preto faziam buscas pela mulher.

Brasil - Correio Braziliense 


 

quarta-feira, 25 de março de 2020

A saúva e o Brasil - Alexandre Garcia


Gazeta do Povo

Brasil de joelhos  


Há 200 anos, o naturalista francês Auguste de Saint Hilaire, que percorreu o Brasil por seis anos, advertiu: “Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil”.

Nesses tempos de recolhimento que nos fazem pensar, a advertência continua atual. A formiga já está sob controle, mas há muitas saúvas que insistem em acabar com o país, ainda que depois da devastação, nada mais tenham para se sustentar. Entre elas está a saúva do masoquismo. Não precisamos sofrer para pagarmos nossos pecados e ganhar a vida eterna. Se ficarmos à mercê dos arautos do medo, seremos presa dessa saúva. Intimida e reina.

Nessa virose, aplaudimos enterros e corruptos e ignoramos heróis. Amyr Klink atravessou remando sozinho o Atlântico Sul, da Namibia à Bahia, e não lhe caiu um único pedaço de papel picado nas grandes avenidas do país. A professora Helley Batista deu a vida salvando 25 crianças na creche de Janaúba há dois anos, mas é uma desconhecida na maioria das escolas brasileiras. Entregamos os impostos gerados pelo nosso trabalho aos que saqueavam nossas estatais e serviços públicos e não apenas ficamos calados, mas os reelegemos.

Agora o herói é o coronavírus. O Brasil está posto de joelhos diante dele. Virose, neurose, psicose, são apenas rimas e não são a solução. Estão sendo cautelosos os economistas que preveem uma profunda recessão se continuarmos assim. Na verdade, o que estamos semeando se chama depressão. Sem produção não há arrecadação para custear a saúde e pagar o funcionalismo. Sem produção não se pagam impostos, nem credores, nem empregados. Sem caixa companhias aéreas não pagam combustível e não decolam. Sem dinheiro não se come. E dinheiro não cai do céu nem vem de graça como o vírus. Municípios com zero coronavírus foram paralisados por prefeitos com neurose agravada pela proximidade da eleição municipal.

Não há soluções simples. A Itália pôs todos em casa e os jovens levaram o vírus para os idosos acamados em domicílio. É preciso proteger os de saúde já debilitada, e considerar que o Brasil é um país continente. O que é preciso fazer em São Paulo, não será preciso no Pará. O que é preciso fazer onde houver um único caso, não será necessário em lugar sem registro algum do vírus.

Quase 30% da população da Itália são de idosos; a nossa maioria é de 85% de não-idosos
Europeus ainda fumam muito; nós estamos entre os países com menos fumantes, como menos gente de risco. Então, é preciso a cada dia avaliar a atividade do vírus e a atividade econômica. E dar a ambos a dose certa para preservar os brasileiros.

Alexandre Garcia, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo


quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Bolsonaro e o PT

Feitos um para o outro
Feche os olhos e imagine a eleição presidencial sem candidato do PT. De fato, para ser coerente o partido não deveria ter lançado candidato. Não dizia que eleição sem Lula seria fraude?  Muito bem. Haveria Jair Bolsonaro (PSL) com chances de se eleger presidente se não existisse Fernando Haddad ou outro nome qualquer como candidato do PT?

Bolsonaro não teria votos sequer para se eleger governador do Rio, quanto mais presidente. Só tem porque enxergou a tempo o sentimento contra o PT da maioria dos brasileiros.  De acordo até aqui? Adiante, pois. Se na próxima semana Haddad assumir a liderança nas pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro poderá perder parte do apoio que tem hoje. Certo?
(Já não estamos de acordo, imagino. [não concordamos com hipóteses impossíveis de se efetivarem. ])

Cabe a pergunta: a ser assim, em quem votariam os eleitores perdidos por Bolsonaro? Não sei. Só sei que iriam para quem pudesse derrotar Haddad.  Eleição só acaba quando acaba. [não podemos esquecer o resultado do primeiro turno eleições para presidente em 2014.] A história está repleta de surpresas que escaparam aos faros mais sensíveis dos institutos de pesquisa. Até lá, pois!

