Essa crise está trazendo uma lição que o Brasil já deveria ter aprendido há muito tempo: uma área tão importante da economia não deveria viver, de maneira permanente, na dependência externa de algo absolutamente essencial para o seu funcionamento. Não haveria o que fazer, naturalmente, se o país não tivesse nenhuma possibilidade material de produzir seus próprios fertilizantes e se fosse obrigado a importar tudo o que precisa. Mas acontece o contrário. O Brasil tem os recursos naturais para isso, sobretudo pelas reservas de potássio mas recusa-se a desenvolver as suas minas.

Rússia, China e outros países utilizam suas riquezas naturais para produzir cada vez mais energia e outros elementos básicos destinados ao desenvolvimento econômico. Em vez de amarrar-se com “políticas ambientais”, tratam de explorar e vender os recursos do seu solo. Aqui, cada vez mais, a caminhada vai na direção diretamente oposta. Legislação ambiental frequentemente suicida, políticas de “proteção aos índios”, a ação do Ministério Público e da Justiça proíbem o Brasil de aproveitar os recursos que são de todos, como fazem outros países, para promover o interesse comum. 
É o caso das minas de potássio brasileiras. Se pudessem ser trabalhadas, livrariam a nossa agropecuária da dependência da Rússia e de outros fornecedores. Mas não. É proibido mexer no potássio brasileiro porque ele está próximo ou dentro de terras indígenas. Vai se buscar na Rússia o que existe em abundância no Amazonas.[agora talvez o Brasil e veja que os interesses dos índios - especialmente a política de para protegê-los tem que doar terras e mais terras, que não são utilizadas, só traz prejuízos ao Brasil. 
É necessário que entendam que o INTERESSE DE TODOS tem que prevalecer sobre o interesse de minorias barulhentas. Os índios tem e  devem ter, os DIREITOS e os DEVERES que todos brasileiros possuem = nem mais, nem menos.
Não tem sentido é que devido uma legislação ambiental quase sempre suicida e de interesses menores (que são maximizados ao exagero,  por ação de ONGs vendidas aos interesses estrangeiros) sejamos dependentes do que poderíamos produzir atendendo nossas necessidades e exportando.]  
 
LEIA TAMBÉM: BANCOS PROGRESSISTAS LANÇAM SEUS BÚZIOS  E PREVEEM DESASTRE NA ECONOMIA

A abertura do potássio brasileiro à exploração industrial não tem nada a ver, como sustentam os militantes do ambientalismo, [em sua maioria vendidos a interesses estrangeiros] com a satisfação de “interesses das grandes mineradoras” ou das “grandes propriedades rurais”. Tem a ver diretamente com os interesses da população brasileira - a grande beneficiária do agronegócio e do mundo econômico que gira em torno dele. Em nome de meia dúzia, sacrifica-se o interesse de 200 milhões.

J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES