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quarta-feira, 28 de junho de 2023

Se houve crime eleitoral no Alvorada, embaixadores seriam cúmplices - Correio Braziliense

Alexandre Garcia

Embaixadores que estiveram na reunião com Bolsonaro ficaram surpresos com a denúncia do PDT. Alguns me disseram que não viram crime algum na atitude do então presidente da República

Leonel Brizola botou a boca no mundo quando percebeu que a contagem eletrônica dos votos, feita pela Proconsult, contratada pelo TRE, poderia conduzir à vitória de Moreira Franco, em 1982. 
A denúncia do risco de alteração dos resultados teria interrompido um processo de fraude e garantido a Brizola o governo do Rio de Janeiro. O episódio serviu para deixar o PDT com um pé atrás em relação à contagem informatizada. 
Em 2001, o PDT de Brizola uniu-se ao projeto do senador Roberto Requião (PMDB-PR) por comprovante do voto. Virou lei sancionada por FHC. Mas a Justiça Eleitoral pressionou, e a lei foi revogada em 2003. 
Em 2009, os deputados Flavio Dino e Brizola Neto propuseram nova lei de comprovante, que foi aprovada e sancionada por Lula, mas revogada pelo Supremo. Projeto do deputado Bolsonaro foi aprovado em 2015. Dilma vetou, e o veto foi derrubado por 71% dos congressistas. 
No entanto, o Supremo suspendeu a lei, por oito votos, antes das eleições. Depois, declarou-a inconstitucional, por unanimidade.
Em 2021, ainda se voltou ao assunto, com o apoio do PDT de Carlos Lupi e Ciro Gomes, mas acabou arquivado
Agora, o tema volta à discussão no TSE, provocado por ação contra Bolsonaro por iniciativa — creiam — do PDT. 
É questão atualíssima, já que ano que vem temos eleições municipais.

O PDT denunciou Bolsonaro por abuso de poder político e econômico, acusando-o de crime eleitoral por ter convidado embaixadores credenciados no Brasil para uma conversa no Palácio da Alvorada. 
A conversa versava sobre riscos da contagem eletrônica pela ausência de um comprovante impresso do voto digital
]Se a denúncia tivesse sido feita por outro partido, não seria de estranhar. Mas é irônico que tenha partido do PDT, que teria tudo para honrar a memória de seu líder e nunca mais querer o risco de um caso como o Proconsult. 
 
Embaixadores que estiveram na reunião com Bolsonaro ficaram surpresos com a denúncia do PDT. Alguns me disseram que não viram crime algum na atitude do então presidente da República. 
Que eles, embaixadores, atenderam ao convite pelo mesmo motivo com que aceitaram ir ao TSE para ouvir o então presidente da Justiça Eleitoral, Edson Fachin, expressar suas preocupações sobre a aceitação dos resultados da eleição presidencial.  
Na missão desses diplomatas está a de acompanhar o sistema de voto de um dos maiores eleitorados do mundo, num país de grande importância estratégica. É tarefa dos embaixadores relatar aos seus governos o andamento de um processo eleitoral para que seja avaliada a legitimidade dos resultados. Assim, se houve crime eleitoral no encontro do Alvorada, os embaixadores seriam todos cúmplices.
 
Sobre o julgamento no TSE, bolsonaristas escrevem nas redes sociais que foi decidido antecipadamente fazer Bolsonaro carregar a cruz e ser crucificado. Torná-lo inelegível por oito anos é aplicar nele o que foi omitido na condenação de Dilma quando, à revelia do parágrafo único do artigo 52 da Constituição, ela não ficou inelegível por oito anos, no julgamento do Senado, conduzido pelo presidente do Supremo. Por medo da força eleitoral de Bolsonaro, torná-lo inelegível, crucificá-lo, como dizem os bolsonaristas, podem converter num Cristo alguém que já é Messias no nome. 
Como na facada, podem turbinar Bolsonaro como um líder sem poder receber voto, mas com poder de voto ainda maior.  
Um resultado que pode ser de ganha-ganha para o ex-presidente. 
Não podendo ser eleito, e já tendo eleito tantos, ganha ressurreição como o grande eleitor.
 
Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense
 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

O novo departamento de propaganda do PT - Revista Oeste

Edilson Salgueiro

Como Lula transformou a Rede Globo, maior emissora do país, em um ‘puxadinho’ do PT

Aparições de Janja em programas e artigos do Grupo Globo | Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução
Aparições de Janja em programas e artigos do Grupo Globo | Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução

Historicamente chamada de “golpista” por militantes, intelectuais e políticos petistas, a Rede Globo está disposta a deixar essa marca no passado. Não sem motivo. A maior emissora do país, outrora irrigada com pomposa verba publicitária estatal, sofreu períodos de abstinência nos últimos anos. Vale tudo para encher novamente os cofres. Até mesmo transformar-se numa espécie de departamento de propaganda não-oficial do “lulopetismo”.

A primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, é o símbolo da conversão do plim-plim. A mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi uma das convidadas especiais do programa Altas Horas, que, no sábado 7, homenageou o cantor Milton Nascimento. As câmeras da emissora buscavam Janja em praticamente todos os momentos. A cada música, um close-up. Ao fim do programa, o apresentador Serginho Groisman direcionou sua fala à primeira-dama. “Sei que teremos, a partir de agora, mais luz e mais esperança em nosso país”, afirmou.

É a terceira grande aparição de Janja na Globo desde as eleições. Em novembro, a primeira-dama concedeu uma entrevista às jornalistas Maju Coutinho e Poliana Abritta, no Fantástico. Na ocasião, disse que gostaria de “ressignificar o conteúdo do que é ser primeira-dama”. Acabou sendo escalada para organizar a cerimônia de posse do presidente eleito.

Janja voltou à emissora em 5 de janeiro. O motivo? Denunciar os supostos danos causados ao Palácio da Alvorada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Na GloboNews, a socióloga se queixou dos tapetes velhos, sofás rasgados e de infiltração nas paredes e janelas quebradas.

Para dar credibilidade às críticas de Janja, a TV mobilizou sua equipe de edição de arte. Os profissionais criaram um “antes” e “depois” do Alvorada. Quem passou pelo canal “zapeando” estranhou e, por alguns instantes, achou que caíra num programa da GNT ou da Discovery H&H, com dicas de reforma de casas. Na Globo, o “antes” mostrou imagens sem brilho nem iluminação, e o “depois” ressaltou justamente… O brilho e a iluminação. O caso virou meme.

Michelle Bolsonaro alegou que o Alvorada se manteve preservado no mandato anterior, especialmente por se tratar de um patrimônio público. A ex-primeira-dama também criticou os gastos relacionados à reforma do edifício durante o governo Lula, em 2006. A obra custou R$ 18 milhões e foi financiada por 20 empresários ligados à Associação Brasileira de Indústria de Base (Abdib). “Prezando sempre o respeito pelo contribuinte, trouxemos nossos móveis do Rio de Janeiro e reutilizamos as panelas, os talheres, os copos, as toalhas e os lençóis que já pertenciam à residência presidencial”, escreveu Michelle.

A entrevista da atual primeira-dama à revista Vogue, do Grupo Globo, foi ao ar em 6 de janeiro — apenas um dia depois da “vistoria” do Alvorada. Seria a terceira tentativa de promover a imagem da petista. “Sou deste jeito: muito expansiva”, salientou. “Converso, canto, danço sozinha em casa. Não vou ser diferente porque tenho de ser a mulher ‘certinha’ do presidente da República. Tenho uma história de vida que me dá condições para discutir algumas coisas.”

‘Não deve nada à Justiça’
Mas não é apenas de Janja que vive a Globo. Lula também abastece a nova máquina de propaganda do Projac. Ainda durante as eleições presidenciais, o petista recebeu as bênçãos dos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos. “O senhor não deve mais nada à Justiça”, disse o âncora ao então candidato à Presidência, durante entrevista no Jornal Nacional. Renata assentiu com a cabeça e mostrou-se afável ao sabatinado. “Bonner e Renata ouviram com o coração em descompasso os ataques a Bolsonaro, e contemplaram com cara de paisagem as críticas a Lula”, observou  o colunista Augusto Nunes, em artigo publicado na Edição 127 da Revista Oeste. “A dupla do Jornal Nacional fez o que pôde para confirmar que o estúdio da Globo virou comitê eleitoral, promovida a palanque de Lula ao longo da sabatina de araque. O que se viu foi um comício da alma viva mais pura do planeta, como garante o ex-presidiário tão orgulhoso do alentado prontuário policial que se refere a si próprio na terceira pessoa do singular.”

