Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador American Airlines. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador American Airlines. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Acabou combustível do Aeroporto de Brasília

Aeroporto de Brasília está sem combustível

A Inframerica informou na manhã desta sexta-feira, 25, que as reservas de querosene de aviação no aeroporto de Brasília se esgotaram. “Aviões que pousarem no Terminal aéreo e que necessitem de abastecimento ficarão em solo até o fornecimento de combustível no Aeroporto ser normalizado”, diz a nota da concessionária que administra o terminal de Brasília.

A empresa afirma que é fundamental a liberação dos caminhões bloqueados no protesto para a regularização do atendimento e das operações. Segundo a Inframerica, nos últimos dias, apenas dez caminhões chegaram ao aeroporto, todos sob escolta policial. Em média, o terminal recebe diariamente 20 caminhões para abastecimento. Até as 8h desta sexta, não houve registro de entrada de novos caminhões no aeroporto.

A nota da Inframerica ainda informa que em razão do racionamento do querosene de aviação, a “American Airlines cancelou de forma preventiva o voo que vinha de Miami e que pousaria no Aeroporto de Brasília às 7h35. Automaticamente o voo que partiria da capital às 21h55, fica também cancelado.”

Segundo a empresa, depois de quatro dias, este foi o primeiro cancelamento decorrente da restrição na oferta de combustível no aeroporto de Brasília. A Inframerica orienta aos passageiros que, antes de irem para o Aeroporto, busquem informações com a sua companhia aérea. As equipes de atendimento da concessionária foram reforçadas para atender aos usuários.
“Apesar do agravamento da situação, ainda não há previsão de regularização do estoque de combustível. A concessionária aguarda a liberação dos caminhões”, diz a nota da Inframerica.

Estadão Conteúdo


 

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Aplauso! Auxiliar de Temer de origem árabe reage a racismo de empresa americana no Brasil

Hussein Kalout, secretário especial de assuntos estratégicos da Presidência do Brasil, com passaporte diplomático, é “selecionado” para vistoria física quando já estava no finger para voo da American Airlines

Fez muito bem Hussein Kalout, secretário especial de assuntos estratégicos da Presidência do Brasil, em se recusar a se submeter a uma inspeção especial em voo da American Airlines para os EUA. O episódio aconteceu nesta segunda. Só que houve um desdobramento: ele não pôde embarcar. O nome do que se viu? Bem, parece que se deu o que costumam chamar por aí de racismo.  Vamos ver.

Kalout estava no finger, prestes a entrar na aeronave. Já havia passado pelo raio-X. Sua mala de mão tinha sido vistoriada. Do nada, foi o único passageiro a ser retirado da fila  — E QUE SE DESTAQUE: AINDA ESTAVA EM SOLO BRASILEIRO — para uma vistoria especial, física. Ele viajava com passaporte diplomático e iria participar, como representante do Brasil, de eventos no Council of the Americas e no Council on Foreign Relations.

O secretário quis saber por que fora o escolhido. Ouviu apenas que se tratava de ordens do governo americano “Fui a única pessoa a ser retirada da fila, quase entrando no avião, porque meu nome é árabe. Está evidente que foi racismo”.  O nome é árabe. A cara é de árabe, e isso é, quando menos, discriminação racial.

É intolerável sob qualquer aspecto que se queira, mas se reveste de especial gravidade, aí já no que concerne à relação entre Estados, que alguém com passaporte diplomático, funcionário do governo, seja submetido a um constrangimento dessa natureza: pergunta Kalout. “Não estou pedindo tratamento VIP, só não quero ser humilhado. É aceitável uma autoridade do governo brasileiro ser submetida a um constrangimento dentro do aeroporto de Brasília, por regras do governo americano?”,
A pergunta é retórica apenas: é claro que é inaceitável!

Leio no jornal: O secretário havia sido selecionado para a inspeção e deveria ter passado pela revista antes de chegar ao portão de embarque. Por alguma falha, ele chegou à porta do avião com o carimbo no cartão de embarque indicando que ele precisava ser revistado, mas ainda não havia passado pela inspeção, por isso foi retirado da fila.”

