Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Acapulco. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Acapulco. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

As empresas que bancaram as viagens internacionais de Lula e os países visitados



Além das construtoras envolvidas na Lava Jato, banco BTG Pactual, Coteminas, Gerdau, Pirelli, Vale, Drufry Brasil estão entre as companhias que fretaram aeronaves nas quais o ex-presidente viajou para o exterior para realizar palestras

Desde quando deixou o Palácio do Planalto, em fevereiro de 2011, até junho de 2015, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou 70 palestras remuneradas no Brasil e no exterior, sendo 47 delas lá fora. A sua maior cliente é a Odebrecht, seguida pela Andrade Gutierrez e pela OAS, investigadas na Lava Jato. Além dessas empreiteiras, responsáveis por bancar a maior parte das viagens de Lula para países da América Latina e África, há outras empresas e instituições financeiras brasileiras e internacionais que fretaram aeronaves, reservaram hotéis e alugaram carros para servir o ex-presidente em eventos fora do Brasil. É o que revelam documentos obtidos por ÉPOCA numa investigação sigilosa do Ministério Público Federal no Distrito Federal -- que apura se Lula praticou tráfico de influência no exterior em favor da Odebrecht.

Na lista de companhias que fretaram as aeronaves nas quais o ex-presidente viajou para o exterior estão, entre outras: Pirelli; Iberdrola; Gerdau; Dufry Brasil; Vale, controlada pelo governo; Coteminas, do empresário Josué Gomes. Entre os empresários, que têm uma boa relação com Lula e colocaram à disposição os seus jatinhos, estão: a família Klein, fundadora da Casas Bahia; José Seripieri Júnior, fundador da Qualicorp e amigo com quem o ex-presidente já passou dois réveillons em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro; o ex-ministro do Turismo e membro do conselho de administração da empresa de educação Kroton, Walfrido Mares Guia, por meio da sua empresa Samos Participações.

Há também algumas instituições financeiras. O banco BTG Pactual, sócio da Petrobras na África, é um deles. A instituição financeira contratou Lula ao menos três vezes – e custeou os gastos da viagem. Na primeira delas, o ex-presidente participou de uma conferência do banco realizada em Nova York em outubro de 2011. O segundo evento ocorreu em abril de 2013, em Londres, onde Lula também se encontrou com Bono Vox, vocalista da banda U2. No mesmo mês, Lula foi para o México, contratado pelo BTG, onde se reuniu com o presidente do país Enrique Peña Nieto, e para os Estados Unidos. 

Além do BTG, o Itaú BBA contratou Lula para realizar uma palestra sobre "Os Avanços e Desafios da América Latina” em Washington, nos Estados Unidos, em setembro de 2011. O banco Safra também arcou com as despesas de fretamento de uma aeronave que levou Lula em novembro de 2012 para Nova Deli, na Índia, onde o líder petista se reuniu com o presidente Pranab Mukherjee e o então primeiro-ministro Manmohan Singh.

A relação completa com detalhes das viagens de Lula para o exterior, que consta do inquérito sigiloso do Ministério Público Federal, pode ser conferida a seguir.
2011
País: Senegal (Dacar)
Data: 06 a 07/02/11
Quem pagou os custos do voo: Coteminas
Atividades:
- Participação no Fórum Social Mundial (07/02)
- Encontro com Presidente da República do Senegal, Abdoulaye Wade (07/02)
- Encontro com a Secretária-Geral do Partido Socialista francês, Martine Aubry (07/02)

País: Guiné (Conakry)
Data: 21 e 22/02/11
Quem pagou os custos do voo: Vale
Atividades:
- Encontro com Presidente da República da Guiné, Alpha Condé (21/02)
- Cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental da reconstrução da estrada de ferro Conakry/Kankan (22/02)

País: Catar (Doha)
Data: 11 a 13/03/2011
Quem pagou o voo: Voo comercial pago pela AI Jazeera
Quem pagou os outros custos da viagem: Governo do Catar
Atividades:
- Palestra no painel "O Mundo Árabe em Transição: O Futuro Chegou?" para o Fórum da TV AI Jazeera.