Nunes acrescenta que Bonner “fingiu ignorar que Lula está em liberdade não por ter sido inocentado, mas pela chicana parida pelo ministro Edson Fachin e avalizada pela maioria do Supremo Tribunal Federal”. “Ao inventar a Lei do CEP, que transferiu para Brasília os processos que envolveram o ex-metalúrgico que enriqueceu sem emprego fixo, o rábula de toga sentenciou à morte por prescrição de prazo decisões de nove juízes de três instâncias que condenaram Lula a uma longa temporada na cadeia pelas negociatas expostas nos casos do triplex do Guarujá e do sítio em Atibaia. Na sabatina, o termo Mensalão foi mencionado uma única vez. Petrolão, nenhuma”, afirmou.

A sabatina com Bolsonaro teve um desfecho diferente. Bonner abriu a entrevista com uma pergunta que consumiu 110 palavras, por exemplo. Com 212, lembrou o site Poder360, Abraham Lincoln produziu o Discurso de Gettysburg uma das maravilhas da retórica universal. Em razão do palavrório do âncora, o então candidato à reeleição brincou: disse ter ficado feliz de ter testemunhado o “Pronunciamento à Nação de William Bonner”
Os jornalistas falaram durante 40% do tempo destinado à sabatina de 40 minutos.
 
‘Nuvens bonitas’
Os afagos entre Globo e Lula se acentuaram depois das eleições. Na transmissão da cerimônia de posse, por exemplo, enquanto o petista se aproximava do Congresso Nacional para ser empossado na Câmara dos Deputados, Bonner celebrou a paisagem que se formava atrás do presidente. “São imagens muito bonitas”, ressaltou o âncora do Jornal Nacional. “Bonitas também porque estão coroando o processo democrático de uma eleição. São imagens para a História. Até as nuvens de Brasília parece que ficaram mais bonitas hoje, para que o quadro tivesse essas cores.”

Bonner continuou o discurso. “É um clima muito tranquilo em Brasília, muito diferente do que o noticiário pós-eleição pudesse sugerir”, considerou.

Propaganda cinematográfica
Mas a história não termina aí. Na mesma semana em que Lula vestiu a faixa presidencial, a GloboNews exibiu o documentário Visita, Presidente. Trata-se de um registro dos 580 dias em que o petista ficou preso na Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba. A produção mostra como o período de cárcere dialoga com aquele que promete ser o governo petista.

“São imagens muito bonitas”, ressaltou o âncora do Jornal Nacional. “Bonitas também porque estão coroando o processo democrático de uma eleição. São imagens para a História. Até as nuvens de Brasília parece que ficaram mais bonitas hoje, para que o quadro tivesse essas cores”

“O documentário é resultado de um trabalho intenso de apuração que realizei em busca da história daqueles dias na prisão e de como isso nos ajuda a entender o presente”, explicou Julia, roteirista do longa-metragem. “A rotina, as visitas, as articulações políticas nesses 580 dias transformaram Lula no 39º presidente do Brasil. O petista não chega ao Palácio do Planalto sozinho; leva consigo as testemunhas que acompanharam de perto aquilo não pudemos ver.”

Cena do documentário Visita, Presidente, produzido pela jornalista 
Julia Dualibi | Foto: Reprodução

No filme, há depoimentos inéditos da primeira-dama, Janja; do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; do fotógrafo oficial de Lula, Ricardo Stuckert; e de outros personagens que visitaram o atual presidente na cadeia. O título do documentário faz referência aos anúncios feitos pelos carcereiros ao petista, quando suas visitas chegavam à prisão: Visita, Presidente.

Para alavancar as visualizações, o plim-plim liberou gratuitamente o documentário. Em princípio, o longa-metragem era acessível apenas aos assinantes do streaming Globoplay e dos Canais Globo.

A Era da Grande Mentira
Como diz J.R. Guzzo, em artigo publicado na Edição 146 da Revista Oeste, “a posse de Lula é provavelmente a tentativa mais flagrante de uso da mentira como política de Estado que o Brasil já viu em sua história”. “Nada do que foi dito ou apresentado ao público em 1º de janeiro tem algum contato com qualquer coisa que se possa chamar de verdade”, observou o colunista. Na nova religião oficial do Brasil, Lula não é um político que foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em três instâncias e por nove juízes diferentes; também não passou 20 meses trancado numa cela de cadeia. É como se tudo o que aconteceu não tivesse acontecido.”
 