Não muda nada. Uma seleção bem marota essa, não é mesmo? Bem, tanto houve uma exorbitância que, informa o secretário, o número dois da embaixada americana no Brasil, William W. Popp, foi a seu gabinete pedir desculpa. E que fique claro: durante todo o tempo em que durou o constrangimento, os funcionários da American Airlines sabiam que Kalout carregava passaporte diplomático. Assim, ele acertou duplamente: reagiu porque, como indivíduo, a discriminação era evidente. E o fez também em defesa da soberania do Brasil, que representa os brasileiros.

“Vai negar, Reinaldo, que boa parte dos atentados terroristas é cometida no mundo por árabes ou descendentes?” Não! Não nego.  Mas não porque são árabes e sim porque expressam um entendimento perturbado de uma religião. De resto, isso não justifica o que se viu, não é? Até porque, vamos convir, sem querer abusar do óbvio, os agressores, quando atacam, não costumam mostrar a cara, passar por Raio-X em aeroporto e portar passaporte diplomático. Têm bastado uma van, um caminhão ou uma panela de pressão com pregos.
Nada contribui mais para corromper a norma do que a aplicação burra da norma.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 


sábado, 4 de fevereiro de 2017

A nova rotina de Eike Batista

O duro e complicado dia a dia do empresário, que já foi o homem mais rico do Brasil e a sétima fortuna do mundo, no presídio de Bangu

Um homem precisa de um travesseiro. O travesseiro apoia-lhe a cabeça para dormir, o travesseiro aquieta-lhe o espírito justamente quando ele, o próprio espírito, agita-se e não deixa o homem dormir. Essa é a história da nova vida (nada boa) de um homem e de seu travesseiro de branca fronha.

Essa não é a primeira vez que um bilionário da lista daForbes” acaba na cadeia, mas é a primeira vez que a cadeia de Bangu recebe um bilionário da lista da “Forbes”. Como prisão jamais sobe de categoria, seja o seu hóspede pobre, rico ou remediado, é o nosso prisioneiro em questão quem despencou no status social e econômico. Eike Batista, eis o nome do homem do travesseiro. E do preso. Sob a acusação de corrupção, lavagem de dinheiro e pagamento de propina de US$ 16,5 milhões ao ex-governador Sérgio Cabral, desde a segunda-feira 30 Eike é um dos três ocupantes da espremida cela 12 da galeria A da unidade prisional Bangu 9, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro. A cela tem onze metros quadrados. Vale a conta do irrespirável: menos de quatro metros quadrados para cada preso. Bem diferente, mas bem diferente mesmo, da mansão de três mil metros quadrados na qual ele morava na zona sul carioca. Mais contas: cabem 272 celas na casa onde vivia. Agora, sobrevive. Como se disse, é irrespirável.

Em 1987, quando a revista “Forbes” estreou o seu rol dos homens mais ricos do mundo, entre eles figurava o megatraficante colombiano Pablo Escobar, fortuna estimada em US$ 3 bilhões. Como se sabe, Escobar e prisão viraram sinônimos. Em 2012 Eike brilhou na lista como a sétima fortuna mundial, riqueza com um zero a mais: US$ 30 bilhões. Só por curiosidade (ah, as coincidências do mundo), foi justamente no mesmo ano em que a “Forbes” soltou a sua primeira relação de bilionários que se começou a construir o Complexo de Bangu. Nada disso, é claro, atinge a reputação da publicação: ela existe há três décadas e somente dois famosos que a frequentaram derraparam tão feio.

Visita íntima, não já
Sérgio Cabral também está em Bangu, na unidade 8, destinada a quem tem curso superior. Eike não possui diploma, então foi alocado no pavilhão 9, que segundo as autoridades não abriga gente de facção – inimaginável pensar em cadeia no Brasil sem pensar em facções, mas fique-se com a explicação oficial. Que ninguém imagine, no entanto, que lá não é chapa quente: Eike vai conviver com milicianos, presos de grupos de extermínios e matadores de aluguel. São duras as duas horas diárias de banho de sol com tais pessoas, cuja atitude mais gentil é responder “bom dia por que?” a quem educadamente as cumprimenta. E Eike Batista, que já foi o homem mais rico do País quando comandava seu império “X”, é extremamente educado e gentil. Há outras diferenças da cela de Cabral para a do empresário, devido à ausência de diploma de curso universitário: no cubículo de Eike não tem chuveiro, só o cano que despeja água gelada; e não há vaso sanitário, apenas o buraco no chão, que os presos chamam de “boi”.


