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quinta-feira, 1 de setembro de 2022

PIB do Brasil tem o sétimo maior crescimento do mundo no segundo trimestre; veja ranking - O Globo

Com o crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano, o Brasil ficou entre as dez economias que mais cresceram no período, segundo ranking elaborado pela agência de classificação de risco Austin Rating com desempenho de 29 países. 

PIB do Brasil tem o sétimo maior crescimento do mundo no segundo trimestre; veja ranking

 Fábrica da Volkswagen: indústria cresceu 2,2% Marcia Foletto

O país ocupou a sétima colocação no levantamento, ficando à frente de economias consideradas desenvolvidas, como Itália e Espanha, que ocuparam o oitavo e nono lugares, respectivamente.

Em primeiro lugar, ficou a Holanda, com crescimento de 2,6% entre abril e junho deste ano. Em segundo, ficou a Turquia, com expansão de 2,1% e, em terceiro lugar a Arábia Saudita, com crescimento de 1,8%.

A posição do Brasil chama a atenção porque o país sempre aparece em posições intermediárias ou na rabeira do ranking elaborado pela Austin. — Poucas vezes o Brasil ficou entre as dez economias que mais crescem num trimestre. Foi neste agora e no passado, quando ocupou a nona colocação — diz Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, lembrando que na média geral do trimestre, o crescimento dos 24 países foi de 0,6%.

No mesmo período, o mundo cresceu em média 3% por ano, as economias emergentes do chamado Brics grupo que reúne Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul tiveram expansão de 3,4%, e os países desenvolvidos da Europa e os Estados Unidos cresceram 1,2%.— O baixo investimento e situação fiscal descontrolada pesam sobre esse desempenho ruim nos últimos anos. São fatores quase estruturais — diz Agostini.

O economista da Austin observa que mesmo com juros altos, o efeito da antecipação do 13º salário no primeiro semestre e do saque de R$ 1 mil do FGTS surtiram efeito positivo sobre o consumo das famílias. Ele observa que o investimento também chamou a atenção no segundo trimestre. — O crescimento de 1,2% surpreendeu. O setor de serviços cresceu, mas a indústria também mostrou expansão de 2,2% no período — disse.

[Abaixo transcrevemos manchete de outra matéria da mesma jornalista, um dos expoentes da chamada mídia militante, que comprova o que todos já estão descobrindo, ou seja: o empenho dos jornalistas daquela mídia em quando são forçados, pelos fatos, a dar um notícia favorável ao Brasil, aos brasileiros e ao governo Bolsonaro, procurarem minimizar o fato favorável e ao mesmo tempo tentam maximizar o que talvez venha a ocorrer no futuro.  O filho da jornalista segue, em outro veículo, a mesma toada.

CONFIRAM: Resultado do PIB


domingo, 6 de outubro de 2019

General Heleno manda FHC calar a boca após crítica do ex-presidente ao governo - Folha de S. Paulo

¿Por qué no te callas? comentou o chefe do GSI em post no qual o tucano condena demissões em áreas culturais 

O general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), atacou o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso nas redes sociais na noite deste sábado (5).
Em um tweet no qual o tucano critica o governo Jair Bolsonaro no Twitter, o general perguntou "por que no te callas", ou por que não te calas, em espanhol.

Em uma postagem publicada no início da tarde de sábado, FHC comparava a violência do atual governo com aquela praticada por bandidos. "Armas nas mãos de bandidos ou de quem não sabe usá-las aumenta o medo. Demitir funcionários em áreas culturais por ideologia repete o desatino", escreveu. No final, chamava as pessoas a protestar. [a Cultura precisa ser reintegrada, de fato e de direito,  ao Ministério da Educação que passará a ter a denominação dos tempos em que a bagunça, o desrespeito aos VALORES, à FAMÍLIA e a INOCÊNCIA das crianças não prosperava = Ministério da Educação e Cultura.]
O perfil oficial do PSDB também interveio no bate-boca. "Quem anda bem calado frente a vários absurdos é o senhor, ministro Augusto Heleno. Lembre-se que é Brasil acima de tudo", comentou no post original [general, não perca tempo respondendo ao PSDB, certamente já está em outro ponto do muro.].


