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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Suspeito de tráfico internacional tem planos de se eleger deputado distrital

Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

Investigado por tráfico internacional de drogas com aviões da FAB, o sargento da Aeronáutica Jorge Luiz da Cruz Silva, conhecido como Salve Jorge, quase chegou à Câmara Legislativa. Lotado, até ontem, no gabinete do vice-governador, Paco Britto (Avante), como assessor especial, ele concorreu duas vezes ao cargo de deputado distrital. Em 2014, pelo PRTB, partido comandado pelo empresário Luiz Estevão, teve 6.270 votos. Em 2018, voltou a concorrer. Dessa vez, pelo PMB (Partido da Mulher Brasileiro), se estivesse em outra coligação, estaria com mandato. Teve 10.670 votos, mais do que cinco eleitos: Valdelino Barcelos (PP), Daniel Donizet (PRP), Júlia Lucy (Novo), Reginaldo Sardinha (Avante) e Leandro Grass (Rede). 
[não surpreenderia  a ninguém se o  Salve Jorge fosse deputado distrital = a CLDF, essa sigla..., vários dos seus membros tiveram, ou tem, problemas com a Justiça. 
Salve Jorge, seria apenas mais um. 
A única certeza que se tem tocante à CLDF,ela de novo... ,é que causa prejuízos - o ideal seria que o DF continuasse sendo governado por um governador indicado pelo Presidente da República e as funções hoje atribuídas - destaque: atribuída não é sinônimo de executada -  à CLDF,  ficassem a cargo dos três senadores integrantes da Comissão  do Distrito Federal do Senado do DF. A eficiência seria maior e a roubalheira menor.  ]
 
Se tivesse concorrido pelo Avante de Paco, estaria no lugar de Sardinha. Salve Jorge declarou gastos de cerca de R$ 60 mil na campanha, mas no Paranoá, onde teve a maioria dos votos, o militar é conhecido pelos eventos que reúnem milhares de eleitores. No dia das crianças, no ano passado, ele se vestiu de super herói e distribuiu brinquedos para moradores do Paranoá e Itapoã.

Transporte de drogas na bagagem de militares
Salve Jorge foi exonerado, ontem (4/2), após a divulgação de que foi alvo da Operação Quinta Coluna, deflagrada na última terça-feira. A Polícia Federal suspeita que Jorge esteja envolvido no recrutamento de militares como “mulas” para usar as aeronaves da FAB para transportar drogas. Ele é investigado como integrante da associação criminosa que se aproveitava de voos da FAB para transportar drogas para a Europa na bagagem de militares. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e 2 mandados que restringem a comunicação dos investigados e a saída do Distrito Federal. A Justiça Federal do Distrito Federal ainda determinou o sequestro de imóveis e veículos dos envolvidos no esquema criminoso. Militares da FAB também participam do cumprimento das medidas.

Ligação com “Barão do Ecstasy” Processos tramitam na Justiça Militar
A associação criminosa também é investigada por lavagem de dinheiro. As apurações da Polícia Federal na Operação Quinta Coluna apontam diversas estratégias dos traficantes para ocultar os bens provenientes do tráfico de entorpecentes, especialmente a aquisição de veículos e imóveis com pagamentos de altos valores em espécie. As investigações feitas pela PF ocorrem paralelamente aos processos por tráfico internacional de drogas que tramitam na Justiça Militar. Há suspeita de envolvimento do grupo com um conhecido investigado pelas Polícias Civis e Federal por tráfico internacional de drogas, Michele Tocci, conhecido como “Barão do Ecstasy”.

De olho em 2022
O vice-governador, Paco Britto, disse à coluna que conheceu Salve Jorge na campanha passada. Mas ele não se filiou a seu partido, o Avante. Segundo políticos, Salve Jorge pretendia se filiar à legenda para concorrer em 2022. Estava já trabalhando forte no Paranoá e apoiaria Paco nas pretensões eleitorais. Mas a exoneração foi assinada ontem.

 Eixo Capital, coluna no Correio Braziliense


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Avante capitão!

Se não lhe faltar coragem...