Como Eike Batista chegou a Bangu no meio da tarde, às seis horas já estava na cela e aprendeu o que se chama “confere”: ficar em pé para ser contado pelos agentes penitenciários. A contagem geral de presos “bateu”, 422 detentos, o empresário já incluído (a capacidade da unidade é para 541 homens). As sete da noite, impreterivelmente, as celas são trancadas. Assim aconteceu na segunda-feira, e nesse momento Eike foi informado que as sete horas da manhã elas são abertas e ocorre então outro “confere”. Eike dormiu mal na primeira noite, na cama (beliche) de alvenaria, em meio a uma Bíblia, sacos plásticos, garrafa d’água e outros objetos. Tudo ainda improvisado, mas já de uniforme. Na manhã seguinte tomou café com leite e pão, almoçou arroz, feijão, farofa e salsicha – o cardápio de Bangu, dependendo do dia, tem macarrão ou carne vermelha ou frango ou peixe, verdura, doce ou fruta. Como se vê, as refeições são na base do ou e não do e. É uma coisa ou outra. O tempo das mesas fartas evaporaram.

Eike tem direito a um ventilador de 30 centímetros de diâmetro e televisão de catorze polegadas, desde que a família os leve e apresente as notas fiscais. Aliás, falando em família, dentro de duas semanas ele poderá receber visitas todos os dias, menos às terças-feiras (três visitantes por vez); visita íntima, essa só bem mais para frente, e tem de ser autorizada pelas assistentes sociais. Já na semana passada, no entanto, veio-lhe apoio: seus filhos Olin e Thor, a esposa, Flávia, e a ex-mulher Luma de Oliveira postaram mensagens nas redes sociais, demonstrando-lhe toda solidariedade. Em uma das mensagens repetiam as frases de Eike que estão deixando muita gente com cabelo em pé: puro pavor de que ele tenha insinuado uma possível delação premiada quando declarou no aeroporto JFK, em Nova York, que “é hora de as coisas serem passadas a limpo, vamos mostrar como as coisas funcionam”. Voltemos, entanto, ao sono que mal veio na primeira noite, noite que lembra desconforto – e estranho e duro e áspero travesseiro.
A cabeça e o travesseiro
Sim, Eike tinha travesseiro, mas não o travesseiro no qual dormiu profundamente na classe executiva da aeronave da American Airlines, que o trouxe dos EUA para a cadeia. O travesseiro do voo era o dele, íntimo dele, leve e de pluma. Tornou-se companheiro constante, seguiu com o empresário para o IML, para o presídio Ary Franco e, de repente, quedou-se capturado na portaria de Gericinó. Eike, por onde passou, o levou, mas o acessório do bem-estar da cabeça e do espírito foi barrado em Bangu. Tinha sido a única exigência de Eike levar o travesseiro de plumas. Não conseguiu. É proibido. Presidiário tem de se contentar com o travesseiro da prisão quando joga o corpo na “comarca”, expressão que entre as grades significa cama. Até a cabeça de Eike se acostumar com esse travesseiro, até esse travesseiro pegar o jeito de sua cabeça, é natural que leve algum tempo.


Também algum tempo passará para que ele se habitue ao novo visual. Em algum momento, é bem provável que tenha pensado: “se era para alguém desfazer, porque que é que eu fiz?” Refiro-me não à riqueza, mas sim à perda de seus cabelos, implantados pelo caríssimo método Tricosalus. Deve ter doido muito, assim como perder o travesseiro, perder os cabelos artificiais que lhe davam até topete. Doeu voltar à calvície. Sejamos francos: ele não está sequer calvo, está mesmo é com careca de preso. O leitor talvez se pergunte por qual motivo colocou-se na história o detalhe da fronha. Simples: travesseiro de presídio, em todo o Brasil, é sem fronha porque é fácil usá-la para sufocar desafetos ou camuflar o rosto em rebeliões.