A Folha revelou nesta sexta (4) que o Ministério da Cidadania exonerou 19 funcionários da Funarte ligados ao diretor teatral Roberto Alvim, que assumiu o órgão em junho. A reportagem apurou que a demissão foi uma retaliação do ministro Osmar Terra às tentativas de Alvim de se aproximar do presidente Jair Bolsonaro. No mesmo dia, uma reportagem mostrou que a Caixa Econômica Federal, outro órgão ligado ao governo, criou um sistema de censura prévia a projetos culturais realizados em seus espaços em todo o país. [chega de bancar a "cultura" que quer destruir o que ainda presta na cultura no Brasil;
quem banca, tem o direito de impor condições.
Aos aliados tudo - aos inimigos, os rigores da lei.]
Em meio a suspeitas de censura sobre o cancelamento de ao menos cinco projetos já aprovados pela Caixa em editais, funcionários afirmaram que a instituição agora analisa o posicionamento político dos seus criadores, seu comportamento nas redes sociais e outros pontos polêmicos antes de dar o aval para que eles entrem em cartaz.

O comentário de Heleno no Twitter remete a uma "chamada" do rei Juan Carlos da Espanha ao então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em uma reunião de chefes de Estado em 2007.

Folha de S. Paulo, ilustrada UOL


segunda-feira, 19 de agosto de 2019

A preservação da Amazônia - O Estado de S.Paulo

Denis Lerrer Rosenfield

Os grandes poluidores somem de cena e surge o Brasil como culpado pelos males ambientais

O Brasil é figurante do desmatamento em nível planetário como se os problemas do mundo estivessem concentrados na falta de controle do desmatamento em nosso país. Segundo essa opinião, a agricultura e a pecuária nacional são as grandes responsáveis. Grandes poluidores desaparecem de cena e aparece o Brasil como culpado dos males ambientais. Parece a hipocrisia não ter limites, quanto mais não seja também pelos interesses do agronegócio em outros países, que querem prejudicar nossa competitividade.

Comecemos pelo nosso alto grau de preservação ambiental. Toda propriedade no Brasil, ao contrário de outros países do mundo, é obrigada a preservar a vegetação nativa, segundo a região em que estiver localizada. Na Amazônia, por exemplo, a reserva legal é de 80% da propriedade. Na área de Cerrado o porcentual chega a 35% e nos Campos Gerais, como no Sul, 20%. Note-se que o direito de propriedade é relativizado em função da preservação, fazendo os agricultores andar de mãos dadas com o meio ambiente.

Se pensarmos em termos gerais, 25,6% da área do território nacional é preservada pelos próprios agricultores. Isso equivale a 218 milhões de hectares, o que corresponderia, para efeitos de comparação, segundo a Embrapa Territorial, a dez países europeus, dentre os quais os maiores, como França, Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha. Observe-se ainda que nenhum outro país, mormente os que mais acusam o Brasil de destruição ambiental, tem um instituto semelhante. Por que não começar, se são tão responsáveis ambientalmente, por introduzir a reserva legal? Poderiam iniciar por um módico índice de 20%. Porque, muito provavelmente, a grita seria geral: “Atentado ao direito de propriedade”, “redução da competitividade”, “mudança da cultura rural” e assim por diante. Será que tudo isso não lhes antepõe um problema de ordem moral? De onde vem essa arrogância, essa posição de superioridade?


Ainda conforme a Embrapa Territorial, validada pela Nasa, em termos de preservação ambiental, somem-se a isso 13,8% de terras indígenas, 10,4% de unidades de conservação integral, as duas ascendendo a 206 milhões de hectares, correspondentes a 24,2% do território nacional. Ou seja, a preservação ambiental somaria já aqui 49,8% do Brasil. Deve-se ainda acrescentar a esse número as terras devolutas, militares e ainda não cadastradas, chegando, então, ao impressionante número de conservação da vegetação nativa em 66,3% do território nacional. Qual é a autoridade moral dos que nos criticam? Os detratores do País têm algum índice equivalente? Por que não seguem esse exemplo?

