Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Anders Behring Breivik. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Anders Behring Breivik. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 21 de março de 2017

Supremacista da Noruega faz saudação nazista durante julgamento de apelação

O extremista de direita norueguês Anders Behring Breivik, que matou 77 pessoas em 2011, chegou nesta terça-feira no tribunal de apelação com uma saudação nazista que valeu a ele uma reprimenda da justiça. Breivik, condenado em 2012 a 21 anos de prisão pelo massacre na ilha de Utoya e um atentado na capital norueguesa, ganhou em abril um processo que abriu contra o Estado sobre suas condições de prisão, segundo ele, “desumanas”.
 O norueguês Anders Behring Breivik, em tribunal na prisão de Skien, em março de 2016 - NTB Scanpix/AFP/Arquivos

A justiça concluiu em primeira instância que o regime carcerário do implica um tratamento desumano a Breivik, argumentando que o extremista de 37 anos permanecer em regime de isolamento há cerca de 5 anos é uma violação do artigo 3 da Convenção Europeia de Direitos Humanos.  O Estado norueguês, que insiste que respeitou escrupulosamente o Estado de direito frente ao pior ataque em seu território desde o fim da Segunda Guerra Mundial, apelou da decisão.

Breivik matou oito pessoas na explosão de uma bomba perto da sede do governo em Oslo e outras 69 disparando em um acampamento de verão da juventude trabalhista da ilha de Utoya. Durante mais de uma hora perseguiu cerca de 600 adolescentes aterrorizados e que não podiam sair da ilha. A maioria morreu com um tiro na cabeça.
Breivik encontra-se detido separado de outros prisioneiros. Seus contatos com o mundo exterior (visitas, correspondência, etc) são estritamente controlados.

Na prisão de Skien, Breivik dispõe de 31 m2 divididos em um local para viver, uma sala de estudo e um local para fazer exercícios físicos. Também tem a sua disposição uma televisão, um aparelho de DVD, um videogame, livros, jornais, um computador sem conexão à internet e aparelhos de musculação. As queixas de Breivik vão desde o café frio e os pratos cozidos “piores que o waterboarding” – ou submarino, uma tortura que simula a asfixia – aos centenas de controles corporais aos quais é submetido ou à dor de cabeça, que ele atribui ao isolamento.

Em cinco anos e meio de detenção, o extremista só teve contato com advogados, funcionários da saúde, religiosos e uma breve visita de sua mãe antes de seu falecimento.
Nesta terça, assim como o fez no julgamento de primeira instância, Breivik entrou no ginásio da prisão fazendo uma saudação nazista para a imprensa.  O ato lhe valeu uma repreensão. “É um comportamento insultante para a dignidade da Corte e que perturba o que devemos examinar”, declarou o juiz Oystein Hermanse.

Os três magistrados do Tribunal de apelação também devem se pronunciar sobre outra questão, desta vez à pedido do extremista.  Em abril a justiça deu razão ao Estado, que filtra a correspondência de Breivik. O estado mental do assassino também será analisado.

Fonte: AFP
 

terça-feira, 15 de março de 2016

Com gesto nazista, autor de massacre na Noruega volta à Corte

Anders Behring Breivik argumenta que o isolamento e o controle das comunicações a que está submetido viola dois artigos do Convenção Europeia de Direitos Humanos

O ultradireitista radical Anders Behring Breivik, autor do massacre de julho de 2011 na Noruega, fez uma saudação nazista antes do início, nesta terça-feira, do processo civil contra o Estado. Breivik acusa o governo norueguês de tratamento desumano pelo regime carcerário a que está submetido. O assassino confesso de mais de 70 pessoas já tinha realizado a saudação outras vezes durante o processo contra ele em 2012, quando foi condenado a 21 anos de prisão prorrogáveis de forma indefinida, pena máxima e que equivale à prisão perpétua na Noruega.


 O assassino norueguês Anders Breivik faz saudação nazista na Corte, em Oslo(Gwladys Fouche/Reuters)

Apresentando-se com um novo visual, de cabeça raspada, o extremista norueguês argumenta que o isolamento e o controle das comunicações a que está submetido viola dois artigos do Convenção Europeia de Direitos Humanos relacionados com a proibição do tratamento desumano e o respeito à privacidade. A denúncia, apresentada em julho, faz referência à sua estadia na penitenciária de Ila, a oeste de Oslo, onde esteve preso nos primeiros dois anos, como na de Skien, ao sul da capital, para onde foi transferido no outono de 2013.

A procuradoria do Estado nega a acusação e ressalta que o detento possui três quartos, pode sair ao pátio uma vez ao dia e conta com um computador, sem internet, televisão, PlayStation e acesso a uma biblioteca. O controle das comunicações se justifica pela gravidade da pena e por ele ter tentado entrar em contato com outros extremistas, argumentou a procuradoria. Breivik também tem acesso à cozinha da penitenciária e pode se relacionar com os guardas da prisão.

A audiência, que durará quatro dias, acontece no ginásio da penitenciária de Skien por razões práticas e de segurança. Há restrições em relação aos testemunhos e o de Breivik será fechado à imprensa. A Justiça norueguesa alega que a proibição de transmissão pública do evento deve-se a questões de segurança nacional - há o temor de o discurso de ódio de Breivik influenciar outros extremistas a agirem. O depoimento do ultradireitista deve acontecer nesta quarta.

Anders Behring Breivik detonou uma bomba no complexo governamental de Oslo em 22 de julho de 2011, causando a morte de oito pessoas. Logo depois ele foi de carro à ilha de Utoeya, a oeste da capital, onde cometeu um massacre em um acampamento de jovens, matando outras 69 pessoas.

Fonte: Redação VEJA