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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Premier turco compara Netanyahu a terroristas de Paris



Segundo Davutoglu, ambos cometeram crimes contra a Humanidade

 [com o detalhe que o número de vítimas de Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, supera milhares, incluindo civis indefesos, crianças e mulheres e para executar suas matanças Netanyahu utiliza um dos mais poderosos exércitos do mundo.]
O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, comparou nesta quinta-feira o premier israelense, Benjamin Netanyahu, aos terroristas que realizaram os ataques em Paris na semana passada, argumentando que todos cometeram crimes contra a Humanidade. O comentário do chefe de governo da Turquia vem num momento de guerra verbal entre líderes de ambos os países, cujas relações se intensificaram nos últimos anos, desde que forças israelenses atacaram um barco turco que se dirigia à Faixa de Gaza, em 2010, matando nove ativistas turcos. Assim como o massacre de Paris cometido por terroristas é um crime contra a Humanidade, Netanyahu, como chefe de governo que mata crianças brincando na praia com bombardeios em Gaza, destrói milhares de casas e que massacrou nossos cidadãos (turcos) em um barco que prestaria ajuda humanitária e estava em águas internacionais, cometeu crimes contra a humanidadedisse Davutoglu em uma entrevista coletiva.

Na segunda-feira, foi a vez de o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, criticar a presença de Netanyahu na marcha organizada na França no domingo contra os ataques ao jornal satírico “Charlie Hebdo” e a um supermercado de produtos judaicos. Davutoglu também esteve presente na manifestação. Em resposta, Netanyahu cobrou condenação do comentário de Erdogan pelos líderes mundiais.  — Ainda estou aguardando que um líder mundial condene os comentários de Erdogan. Até agora, nenhum deles o fez — afirmou o primeiro-ministro israelense em reunião com um grupo de apoiadores americanos de Israel.

 — Acredito que essas declarações vergonhosas devem ser repudiadas pela comunidade internacional, porque a guerra contra o terrorismo só triunfará se for guiada pela clareza mental. [o silêncio dos líderes mundiais incomoda ao líder israelense por representar a concordância daquelas lideranças com os comentários efetuados pelas autoridades turcas.]

A troca de farpas também envolveu o ministro israelense das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, que chamou o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan de “provocador antissemita”. Lieberman afirmou que os líderes europeus foram “covardes” por não criticarem o líder turco. — O silêncio politicamente correto da Europa civilizada sobre provocadores antissemitas como Erdogan e seus comparsas nos levam de volta aos anos 1930 — afirmou Lieberman, líder do partido de direita Yisrael Beitenu, em referência ao período de perseguição aos judeus na Europa. — Temos que falar a verdade abertamente e colocar as cartas na mesa. Na Europa e no resto do mundo, a discussão principal após os ataques de Paris foi sobre a liberdade de expressão, o extremismo e a islamofobia. Mas os aspectos judaicos e antissemitas mal foram mencionados, e isso é particularmente grave.

Fonte: AP