Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador ânus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ânus. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Lavagem cerebral na sala de aula - Branca Nunes

Revista Oeste

Em vez de português, matemática ou ciências, escolas passaram a concentrar-se em assuntos como ideologia de gênero, LGBT, reforma agrária e outras causas defendidas por professores de esquerda


Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock

Uma mulher com a barriga de fora, calça preta, top azul-claro e o rosto oculto por uma cabeça de cavalo de pelúcia surge no palco improvisado. Ela envolve com as mãos as grades do portão antes de pular nos ombros de um homem sem camisa que está agachado no chão. E então começa a cavalgá-lo
Em seguida, pula, dança, salta de um lado para o outro, agacha-se, levanta, rebola e se aproxima do público como se fosse efetivamente um animal e quisesse cheirá-lo. 
De repente, entram em cena três homens fantasiados de bailarina, com collants coloridos e saias de tule preto. 
Eles sacodem o corpo e executam passos de dança desajeitados. 
Tudo tem a marca da improvisação e do desleixo. A plateia, formada majoritariamente por crianças, muitas aparentando 5 anos de idade, grita, ri e requebra. O picadeiro é uma escola municipal do Rio de Janeiro.

A trilha sonora consegue piorar a cena esdrúxula:
o funk Cavalo no Cio, cuja letra é reproduzida abaixo:

“Olha os cavalo (sic) voltando
Olha os cavalo (sic) no cio, ó
Vem mulher, vem galopando, que o cavalo tá chamando
Olha os cavalo (sic) voltando
Olha os cavalo (sic) no cio, ó
Cavalo taradão
Vem mulher, vem galopando, que o cavalo tá gostando
Vem mulher, vem galopando, que o cavalo tá gostando
Cavalo ficou danado, galopa de frente, galopa de lado
Cavalo ficou danado, galopa de frente, galopa de lado
Ela vai pra frente, ela toma, ela toma
Ela vai pra trás, ela toma, ela toma
Ela vai pra frente, ela toma, ela toma
Ela vai pra trás, ela toma, ela toma
Galopa, galopa, galopa, galopa, depois senta e rebola
Olha os cavalo (sic) no cio
Galopa, galopa, galopa, galopa, depois senta e rebola
Olha os cavalo (sic) no cio
Vem de quatro pro negão que o cavalo tá doidão”

(Detalhe: essa versão, cantada na escola, é ligeiramente mais suave que a letra original)


🚨AGORA: Apresentação de "Cavalo Tarado" para crianças dentro de uma escola municipal na Cidade de Deus leva prefeitura do Rio a abrir sindicância. pic.twitter.com/WXY5ljXyTrpublicidade
— DIRETO DO MIOLO (@diretodomiolo) August 29, 2023

O vídeo da apresentação denominada “Cavalo Tarado” viralizou nas redes sociais na última semana e pousou em veículos da imprensa. A repercussão negativa induziu o prefeito Eduardo Paes a declarar-se “indignado”. A Secretaria Municipal de Cultura garantiu que “repudiou veementemente o teor da apresentação do grupo”, contemplada com R$ 50 mil num edital de 2022 para ser encenada nas escolas municipais. Segundo a secretaria, o projeto foi selecionado por uma “comissão independente, ligada à sociedade civil”. Foram afastados os diretores de quatro colégios em que a companhia Suave se apresentou.

“Entre os 3 e os 8 anos, a criança forma sua personalidade”, observa a advogada Ana Paula Pur, especializada em direito educacional. “As músicas que a criança escuta nessa fase da vida, os filmes a que assiste, os livros que lê ou ouve estabelecem as bases que ela levará para a vida inteira. Portanto, escutar uma música de péssima qualidade, como um funk, não pode ser encarado como ‘só uma musiquinha que a criança nem tem idade para compreender direito a letra’. Você está forjando um ser humano.”

Uma providencial conjugação de acasos fez com que o vídeo fosse filmado por alguém, caísse nas redes e se transformasse em assunto nacional. Mas essa é apenas a ponta do iceberg. 
Dezenas de eventos semelhantes ocorrem rotineiramente em instituições de ensino espalhadas pelo país e nenhum consegue espaço no noticiário jornalístico. [confiram assistindo aos 'macaquitos' - dedos no ânus. SESC] das escolas, são cada vez mais comuns espetáculos, palestras e mesas-redondas dominados por temáticas muito apreciadas pela chamada esquerda
Com crescente frequência, as salas de aula se concentram em assuntos como ideologia de gênero, LGBT, reforma agrária etc., em detrimento do português, da matemática ou das ciências.

Em 2021, apenas quatro em cada dez crianças do 2º ano do ensino fundamental estavam alfabetizadas no Brasil. E só 5% dos estudantes que concluíram o ensino médio tinham o conhecimento adequado em matemática. No ranking das 57 nações analisadas pelo PIRLS (sigla em inglês para Estudo Internacional de Leitura), o país está na 52ª posição em habilidade de leitura. 
 
De norte a sul
A Graded School, localizada em São Paulo, está a mais de 400 quilômetros de distância do Centro Integrado de Educação Pública Luiz Carlos Prestes, onde o cavalo tarado se apresentou. Enquanto os alunos da escola carioca não precisam pagar pelas aulas, os da Graded desembolsam mais de R$ 10 mil por mês. Apesar das diferenças, há semelhanças entre as duas instituições de ensino.