Por quem bate o coração de ACM Neto
A deputados do seu partido, o presidente do DEM, ACM Neto, prefeito de Salvador, admite viver um dilema: a quem apoiar no segundo turno se Geraldo Alckmin (PSDB) ficar de fora dele?

– Não posso ser oposição aqui e oposição em Brasília – repete ele.
Na Bahia, ACM Neto se opõe ao governador Rui Costa (PT) que deverá se reeleger no primeiro turno. Em Brasília, apoia discretamente o presidente Michel Temer (PMDB).
Mas se Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) se enfrentarem no segundo turno, o que fazer? Por ele, não apoiaria nenhum dos dois. Apoiaria Ciro Gomes (PDT) sem pestanejar.

Blog do Noblat,  Veja

domingo, 20 de maio de 2018

Opção 'B' do PT = Jaques Vagner = Porto Sul, minado pela l corrupção internacional

Um porto minado pela corrupção

Obra de complexo portuário em Ilhéus, iniciada por Jaques Wagner, agora é contestada pela mais alta corte inglesa, que quer saber como, em um único dia, o petista conseguiu reverter uma proibição do Ibama. Há fortes indícios de pagamento de propina.

O ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT), quem diria, foi parar na mais alta corte comercial da Inglaterra, a Queen’s Bench Division Commercial Court. É mais um capítulo da polêmica obra do Porto Sul, um complexo formado por porto e ferrovia, que está sendo construído em Ilhéus (BA), iniciado por Wagner e que prossegue no atual governo do também petista Rui Costa. A obra vem sendo contestada por ambientalistas, pois desmatará 500 hectares de Mata Atlântica. Na corte inglesa, discute-se como, em um único dia, reverteu-se um parecer do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) que reprovava o empreendimento. 


Existem veementes indícios de pagamento de propina tendo como endereço os aveludados bolsos do petista. O início da história do Porto Sul remete a 2007, quando o bilionário indiano Pramod Argawal resolveu desenvolver o projeto Pedra de Ferro, ou Porto Sul, para extrair minério de ferro no município de Caetité e levá-lo até Ilhéus, pela estrada de ferro. O objetivo da empresa privada seria alcançado com a ajuda de recursos públicos. O então governador da Bahia, Jaques Wagner, conseguiu que a obra fosse incluída no Plano de Aceleração e Crescimento (PAC).

Cheiro de propinoduto

Mas só os recursos públicos não eram suficientes. Era preciso vencer a burocracia que emperrava os planos do magnata indiano. Um deles era a recusa do Ibama em emitir a licença de instalação do porto. É aí que a resistência do Ibama é resolvida por um passe de mágica. No início do dia 19 de setembro de 2014, técnicos do Ibama negaram a autorização da licença de instalação da obra. No final desse mesmo dia, o consórcio conseguiu permissão dada de forma misteriosa pelo presidente do órgão na época, Volney Zanardi Junior. Para o diretor da SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, Jaques Wagner agiu no episódio como um verdadeiro coronel no Sul da Bahia, para conseguir autorização para a obra. “Ele reclamava tanto de Antônio Carlos Magalhães que agiu de forma semelhante”, comparou, referindo-se ao ex-senador e coronel baiano, falecido em 2007.

Exatamente pelas suspeitas em torno da reviravolta no Ibama é que esse episódio foi parar na Corte inglesa. Sócia do indiano no Porto Sul, a Eurasian Natural Resources Corporation (ENRC) cogitava comprar a totalidade do empreendimento. Uma última parcela, de US$ 220 milhões, seria paga somente se Pramod Argawal conseguisse a licença do Ibama. Ele conseguiu, mas não evitou que o caso fosse parar na Justiça inglesa.