Países: Paraguai (Assunção) /Uruguai (Montevideo)
Data: 23 a 25/03/11
Quem pagou o voo: Andrade Gutierrez
Quem pagou os outros custos da viagem: Governo do Paraguai, Frente Ampla e Instituto Lula.
Atividades:
- Conferência Intersetorial e Interinstitucional para dar impulso ao Plano Nacional de Melhoramento da Educação Técnica e Profissional no Paraguai (Organizada pelo Ministério da Educação do Paraguai) (Assunção - 23/03)
- Encontro com Ministro da Educação da República do Paraguai Luis Alberto Riart


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

19 das 50 cidades mais violentas do mundo são brasileiras

A violência epidêmica está em disparada galopante. Isso ocorre desde 1980, quando tínhamos 11 mortos para cada 100 mil pessoas; em 2012, pulamos para 29 para cada 100 mil habitantes. Tanto os governantes (perdidos na corrupção endêmica, de que a Petrobras e o metrô de SP são repugnantes exemplos) como outras lideranças nacionais (com raras exceções, topeiras ideológicos de esquerda ou de direita, liberal ou conservador, que não conseguem enxergar nada além das suas contas bancárias), incluindo-se também a sociedade civil (insolidária e fortemente ignorante: ¾ são analfabetos funcionais), continuam com os olhos tapados para a cruenta realidade (que vem provocando êxodos imensos em vários bairros periféricos dos grandes centros urbanos). De uma peste leprosa (violência epidêmica) não se pode esperar boa coisa. A paciência do povo tem limite (ainda que se trate de um povo amedrontado, conformista e acovardado pelo ambiente hostil). Povo que parece estar se acostumando com a violência, como se fosse uma lei da natureza.

Em 2011, tínhamos 14 das 50 cidades mais violentas do planeta; esse número subiu para 15 em 2012 e 16 em 2013 (Maceió, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Salvador, Vitória, São Luís, Belém, Campina Grande, Goiânia, Cuiabá, Manaus, Recife, Macapá, Belo Horizonte e Aracaju). Em 2014 chegamos a 19 (por ordem crescente de homicídios): João Pessoa, Maceió, Fortaleza, São Luís, Natal, Vitória, Cuiabá, Salvador, Belém, Teresina, Goiânia, Recife, Campina Grande, Manaus, Porto Alegre, Aracaju, Belo Horizonte, Curitiba e Macapá. João Pessoa, agora, das grandes, é a cidade mais violenta do país. Como se vê, o termômetro da violência no Brasil e na América Latina está aumentando (conforme os números apresentados pela Organização da Sociedade Civil mexicana, chamada Consejo Ciudadano para la Seguridad Pública y la Justicia Penal, que divulgou, em janeiro de 2015, o ranking das 50 cidades mais violentas do planeta - cidades com mais de 300 mil habitantes).
 
A cidade hondurenha de San Pedro Sula ocupa, pelo quarto ano consecutivo, o primeiro lugar no ranking com taxa de 171,2 homicídios por cada grupo de 100 mil habitantes. Atrás dela, assim como em 2013, vêm Caracas (Venezuela) e Acapulco (México), com taxas de 115,98 e 104,16 homicídios por cada 100 mil habitantes, respectivamente. Em seguida aparece a primeira cidade brasileira (João Pessoa, com 79 assassinatos para cada 100 mil pessoas). Eis o ranking:
Saíram da lista de 2014 a seguintes cidades que apareciam em 2013: Santa Maria (Colômbia), San Juan (Puerto Rico), Maracaibo (Venezuela) e Puerto Príncipe (Haiti). Em contrapartida, entraram mais três cidades brasileiras: Teresina, Porto Alegre e Curitiba. A diminuição mais significativa (de 2013 para 2014) ocorreu na cidade mexicana de Torreón (uma redução de 49%, passando de 54,24 em 2013 para 27,81 em 2014). Os aumentos mais expressivos ocorreram na cidade norte-americana de St. Louis (46,27%) e na cidade salvadorenha de San Salvador (36,79%).

Das 50 cidades do ranking, 19 estão no Brasil (campeão mundial nesse item), 10 no México, 5 na Colômbia, 4 na Venezuela, 4 nos Estados Unidos, 3 na África do Sul e 2 em Honduras. Com uma cidade temos El Salvador, Guatemala e Jamaica. A grande maioria das 50 conglomerados urbanos mais violentos do planeta está no continente americano (47 cidades), particularmente na América Latina (43 cidades). Recorde-se que a América Latina foi colonizada pelos espanhois e portugueses dos séculos XVI-XVIII, dois povos (então) extremamente violentos (ambos saídos das guerras contra os mouros), corruptos, violadores sexuais, pouco afeitos ao trabalho, extrativistas, fiscalistas, patrimonialistas, teocráticos e autoritários-patriarcais.

Ler a íntegra, clique aqui