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domingo, 9 de maio de 2021

Planalto aposta que avanço da vacinação esvaziará apelo da CPI e parceria milionária desenvolve teste nacional de Covid-19

Radar Veja

'Com a queda de mortes e casos de Covid-19 no país, sobrará só a briga política', diz um ministro palaciano

Depois de apanhar bastante na primeira semana de depoimentos da CPI da Pandemia, Jair Bolsonaro ouviu avaliações otimistas dos seus principais ministros em relação a crise. Para o núcleo duro de Bolsonaro, a maré de ataques na comissão tende a perder força com o avanço da vacinação no país. “Com a queda de mortes e casos de Covid-19 no país, sobrará só a briga política”, diz um ministro. [A CPI foi criada, inventada, imposta, para  prejudicar o presidente Bolsonaro; 
só que como costumava dizer doutor Ulysses, " Sua Excelência, o fato", era, é, e continuará sendo  indispensável para provar uma afirmação, uma denúncia, ou mesmo uma insinuação - exigência que continua válida, sendo exigida dos políticos, dos jornalistas e de todos que pleiteiam provar algo.
Faltaram fatos para comprometer Bolsonaro - a tentativa pueril, usando um termo consentâneo à inocência do relator Calheiros, de misturar testemunho com parecer ridicularizou o que já era cômico.
Se a CPI pretende produzir alguma acusação, que possa levar algum criminoso para a cadeia, deve centrar suas investigações nas 'autoridades locais' - estas sim, estão envolvidas, descontando raras exceções, com a roubalheira.
Claro que autoridades locais inclui autoridades com influência geográfica maior.]
O problema, nessa estratégia do Planalto, é o próprio Bolsonaro. O presidente, como se sabe, tem obsessão pela China e ataca o principal fornecedor de insumos para a vacina e atua todos os dias para atrapalhar o Ministério da Saúde na tarefa de convencer a população a adotar medidas de segurança contra o vírus, como distanciamento social e o uso de máscara. [quanto à China, nada que não possa ser negociado = não podemos  olvidar que Bolsonaro é um político com bom faro para identificar quando a encrenca deve continuar ou acabar.
Nada prova que a insistência do presidente Bolsonaro em criticar medidas de segurança contra o  vírus, atrapalhe em alguma coisa o combate à covid-19.
Qualquer causídico de porta de cadeia, até os que confundem TESTEMUNHA com PARECERISTA, ou LAUDO com OPINIÃO, é capaz de apresentar argumentos defendendo cada uma das posições.]

CTG Brasil e Senai criaram tecnologia de diagnóstico rápido; produção será de 300.000 testes ao mês

A CTG Brasil e o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do Senai desenvolveram uma tecnologia nacional para a produção em grande escala de testes sorológicos de detecção da Covid-19. Com investimentos de 2 milhões de reais, a parceria deve entregar cerca de 300.000 testes rápidos ao mês, podendo atingir volumes maiores, de acordo com a demanda do mercado.

A novidade da iniciativa é a produção nacional do insumo chave, a proteína S recombinante do vírus SARS-CoV-2. Nesse tipo de teste, o diagnóstico tem entrega de duas a três horas.

Em paralelo, a parceria também desenvolve tecnologia para a produção de testes mais rápidos, que fornecem diagnóstico em 20 minutos, a partir de coleta sanguínea do dedo do paciente.

O projeto conta, ainda, com parceria da Advagen Biotech, ABDI, Bio-Manguinhos/Fiocruz e LECC/UFRJ.

Radar - Blog  Revista Veja 


domingo, 28 de fevereiro de 2016

Agência estatal paga até R$ 39 mil a empregados na campanha de Dilma

Por isso, os cães petistas vendem, ou mesmo prostituem, a própria mãe e não largam o osso

Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) é vinculada ao Ministério do Desenvolvimento

Alessandro Golombiewski Teixeira assumiu o comando da ABDI, com salário de R$ 39,3 mil - Claudio Belli/ 24-09-2014

Um órgão quase oculto no sistema de transparência do governo federal virou reduto de um grupo que atuou na campanha à reeleição de Dilma Rousseff e conquistou emprego com salários turbinados e pagamento de altas diárias em viagens internacionais — uma realidade paralela ao cenário de crise, cortes e ajuste fiscal empreendido pelo Executivo a partir de 2015. A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), passou a abrigar esses militantes que trocaram cargos no governo por funções na agência com remunerações equivalentes ao dobro do que recebiam. Salários, vantagens, diárias e resoluções internas da ABDI são mantidos sob sigilo, diferentemente da transparência a que estão obrigados os ministérios e demais órgãos do Executivo. 
O presidente da ABDI, Alessandro Golombiewski Teixeira, foi nomeado por Dilma para o cargo em fevereiro de 2015. Militante do PT do Rio Grande do Sul, Teixeira coordenou o programa de governo na campanha à reeleição. Ao assumir o comando da ABDI, com salário de R$ 39,3 mil, o petista abrigou no órgão mais três militantes da campanha, ocupantes de cargos de assessoramento especial da diretoria cujas remunerações variam de R$ 19,4 mil a R$ 25,9 mil. É mais do que o dobro do valor pago a esses assessores quando eles ocupavam cargos comissionados no Palácio do Planalto ou no Ministério do Planejamento. 