No dia 20 de fevereiro, na Queen’s Bench Division Commercial Court, os advogados da ENRC alegaram que não pagaram a parcela porque descobriram que a licença de instalação do Porto Sul foi conseguida com pagamento de propina. E um dos beneficiados seria Jaques Wagner. Um fato que corrobora a suspeita é o número de contatos telefônicos entre o indiano e o ex-governador. Segundo os advogados, foram feitas quatro ligações para o telefone de Wagner às vésperas da saída da licença. Wagner defende-se das acusações. Nega qualquer vantagem pessoal. Em nota enviada por sua assessoria, ele afirma que “tanto o porto como a ferrovia são essenciais para o desenvolvimento da Bahia, do Nordeste e do Brasil”. Na próxima terça-feira 22, representantes do Ibama terão reunião em Ilhéus com o Ministério Público Federal e integrantes da sociedade civil para tratar do caso. Este é mais um enredo obscuro que envolve o petista. Ele chegou a ser cotado para substituir Lula na disputa pela Presidência, mas até o PT já abandonou o barco do ex-governador. Antes solução, Jaques Wagner virou um porto de problemas.

IstoÉ
 

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Confissões da Odebrecht

É na Bahia, onde há nove décadas o grupo constrói sua identidade, que se espraiam os efeitos mais corrosivos das delações entre famílias, amigos e vizinhos

É na Bahia onde se espraiam os efeitos mais corrosivos das confissões da Odebrecht, validadas ontem pelo Supremo — consequência natural da identidade baiana construída há nove décadas pela família controladora do grupo. Salvador, capital da colonização escravocrata, concentra ansiedade pública pelas revelações dos Odebrecht e seus executivos sobre corrupção. Prevalece a convicção de que devem se refletir em mudança de rumos da política e dos negócios no estado. 

O clima é similar ao observado em Brasília. Com agravantes derivados da atenção pública aos ruídos de embates familiares, entre eles, os do patriarca Emílio, herdeiros e o filho Marcelo Odebrecht, preso em Curitiba. Repete-se no condomínio praiano de Interlagos, onde partilham a beira-mar o ex-diretor da Odebrecht em Brasília, Cláudio Melo Filho, o ex-ministro do governo Temer Geddel Vieira Lima e os publicitários das campanhas de Lula e Dilma, João Santana e Mônica Moura. 

A relação Cláudio e Geddel, contou o executivo à Justiça, “era muito forte”, bem além da simples vizinhança: “Geddel recebia pagamentos qualificados, e fazia isso oferecendo contrapartidas claras.” Conversavam bastante — contaram-se 117 ligações num único ano. Geddel era “Babel” na planilha de pagamentos.  Vizinhos deles na praia, os publicitários João e Mônica também compartilhavam a folha Odebrecht. Receberam US$ 24 milhões nas campanhas de Lula (2006) e Dilma (2010 e 2014), confessou Vinícius Borin, responsável pelos repasses no Meinl Bank, em Antígua. 

O casal foi recompensado com outros US$ 5 milhões por Eike Batista, preso no Rio. Eike pagou-os pela conta panamenha da Golden Rock, que também usou para repassar US$ 16,5 milhões ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral. Nesse circuito sobressaem expoentes de uma elite republicana moldada em vícios típicos do Brasil colonial, descrito pelo poeta Boca do Inferno, o advogado Gregório de Matos, na Salvador onde tudo se permitia aos amigos do rei: 

“Furte, coma, beba e tenha amiga,
Por que o nome d’El Rei dá para tudo
A todos que El-Rei trazem na barriga.” 

Desde então, sob o manto do foro nobre, multiplicam-se histórias de impunidade. Nele pouparam-se, entre outros, fidalgos como Fernão Cabral, que lançou viva na fornalha de seu engenho uma escrava grávida do “gentio do Brasil”, conta o historiador Ronaldo Vainfas.

O resguardo em foro especial, atenuante na Justiça e na Igreja da Colônia, prossegue. Ano passado, Dilma aplicou-o a Lula, levando-o à Casa Civil, no lugar de Jaques Wagner.
Ex-governador da Bahia, Wagner seria “Polo” na folha da Odebrecht, com US$ 11 milhões recebidos. Do total, US$ 8 milhões sustentariam a eleição do sucessor, o governador Rui Costa, segundo Melo Filho. Em troca, “Polo” pagou à empresa uma fatura pendente de US$ 85 milhões, valor sete vezes maior. 