As ONGs, boa parte financiada pelos países mais desenvolvidos, poderiam fazer um trabalho equivalente nos Estados Unidos e na Europa, além dos países asiáticos, numa prova de sua imparcialidade e genuína preocupação com o planeta. Se não o fazem, terminam por trazer à tona a questão da parcialidade na sua atuação. Acabam corroborando a máxima da maior instituição patronal americana do agronegócio: farms here, forests there! [clique e terá acesso ao documento: “Farms Here, Forests There”, que defende que os países ricos, especialmente aos EUA, devem desenvolver a agricultura, cabendo aos países tropicais, especialmente o Brasil, preservar as florestas. Essa seria a nossa missão. Não só isso.] O Brasil seria um parque ecológico, os outros países produziriam alimentos sem a concorrência brasileira.

O pano de fundo consiste em que o País se tornou o terceiro maior produtor de alimentos do mundo, devendo logo ocupar a segunda posição e rumando para a primeira se as condições logísticas (estradas, portos, navegação pluvial, entre outras) forem equacionadas. Trata-se de uma guerra comercial travestida de luta pela preservação ambiental. Poderiam preocupar-se em preservar lá, conforme os critérios estabelecidos aqui!

[aproveitando o gancho e sendo até recorrente, voltamos a citar a Noruega - não por ser a única e sim por ser a mais agressiva na questão do meio ambiente = agride o meio ambiente quando mata baleias e explora petróleo no Ártico e agride os países (caso do Brasil) que não aceitam obedecer ao Farms Here, Forests There” em nível mundial;

outra curiosidade, que cabe aqui,  apesar de haver alguma sintonia entre o Brasil e os EUA - sintonia que existirá, enquanto convier a eles - se refere aos índios.
No Brasil se alguém fizer alguma crítica ao comportamento de um índio por ser enquadrado no crime de racismo, já os Estados Unidos mataram milhões de índios, apenas para ocupar a terra deles.
E hoje tem ONG americana que dar palpites sobre a forma que os indígenas devem ser tratados no Brasil.] 

Os países mais poluidores do mundo são China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Japão; alguns europeus vêm logo a seguir. Suas fábricas, seus automóveis, seu modo de vida e suas fontes de energia emitem gases o tempo todo. Apesar de algumas promessas recentes de redução da emissão, consubstanciadas em acordos internacionais, o progresso é lento e em alguns desses países, praticamente inexistente. Pretendem fazer hoje o que os países de Primeiro Mundo fizeram antes. O problema é que o planeta é finito e não comporta uma competição desenfreada desse tipo. Agora, quererem culpar o Brasil por aquilo que fazem não faz o menor sentido. Acontece que os países europeus e os desenvolvidos em geral não pretendem abdicar minimamente do seu padrão de vida - que é, sim, poluente -, preferindo transferir a outros uma responsabilidade sua. E tudo isso sob a máscara de uma “consciência moral”.

As consequências políticas começam a aparecer. A Amazônia já passa a ser considerada “patrimônio da humanidade”, como se não estivesse submetida à nossa soberania. Outros falam de um parque ecológico nacional, porém, na verdade, internacional, que seria financiado pelas maiores potências do mundo. Quem paga, contudo, termina por decidir. Seria o início da renúncia à soberania. O fato é que os problemas ambientais não cessam de se multiplicar, seja pela ação dos países mais poluidores, seja pela explosão demográfica, e os Estados evitam conter esta última por motivos religiosos e outros. Em décadas o problema poderá ser explosivo. O lema “patrimônio da humanidade” poderia vir a ser a justificação militar de uma intervenção em nosso país, em nome precisamente da “humanidade”. Seria a “guerra justa”!