O presidente da República pensa que a realidade do Brasil é o que aparece nos blogs “progressistas”, no noticiário da imprensa militante e na programação da Rede Globo. Para Lula, a realidade consiste no mundo encantado de Janja, nos afagos de William Bonner e em produções cinematográficas que enfatizem suas próprias qualidades. 
E o departamento de propaganda não oficial dos petistas está trabalhando arduamente para alimentar esses devaneios. 
Como se ninguém estivesse vendo.
Capa da Revista Oeste, edição 146. Luiz Inácio Lula da Silva, 
durante cerimônia, no Palácio do Planalto - 
 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Leia também “Operação Lava Passado”

e

O ato falho de um deputado petista

Alencar Santana disse que o Brasil precisa de ‘ditadura sempre’

 Edilson Salgueiro, colunista - Revista Oeste

 

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Ministros do STF farão reunião no tribunal para decidir sobre Bolsonaro

Presidente convidou integrantes do Supremo para uma conversa no Alvorada, mas alguns ministros são contra o encontro

O convite de Jair Bolsonaro para uma reunião com ministros do STF, como mostrou o Radar mais cedo, dividiu a Corte. Para definir se o tribunal atenderá ou não o convite do presidente — que ainda não reconheceu a derrota nas urnas [não existe lei que o obrigue a reconhecer - eventual reconhecimento é mais um ato político, sem nenhum tipo de influência.] –, os magistrados vão fazer uma reunião nesta tarde. Uma das dúvidas entre os magistrados é se Rosa Weber, a chefe da Corte, deve atender ao convite. [o que  nos deixa em dúvida e preocupados é a possibilidade dos ministros fixarem um prazo para o presidente Bolsonaro falar, sob pena de permanecendo em silêncio ser multado pesadamente por cada minuto de silêncio. 
Com todo respeito, sugerimos que o presidente não aceite que a conversa seja realizada fora das dependências do Alvorada.]

A conversa terá a presença de alguns ministros, dado que não são todos os integrantes da Corte que estão em Brasília nesta terça.  Um ministro do STF disse ao Radar que o presidente pediu a conversa para fazer “um gesto republicano” ao país. A conversa não teria um tema específico.

Como o Radar mostrou, alguns ministros, como Alexandre de Moraes, por exemplo, são contra o encontro ocorrer sem que Bolsonaro tenha reconhecido a derrota nas urnas. 

Radar - Revista VEJA


domingo, 25 de setembro de 2022

Bolsonaro chama de 'estapafúrdia' decisão do TSE que proibiu lives no Alvorada: 'Estou em minha casa'. - O Globo

O presidente Jair Bolsonaro chamou de "estapafúrdia" a decisão do ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o proibiu de fazer lives eleitorais no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. O presidente ainda comparou a determinação a uma "invasão da propriedade privada". Dispensa comentários. Eu estou em minha casa — afirmou, durante passeio de moto por cidades no entorno de Brasília.

Em seguida, ele complementou: — É uma decisão estapafúrdia. Invasão da minha propriedade privada, enquanto sou presidente é minha casa.

Bolsonaro comenta decisão do TSE que o proibiu de fazer lives eleitorais no Alvorada

Bolsonaro comenta decisão do TSE que o proibiu de fazer lives eleitorais no Alvorada

Bolsonaro afirmou que neste domingo irá fazer uma nova transmissão ao vivo, mas não respondeu se a exibição seria feita dentro do Alvorada, em descumprimento à ordem do TSE.— Hoje vai ter live — disse.

Questionado, ele não respondeu se pretende continuar fazendo transmissões no Alvorada durante o período eleitoral. Ao atender um pedido do PDT, o ministro do TSE [Benedito Gonçalves] considerou que Bolsonaro fez uso eleitoral de "bens e serviços públicos a que somente tem acesso em função de seu cargo de Presidente da República", como as dependências oficiais dos palácios da Alvorada e do Planalto e o serviço de tradução de libras, para promover as candidaturas dele e de aliados.

