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domingo, 30 de abril de 2017

Tiro pela culatra do sindicalismo

Ao despertar a ojeriza da população diante dos atos de vandalismo, a greve geral se transformou num rotundo fracasso

Não foi uma estratégia de mobilização, mas de imobilização. Por isso, a greve geral que [não] ocorreu na última sexta-feira 28 conseguiu produzir uma unanimidade na sociedade: de repulsa, e se transformou num eloquente fracasso. A baderna provocada por integrantes das centrais sindicais e associações ligadas ao PT, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que incluiu a interrupção do transporte público e das vias na tentativa de transmitir a sensação de que foi exitosa, só contribui para gerar mais antipatia e revolta entre a população interessada em fazer valer o seu direito de ir e vir. Não há dúvida de que greve é um direito constitucional do cidadão, sobre o qual não se discute. Mas impedir as pessoas de trabalhar, usando a violência pura e simples como forma de imposição, é uma transgressão inaceitável e uma atitude típica de mentes totalitárias. “Os verdadeiros trabalhadores foram constrangidos e agredidos. O povo de verdade está passando frio, esperando condução. Greve é direito. Obrigar as pessoas a aderir a uma greve é crime”, esbravejou nas redes sociais a advogada e professora da USP, Janaína Paschoal. “A mensagem é a seguinte: se estamos no poder, o País funciona (sabemos como). Se saímos do poder, paramos tudo, entendem?”
Greve foi feita por poucos sindicalistas


Pancadaria
No aeroporto Santos Dumont, no Rio, um grupo vestindo coletes e bonés da Central Única dos Trabalhadores (CUT) partiu para o confronto dentro do saguão do check-in, que funcionava normalmente. [vermes da laia do presidente da CUT, Vagner qualquer coisa, são covardes - o verme citado prometeu quando a escarrada Dilma ainda estava na presidência pegar em armas para defendê-la; ela foi escarrada e ele nada fez.


Com a vergonha de ontem, o repúdio da maioria absoluta dos TRABALHADORES, esperamos que os vagabundos das centrais sindicais e de alguns partidos - todos revoltados devido a extinção do Imposto Sindical - desistam de novas tentativas de badernas.

Mas, se tentarem, todos sabem que eles querem um 'Edson Luís', e que sejam atendidos, sendo o cadáver de um deles.]Houve trocas de socos e pontapés com taxistas, que reclamavam do fechamento da via em frente ao terminal. Mas não foi só lá que os manifestantes fizeram sua vontade valer pela força dos punhos. Também na Estação da Luz, em São Paulo, os sindicalistas expulsaram de dentro dos trens passageiros que tentavam embarcar durante a reabertura das atividades entre trechos do metrô. Houve um princípio de tumulto, e a PM precisou intervir.

VÍDEO: Manifestantes entram em confronto no aeroporto Santos Dumont 

Os cidadãos que não foram trabalhar só o fizeram pelo achaque dos sindicalistas. Em Brasília, bloqueios impediram o acesso à cidade. Ao menos cinco estradas que fazem ligação com a cidade estavam fechadas, entre elas a BR-060, que liga a capital federal a Goiânia, onde pneus foram queimados. Outros pequenos atos pelas ruas de várias capitais serviram ao mesmo propósito: importunar aqueles que queriam trabalhar normalmente. Em Fortaleza, a atuação dos manifestantes gerou uma situação tragicômica: os sindicalistas passaram em frente a lojas e as obrigavam a fechar as portas. Com medo, os comerciantes atendiam o pedido no momento, apenas para voltar a funcionar tão logo os militantes iam embora.

A adesão de diversos setores ficou muito abaixo do esperado pelas centrais sindicais. Mesmo os setores em que a participação parecia certa – caso dos bancários, metroviários e rodoviários – pararam apenas parcialmente. Como ficou claro que o movimento grevista não tinha a força que apregoava, é provável que ele esfrie de agora em diante. Diz o filósofo e economista norte-americano, Thomas Sowell: “Um dos tristes sinais da nossa época é que demonizamos aqueles que produzem, subsidiamos os que se recusam a produzir e canonizamos os que reclamam”. Aqui, não!
Membros da CUT espancaram quem quis trabalhar no aeroporto Santos Dumont

Membros da CUT espancaram quem quis trabalhar no aeroporto Santos Dumont  - houve omissão por parte da Força Aérea Brasileira, dado que um aeroporto é área de segurança o que justificava a obrigatória intervenção da Polícia da Aeronáutica com o uso da força necessária PARa conter os bandidos-baderneiros


Gatos pingados  
A greve, feita por poucos sindicalistas, impediu o direito de ir e vir de muitos. No Rio, membros da CUT espancaram quem quis trabalhar no Aeroporto Santos Dumont (Créditos Dida Sampaio/Estadão; Antonio Cruz/Agência Brasil; Beto Barata/PR)