Por que não se pensa, inversamente, numa intervenção militar internacional nos países mais poluidores? Por uma razão simples: eles possuem a força militar, econômica e diplomática para se opor a quaisquer iniciativas desse tipo. O Brasil, por sua vez, não tem uma força militar correspondente ao seu tamanho e à sua posição no mundo. Precisará, certamente, estar pronto para se defender. Exibir capacidade de dissuasão torna-se uma questão central. Ela nos colocaria numa posição de negociação e respeito.

O mundo não é constituído por anjos!

Denis Lerrer Rosenfield - Professor de filosofia na UFRGS - Publicado em O Estado de S. Paulo. 

 

 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Miriam Cordeiro, a que Lula queria transformar em assassina - Miriam Dutra, a desmentida por exames de DNA

27 anos depois da “Miriam de Lula”, vem a público a “Miriam de FHC”. E justo quando Lula precisa de socorro

Não quero ser e não vou ser irresponsável — já há irresponsabilidade de sobra nessa história —, mas não dá para ignorar que Miriam Dutra rompe o silêncio no momento em que Lula, a figura icônica do PT, agoniza em praça pública. 

O roteiro é óbvio demais, e a rede petralha está assanhada o bastante para que se descarte que há alguma mão balançando esse berço

“Pra que tanta Miriam, meu Deus?”, pergunta o meu coração, desde já pedindo escusas às Mirians que são minhas amigas, e eu as tenho: profissionais competentes, mulheres que trabalham, que se respeitam e respeitam seus respectivos amigos e familiares. Mas é claro que não dá para ignorar as coincidências que, ao se estenderem até ao nome de duas mulheres, só ressaltam os aspectos farsescos da narrativa.

Vinte e sete anos depois de aMiriam de Lula”, a Cordeiro, ter ido ao horário eleitoral de Collor para denunciar a suposta desídia do então presidenciável petista com uma filha, que, acusou ela, o pai queria que fosse abortada, eis que vem a público a “Miriam de FHC”, a Dutra. E, curiosamente, usa arma idêntica, indo um pouco além.

Também FHC a teria pressionado a abortar um filho, que, mais tarde, após a morte de Ruth Cardoso, o já ex-presidente assumiu legalmente, embora dois exames de DNA tenham demonstrado posteriormente, para surpresa de muita gente e certamente sua, que não era ele o pai. Em entrevista à Folha, Miriam Dutra diz que fez outros abortos. Vai ver as pílulas anticoncepcionais perdem efeito no cerrado.

Miriam Cordeiro, a de Lula, ficou evidenciado à época, recebeu dinheiro da campanha de Collor para fazer aquela “denúncia”. E Miriam Dutra? Não sei. Ela diz que fala só por amor à verdade verdades um tanto estranhas. 

A mulher reclama da vida, de FHC, da Globo, e intuí que pode não ter a melhor relação com Tomás, o filho. Já chego lá.

Não quero ser e não vou ser irresponsável — já há irresponsabilidade de sobra nessa história —, mas não dá para ignorar que Miriam Dutra rompe o silêncio no momento em que Lula, a figura icônica do PT, agoniza em praça pública. O roteiro é óbvio demais, e a rede petralha está assanhada o bastante para que se descarte que há alguma mão balançando esse berço.

Miriam Dutra já havia concedido uma entrevista a Fernanda Sampaio, da revista “Brazil com Z”. Está aqui. O título promete: “Miriam Dutra conta a sua verdade depois de 30 anos”. Leia você mesmo. Não há nada lá além de um ressentimento ou outro. No máximo, ela põe em dúvida o resultado de exames de DNA que demonstraram que Tomás, o filho que FHC assumiu como seu, filho seu não era. E mais não há.

Nas entrevistas concedidas a  Natuza Nery e a Monica Bergamo, da Folha, no entanto, as coisas mudam de figura e se adensam.

