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sexta-feira, 25 de março de 2022

Precisamos acabar com o vestibular - Stephen Kanitz

O vestibular unificado está destruindo o nosso ensino médio e a habilidade de pensar por si.

Escolas privadas e pais preocupados com seus filhos passarem no vestibular, acabam dirigindo o ensino médio exclusivamente para as matérias do vestibular.

São testes de múltipla escolha e todos os alunos acham que isso é educação.

A vida não lhes oferece múltiplas escolhas e basta vocês escolherem a melhor. Essa é uma visão equivocada da vida que nossos filhos acreditam. Ou são obrigados a escrever uma redação onde precisam propor uma solução para o Brasil.

O SAT americano nada tem a ver com as matérias do ensino médio, ele mede raciocínio verbal e raciocínio quantitativo. Testes de QI, que medem sua capacidade de raciocinar, preveem 50% do seu sucesso na vida, o resto é esforço e atitude.

O SAT é um teste de QI e não de matérias do ensino médio, não há como se “preparar” para um SAT.

Por isso os Estados Unidos não desperdiçam fortunas com cursinhos, onde professores show entretêm a galera com piadas de tempos em tempos. Na China é semelhante. Lá o sistema permite você escolher uma matéria em especial, aquela da sua profissão, e também divide entre raciocínio verbal e quantitativo.

Prestei o vestibular para a Universidade de Londres e meu assunto escolhido foi Economia, que uso até hoje.

Hoje em dia quase 90% dos vestibulandos entram, e a verdadeira seleção se faz no primeiro ano da Faculdade.

Isso é feito também na Argentina, todos entram, mas onde metade desiste por perceber que escolheu a profissão errada, e os menos qualificados são eliminados. Se as empresas selecionassem seus funcionários como nós escolhemos nossos alunos, estariam todas quebradas.

Achamos absurdo escolher qualquer pessoa sem avaliar seu QI emocional, sem uma entrevista pessoal, sem uma dinâmica de grupo para verificar liderança, por exemplo.

Aí reclamam que não temos líderes no Brasil.

Blog Stephen Kanitz - Publicado Originalmente

 

sábado, 22 de agosto de 2015

Senadores preveem que Janot será reconduzido, mas sabatina sempre pode ser adiada forçando a posse de um interino



Senadores apostam na recondução de Janot, mas sabatina ainda é uma incógnita

Na Comissão de Constituição e Justiça, oito parlamentares são investigados na Lava-Jato

Não há dúvida, entre os senadores, de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, será reconduzido ao cargo, com a aprovação por um placar de cerca de 55 votos, como apostam alguns. No entanto, a sabatina dele na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que ocorrerá na próxima quarta-feira, é cercada de suspense. Dos 27 titulares da CCJ, oito delespouco mais de um terço são investigados pela Operação Lava-Jato; já dos suplentes, apenas dois. Janot precisa de maioria simples na CCJ para ter seu nome referendado. No plenário, precisa de maioria absoluta, ou seja, 41 votos. 
 Alguns senadores preveem que Janot enfrentará uma tempestade de questionamentos. O maior inquisidor deve ser o senador Fernando Collor (PTB-AL), denunciado nesta semana pelo procurador-geral ao Supremo Tribunal Federal (STF) sob acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.  Collor, que já xingou Janot da tribuna do Senado de “filho da p. e qualificou a denúncia apresentada contra ele de “teatro” e “festim midiático”, apresentou um voto em separado, na quarta-feira passada, no qual se posiciona contrário à recondução de Janot ao cargo. O senador também questiona um contrato para prestação de serviços de uma empresa publicitária à Procuradoria-Geral da República.

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A avaliação de aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é de que o procurador-geral da República denunciou Collor antes da sabatina na CCJ justamente como forma de tentar neutralizar a ação dele na sessão. A avaliação é que Collor fará “muito barulho”, mas já na condição de denunciado. Na noite de quarta-feira, Renan jantou com os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE), Humberto Costa (PT-PE), Jorge Viana (PT-AC), e o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), para fazer uma avaliação da situação. 
 Segundo aliados de Renan, ele está tranquilo, no sentido de que o problema maior está na Câmara, mas consciente do momento político. Aliados de Renan dizem que ele fez o movimento acertado de adotar uma estratégia de não enfrentamento com o próprio Ministério Público e de ter se afastado do colega Fernando Collor — que faz ataques diretos a Janot — e das táticas de rompimento de Cunha.