Fonte: Isto É 

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Tumulto no Aeroporto Santos Dumont

Novas regras de inspeção provocam tumulto no Aeroporto Santos Dumont

Longas filas se formaram para revistas de passageiros no setor de embarque

[o terrorismo deve ser combatido com rigor e todas as medidas preventivas são válidas; só que as autoridades não podem esquecer que só no Rio o número de assassinatos - por falta de policiamento preventivo nas ruas - ultrapassa por mês ao número de mortos em Nice e nada é feito para combater de forma efetiva e eficaz as causas da matança.
Turistas e viajantes devem ser protegidos, ter segurança efetiva e permanente - mesmo em época que não seja de grandes eventos - mas o brasileiro comum, o cidadão comum, também precisa ser protegido = a vida dele vale tanto quanto a do turista.]
 
Houve confusão no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, nesta segunda-feira, primeiro dia das novas regras de inspeção para voos nacionais e internacionais. Por volta das 6h, era grande o número de passageiros aguardando em filas para serem revistados. Foi preciso criar uma fila para passagem com embarque imediato. Mas segundo passageiros que acompanharam o tumulto, muitas pessoas que não tinha o embarque imediato entraram nesta fila. O problema aconteceu entre 6h às 7h, considerado horário de pico, quando 3.600 passageiros embarcavam no terminal - sendo 2.500 pela Gol. Três filas em formato de caracol se formaram em frente ao setor de embarque. Centenas de pessoas foram prejudicadas. 
 
Hoje de manhã foram muitas filas, e houve um pouco de confusão porque era muita gente. Tinha poucos agentes orientando. Então montamos uma fila preferencial para quem estava com embarque imediato. Eles dividiram com quem não estava de embarque imediato. Quem chegava não sabia dessa informação e entrava na fila de embarque imediato. Então ficou um pouco confuso. Era muita gente, dava voltas e voltas na fila. Depois aumentou o número de agentes, mas no começo não havia muitos agentes da Infraero. Eu não cheguei a ver ninguém perdendo o voo — contou Gabriela Santos, de 28 anos, gerente de uma loja próximo ao setor de embarque. 
Essa era a situação no Aeroporto Santos Dumont, hoje pela manhã, por conta das novas medidas de segurança.
 O executivo francês Olivier Custeau, de 50 anos, que mora no Rio, considera normal as medidas rigorosas e chegou a mencionar o atentado em Nice, na França, quando mais de 80 pessoas foram mortas:  — Acho perfeitamente normal diante do que aconteceu em Nice, o terrorismo e dos Jogos Olímpicos chegando. Acho muito importante esta medida — disse ele, que recebeu um saco plástico para guardar celular e o computador para passar pelo raio X.

A engenheira de produção Tais Moura Sá Barroso, de 26 anos, acha importante zelar pela segurança. — Acho importante porque precisamos prezar por segurança independente de Olimpíada. Acho importante ter esse tipo de controle e acho que não é tão rigoroso como nos voos internacionais, mas agora vou tentar chegar mais cedo — afirmou ela antes do embarque para São Paulo.

Especialista em TI, Rômulo Coutinho, de 30 anos, chegou mais cedo no aeroporto porque foi avisado. — Estou vendo um pouco antes agora porque a companhia me avisou que inspeção ia ser mais rigorosa, que a gente ia pegar uma fila maior. Então recomendaram chegar uma hora e meia mais cedo. Estou entendendo que é para segurança aqui do país, porque está vindo gente de um monte de lugar. É importante essa preocupação. Não é o ideal, mas faz parte da vida — disse Coutinho.

Policial civil de São Paulo aposentado Carlos Roberto dos Santos, de 54 anos, afirmou que não vê problema numa inspeção mais rigorosa. — Acho que toda a medida de segurança é bem-vinda, apesar do atraso que vai proporcionar. Pode inibir — acrescentou.


REPERCUSSÃO NAS REDES
As novas medidas de segurança nos aeroportos do Rio repercutiram nas redes sociais nesta segunda-feira. "Bom dia pra quem acordou as 4 da manha pra ir no aeroporto e se deparar com a patética nova revista", escreveu um internauta no Twitter.
Outro disse que "#SP e #RJ vivendo um caos no #aeroporto por causa de uma #fiscalização mais rigorosa, mas a bandidagem rola solta nas ruas! Kd a #segurança?"

 Fonte: O Globo


domingo, 6 de setembro de 2015

Raio X das armas - à Polícia cabe limpar a área e manter limpa

As UPPs entraram em crise graças a seu sucesso inicial. 

