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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Campanha de Lula espera fogo pesado no 7 de Setembro

Time petista se divide sobre desdobramentos de uma eventual subida de tom dos discursos do presidente

Parte dos aliados do petista acredita que presidente pode escorregar nos discursos na data e ver rejeição crescer; Outros avaliam que desvio de foco ajudaria o rival. [vale lembrar: o presidente Bolsonaro não anda escorregando, as vezes parece escorregar, porém, se reequilibra a tempo. Bolsonaro pensa, raciocina - faculdades que o descondenado = não inocentado = não possui. Além do mais, participar de debates são coisas que só comprometem a já suja imagem do petista. 
Exemplo recente: Ele tentou queimar a imagem do coroné Ciro Gomes declarando que ele tinha ficado no Brasil dando apoio gradeado ao poste Haddad, enquanto Ciro fazia turismo em Paris. O demiurgo forneceu o gancho para a resposta: "você não foi a Paria, devido estar preso." ] 
 Diante das últimas pesquisas de intenção de voto e da repercussão do primeiro debate presidencial, a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está convencida de que o presidente Jair Bolsonaro vai pegar pesado no 7 de Setembro. Essa era a avaliação feita ontem à noite por integrantes do primeiro time petista, segundo relatos feitos à coluna.

Aliados de Lula se dividem na hora de avaliar se isso é bom ou ruim. Tem gente que acredita que Bolsonaro pode escorregar nos discursos e acabar aumentando sua rejeição, preparando um terreno favorável ao petista num eventual segundo turno.

Mas há também quem ache que isso desvia o foco de assuntos que jogam contra o presidente. Por exemplo, a notícia de que Bolsonaro e sua família compraram pelo menos 51 imóveis em dinheiro vivo ao longo dos anos.[notícia não é, necessariamente fato no caso, a narrativa não se sustenta, já que - citando apenas um exemplo - um filho de Bolsonaro, senador - salário superior a R$ 30.000,00 - comprou um imóvel em Brasília, com financiamento bancário, prestação mensal em torno de 30% do salário e tentaram acusar até o banco - o BRB - de fraude no financiamento. Os bancos possuem o péssimo hábito de jogar dinheiro fora.!!! ]

Clarissa Oliveira - coluna em VEJA
 

domingo, 26 de março de 2017

Impunidade impera na Câmara Legislativa do DF - Câmara do DF: deputados indiciados criminalmente continuam nos cargos

Câmara do DF: indiciados continuam nos cargos, apesar de indícios criminais

Comandos do Legislativo local costumam decretar o arquivamento das representações contra deputados antes mesmo da análise aprofundada dos casos

 A complacência dos distritais com os colegas que se tornam réus ou alvos de inquéritos durante o exercício do mandato na Câmara Legislativa é carta marcada na política brasiliense. Apesar dos recorrentes processos políticos, cíveis e criminais enfrentados pelos parlamentares candangos, só três tiveram o mandato cassado em toda a história da Casa. Nos últimos 20 anos, 59 processos por quebra de decoro parlamentar uma média de três por ano chegaram à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, colegiado responsável pela investigação de denúncias. O índice deve-se ao fato de, em várias oportunidades, os diferentes comandos do Legislativo local decretarem o arquivamento das representações antes mesmo de uma análise aprofundada das acusações.

[aproveitando o espaço, já que estamos falando de roubalheira e coisas erradas  e para não cair no esquecimento: a quantas andam as várias medidas que seriam adotadas para acabar com os SUPERSALÁRIOS na Caesb, CEB, Terracap e outras estatais? esqueceram tudo?

Basta observar o cenário atual da Casa para comprovar a premissa. Em 2016, o Conselho de Ética analisou — e arquivou — apenas o processo contrário à distrital Liliane Roriz (PTB), acusada de facilitar empréstimos do Banco de Brasília (BRB) para empresários do ramo de construção civil em troca de 12 apartamentos em Águas Claras. Enquanto isso, outras 14 representações foram encaminhadas diretamente às gavetas da Mesa Diretora, apesar de cumprirem os critérios de admissibilidade, segundo a Procuradoria-Geral da Câmara Legislativa. Os processos em questão desfavoreceriam o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e os réus na Operação Drácon: Celina Leão (PPS), Bispo Renato Andrade (PR), Cristiano Araújo (PSD), Julio Cesar (PRB) e Raimundo Ribeiro (PPS).

