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sábado, 29 de novembro de 2014

MILITAR do exército MORRE em combate no RIO de Janeiro.

A guerra que está em curso no país faz mais uma vítima. O cabo Michel Augusto Mikami tinha apenas 21 anos de idade e era da cidade de Vinhedo – SP. 

 

O militar, apesar de ser jovem, era experiente. Servia no 28º Batalhão de Infantaria Leve e já participou de missões no Haiti.

O cabo tirava serviço ontem no complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Michel fazia um patrulhamento com um grupo de militares quando foram alvejados em uma emboscada.  Outros militares foram também atacados em outro local do conjunto de favelas. Como estavam em um veículo blindado conseguiram escapar ilesos.

Quem é o inimigo?  “A maior dificuldade que temos aqui é de atuar contra brasileiros. É diferente das outras operações militares típicas, onde temos um inimigo físico definido, de uniforme. No confronto urbano, nós não podemos ver o inimigo do outro lado. O traficante, o ladrão e os suspeitos estão no meio do povo”

O patrulhamento se torna extremamente perigoso num local como o complexo de favelas carioca, na medida em que não há como saber quem são os criminosos, já que não vestem fardas que os identifiquem como inimigos, como ocorreria em uma guerra. O que está previsto em convenções internacionais. Só no Rio de Janeiro foram mais de 10 policiais baleados apenas essa semana. 
 
Quando morre um soldado, seja do exército, seja da polícia, morre um agente o estado brasileiro, morre uma parte importante das instituições permanentes que subsistem nesse país.

 A Revista Sociedade Militar teve acesso a um video onde moradores riem da situação, apontando sangue e marcas de tiros enquanto o militar era socorrido. Parte do mesmo foi mostrado pelas redes de TV, mas resolvemos não exibi-lo aqui por respeito à família e companheiros de trabalho. 

Nosso respeito e sentimentos à família do guerreiro falecido em combate.
 
Nota do editor: Ainda essa semana eu estive nas proximidades do local onde Mikami foi baleado. Fui na REFRICENTRO, que fica na Avenida Brasil, revisar o ar-condicionado do carro.  Depois que sai da oficina eu precisava ir a um local a cerca de 500 metros dalí, mas para isso teria que passar por dentro da favela. Os mecânicos me advertiram que não passasse de jeito nenhum por dentro da "comunidade", eu seria assaltado com toda certeza. Acabei dando uma volta de cerca de 8 quilômetros. Tive que retornar no viaduto da Penha. É inadimissível que existam locais públicos onde não podemos passar. Existem locais no Brasil onde vigora um estado de exceção, onde o governo não consegue garantir nosso direito de ir e vir. Isso é algo gravíssimo e mostra a total imcompetencia e/ou falta de coragem em resolver logo as situações.
 
Fonte: Revista Sociedade Militar – http://sociedademilitar.com.br