Teixeira já exerceu a função de assessor especial do gabinete de Dilma, secretário-executivo do MDIC e presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). Em junho do ano passado, o presidente da ABDI e demais diretores decidiram editar uma resolução mantida sob sigilo e sem publicidade no site da agência — reajustando o valor das diárias para viagens internacionais da diretoria executiva. No continente americano, o valor saltou de US$ 400 para US$ 700. Fora da América, as diárias saltaram de € 320 para € 700. Ministros de Estado, por exemplo, recebem entre 220 e 460 de diária, podendo optar por dólar ou euro e com variação de valor conforme o destino da viagem.

Na ABDI, presidente e diretores podem viajar em classe executiva — assessores que os acompanham também têm direito ao benefício. Teixeira tem ainda duas secretárias, que ocupam cargos de assessoramento especial e recebem cada uma salário de R$ 19,4 mil.  Em meio a uma crise econômica e a um ajuste fiscal em curso, Dilma anunciou no ano passado o fim da primeira classe para ministros, cortes de diárias e passagens, reduções de salários da própria presidente, do vice e dos ministros — de R$ 30,9 mil para R$ 27,8 mil — e redução de ministérios. O pacote de medidas incluiu a própria ABDI. A proposta da presidente prevê a fusão da agência com a Apex, o que ainda não ocorreu. Fontes da ABDI relatam que, até agora, não houve movimentação do governo nesse sentido.

O chefe de gabinete de Teixeira, Charles Capella de Abreu, atuou tanto na campanha de Dilma de 2010 quanto em 2014. Na disputa pela reeleição, Capella cuidou do escritório da candidata em Brasília. Já a partir de 1º de janeiro de 2015, ele foi exonerado do cargo de chefe de gabinete do ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência, cargo pelo qual recebia R$ 11,2 mil. A secretaria hoje está extinta. Na ABDI, o chefe de gabinete tem salário de R$ 24,9 mil.

No mês passado, Capella participou de acareação com dois personagens centrais da Operação Lava-Jato, promovida pela Polícia Federal (PF). Um inquérito em Curitiba investiga suposto repasse irregular de R$ 2 milhões à campanha de Dilma em 2010 — o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci é um dos investigados. Capella, que foi assessor de Palocci, participou de acareação com o doleiro Alberto Youssef e com o lobista Fernando Baiano. Youssef, em sua delação, negou ter recebido qualquer pedido de doação à campanha, mas afirmou ter entregue uma quantia de dinheiro similar. No encontro com Capella, não o reconheceu como destinatário do dinheiro. Baiano sustenta ter ocorrido reunião em Brasília para discutir o repasse. — Não exerci nenhuma atividade de arrecadação na campanha e não conversava com Palocci sobre o tema. Nunca estive, troquei mensagem nem conversei com Paulo Roberto Costa, Youssef e Baiano. Sempre estive tranquilo com o processo e saí de lá ainda mais tranquilo. Não tenho nada a ver com essa história — diz Charles Capella.

O movimento feito do Palácio do Planalto para a ABDI envolve mais duas servidoras. Em março, Leonita de Carvalho deixou cargo de assessora da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência, onde ganhava R$ 8,5 mil, para ser assessora parlamentar da ABDI, com salário de R$ 19,4 mil. Isabelle Agner Brito deixou a função de assessora especial da Subchefia de Assuntos Parlamentares da extinta Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (salário de R$ 11,2 mil) para ser gerente de Gestão da ABDI (R$ 25,9 mil de remuneração). Isabelle não aparece na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como tendo atuado na campanha em 2014. Nelson Martins Júnior deixou um cargo de assessor no Ministério do Planejamento para ser assessor da gerência de Gestão da agência. O salário aumentou de R$ 8,5 mil para R$ 19,4 mil. Ele atuou na campanha à reeleição de Dilma.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, apesar de ser fiscalizada por órgãos de controle, contar com recursos públicos e ser controlada pelo Executivo, não informa salários, pagamentos de diárias e atos adotados pela diretoria executiva. Criada para executar políticas de desenvolvimento industrial, a agência surgiu na forma de Serviço Social Autônomo — uma entidade privada sem fins lucrativos.

Fonte: O Globo

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Salários ocultos - Ministro Armando Monteiro - o que junto com Dilma está investindo na industrialização do Paraguai - mantém funcionários com salários ocultos. Serão tais funcionários, paraguaios?

Ministério do Desenvolvimento tem funcionários com salários ocultos

Servidores foram contratados por órgãos subordinados ao ministro Armando Monteiro

[o ministro Armando Monteiro exerce também a função, reservada, de assessor direto de Dilma Rousseff no projeto de desindustrialização do Brasil e industrialização do Paraguai - país que oferece mão de obra e eletricidade mais baratas, menos burocracia.