Caso volte a fazer propaganda eleitoral nas lives destinadas à divulgação de atos de governo, Bolsonaro poderá ter de pagar multa de R$ 20 mil por ato irregular. O TSE também determinou que os vídeos gravados nas dependências oficiais sejam retirados em 24 horas da propaganda eleitoral de Bolsonaro e de seu candidato a vice, general Braga Netto, sob pena de multa de R$ 10 mil por postagem que se mantiver no ar.

Passeio de moto
A uma semana da eleição, Bolsonaro fez um passeio de moto neste domingo em Brasília e almoçou sozinho em uma barraca à beira da estrada no Distrito Federal, sem a companhia da comitiva de políticos que costuma lhe seguir nas aparições públicas. Conversou e tirou fotos com eleitores durante o almoço. [Bolsonaro não procura, nem precisa, de companhia para almoçar - o que ele procura e precisa é que os eleitores votem nela no próximo Domingo para presidente da República. Votos para vencer no primeiro turno ele já tem, mas queremos mais =  que o presidente obtenha 2/3 dos votos - a lavada que sepulta politicamente o descondenado petista.]

Bolsonaro saiu de moto do Palácio do Alvorada por volta das 11h e foi até a Quadra dos Generais, local das residências de militares de alta patente próximo ao Quartel General do Exército. Depois, foi ao Guará, onde almoçou, retornou a Brasília e parou para falar com apoiadores em frente ao Itamaraty e na Praça dos Três Poderes. Ele voltou para a residência oficial pouco antes das 14h.

Política - Jornal O Globo


sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Globo rejeita entrevista de Bolsonaro no Palácio da Alvorada

 
[PARABÉNS!!!  Presidente Bolsonaro. O senhor tem o direito de EXIGIR onde quer que a entrevista se realize e o Senhor,  não perdeu, nem perderá nada  não participando da entrevista. QUE VENHAM OS DEBATES... Vale a pena aguardá-los.]

Segundo a emissora, presidente não aceitou as regras da entrevista no Jornal Nacional [no caso,  o presidente exigiu que a entrevista fosse no Palácio da Alvorada e a emissora não aceitou.] e, por isso, ela não será realizada

A Globo anunciou que o quadro de entrevistas com os candidatos à Presidência da República nas Eleições de 2022 durante o Jornal Nacional não terá a presença de Jair Bolsonaro. Segundo a emissora, o atual presidente do Brasil não aceitou as regras da entrevista. A assessoria de Bolsonaro solicitou que a participação dele fosse feita diretamente do Palácio da Alvorada.

Depois das eleições de 2014, a Globo decidiu entrevistar todos os candidatos à Presidência da República sempre em seus estúdios, de forma a demonstrar que todos os candidatos são tratados em igualdade de condições.“A regra não foi contestada pela assessoria de Bolsonaro quando das entrevistas no g1 e na GloboNews. A Globo rejeitou o pedido da assessoria. No fim da noite de quinta-feira (04/08), a assessoria de Bolsonaro enviou e-mail reiterando a disposição de conceder a entrevista, desde que ela seja realizada no Alvorada, alegando para isso compromissos de campanha anteriormente assumidos. Diante das regras anunciadas reiteradas vezes, a Globo rejeitou o pedido e, por isso, a entrevista não será realizada”, afirmou o texto publicado pela equipe da emissora. [O presidente da República, a maior autoridade do Brasil,  tem o direito de escolher o local, no mínimo, por razões de segurança.]

 
Política - Correio Braziliense
 
 

 

sexta-feira, 27 de março de 2020

Bolsonaro defende que governadores e prefeitos paguem encargos trabalhistas por dias parados - O Globo

Gustavo Maia e Naira Trindade


O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta sexta-feira, diante de apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, que governadores e prefeitos que determinarem o fechamento obrigatório de estabelecimentos comerciais por conta do novo coronavírus terão que pagar os encargos trabalhistas durante a suspensão. 