MUDANÇA DE ATITUDE [quando o barco começa a afundar, os ratos são os primeiros a abandonar - ser corruPTo já é desonroso, pior ainda corruPTo, covarde e traidor.]
Aconselhado por outros senadores, Renan foi se afastando de Collor, deixando para o ex-presidente os ataques ao procurador-geral. Embora também seja investigado pela Lava-Jato e, num primeiro momento, ter agido nervosamente contra Janot, Renan baixou o tom e passou a trabalhar para aprovar o nome dele. — As sabatinas têm sido exaustivas e profundas. Vamos aguardar a do Janot. As investigações do Ministério Público são legítimas. O MP não deve ser retaliado. Cada um no seu quadrado. Vamos respeitar
as regras do jogo — afirmou o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Fonte: Folha de São Paulo 
 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Fundos de pensão e PT usaram gráfica de Vaccari



Com CNPJ do Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Bangraf embolsou R$ 10 milhões para imprimir informativos da Previ, Petros e Funcef. Gráfica também serviu para imprimir propaganda política do PT e aliados

A descoberta pela Lava-Jato do uso de serviços gráficos da editora “Atitude” para mascarar propina ao PT pode arrastar, veja só, os fundos de pensão para dentro do escândalo do petrolão. ISTOÉ descobriu que Previ, Petros e Funcef usaram durante anos a fio os serviços de outra gráfica umbilicalmente ligada ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Bangraf. Ela foi contratada no início do governo Lula para imprimir os informativos das três maiores caixas de previdência pública do País. Estima-se que tenha embolsado mais de R$ 10 milhões com o negócio. Mais preocupante que a possível suspeita de contratação dirigida está o fato de que a mesma Bangraf foi usada pelo PT para imprimir material eleitoral para campanhas do PT. Ou seja, o dinheiro que pagou a propaganda política petista se misturou com os recursos dos fundos de pensão destinados a bancar a impressão dos boletins oficiais.

Como os esquemas do PT não param de surpreender, a Bangraf não tem CNPJ próprio. Ela usa o do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Na verdade, a Bangraf nunca existiu formalmente como pessoa jurídica, sendo apenas uma espécie de “departamento gráfico” do sindicato. Isso quer dizer que os fundos de pensão contrataram, não a Bangraf, mas o próprio Sindicato dos Bancários.

De 2004 a 2011, a Bangraf imprimiu 70 edições da Revista Previ, cuja tiragem informada oficialmente é superior a 150 mil. Já o Jornal da Petros, foram mais de 100 números produzidos pela Bangraf entre 2003 e 2012 com tiragem média de 140 mil exemplares. No caso da Revista Funcef, ao todo foram produzidos 74 números desde 2004, com 120 mil exemplares de tiragem média. O contrato entre o fundo de pensão dos servidores da Caixa com o Sindicato dos Bancários está ativo até hoje, sendo renovado seguidamente. Segundo a Funcef, “em função da apresentação de menores preços”. A Previ informou que contratou a Bangraf por processo de “tomada de preços com empresas de mercado reconhecidas, tendo vencido por apresentar capacidade técnica e menor preço”.

Contas eleitorais
Levantamento da ISTOÉ nas contas da campanha do ano passado revela que a Bangraf, ou melhor, o Sindicato dos Bancários embolsou R$ 2,8 milhões com a impressão de propaganda política, majoritariamente para os diretórios paulistas do PT e do Solidariedade (SD). Dentre os candidatos que tiveram santinhos impressos pela Bangraf está o deputado estadual Luiz Claudio Marcolino, que fracassou na disputa por uma vaga na Câmara Federal. Em sua campanha, Marcolino recebeu gordas doações das empreiteiras enroladas na Lava-Jato. O sindicalista já dirigiu a Editora Gráfica Atitude, apontada pela força-tarefa como destino de propina do petrolão. Outro petista que usou os serviços da Bangraf foi Mario Reali, ex-prefeito de Diadema. Ele também não foi eleito e hoje trabalha como assessor especial da Prefeitura de São Paulo. No Solidariedade, a Bangraf imprimiu propaganda política do deputado eleito Paulinho da Força.

Em 2012, a Bangraf embolsou na campanha R$ 1,45 milhão em serviços prestados aos diretórios do PT de São Paulo, Diadema e Embu das Artes. O Diretório do PDT também imprimiu vasta propaganda política. Na época, Paulinho da Força ainda era do PDT e concorreu a Prefeitura. Em 2010, a Bangraf obteve mais R$ 2,7 milhões em serviços para as campanhas de Paulinho e de candidatos petistas, como Ricardo Berzoini, oriundo do Sindicato dos Bancários e hoje ministro das Comunicações; José Di Filippi, hoje secretário de Saúde do prefeito Fernando Haddad; além do deputado federal Ricardo Zarattini. Em 2006, a Bangraf trabalhou apenas para o PT. Ao todo, consumiu R$ 2 milhões em propaganda eleitoral para a campanha de reeleição de Lula à Presidência. A gráfica do Sindicato dos Bancários também imprimiu propaganda de Antonio Palocci, Vicentinho e Berzoini.

Bancoop
No inquérito que investiga desvios da Bancoop, o laranja Hélio Malheiro contou que João Vaccari Neto, quando dirigia a Bangraf, pressionou seu irmão Luis Eduardo Malheiro, então presidente da cooperativa, a “emprestar dinheiro da Bancoop para a Bangraf”. Segundo Hélio, o empréstimo depois foi pago, embora não saiba dizer como. Na CPI da Bancoop, a ex-diretora Ana Maria Ernica disse que a gráfica era “um departamento do sindicato” e prestava serviços regularmente para a cooperativa, imprimindo boletos de mensalidade, além de informativos e a revista da Bancoop. A Bangraf também imprime informativos da CUT, do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, da ONG Travessia e do Banesprev, o fundo de pensão dos servidores do Banespa, adquirido pelo Santander.

Fonte: IstoÉ OnLine