Na sexta-feira 20 de janeiro, o governador Costa fez Wagner secretário de Desenvolvimento. No mesmo pacote nomeou o engenheiro Abal Magalhães para a Companhia de Desenvolvimento Urbano. Precisou demitir Magalhães 24 horas depois. Descobriu que ele militava em redes sociais qualificando Wagner como integrante de “quadrilha” do PT financiada pela Odebrecht. E repetia: “#lulanacadeia”, “#dilmanacadeia”

Fonte: José Casado, jornalista - O Globo
 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Desemprego cresce em 22 estados e já supera os 10% no Nordeste

Desemprego cresce em 22 estados em 1 ano e já supera os 10% no Nordeste

Deterioração fez com que, em muitos casos, desocupação chegasse ao maior nível da série do IBGE iniciada

Diante de uma economia que não cresce há cinco trimestres, a piora do mercado de trabalho é disseminada por todo o país. O desemprego aumentou em 22 dos 27 estados e unidades da federação no segundo trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2014. No Nordeste, o desemprego cresceu em sete dos nove estados e já ultrapassa os dois dígitos na média da região. No Sudeste e no Sul, todos os estados registraram alta da desocupação. Na Região Norte, isso ocorreu em cinco dos seis estados; no Centro-Oeste, houve alta em três dos quatro estados. 
 A deterioração dos números fez com que, em muitos casos, o desemprego chegasse ao maior nível da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, iniciada em 2012. Na média nacional, a taxa foi de 8,3% entre abril e junho, o maior nível da série. O mesmo fenômeno ocorre em quatro estados: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás

BAHIA SOFRE COM CORTES NA CONSTRUÇÃO CIVIL
No Nordeste, a taxa, que é historicamente mais alta, subiu de 8,8% para 10,3% na comparação entre os segundos trimestres de 2014 e de 2015. O nível é menor que o recorde de 10,9% do primeiro trimestre de 2013, mas é o mais alto desde então. Três estados da região têm desocupação acima dos 10%: Rio Grande Norte (11,6%), Alagoas (11,7%) e Bahia (12,7%, a mais alta taxa no país). O Amapá, na Região Norte, é o quarto e último estado com taxa de dois dígitos (10,1%). — Apesar dos esforços de investimentos em infraestrutura e educação, que permitiram um crescimento maior do Nordeste, a taxa de desemprego ainda é maior que em outras regiões do país. Agora, em um momento de ajuste, com contingenciamento de recursos, o Nordeste acaba sentindo mais — explica a professora de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Valdenia Apolinario, estudiosa do mercado de trabalho.
  Glacivaldo Correia Lima, de 27 anos, é um dos nordestinos que atualmente estão em busca de trabalho. Morador de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana de Recife, ele foi demitido da fábrica de cerâmicas onde trabalhava em julho, junto com pelo menos mais 40 colegas. Em Pernambuco, a taxa de desemprego já chega a 9,1%, frente aos 8,8% do segundo trimestre do ano passado. A crise da economia, conta Glacivaldo, foi a justificativa para as demissões. Agora, ele busca uma vaga na área de sistemas de informação.  — Estou no quinto período da faculdade e vou aproveitar que fui demitido para procurar algo no que estou estudando. É uma área com mais chances de crescimento, mas está difícil encontrar emprego — lamenta Glacivaldo, que mora com os pais.

Na Bahia, que amarga o maior desemprego do país, os setores de construção civil e serviços têm contribuído para o momento ruim do mercado de trabalho. A construção absorvia 8,9% da população ocupada no segundo trimestre de 2014, mas essa fatia caiu para 8,4% no segundo trimestre deste ano. — A Bahia é um estado em que a agricultura tem uma presença maior que no resto do país, assim como o setor de serviços. Além disso, a informalidade também aumentou — explica Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Os únicos estados do país em que não houve aumento do desemprego entre o segundo trimestre do ano passado e o mesmo período de 2015 foram Acre, Tocantins, Rio Grande do Norte, Sergipe e Distrito Federal.  — O mercado de trabalho está piorando em ritmo muito rápido e de forma muito intensa. O que a Pnad Contínua mostra é a generalização dessa piora, que é mais ampla do que vinha sendo registrada pela Pesquisa Mensal do Emprego (PME), que acompanha apenas as regiões metropolitanas brasileiras — afirma o professor do Instituto de Economia da UFRJ João Saboia.

