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quinta-feira, 22 de junho de 2023

Destroços são encontrados em área de busca por submarino, diz Guarda Costeira dos EUA - O Globo

Submarino que realizava uma expedição até os destroços do Titanic desapareceu nesta segunda-feira Divulgação

Um campo de destroços perto dos escombros do Titanic foi descoberto dentro da área de busca pelo submarino desaparecido, anunciou a Guarda Costeira dos Estados Unidos. Especialistas do comando do órgão estão avaliando as informações, encontradas por um dos robôs controlado remotamente (ROV) empregados nos esforços de busca. As autoridades americanas anunciaram uma coletiva de imprensa para 15h, no horário local (16h em Brasília).

A intensa operação de busca do submersível Titanic, que desapareceu no domingo com cinco pessoas a bordo quando se dirigia para os destroços do Titanic no Atlântico Norte, entrou esta quinta-feira numa fase crítica, à medida que as reservas de oxigênio se esgotam. Uma flotilha de aviões e embarcações e tecnologias especializadas participam das buscas pelo submersível turístico.

"Um campo de destroços foi descoberto dentro das áreas de busca por um ROV perto do Titanic. Especialistas do comando unificado estão avaliando a informação", diz o comunicado da Guarda Costeira dos EUA.

Mais cedo, a Guarda Costeira americana havia anunciado que um robô canadense chegou ao fundo do oceano na região em que o submersível desapareceu. Também confirmou o início da operação do robô Victor 6000, que tem um cordão umbilical de oito quilômetros e pode atingir uma profundidade mais do que o suficiente para chegar ao local do naufrágio do Titanic no leito marinho, a quase quatro quilômetros de profundidade.

A comunicação com o pequeno submersível Titan foi perdida no domingo, quase duas horas depois de o equipamento iniciar a descida em direção ao que restou do famoso transatlântico, a quase 4.000 metros de profundidade e a cerca de 600 quilômetros de Terra Nova.

Viajam no submersível o bilionário e aviador britânico Hamish Harding, presidente da empresa de jatos particulares Action Aviation; o empresário paquistanês Shahzada Dawood, vice-presidente do conglomerado Engro, e seu filho Suleman; o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, e Stockton Rush, CEO da OceanGate Expeditions, a companhia que opera o Titan, que cobra US$ 250.000 (aproximadamente R$ 1,2 milhão) por turista.

Mundo - O Globo


terça-feira, 20 de junho de 2023

Buscas por submersível desaparecido continuam no Atlântico Norte

O Titan, nome da embarcação da OceanGate Expeditions, levava cinco pessoas a bordo; saiba quem são

Submarino desaparecido em expedição ao Titanic pode chegar a 4 mil metros de profundidade e alcança velocidade de 5,5 km/h

Desaparecido desde domingo, dia 17, o submersível que levava turistas para uma visita aos destroços do Titanic, naufragado em 1912 no Atlântico Norte, continua sendo procurado por uma força-tarefa formada por equipes de resgate de vários países. 
O Titan, nome da embarcação da OceanGate Expeditions, levava um piloto, um britânico, um empresário paquistanês e seu filho, além de outro passageiro. A embarcação submarina tinha um suprimento de oxigênio de 96 horas quando foi colocado no mar.

Autoridades relataram que o navio estava atrasado na noite de domingo a cerca de 700 quilômetros ao sul de St. John’s, Newfoundland, de acordo com o Centro de Coordenação de Resgate Conjunto do Canadá. “É uma área remota, o que torna a busca um desafio”, disse o contra-almirante John Mauger, comandante da Guarda Costeira dos EUA, envolvido na força-tarefa. “Estamos mobilizando todos os recursos disponíveis para garantir que possamos localizar a nave e resgatar as pessoas.”

O quebra-gelo canadense Polar Prince, que estava apoiando o Titan, teria perdido contato com o submersível cerca de uma hora e 45 minutos depois de submergir. O navio continuará a fazer buscas na superfície durante a noite e as aeronaves canadenses de reconhecimento Boeing P-8 Poseidon retomarão suas buscas na superfície e no subsolo pela manhã, informou a Guarda Costeira dos EUA no Twitter. Duas aeronaves americanas Lockheed C-130 Hercules também realizaram sobrevoos.