A parcimônia dos distritais fere o regimento interno da Câmara Legislativa, cujo conteúdo determina o trâmite instantâneo das representações: “recebida a denúncia, será determinada a leitura imediata em plenário pelo deputado que estiver presidindo a sessão e, após autuada, será feita a distribuição, em até dois dias, ao Corregedor, com cópia autenticada e na íntegra para a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar”, descreve o texto.

Cientistas políticos classificam a conjuntura como “um quadro de corporativismo exacerbado”. “É um cobrindo o rabo do outro”, afirma o especialista David Fleischer. O estudioso argumenta que os titulares da Mesa Diretora têm receio de dar prosseguimento às representações contrárias aos colegas e criar precedentes que, mais à frente, possam custar as próprias cabeças.
 
Mesa sob suspeita
Quatro dos cinco integrantes da Mesa Diretora são alvos de processos judiciais ou denúncias no âmbito da Câmara Legislativa. O vice-presidente da Casa, Wellington Luiz (PMDB), responde a uma ação civil pública movida em agosto de 2016 pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) contra si e mais 21 pessoas, além de sete empresas do ramo de construção. O MP questiona a destinação de recursos feita pelo ex-administrador do Varjão Hélio Chagas, indicação política do distrital.

Já a titular da 2ª secretaria-executiva, Sandra Faraj (SD), está no olho do furacão há cerca de um mês. Contra ela, pesam sequenciais denúncias, que vão do suposto desvio de subsídios da verba indenizatória da Casa à falsificação de carimbos e assinaturas constantes em notas fiscais para o recebimento de ressarcimentos. O 2º secretário da cúpula da Casa, Robério Negreiros (PSDB), responde a uma ação de improbidade administrativa que tramita na 14ª Vara Federal desde 2007. O processo é um desdobramento da Operação Sentinela, da Polícia Federal, que em 2004 investigou denúncias de irregularidades em licitações no Tribunal de Contas da União (TCU). A empresa da família de Robério foi uma das investigadas.

A 3ª secretaria executiva, em outra vertente, está nas mãos de Raimundo Ribeiro, réu por corrupção passiva pela suposta participação em um esquema de destinação de subsídios de emenda parlamentar às empresas do setor da saúde em troca de propina. Na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, o cenário é similar: todos os integrantes do colegiado respondem a processos judiciais ou inquéritos. O presidente, Ricardo Vale (PT), é investigado por prevaricação nas diligências da CPI dos Transportes. Agaciel Maia (PR) é alvo de ações na Justiça Federal e no Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT). Já Telma Rufino (PROS) foi condenada, neste mês, por improbidade administrativa. Compõem o Conselho, ainda, Wellington e Raimundo Ribeiro. Todos os distritais negam envolvimento com ilicitudes.

Critérios políticos
O trâmite das representações por quebra de decoro na Câmara Legislativa segue critérios estritamente políticos. O jogo de xadrez é histórico. Há registros de parlamentares que tiveram os mandatos cassados antes de se tornarem réus na Justiça. É o caso de Raad Massouh (DEM), acusado de desviar recursos públicos de uma emenda liberada por ele mesmo em 2010. Além de Massouh, perderam os cargos Eurides Brito e Carlos Xavier. [Carlos Xavier deve ser retirado do rol dos que foram punidos por desvios administrativos - Carlos Xavier, o parlamentar que não gostava do próprio nome (quando foi eleito seu nome era ADÃO Xavier e trocou por CARLOS Xavier) perdeu o mandato por ter sido condenado criminalmente por homícidio contra o amante de sua ex-esposa; o parlamentar foi traído, não gostou e mandou assassinar o 'ricardão', foi julgado, condenado, encarcerado e por isso perdeu o mandato.]

Por outro lado, o ex-distrital Benedito Domingos, denunciado por desvio de recursos de emendas parlamentares, manteve o cargo, mesmo após condenações em primeira e segunda instâncias. Condenado por improbidade administrativa em razão da participação no esquema conhecido como Mensalão do DEM, o ex-deputado Aylton Gomes também permaneceu no posto.