Fonte: Isto É

 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Eike Batista tem dupla nacionalidade e viajou para Nova York com passaporte alemão

Eike Batista viajou para Nova York e teria usado passaporte alemão

Empresário teve prisão preventiva decretada na Operação Eficiência 

O empresário Eike Batista, um dos principais alvos da operação Eficiência, realizada nesta quinta-feira — sobre esquema de desvio e lavagem de dinheiro de contratos do governo do Estado do Rio na gestão do ex-governador do Rio Sérgio Cabral —, viajou para Nova York. De acordo com a Polícia Federal, ele teria saído do país com um passaporte alemão, no voo AA974 da American Airlines, na última terça-feira, às 23h30m, e chegou à cidade americana na quarta-feira, às 6h30m. Embora a PF ainda esteja checando se Eike efetivamente embarcou, passageiros do voo confirmaram ao GLOBO que ele estava no voo. 

Os investigadores apuram ainda quando o empresário comprou a passagem para os Estados Unidos. O nome de Eike ainda não figura na versão on-line do "alerta vermelho" da Interpol. O site da instituição, que reúne informações de 190 países, é uma versão resumida de seu sistema de busca de foragidos. Mas isso não significa que ele não esteja sendo procurado pela Interpol: há um outro sistema de alerta que não disponibiliza todas as informações em tempo real. De acordo com o colunista Lauro Jardim, já existe um mandado internacional de captura contra ele. A PF suspeita que o empresário seguirá de Nova York para a Alemanha. Eike é filho de alemã e tem dupla nacionalidade. A mulher de Eike, Flávia, e o filho Baldur, de 3 anos, viajaram ontem, também para Nova York. 

A Secretaria-Geral da Interpol, em Lyon (França), alerta que , salvo raras exceções, não comenta casos específicos de cada país. Apenas o escritório da Interpol em Brasília poderia dar mais informações sobre se a Polícia federal Brasileira pediu apoio da instituição internacional. Procurados, o FBI - a Polícia Federal Americana - e o Departamento de Justiça dos EUA ainda não se pronunciaram sobre eventual pedido de apoio da PF.

O dono do grupo EBX teve um mandado de prisão preventiva emitido contra ele. Agentes da Polícia Federal foram até a casa dele, no Jardim Botânico no Rio, onde permaneceram por quatro horas, mas o empresário não foi encontrado.  O advogado do empresário Fernando Martins disse ao site G1 que está negociando a volta de Eike ao Brasil. Segundo o advogado, ele ficou surpreso com a operação e "tem interesse em voltar o mais rápido possível".  - Agora à tarde, vamos combinar como tudo será realizado, mas não posso afirmar se o Eike volta ainda hoje. Nos falamos algumas vezes hoje e ele está à disposição para esclarecer tudo.

De acordo com o advogado Sérgio Bermudes, que atua para o empresário na área cível, o empresário tinha reuniões fora do país, e também cuidaria do lançamento de um produto. As investigações apontam que Eike e Flávio Godinho, do grupo EBX, pagaram propina de US$ 16,5 milhões ao ex-governador Sérgio Cabral, usando a conta Golden Rock no TAG Bank, no Panamá. Esse valor foi solicitado por Cabral a Eike Batista em 2010 e, para dar aparência de legalidade à operação, foi realizado em 2011 um contrato de fachada entre a empresa Centennial Asset Mining Fuind Llc, holding de Eike, e a empresa Arcadia Associados, por uma falsa intermediação na compra e venda de uma mina de ouro. A Arcadia recebeu os valores ilícitos numa conta no Uruguai, em nome de terceiros mas à disposição de Sérgio Cabral, de acordo com o MPF.

Eike Batista, Godinho e Cabral também são suspeitos de terem cometido atos de obstrução da investigação, porque numa busca e apreensão em endereço vinculado a Eike em 2015 foram apreendidos extratos que comprovavam a transferência dos valores ilícitos da conta Golden Rock para a empresa Arcádia. Na oportunidade os três investigados orientaram os donos da Arcadia a manterem perante as autoridades a versão de que o contrato de intermediação seria verdadeiro.

REPASSE A ESCRITÓRIO DE ADRIANA ANCELMO
Eike já prestou depoimento à PF em pelo menos duas oportunidades no âmbito das investigações da Lava-Jato. Ele foi ouvido pelos policiais no Rio e em Curitiba. Eike, porém, não estava negociando um acordo de delação premiada. No Rio, ele negou ter pago qualquer tipo de propina a Cabral.

Fonte: O Globo