Detalhe do Titanic naufragado, em imagem de expedição da OceanGate Expeditions -
Detalhe do Titanic naufragado, em imagem de expedição da OceanGate Expeditions (OceanGate Expeditions/Reprodução)

A Guarda Costeira disse na segunda-feira que havia um piloto e quatro “especialistas de missão” a bordo. A OceanGate disse que seu foco está nas pessoas a bordo e em suas famílias. “Estamos profundamente gratos pela ampla assistência que recebemos de várias agências governamentais e empresas de alto-mar em nossos esforços para restabelecer o contato com o submersível”, afirmou em comunicado à imprensa.

O empresário britânico Hamish Harding, que mora em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, foi um dos especialistas da missão, segundo a Action Aviation, empresa da qual ele é presidente. Harding é um aventureiro bilionário que detém três Guinness World Records, incluindo a maior duração em profundidade total do oceano por um navio tripulado.

Também a bordo estão os paquistaneses Shahzada Dawood e seu filho Suleman, de acordo com um comunicado da família. Os Dawoods pertencem a uma das famílias mais proeminentes do Paquistão. Sua empresa homônima investe em todo o país na agricultura, na indústria e em setor de saúde. O empresário também faz parte do conselho de administração do Instituto Seti, com sede na Califórnia, que busca inteligência extraterrestre.

A expedição foi a terceira viagem anual da OceanGate a registrar a deterioração do Titanic, que atingiu um iceberg e afundou em 1912, matando quase 700 dos cerca de 2.200 passageiros e tripulantes. O grupo inicial de turistas em 2021 pagou de 100.000 a 150.000 dólares cada um para ir na viagem. O site da OceanGate descreveu a “taxa de apoio à missão” para a expedição de 2023 como 250.000 dólares por pessoa.

Em nota enviada a VEJA, a OceanGate disse que não conseguiu estabelecer comunicação com o veículo de exploração submersíveis que está visitando o local do naufrágio do Titanic: “Todo o nosso foco está no bem-estar da tripulação e todas as medidas possíveis estão sendo tomadas para trazer os cinco tripulantes de volta com segurança. Somos profundamente gratos pela assistência urgente e extensa que estamos recebendo de várias agências governamentais e empresas de águas profundas enquanto buscamos restabelecer contato com o submersível. Rezamos pelo retorno seguro da tripulação e dos passageiros e forneceremos atualizações assim que estiverem disponíveis”.

Ciência - Revista VEJA

 

 

sábado, 10 de outubro de 2020

História de uma histeria - Percival Puggina

O Parlamento Europeu aprovou, no dia 7 de outubro, uma emenda opondo-se à ratificação do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. Votava-se na ocasião um relatório sobre a política comercial comum entre os dois blocos relativamente ao ano de 2018. A votação abriu uma janela para o plenário fazer coro ao desejo dos produtores rurais europeus que jamais concordaram com a presença de produtos da nossa região no mercado que querem ter cativo para si.

 Essa é uma história antiga, que vai contra a conveniência dos consumidores e dos governos europeus, interessados respectivamente em gastar menos com alimentos e com subsídios. De onde surge essa mobilização, estribada em alegadas razões ambientais, contra o acordo comercial com o Mercosul? Quem é brasileiro sabe que apenas nos últimos dois anos “queimadas” e “desmatamento” no Brasil passaram a arrancar rugidos de indignação nos países do Atlântico Norte.

É inequívoco que esse escarcéu faz parte dos objetivos buscados pela operação de desgaste desencadeada após a vitória eleitoral de Bolsonaro na eleição presidencial de 2018. A nação tem acompanhado o sistemático ataque da mídia militante local contra o novo governo e tem observado a aparentemente bem intencionada defesa que essa mídia faz do meio ambiente. E percebe o quanto ela serve à formação de um ruidoso consenso mundial sobre ser, o Brasil, um grande e fumacento fogão a espantar girafas e coelhos.