Quase à porta de saída do hospital Albert Eisntein, em São Paulo, onde se recupera de mais uma cirurgia por conta da facada que levou em Juiz de Fora, o presidente Jair Bolsonaro soltou ontem abelhas africanas por meio de telefonemas indignados para ministros e assessores que o aguardam de volta à Brasília. Foi um escarcéu.

Era só o que lhe faltava, perder a vez a bandeira do combate à corrupção. Não basta que ele tenha de salvar-se, e ao filho Flávio, ambos metidos em rolos com Queiroz e milicianos que lhes devem homenagens e proteção. Agora, Bolsonaro está às voltas com o desvio de dinheiro público destinado ao PSL, o seu partido. Há fortes suspeitas de que dinheiro do Fundo Partidário regou um frondoso laranjal montado pelo PSL nas últimas eleições para beneficiar alguns dos seus dirigentes – entre eles, Luciano Bivar, que se elegeu deputado federal por Pernambuco, e Marcelo Álvaro Antonio, o atual ministro do Turismo. [presidente Bolsonaro, é nessa hora que os 'MOURÃO', os 'HELENO' fazem  a diferença.]

Na época, o presidente do partido era Gustavo Bebianno, desde janeiro último ministro da Secretaria-Geral da presidência da República. Presidente licenciado, Bivar alugara a legenda a Bolsonaro e cedera o cargo a Bebianno. Marcelo Álvaro foi um dos que socorreram Bolsonaro ensanguentado em Juiz de Fora. Bolsonaro quer ver rapidamente esclarecida a história do laranjal. Se não for, diz-se disposto a decepar cabeças. Reina intranquilidade no Palácio do Planalto e em seus arredores. Tudo pode acontecer – inclusive nada.


Revista VEJA

sábado, 2 de setembro de 2017

Fufuca no comando

Aos 28 anos, bochechas rosadas e rala experiência parlamentar, o rebento do clã Fufuca tomou conta do Congresso. 


Retrato dos novos tempos da política. Fufuca no comando é como adolescente de 17 anos dirigindo carro sem carta. Consequências perigosas à frente. Não somente pela tenra idade que salta aos olhos (é o mais novo na história a ocupar o posto). Falta-lhe traquejo. Jogo de cintura. Esperteza para o melindroso baile dos conchavos e acertos parlamentares. Levado na conversa logo nos primeiros dias de interinidade, encantou-se com os rapapés. Com o assédio e as mesuras dos oportunistas da vez. 

Ficou no encantamento. A pauta extensa a ser votada tinha de tudo: reforma política, ajuste fiscal, novo teto do déficit público. Nada andou como deveria. Fufuca tergiversou: “semana que vem, voto”. Fufuca pai é prefeito de uma cidadezinha no interior do Maranhão. Fufuca filho, no plantel de conquistas, já foi mais longe. Assumiu – se bem que temporariamente e por obra e graça do acaso – o controle da “casa dos espertos”. 

Sobrou pra ele numa equação na qual seu nome se encontrava como reserva do reserva. Sejamos realistas: sobrou para Fufuca por falta de opção mesmo. Apadrinhado de Eduardo Cunha, a quem se referia carinhosamente com o epíteto de “papi”, lamentou quando o tutor foi parar atrás das grades. Espere de Fufuca tudo, menos ingratidão. Fufuca não tripudia do mau destino de quem lhe abriu as portas da esperança. Fufuca, como terceiro reserva, por deliberação de Cunha, angariou vantagens incomuns a um estreante. 

Pôde, por exemplo, nomear um vasto time de assessores e indicar candidatos a vagas estratégicas. Nos enviesados códigos de poder do parlamento é isso que conta. Na semana passada, logo ao despontar para os holofotes da fama na nova função, Fufuca exibiu, de cara, aquele olhar perdido e semblante de quem ali caiu de paraquedas e não sabia bem como ou o que fazer. Mas, convenhamos, poucos naquela casa sabem. A maioria leva os afazeres na embromação e lero-lero. Cada um só pensa agora na reeleição. Fufuca não. Saboreia os dias de glória como quem se lambuza com um melado que nunca experimentou. O titular da cadeira, Rodrigo Maia, que também desceu por acidente no posto, foi parar na presidência da República. Quem diria. De Santiago, terra natal, ao Planalto. Maia pai, fazendo expediente na assembleia de vereadores da falida Cidade Maravilhosa, também não se contém de alegria. Os Fufuca e os Maia decerto nunca sonharam ir tão longe. Por essas e outras, a nação bananeira encontra-se no momento sob o comando de um escrete de infantes da política. 