Os criminosos expulsos de uma favela foram se juntar aos criminosos de onde não havia UPP

Desde que inventou as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, tem feito questão de dizer que a polícia não pode ser a única representante do Estado a subir o morro. As UPPs estavam apenas abrindo uma porta estreita para que os outros serviços do Estado, como habitação, saúde, educação, saneamento etc., a escancarassem para aquelas comunidades. “De conversa fiada todo mundo está cheio”, disse ele então. 

Ao longo dos anos, Beltrame fez apelos cada vez mais dramáticos por serviços públicos nas favelas. Sem eles, elas permaneceriam territórios sem lei, apesar da repressão policial. Na esteira de uma certa euforia social, conforme as UPPs iam sendo criadas, bancos comerciais se instalaram naquelas comunidades e até Eike Batista, antes de perder sua fortuna, colaborou com recursos próprios para o sucesso do programa. Mas os outros serviços do Estado se mantiveram alheios e distantes. 

Semana passada, o secretário voltou a fazer um apelo, dessa vez no plenário da OAB, em Niterói, pedindo ajuda a outras secretarias. “Lá em cima do morro”, disse ele, “ninguém do poder público faz nada, exceto a polícia. (...) O Estado é ausente e aí pode tudo”.
 
Beltrame chama sempre atenção para o tráfico de armas em nossas fronteiras, o que garante o poder dos traficantes de drogas e seu domínio das favelas. Nessa quinta-feira, o secretário anunciou, em reunião na Câmara dos Deputados, que seu assessor Pehkx da Silveira passara pelo raio X do Aeroporto Santos Dumont com uma pistola de plástico e metal, comprovando a insegurança e o desinteresse do sistema pela circulação de armas.

As UPPs entraram em crise graças a seu sucesso inicial. Os criminosos expulsos de uma favela foram se juntar aos criminosos de onde não havia UPP. [essa união de criminosos mostra o quanto foi, é e sempre será, errado o procedimento de ocupar favelas com dia e hora marcados e aviso com antecedência.
É a oportunidade que a política das UPPs sempre concedeu aos bandidos - a de fugirem (melhor dizendo,  não fugiam, apenas se mudavam com - literalmente - armas, drogas e bagagem para outras favelas)
A única forma que funciona é a invasão de surpresa, com força total, para reduzir a resistência dos bandidos e havendo alguma resistência tem que ser sufocada sem piedade - efeitos colaterais sempre vão existir e costumam não ser bons, mas, são inevitáveis e necessários. Naturalmente, moradores locais passaram a pedir a instalação de unidades em suas comunidades. Para atender essa demanda, Beltrame teve necessidade de formar um contingente policial muito maior do que aquele que havia preparado e que estava à sua disposição. 

Seu projeto de treinar novos PMs para o novo serviço não pôde ser executado, as UPPs tiveram que absorver os velhos quadros de sempre, mal preparados, com os vícios tradicionais de corrupção e violência típicos da polícia brasileira. Ainda assim, Beltrame afirma que, para atingir o modelo ideal de segurança pública, o Estado do Rio de Janeiro precisa de 90 mil PMs na ativa. Hoje, conta apenas com 49 mil.

A Polícia Militar foi criada quando Dom João VI, o soberano português, chegou ao Brasil em 1808. Tratava-se de uma corporação militar preparada para a guerra e criada para proteger Sua Majestade da população nativa, aquele bando de índios e mulatos em que não se podia confiar. A PM foi treinada para ser a polícia do rei, e não da sociedade, e assim continuou a serviço da oligarquia patriarcal que controla o Brasil desde sempre. Ela não foi educada para agir como um serviço prestado pelo Estado aos cidadãos, mas como um batalhão disposto a atirar em quem enchesse o saco.

Junior Perim, líder do grupo Crescer e Viver, diz que “as UPPs não podem ser uma ‘polícia de comportamento’, o que gera desrespeitos aos direitos individuais e coletivos dos moradores de favelas”. Se a “UPP social” não vier em seguida, em breve ninguém saberá mais por que os PMs estão no morro. Como diz Perim, as UPPs têm que se transformar em “Unidades de Políticas Públicas”. [a prevalecer o entendimento desse Junior, logo terá que ser criada a Bolsa Comportamento, destinada a recompensar ao morador de favelas que cumprir as leis.
As Leis existem para ser cumpridas - cumpri-las é DEVER, que sendo cumprido deixa tudo dentro da normalidade; o não cumprimento das Leis deve ser punido de forma imediata e severa.]
 
A ansiada inversão virtuosa só agora começa a existir, ainda como um sonho que, por enquanto, é apenas uma tomada de consciência de parte da população. José Mariano Beltrame é um desses sonhadores.

Fonte: O Globo - Cacá Diegues