O viés político e ideológico dessa histeria se esclarece perante fatos que a história e a memória registram: nem queimadas nem desmatamentos são novidades aqui ou alhures. Nunca antes foram transformados em arma política contra os governos anteriores e, menos ainda, serviram para instigar reações de nossos parceiros comerciais. Jamais antes algum brasileiro foi tão impatriota quanto Paulo Coelho para pedir boicote europeu aos produtos brasileiros. Os primeiros passos nessa direção foram dados já no processo de impeachment de Dilma Rousseff com as persistentes coletivas aos parceiros da mídia militante do exterior e apelos a folclóricos tribunais internacionais. Na etapa seguinte, estudantes nossos no exterior passaram a engrossar as manifestações contra seu próprio país e líderes políticos brasileiros a insuflar lá a animosidade internacional contra o governo daqui, pondo foco na questão ambiental e, a despeito de sua chocante docilidade, numa suposta tirania do novo governo brasileiro.

São duas atitudes diferentes, antagônicas. De um lado estão aqueles que querem do governo ações repressivas e preventivas contra crimes ambientais, como a operação Verde Brasil 2 que o Exército empreende na Amazônia. De outro, aqueles que sequer as mencionam, ou pior, tratam de questioná-las junto ao sempre disponível STF. A democracia exige atuação oposicionista, mas não creio que o bem do povo brasileiro possa ser sequestrado como parte desse jogo.


Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros.Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.

 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Igrejas na Turquia à beira da extinção



Enquanto cristãos ortodoxos orientais comemoravam recentemente a Semana Santa, uma igreja de valor histórico inestimável em Istambul, a outrora magnífica cidade cristã de Constantinopla, está testemunhando mais um abuso nas mãos das autoridades ora no poder.  "A catedral e o museu da histórica Istambul, Hagia Sophia, presenciaram a primeira vez que o Alcorão foi recitado sob seu teto no sábado após 85 anos", segundo foi noticiado pela agência estatal de notícias Anatolian News Agency da Turquia. "O Departamento para Assuntos Religiosos inaugurou a exibição "Amor do Profeta", como parte das comemorações do nascimento do Profeta islâmico Maomé".

Muito embora os cristãos sejam uma pequena minoria na Turquia de hoje, o cristianismo tem uma longa história na Ásia Menor, terra natal de diversos apóstolos e santos cristãos, inclusive Paulo de Tarso, Timóteo, Nicolau de Mira (Lícia) e Policarpo de Esmirna. Todos os sete primeiros Concílios Ecumênicos foram celebrados no que é a Turquia de hoje. Dois dos cinco centros (Patriarcados) da antiga Pentarquia, Constantinopla (Istambul) e Antioquia (Antakya), também estão localizados na Turquia. 

Antioquia foi o lugar em que pela primeira vez os seguidores de Jesus foram chamados de "cristãos". A Turquia também é a terra natal das Sete Igrejas da Ásia, para onde foram enviadas as Revelações de João. Nos séculos seguintes inúmeras igrejas foram construídas naquela região. Uma delas, a Hagia Sophia já foi a maior catedral do mundo cristão, até a queda de Constantinopla nas mãos dos otomanos em 29 de maio de 1453, seguida por três dias de saques desenfreados.  Hagia Sophia não foi poupada. 

Os saqueadores invadiram a Hagia Sophia destruindo os portões. Sitiados dentro da igreja, congregados e refugiados se tornaram espólio a ser dividido entre os invasores otomanos.
O historiador Steven Runciman relata em The Fall of Constantinople (A Queda de Constantinopla), 1453:  "eles massacraram qualquer um que estivesse nas ruas, homens, mulheres e crianças sem distinção. O sangue jorrava como em rios ruas abaixo das alturas de Petra ao Chifre de Ouro. Rapidamente a ânsia pelo morticínio foi se acalmando. Os soldados logo perceberam que cativos e peças preciosas lhes trariam grande lucro".

Após a queda da cidade, a Igreja Hagia Sophia foi transformada em mesquita.  Uma mesquita com o nome de Hagia Sophia (em grego Ἁγία Σοφία, "Sabedoria Sagrada") é permitido desde que a igreja esteja sob o controle de uma teocracia islâmica. É como se houvesse uma mesquita chamada "A Mesquita Armênia da Cruz Sagrada".  Nos anos 1930, o governo turco a transformou em um museu. Agora, transformá-la em um museu não denota um verdadeiro estado democrático. Uma das características em comum entre o Império Otomano e a Turquia moderna parece ser a intolerância às igrejas.  

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