O costume, aliás, renova-se com o tempo. Na última semana, a Mesa Diretora remeteu à Corregedoria da Casa o processo por quebra de decoro parlamentar contrário a Sandra Faraj (SD), acusada de embolsar R$ 150 mil em verba indenizatória. O trâmite ocorreu antes mesmo de o MPDFT oferecer denúncia em desfavor da deputada. Recentemente, Faraj enfraqueceu alianças no Legislativo local ao migrar de um grupo para outro após conquistar cargos almejados.

Por outro lado, mesmo após o Conselho Especial do TJDFT, na última terça-feira, tornar réus os denunciados no âmbito da Drácon por corrupção passiva, (
réus na Operação Drácon: Celina Leão (PPS), Bispo Renato Andrade (PR), Cristiano Araújo (PSD), Julio Cesar (PRB) e Raimundo Ribeiro (PPS).)    a Mesa Diretora em exercício “não vê fatos novos” suficientes para a retirada dos processos por quebra de decoro contrários aos envolvidos das gavetas. “Com todos os elementos que tinham à disposição —  o inquérito, a investigação e os áudios — os desembargadores optaram por manter os deputados em seus cargos. Isso é muito forte”, defendeu Joe Valle.

Ainda assim, se os comandantes da Casa realmente não derem andamento aos processos por quebra de decoro parlamentar contrários aos réus da Drácon, a Justiça poderá obrigá-los a fazê-lo — ao menos no caso de Celina Leão. O Conselho Especial do TJDFT julgará, na próxima terça-feira, o mandado de segurança interposto pela Executiva Regional do PT em outubro de 2016 (veja Para saber mais). O relator do processo é o desembargador Waldir Leôncio Lopes Junior que, no ano passado, votou pela recondução dos distritais à Mesa Diretora.

Sem punição
59 
é a quantidade de processos avaliados pelo Conselho de Ética ao longo dos últimos 20 anos

  é a quantidade de mandatos distritais cassados na história da Câmara Legislativa

11 é o
número de representações contrárias aos envolvidos na Drácon pendentes de análise 

Fonte: Correio Braziliense


segunda-feira, 4 de julho de 2016

Tribunal de Justiça do DF marca julgamento que pode acabar ou revigorar com a carreira política da família Roriz

O Tribunal de Justiça do DF marcou para a semana que vem o julgamento que pode acabar [ou revigorar] com a carreira política de quase todos os integrantes da família Roriz. A 5ª Turma Cível vai julgar recurso contra a condenação do ex-governador Joaquim Roriz e de suas três filhas, Jaqueline, Wesliane e Liliane, por improbidade administrativa. 

 Rodrigo Roriz, neto do ex-governador, também é alvo da denúncia. Eles foram condenados em primeira instância em julho do ano passado e, caso o entendimentos seja mantido, todos ficarão enquadrados na Lei da Ficha Limpa e não poderão mais disputar eleições. O caso será analisado pelo TJDFT em 13 de julho.

Também serão julgados ex-diretores do BRB e empresários do setor da construção civil. Segundo a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal, em 2006, o então governador Roriz teria facilitado um empréstimo do BRB à construtora WRJ Engenharia, em troca de 12 apartamentos para a família. Os irmãos Renato e Roberto Cortopassi, proprietários da WRJ; o ex-presidente do BRB Tarcísio Franklim de Moura, Antônio Cardozo de Oliveira e Geraldo Rui Pereira, ex-diretores do banco, e um dos filhos de Jaqueline Roriz, Rodrigo Roriz, também foram condenados por improbidade no mesmo processo.

As investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apontaram que os acusados teriam participado de um esquema para concessão de empréstimos no total de R$ 6,7 milhões aos empresários da construtora. Em troca, os integrantes da família receberiam 12 apartamentos no empreendimento Residencial Monet, em Águas Claras. Joaquim Roriz e Jaqueline Roriz já têm condenações em segunda instância e, portanto, já estão enquadrados na Lei da Ficha Limpa. A maior atingida pela medida seria a deputada distrital Liliane Roriz (PTB). A alegação da defesa da parlamentar é a de que não há assinatura de Liliane em nenhum dos referidos documentos da negociação. A parlamentar alega que nunca esteve no endereço citado na denúncia.

Fonte: Correio Braziliense