FALTA DE VAGAS ALÉM DAS METRÓPOLES
A avaliação de Saboia é que os dados não chegam a ser uma surpresa diante do que vem sendo observado no mercado de trabalho. Para ele, o mérito da Pnad Contínua é justamente mostrar o cenário em escala nacional, muito além da realidade das grandes cidades. — A economia está em contração desde meados de 2014, e ainda há muita incerteza sobre sua retomada. O mercado de trabalho, que é a última ponta a sentir o reflexo da crise, agora passa por um ajuste generalizado. A Pnad Contínua é mais abrangente e mostra isso — explica o economista da Tendências Consultoria Rafael Bacciotti, que ainda espera uma piora no emprego.

Cimar Azeredo, do IBGE, explica que o aumento do desemprego ocorreu em “praticamente quase todos os estados da federação”, e os dados confirmam que a economia “não está favorável”. Os números apontam uma maior busca por trabalho, segundo ele:  — O mercado de trabalho entrou em um processo de perda do que tinha conquistado nos últimos anos, tanto em termos de patamar da taxa de desocupação quanto no nível da ocupação e na perda dos empregos com carteira de trabalho.

Fonte: O Globo

sábado, 15 de agosto de 2015

Confira a hora e o local das manifestações deste domingo no Brasil e no exterior

ACRE
Mâncio Lima – 9h30 – Praça São Sebastião (Centro)
Rio Branco – 14h – Em frente do Palácio do Governo

ALAGOAS
Arapiraca – 15h – Praça Marques Maceió – 9h – Corredor Vera Arruda

AMAZONAS
Benjamim Constant – 16h – Praça Frei Ludovico Manaus – 16h – R. Djalma x R. Para

AMAPÁ
Macapá – 15h – Praça da Bandeira

BAHIA
Barreiras – 16h – Praça das Corujas Brumado – 17h – Praça Coronel Zeca Leite Cachoeira – 15h – Praça 25 Camaçari – 9h30 – Praça Des. Montenegro Conceição do Coité - 15h – Praça da Matriz Feira de Santana – 15h – Em frente da Prefeitura Ilhéus – 15h30 – Catedral São Sebastião / Ct. Dom Eduardo Itabuna – 15h – Jardim do Ó Itapetinga - 15h – Lagoa Jequié - 15h – Praça do Viveiro Salvador – 9h – Porto da Barra Vitória da Conquista – 9h – Praça Guadalajara

CEARÁ
Adrianópolis – 9h – Praça Central Barbalha – 16h – Praça da Estação Fortaleza - 15h – Praça Portugal Sobral – 9h – Praça da Coluna da Hora

DISTRITO FEDERAL
Brasília – 9h30 – Museu Nacional (Esplanada dos Ministérios)

ESPÍRITO SANTO
Cachoeiro de Itapemirim - 9h – Praça Jerônimo Monteiro Colatina – 16h – Praça Municipal (Centro) Guarapari – 11h – Praça do Radium Hotel João Neiva – 9h – Praça do Gadioli (Centro) Linhares – 14h – Praça 22 de Agosto Marataízes – 9h – Praia da Barra (em frente da quadra de esportes) Serra – 15h – Praça de Nova Aldeia (Centro) Vitória – 15h – Praça do Papa

GOIÁS
Anápolis – 14h – Praça Dom Emanuel Goiânia – 14h – Praça Tamandaré Jataí - 9h – Praça da Bíblia Santa Helena de Goiás – 10h – Praça da Igreja Matriz

MARANHÃO
Barra do Corda – 16h – Praça Melo Uchoa Sao Luis - 16h – Av. Litoranea (Praia do Calhau)