Miriam Diz que FHC lhe mandava dinheiro por intermédio de uma empresa. Ele admite a primeira parte de fato, enviou recursos à mãe de um filho que julgava ser seu —, mas nega a segunda. Ela também tenta emprestar certo aspecto criminoso ao fato de o ex-presidente ter contas no exterior o que ele admite, já que crime não é. Estão devidamente declaradas, ele garante.

Dois momentos da fala de Miriam Dutra chamam atenção. Afirma a Natuza: “Claro que ele [FHC] tem contas. Como ele deu, em 2015, um apartamento de € 200 mil para o filho que ele agora diz que não é dele? Ele deu um apartamento para o Tomás.”

Sim, as contas existem. Sim, ele admite a compra do apartamento e tem recursos para isso.

Mas pergunto: que mãe, dadas as circunstâncias nada corriqueiras vividas por Tomás, emprestaria um tom de denúncia a um apartamento que o filho ganhou daquele que, a despeito dos exames de DNA, atua como seu pai?

Até onde se sabe, Tomás e FHC mantêm uma relação de proximidade. Com a mãe, no entanto, parece não ser bem assim. Indagada se alguém está por trás de sua decisão de falar, ela responde: “Ninguém. Eu vivo absolutamente sozinha na Espanha, nunca vivi tão sozinha como agora. Vivo com um cachorrinho chamado Xico, com X, não tenho vida social, não tenho nada, até pela minha fibromialgia e pela polipose adenomatosa. Eu não estou falando isso para tirar proveito de absolutamente nada. Estou lavando a minha alma. É muito difícil você ser xingada por milhões de pessoas e não vou deixar isso acontecer mais. Não podia entrar na Justiça contra porque eu trabalhava na TV Globo.”

Há aí aquele conhecido vitimismo passivo-agressivo de quem se coloca na condição de agravado para poder atirar sem culpa. Digam-me: onde estavam os milhões de pessoas que xingavam Miriam Dutra? Ainda que pudesse ser doloroso pra ela, ninguém mais se lembrava de sua existência.

Mirians ontem e hoje Obviamente me opus à baixaria protagonizada por Miriam Cordeiro, a de Lula. Até porque o petista havia registrado como sua a filha que tivera com ela, Luriam, e lhe dava o devido amparo. O que a levou para a ribalta foi a luta política rasteira, foi o oportunismo.

E é evidente que não dá para condescender com a Miriam Dutra, a de FHC. Especialmente porque o ex-presidente assumiu o filho e manteve intocada a relação com o rapaz, ainda que exames de DNA tenham demonstrado que não era seu filho.

A compra do apartamento de € 200 mil, ao qual a própria mãe do rapaz tenta emprestar ares de escândalo, dado o contexto, é prova de caráter, não o contrário. A menos que a origem do dinheiro seja ilegal. Não consta que seja.  Mesmo a pensão que Miriam diz ter recebido por intermédio de uma empresa teria saído de um depósito de US$ 100 mil que FHC teria feito, segundo ela própria, com recursos próprios, para que se fetivassem os pagamentos.

Concluo Desde a entrevista concedida por ela à tal revista “Brazil com Z”, a rede petralha está assanhadíssima. Agora, então, é uma festa. É como se Lula, o herói incapaz de explicar a sua relação com um sítio e com um apartamento, já estivesse redimido.

A partir de agora, a imprensa, a oposição e os críticos do petismo não poderiam cobrar mais nada do Demiurgo porque, afinal, “FHC fez antes”… Mas fez antes o quê?

Há algum suspeita de ilegalidade na maçaroca de ressentimentos de Miriam Dutra, que configuraria um crime ainda passível de investigação? Se houver, que se investigue. Não consta. Mas que não se use a Miriam da hora para decretar que, afinal, neste Brasil, todos são criminosos e ninguém pode cobrar nada de ninguém.
Não é verdade! Não somos todos iguais, não!
Nós não somos bandidos.

Fonte: Reinaldo Azevedo - Blog Veja ON Line