Clique aqui e saiba mais.]

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, colocou em seu gabinete cinco servidores em funções de confiança e que não aparecem na folha de pagamento do ministério. O grupo foi contratado de forma indireta pelo BNDES ou pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), órgãos subordinados à pasta. Assim, conseguiu aumentar salários, ficar imune à divulgação das remunerações na internet a publicidade dos salários é uma determinação da Lei de Acesso à Informação e se livrar do corte de servidores comissionados prometido pela presidente Dilma Rousseff em outubro, como parte do esforço de ajuste fiscal. 
 Dois desses servidores ocuparam antes cargos comissionados no Senado, no gabinete de Monteiro (PTB-PE), durante o exercício do seu mandato de senador, e no gabinete do suplente Douglas Cintra (PTB-PE), que assumiu o cargo em julho de 2014. Naquele momento, Monteiro se afastou para disputar o governo de Pernambuco. Derrotado, não voltou ao Senado virou ministro de Dilma em dezembro.

Mariana Polidorio Machado trabalhou como secretária parlamentar de Monteiro. Foi exonerada do Senado em fevereiro de 2015 e contratada pela ABDI. Dá expediente no gabinete do ministro. José Oswaldo Cândido Júnior deixou o cargo comissionado de assessor parlamentar de Douglas Cintra, o suplente do ministro, em abril do mesmo ano. Foi contratado pelo BNDES e atua no gabinete do ministério.

Integram ainda o grupo de servidores: Cid Ferreira Lopes Filho, assessor especial do ministro e contratado pela ABDI; Neuri Luiz Mantovani, assessor especial de Monteiro e integrante da folha de pagamento do BNDES; e Gisela Mendonça, que atua na assessoria de imprensa da pasta, apesar de estar na folha do BNDES.

BNDES e ABDI não divulgam a forma de contratação desses servidores, quando foram contratados nem os salários. A ABDI divulga apenas a relação de funcionários.
A situação é diferente dos demais servidores do Executivo federal. Qualquer cidadão pode consultar as fichas funcionais e as remunerações dos funcionários públicos no Portal da Transparência, mantido pela Controladoria Geral da União (CGU).


MINISTÉRIO: ESTRATÉGIA É ‘USUAL’
O GLOBO questionou o Ministério do Desenvolvimento duas vezes, na última sexta-feira e ontem, sobre a forma de contratação dos cinco servidores e o período em que atuam na pasta. O ministério não respondeu.

Sem tratar desses dois pontos, o ministério afirmou ser o órgão supervisor do BNDES e da ABDI. “A cessão de funcionários dessas instituições vinculadas ao MDIC acontece desde períodos anteriores à atual gestão, como cooperação entre órgãos do mesmo sistema”, informou. Um “termo de cooperação” com a ABDI existe desde 2012, segundo a pasta. “No caso do BNDES, a cooperação é ainda anterior. Desde a década de 1990, é usual que cargos de assessoria no ministério ao qual o BNDES é subordinado sejam exercidos por assessores da presidência do banco”.

Sobre o questionamento a respeito das funções de confiança e do período de contratação dos servidores, o ministério limitou-se a responder: “Os profissionais referidos têm qualificação, capacitação e experiência inquestionável para desempenhar as funções exigidas no sistema MDIC, do que fazem parte BNDES e ABDI. As contratações foram feitas de acordo com as condições estabelecidas para qualquer contratação nas duas instituições”.

A triangulação lembra a feita para contratar Carolina Pimentel, mulher do petista Fernando Pimentel (atual governador de Minas), quando ele comandava a pasta. Carolina era contratada pelo BNDES, mas dava expediente como assessora de imprensa no ministério. Os dois são investigados em inquérito da Operação Acrônimo, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob a suspeita de receberem recursos ilegais de empresas financiadas pelo banco.

QUEM SÃO OS ASSESSORES
Cid Ferreira Lopes Filho: O organograma do Ministério do Desenvolvimento mostra que o servidor exerce a função de assessor especial do ministro Armando Monteiro. Ele foi lotado na Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Não há divulgação do salário pago.
Mariana Polidorio Machado: Também foi contratada pela ABDI, mas atua no gabinete de Monteiro. O salário não é revelado no Portal da Transparência. Mariana exerceu função comissionada no Senado, como secretária parlamentar do então senador. Depois, atuou como secretária parlamentar na 4ª Secretaria da Mesa. Não tem salário divulgado.

Neuri Luiz Mantovani: É assessor especial do ministro do Desenvolvimento, como consta no organograma da pasta. Contratado do BNDES, não tem salário divulgado.
José Oswaldo Cândido Júnior: Outro contratado do BNDES, mas com atuação no gabinete do ministro. José Oswaldo foi exonerado do cargo de assessor parlamentar do senador Douglas Cintra (PTB-PE) em abril de 2015. Salário pago é oculto.
Gisela Mendonça: Atua como assessora de imprensa do ministério, mas é contratada do BNDES. Salário não revelado.

Fonte: O Globo