MINAS GERAIS
Araguari – 10h – Praça Getúlio Vargas Araxá – 10h – Praça da Matriz de São Domingos Barbacena – 16h – Praça dos Andradas Belo Horizonte - 10h – Praça da Liberdade Betim – 9h – Praça Tiradentes Carbonita - 15h – Praça das Padarias Cataguases – 10h – Praça Santa Rita Coronel Fabriciano - 9h – Em frente ao Barrilzinho Curvelo – 10h – Praça Central do Brasil Diamantina – 9h – Em frente ao Mercado Municipal Divinópolis – 15h30 – Praça do Santuário Extrema – 9h – Parque de Eventos Governador Valadares - 10h – Praça dos Pioneiros Ipatinga - 10h – Feira do Canaã / Prefeitura Itajubá – 15h – Sambódromo de Itajubá Ituiutaba – 15h30 – Praça Getúlio Vargas Juiz de fora – 10h – Praça de São Mateus Montes Claros – 9h30 – Praça Catedral Muriaé – 14h – Praça João Pinheiro Ouro Fino – 9h30 – Prefeitura Municipal Passos – 14h – Av. Juca Stockler, 1130 UEMG (FESP) Patos de Minas - 10h – Praça do Fórum Pouso Alegre – 10h – Em frente a Catedral Poços de Caldas – 10h – Praça Dr. Pedro Sanches Santa Luzia – 11h – Av. Brasilia São João Del Rei - 15h – Praça Estação Ferroviária São João das Missões – 12h – Praça São João São Lourenço - 15h – Praça João Lage Sete Lagoas – 10h – Feirinha da Lagoa Paulino Teófilo Otoni – 20h – Praça Tiradentes Três Pontas – 15h – Praça da Matriz Uberaba – 10h – Praça Rui Barbosa Uberlândia – 10h – Praça Tubal Vilela Varginha - 10h – Concha Acústica (Centro) Viçosa - 10h – Quatro Pilastras (UFV)

MS – Mato Grosso do Sul
Campo Grande – 14h – Praça do Rádio Caracol – 15h – Praça 1º de Maio Dourados – 15h – Praça Antônio João

MATO GROSSO
Cuiabá – 16h – Praça Alencastro

PARÁ
Paragominas – 16h – Praça Célio Miranda Belém – 8h – Escadinha Estação das Docas Marabá – 16h – Praça Duque de Caxias

PARAÍBA
Campina Grande – 15h30 – Praça da Bandeira João Pessoa – 13h30 – Av. Epitácio Pessoa (em frente do Grupamento de Eng.)

PERNAMBUCO
Olinda – 10h – Praça Do Quartel (Bairro Novo) Orobó – 15h – Quadra Central Petrolina - 15h30 – Praça da Catedral Recife – 9h30 – Av Boa Viagem

PIAUÍ
São Luís do Piauí - 16h – Rua Francisco de Sousa Salles Teresina - 16h – Av. Mar. Castelo Branco em frente à Alepi

PARANÁ
Apucarana – 15h – Praça Rui Barbosa Arapongas – 15h – Praça Mauá Cascavel – 15h – Catedral N.S. Aparecida Castro – 15h – Praça Manoel Ribas Curitiba – 14h – Praça Santos Andrade Dois Vizinhos – 15h – Praça da Amizade (Praça do Pedágio) Foz Iguaçu – 9h – Praça do Mitre Francisco Beltrão – 15h – Calçadão da Igreja Matriz Guarapuava – 16h – Praça Cleve Irati - 15h30 – Praça da Bandeira Jacarezinho - 16h – Faculdade de Filosofia Laranjeiras do Sul - 14h – Praça José Nogueira Amaral Londrina – 15h – Colégio Vicente Rijo Maringá – 14h – Catedral Palmeira – 14h – Praça da Rua Conceição Paranaguá – 15h – Praça da Bíblia (ao lado do terminal urbano) Paranavaí - 14h – Praça dos Pioneiros Ponta Grossa – 15h – Praça de Novoa Aldeia (Centro) Querência do Norte – 13h – Praça Central Rio Negro – 15h30 – Praça Lauro Müler em Mafra Toledo – 14h – Lago Municipal Wenceslau Braz – 16h – Espaço Chico

RIO DE JANEIRO
Cabo Frio – 15h – Praça da Cidadania / Praça Porto Rocha Niterói – 10h – Reitoria Universidade Federal Fluminense Petrópolis – 14h – Praça Dom Pedro II (Centro) Resende – 14h – Calçadão Campos Elíseos Rio de Janeiro - 11h – Praia de Copacabana em frente à R. Sousa Lima, Posto 5 Volta Redonda – 9h30 – Praça Brasil