[Justo, justíssimo que os Ibaneis e outros arquem com o custo dos seus desmandos.
Os empregados e patrões não podem ser penalizados por um ato que praticaram sob ameaça de multa - valor inicial R$3.000.
Alegar que foi no interesse público - que prevalece sobre o individual - não é suficiente.
A propósito, a pretexto do governo ter o dever de prestar ajuda social aos menos favorecidos que forem prejudicados pela recessão que se avizinha - o que é muito justo,  se as vítimas não deram causa e precisam de ajuda,  só resta ao governo federal assumir e cumprir o DEVER de auxiliar os desempregados e também liberar algo tipo um Plano Marshall para ajudar a recuperação econômica. 
Se vale para o governo federal, vale também para os estaduais assumirem o ônus do fechamento que determinaram.
Ibaneis fechou as loterias - tem o recurso  jogar ONLINE - mas convenhamos que se deixasse as lotéricas abertas, só iria nelas quem quisesse.]

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Bolsonaro alegou ainda, em tom de ironia, que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), vai reabrir o comércio na próxima segunda-feira e disse ter visto o anúncio na imprensa, o que não ocorreu. Para o presidente, chefes do Executivo "fecharam tudo" e fizeram uma "competição" de quem ia fechar mais. 

(.....)

[A crise do Covid-19 corrobora o entendimento sempre atual que o presidente Bolsonaro precisa utilizar sempre, sem exceções, o recurso de comunicações via seu porta-voz.]

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Ao GLOBO, o governador disse que a informação do presidente é "fake" e que ele não para de provocar. - Eu sigo por aqui firme cuidando do meu povo e contando com o apoio do governo federal - declarou. Sobre a menção à CLT, Ibaneis, que é advogado trabalhista, disse não conhecer o suposto artigo citado por Bolsonaro. [governador Ibaneis, sua conveniente "amnésia" não lhe favorece - veja  artigo 486 da CLT.
Invocar teoria 'fato do príncipe' não cola.]
- Não conheço esse artigo, mas vindo de um presidente da República ele deve saber o que fala. Ou não - comentou o governador.

Segundo auxiliares de Bolsonaro, ao citar a CLT ele se referia ao artigo 486. Diz o artigo: "No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável".   
Leia: Vídeos estimularam Bolsonaro a elevar o tom do discurso do governo
(.....)

A passagem do presidente pela portaria do Alvorada foi abreviada depois que uma senhora o interpelou dizendo estar com a chave de armário que tem um projeto para reabrir as escolas, produzido por uma associação militar, e pediu que ele pegasse o objeto. Bolsonaro então disse que tem orientação para não pegar nada, porque pode ter "um pó" e recuou, entrando no carro. Desta vez, ele não parou para conceder entrevista.

O Globo, ler MATÉRIA COMPLETA




segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Por segurança, Bolsonaro tem até provador de comida no Alvorada - VEJA



O presidente Jair Bolsonaro mudou-se para o Palácio do Alvorada quando assumiu o governo, em janeiro deste ano. O palácio estava vazio desde 2017. O último inquilino, Michel Temer, havia morado lá por apenas uma semana. Nesse curto período, disse que ouvia ruídos estranhos, não conseguia dormir à noite e desconfiava que fantasmas rondavam o lugar. Bolsonaro gosta do Alvorada, mas também tem seus fantasmas — e eles o assombram permanentemente. O presidente vive cercado por seguranças, as instalações do palácio são vigiadas por militares do Exército e, ainda assim, ele não se sente totalmente seguro. Teme ser alvo de um novo atentado. A gente contraria o interesse de muita gente”, justifica. Bolsonaro revela que, por precaução, dorme com uma pistola carregada ao alcance da mão. “E ainda tem outras arminhas que ficam guardadas por aí”, diz.

Tamanha preocupação, segundo o presidente, não é fruto de paranoia. Até hoje ele não engole a versão de que o atentado a faca que sofreu durante a campanha foi obra exclusiva de um desequilibrado mental. “Houve uma conspiração”, afirma. Provas, ele não tem, mas sua teoria agora conta com mais um ingrediente intrigante (e provavelmente falso). Bolsonaro acredita que, além do ex-garçom Adélio Bispo dos Santos de Oliveira, autor da facada, uma figura do seu staff de campanha estaria envolvida de alguma forma no plano para matá-lo. O presidente não revela a quem se refere, mas, ao longo da entrevista, vai fornecendo detalhes que apontam para um ex-ministro. O motivo da traição seria uma vingança por ele não ter escolhido o ex-assessor como candidato a vice.