Ambos filhos de caciques engalanados da velha política. A mesma velha política que agora fala em renovação. Cosmética, diga-se de passagem. Partidos vão tirar um “P” da sigla. Outros lançarão palavras de ordem: “Avante”, “Patriotas” como siglas de batismo. E por aí vai. Mas querem mesmo é manter o status quo. À revelia da vontade do eleitor. Deverão dar com os burros n’água. Se não forem reais as intenções de mudança, o voto vai pesar contra. As agremiações ainda não perceberam a avassaladora onda da busca pelo novo que embala o País. Não o novo como Fufuca. O novo programático. De ideias e candidatos alternativos a enterrar erros do passado. No topo das reviravoltas, PMDB faz das suas. DEM, PDT, PEN também. No tucanato, para ficar em um exemplo emblemático de racha quando o assunto é renovação, sobrou pena pra todo lado quando alguns resolveram realizar em programa nacional uma mera autocrítica. 

Dirigentes da sigla bateram cabeça e seguem batendo. Pesquisas e empresas de consultoria falam em rejeição absoluta aos velhos comandantes. A Consultoria Eurásia disse que o sentimento antiestablishment será grande em 2018. O Instituto Ipsos detalhou a desaprovação nome a nome dos antigos representantes. A Universidade de Brasília (UNB), em pleno canteiro das disputas, apontou que as próximas eleições vão reconfigurar por completo o cenário político com índice de 80% de volatilidade nos nomes partidários. É nesse caldeirão de movimentos que os Fufucas da vida surgem como cortina de fumaça, tipo bucha de canhão para enganar a turba enquanto os caciques de sempre tocam em frente. Será que não percebem? Não é de Fufucas que o Brasil precisa.

 Fonte: Editorial - Isto é - Carlos José Marques

 

terça-feira, 17 de março de 2015

O DIA EM QUE O BRASIL MUDOU!



Cel Ivan Cosme Pinheiro - Pensamento do Clube Militar
15 de março de 2015! Um domingo iluminado pelo fervor cívico poucas vezes assistido neste País!
Milhões de brasileiros sentiram a necessidade de sair às ruas num impulso misto de patriotismo e sentimento de indignação com a situação político-econômica a que se veem submetidos.  Foram mostrar o repúdio a toda a gama de coisas erradas que o governo tem perpetrado, até mesmo com desfaçatez, ignorando a população e prosseguindo na busca de seu projeto de poder.

E toda essa demonstração de insatisfação serviu para mudar alguma coisa? Sim, pois, no mínimo, sinaliza aos seguidores do Foro de São Paulo, hoje dirigindo o Brasil, que não podem pensar, impunemente, em nos transformar em uma ditadura similar a da Venezuela, nem mesmo num sofrido Equador ou Bolívia que já trilham o caminho abominável do que chamam de bolivarianismo. Que não se olvide, também, que o Brasil, diferentemente desses nossos vizinhos, tem Forças Armadas avessas à execução de políticas partidárias e ideologias em seu âmago, dedicando-se, exclusivamente aos interesses nacionais.

Simples assim? Obviamente que não. Havemos de ter, a partir de agora, uma onipresente vigilância quanto ao que o governo pretende nos impor e quanto às medidas a serem implementadas por ele, prometendo buscar soluções para os problemas que nos afligem, diga-se de passagem, gerados por ele próprio em sua sanha despótica.

Toda a moral brasileira tem que ser revista e em todos os níveis. Logicamente, a cúpula governante, a elite da Nação, tem que dar o exemplo e se corrigir. Não basta mais dizer, em discursos recorrentes, que vai combater a corrupção, se, na verdade, está praticando esse câncer social na busca de seus interesses.

O Brasil mudou ontem! Entendam bem: mudou para sempre e para melhor! Só depende de nós!

Avante brasileiros! Parabéns, meu povo!

Transcrito do TERNUMA – Terrorismo Nunca Mais