RIO GRANDE DO NORTE
Caico – 16h – Av. Renato Dantas (Rodoviária) Mossoró – 16h – Rua João Marcelino (Praça do Diocesano) Natal - 15h – Midway Mall

RONDÔNIA
Porto Velho – 14h – As 3 Caixas D’água Presidente Medici – 15h – Av 30 de junho (Auto Posto Santa Maria)

RORAIMA
Boa Vista – 15h – Praça Caixa d’água / 16h – Praça do Centro Cívico

RIO GRANDE DO SUL
Alegrete – 15h – Praça Nova (Camelódromo) Cachoeira do Sul - 13h30 – Paço Municipal (Cheateau d’Eau) Campo Bom – 9h – Largo Irmãos Vetter Canela – 13h30 – Catedral da Pedra Canoas - 15h – Praça do Avião Caxias do Sul - 15h30 – Praça Dante Erechim – 14h – Praça da Bandeira Espumoso – 15h – Praça Borges Medeiros Ibirubá – 14h – Praça General Osório Imbé – 14h – Prefeitura Lajeado – 15h – Parque Theobaldoo Dick Novo Hamburgo – 15h – Praça Punta Del Este Pelotas – 15h – Praça Cel. Pedro Osório Porto Alegre - 14h – Parcão Santa Cruz do Sul - 15h – Praça do Palacinho Santa Maria – 14h – Praça Saldanho Marinho Santa Rosa – 16h – Parcão Sapiranga – 15h – Parcão São Gabriel - 14h – Trevo entrada da Cidade Uruguaiana – 15h30 – Praça Braão do Rio Branco Vacaria – 15h – Praça Daltro Filho

SANTA CATARINA
Araranguá – 16h – Calcadão Central Balneário Camboriú – 15h – Praça Almirante Tamandaré Blumenau - 14h – Em frente a Prefeitura Brusque - 10h – Praça da Prefeitura Campos Novos – 16h – Praça Lauro Muller Caçador – 15h – Praça da Carroça-Beira Rio Chapecó – 10h – Praça Coronel Bertado Concórdia – 10h – Posto Lamonato Criciúma – 16h – Parque das Nações Florianópolis – 15h – Trapiche da Beira-Mar Gaspar – 14h – Prefeitura Itajaí – 15h – Beira Rio (Av. Min. Victor Konder) Itapema – 15h – Praça da Paz (Centro) Jaraguá do Sul - 15h – Praça Angelo Piazera Joinville – 15h – Praça da Bandeira Mafra – 15h30 – Praça do Alto de Mafra Maravilha – 17h – Praça da Matriz Morro da Fumaça – 14h – Ao lado da Prefeitura Timbó – 9h – Prefeitura Tubarão – 16h – Praça Sete em frente ao Museu Willy Zumblick