O Palácio da Alvorada está localizado em um terreno de 225 000 metros quadrados à beira do Lago Paranoá. Dispõe, ao todo, de oito quartos, quatro deles suítes. Os salões são decorados com obras de arte e tapeçaria de artistas famosos, e há cerca de quarenta serviçais de plantão todos os dias. Mesmo assim, Bolsonaro se sente só e se considera um prisioneiro dentro de toda essa suntuosidade. Observado de perto por dois seguranças, ele recepciona a equipe de VEJA na imponente biblioteca (que utiliza para receber uns poucos visitantes) e a leva à sala de cinema (que usou uma única vez para assistir a um jogo de futebol), à cozinha (onde costuma almoçar na companhia dos funcionários), à piscina (que teve o aquecimento cortado) e ao jardim (onde às vezes faz uma rápida caminhada).

Ele não vê TV, não promove festas, não bebe e raramente recebe visitas. A área reservada à família foi a única que preferiu não mostrar. O presidente mora com a primeira-dama, Michelle, a enteada Letícia e a filha Laura, de 9 anos. Bolsonaro também pediu que não fossem fotografados os funcionários do palácio, especialmente os taifeiros. Teme que possam ser reconhecidos por inimigos e, sob ameaça, coagidos a fazer alguma loucura. Há sempre alguém destacado para experimentar as refeições antes de elas serem levadas ao prato do presidente.
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VEJA - Política


domingo, 15 de maio de 2016

Do Alvorada para a Papuda

O que Lula disse sobre Collor em 1992 vale para Dilma?

“Se o governo quer dar casa para o Collor, então que conceda um espaço na Casa de Detenção. Ele cometeu o que cometeu e agora vem pedir mordomias?” 

(Lula, em 1992, depois que Collor foi afastado da Presidência da República)

Fonte: Coluna do Augusto Nunes - VEJA 

 

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Como Dilma se prepara para deixar o poder



E o Aero-Lula? O poderoso e confortável avião presidencial, comprado para servir ao primeiro operário a se tornar inquilino do Palácio do Planalto, continuará servindo a Dilma depois que ela se afastar do cargo de servidora pública número um do país por decisão do Senado? Ou o avião só servirá doravante a Temer, o vice-presidente no exercício da presidência da República até que o Senado julgue Dilma em definitivo? Além do Palácio da Alvorada, onde além de morar passará a despachar, Dilma terá direito de desfrutar também da Granja do Torto, outro endereço residencial do presidente em Brasília?

E a quantos assessores ela terá direito? Seu salário, já se sabe, será reduzido à metade. E no Palácio do Planalto ela não poderá mais pôr os pés, a não ser se convidada por Temer. Não haverá convite. Certa de que o Senado, até meados de maio próximo, aceitará julgá-la por crime de responsabilidade, Dilma coleciona dúvidas e prepara desde já a sua mudança.

Começou a transferir do Planalto para o Alvorada caixas e mais caixas de documentos. E pergunta a quem julga bem informado sobre direitos e deveres de uma presidente afastada, mas ainda assim presidente. Alterna momentos de silêncio com momentos de irritação. 

Alimenta a esperança que seus principais auxiliares não compartilham: a de que acabaráquem sabe?absolvida pelo Senado até o fim do ano e devolvida ao poder.
É por isso que já tomou uma série de decisões. Por exemplo: dificultar a transição do seu atual governo para o governo em formação do vice. Nada de facilitar a vida de Temer, pelo contrário. As informações que ele precisa para começar a governar lhe serão negadas. 

Ora, pois... Ele que assuma e que mande os novos ministros correrem atrás delas. Dilma não chama Temer de conspirador? Não lhe atribui parte da culpa por sua queda? E então...

Nada de deixar projetos importantes para que Temer possa aproveitá-los. Os projetos de fato importantes serão anunciados por ela no restinho de tempo que lhe sobra como presidente em exercício. Projetos apenas esboçados, principalmente os que poderiam fazer a felicidade dos chamados movimentos sociais, toda a pressa com eles! A digital de Dilma deve marcá-los, para desprazer do conspirador.

E ela faz questão de empunhar a tocha das Olimpíadas em cerimônia prevista para acontecer no dia 10 de maio. Deverá ser a última do seu período de cinco anos e quase seis meses como presidente da República do Brasil.

Fonte: Blog do Noblat