SERGIPE
Aracaju – 15h – Treze de Julho

SÃO PAULO
Adamantina – 16h – Praça Élio Micheloni Americana – 16h – Praça do Trabalhador Araraquara – 16h – Praça da Arena da Fonte Araras – 15h – Praça Barão de Araras Araçatuba – 9h30 – Av. Brasília x Pompeu Assis - 16h – Praça Arlindo Luz Atibaia – 10h – Praça da Matriz (Centro) Batatais – 10h – Igreja da Matriz Bauru – 8h30 – Av. Getulio Vargas Bebedouro – 10h – Praça da Matriz (Concha Acústica) Birigui - 10h – Praça Dr. Gama Botucatu - 14h – Largo da Catedral Campinas – 14h – Largo do Rosário Capivari – 16h – Praça Central Cerquilho – 15h – Praça do Convivio Dracena - 14h – Praça Arthur Pagnozzi Fernandópolis – 10h30 – Praça da Matriz (em frente a Pernambucanas) Franca – 15h – Catedral General Salgado – 10h – Calçadão Guarujá – 17h – Praça das Bandeiras Guarulhos – 11h – Bosque Maia Indaiatuba – 9h30 – Parque Ecológico Itanhaem – 14h30 – Praça da Igreja de Sant’Anna Itapetininga - 14h30 – Praça dos Amores Itapeva – 15h – Praça de Eventos Zico Campolim Itu - 16h30 – Igreja Matriz Jaboticabal - 16h – Praça 9 de Julho Jacarei - 10h – Praça da Cidade Jaú - 15h – Praça do Beko Jundiai – 9h30 – Av. Nove de Julho Lençóis Paulista – 14h – Praça do Ginásio de Esportes “Tonicão” Limeira – 15h – Praça Toledo de Barros Lins – 9h30 – Praça da Igreja Dom Bosco Mogi Das Cruzes - 9h – Praça Oswaldo Cruz (Praça do Relógio) Mogi-Guaçu – 14h – Campo da Brahma Nova Odessa – 15h – Praça José Gazzetta (Centro) Osasco – 14h – Estação de Trem Ourinhos – 14h – Praça Mello Peixoto Penápolis – 9h – Santa Leonor Peruibe - 14h – Praça Lino Passos Pindamonhangaba – 15h – Praça da Cascata Piracicaba – 9h – Praça José Bonifácio Piraju – 13h – Praça Matriz São Sebastião Pirajuí – 15h – Praça na frente da Prefeitura Pirassununga – 15h30 – Praça Central da Matriz Pompeia – 9h – Via expressa em frente a rotatoria da Unipac Praia Grande - 14h – Praça 19 de Janeiro Presidente Epitácio – 15h – Praça do Cruzeiro Presidente Prudente – 16h – Parque do Povo (Prox. Colégio Poliedro) Presidente Venceslau – 9h – Praça Nicolino Promissão – 10h – Praça Nove de Julho Ribeirão Preto – 10h – Praça XV Rincão - 14h – Prefeitura Municipal Rio Claro – 9h – Praça dos Bancos Salto – 16h – Praça XV Santa Bárbara D’Oeste – 16h – Em frente a Prefeitura Santa Fé do Sul - 15h – Praça Salles Filho (Centro) Santo André – 10h – Paço Municipal Santos - 14h – Praça da Independência Sertãozinho – 16h – Praça 21 de Abril (Centro) Sorocaba – 15h – Praça do Canhão Sumaré - 10h – Praça das Bandeiras (Centro) São Caetano do Sul – 14h – Av Goiás próximo Escola Digital São Carlos – 10h – Av. Com. Alfredo Maffei (Praça do Mercado) São José do Rio Preto – 10h – Em frente a Prefeitura São José dos Campos – 14h – Praça Afonso Pena São João da Boa Vista – 9h – Praça Cel. Joaquim José São Paulo – 14h – Av. Paulista x R. Pamplona Tatuí – 15h – Praça da Matriz Taubaté - 15h – Praça do Batalhão Tietê - 11h – Praça Dr. Elias Garcia Ubatuba – 10h – Pista de Skate Vinhedo – 14h – Portal Votuporanga - 10h – Concha Acústica

TOCANTINS
Palmas – 16h – Praça dos Girassóis
EXTERIOR (HORÁRIO LOCAL)
ALEMANHA
Berlim – 16h – Embaixada Brasileira
Frankfurt - 16h – Consulado Brasileiro

ARGENTINA
Bariloche - 15h – Centro Cívico

AUSTRÁLIA
Sydney – 16h – Martin Place

BOLÍVIA
Cochabamba - 12h – Praça das Bandeiras

CANADÁ
Montreal - 15h – Consulado do Brasil
Toronto - 14h – Queen’s Park

ESTADOS UNIDOS
Miami – 15h – Bayside
Nova York – 14h – Times Square, 45/46
San Francisco – 13h – Justin Herman Plaza
Seattle - 14h – Seattle Mall
Washington – 10h – Embaixada Brasileira

FRANÇA
Paris - 16h – Embaixada Brasileira

INGLATERRA
Londres - 15h – Embaixada Brasileira

IRLANDA
Dublin – 16h – Embaixada Brasileira

ITÁLIA
Milão – 16h – Consulado Brasileiro
Roma- 16h – Embaixada Brasileira

PORTUGAL
Lisboa – 16h – Praça Luís de Camões / Consulado Brasileiro
Porto – 16h – Consulado Brasileiro

Fonte: Coluna do Augusto Nunes - Revista VEJA