Há poucos dias, um vídeo mostrou que os pais dos alunos matriculados na Graded precisam responder a um questionário informando se estão “trabalhando a temática LGBT e de gênero com os filhos de 3 anos de idade”. 
A gravação também exibe professores homens vestidos de princesas na festa de Halloween da escola e inclui um e-mail enviado aos pais pela direção do colégio. 
Segundo a mensagem, meninos e meninas podem usar vestidos. Por fim, aparecem adesivos distribuídos por uma professora a alunos de 10 anos, com frases como “Ninguém sabe, eu sou gay” e “Satã me ama”.

Num comunicado aos pais, a Graded pediu desculpas “pelo incidente dos adesivos do satã” e garantiu que está tomando “as medidas corretivas contra a professora que os distribuiu”. Oeste procurou a escola para tratar do conteúdo do vídeo. Um funcionário chamado Fábio, que se identificou como “um dos responsáveis pela comunicação da escola”, recusou-se a revelar o sobrenome e desligou o telefone assim que ouviu a pergunta.

Na mesma semana em que ocorreram os casos do cavalo tarado e da Graded, um vídeo gravado numa creche municipal do Rio mostrou a diretora da instituição, Fernanda Alvarenga, “ensinando” passinhos de funk a crianças de 2 a 4 anos. A letra da música é explicitamente pornográfica:
 “Desce, sobe, toma rajadão. A segunda maravilha acabou de terminar. Agora ela tá solteira e ninguém vai segurar. Vai bate, vai bate com a bunda no calcanhar”. 
Fernanda costumava compartilhar tais momentos em suas redes sociais e já havia sido denunciada por diversas mães. A prefeitura do Rio, contudo, só afastou a diretora do cargo depois que o vídeo chegou à imprensa. “Fico indignado quando vejo algo assim”, jurou Renan Ferreirinha, secretário municipal de Educação. “O projeto para a educação do Rio é claro. Não vamos mais tolerar episódios como esse.A prefeitura abriu uma sindicância para apurar o caso.

Depois do caso do “cavalo tarado”, surgem mais denúncias. Diretora da Creche Municipal Luiza Barros de Sá Freire, na Zona Norte do Rio, dança com alunos de 3 anos porno-funk com letra “Bola aê, brisa aê que hoje a noite é de prazer“. Fernanda Alvarenga se entitula nas redes como… pic.twitter.com/Wazo6tnLL0— Carlos Jordy (@carlosjordy) August 31, 2023

“As escolas e o poder público se limitam a buscar soluções pontuais, como o afastamento de uma professora ou um diretor”, critica Flávio Gordon, doutor em antropologia social e colunista de Oeste. “O funk de mais baixo nível virou patrimônio cultural. O prefeito Eduardo Paes, que é politicamente alinhado aos que promovem essas bandeiras, agora se diz escandalizado, como no caso do cavalo tarado. No Rio, até mesmo na classe média alta, as mães e os pais dançam esse tipo de música. Infelizmente ela foi naturalizada, toca em festas de crianças e nas escolas. É estranho que o Paes tenha se indignado com isso só agora. Ele não sabe o que acontece na cidade que governa?”

Fundadora do movimento Mães Direitas, Bianca Waisberg recebe denúncias semelhantes vindas de todos os Estados do país. Numa delas, a mãe de uma criança de 12 anos estava incomodada com o livro escolhido para ser lido em sala de aula. Selecionado entre as obras indicadas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), Beco do Pânico conta a história de Caíque. Num capítulo, o menino, então com 6 anos, chega em casa feliz por ter dado seu primeiro beijo na boca. A mãe ri do filho “tão apaixonado e tão pequeno” e pergunta o nome da menina. “É o Ricardo”, responde o garoto.

O grupo das Mães Direitas que atua na Região Sul enviou a Bianca um vídeo que registra comemorações do Dia do Estudante. Para celebrar a data, professores e coordenadores de uma escola de Santa Catarina vestiram shorts, miniblusa e peruca colorida para uma apresentação no mínimo bizarra. “Em vez de aula, os alunos estão aprendendo isso”, lamenta Bianca.
 
Alvos preferidos
A ode a temas LGBT é relativamente recente, mas o ataque ao agronegócio pelos professores e livros didáticos vem acontecendo há muitos anos. Indignados com o massacre, mães que são produtoras rurais fundaram durante a pandemia o movimento De Olho no Material Escolar. Um passeio organizado pela prefeitura de Contagem (MG) prova que ainda há muito a ser feito. Em vez de mostrar como funciona o setor responsável por manter a economia brasileira com boa saúde, a prefeita Marília Campos, do PT, preferiu reunir os alunos de escolas públicas do município numa visita ao acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

View this post on Instagram
 
(...)

Invasão mundial
As chamadas pautas woke não são exclusividade das escolas brasileiras. Em Hull, no norte da Inglaterra, os pais de uma menina de 4 anos decidiram tirá-la da pré-escola depois de ela ter tido acesso ao livro Grandad’s Pride. Em uma das ilustrações, homens vestidos com trajes fetichistas se beijam na boca enquanto desfilam numa parada gay. Em outra imagem, um homem trans (mulher biológica) ostenta orgulhoso a cirurgia deixada pela mastectomia. A instituição de ensino rotulou os pais de “preconceituosos”. “Estamos testemunhando uma revisão geral da educação”, afirma Brendan O’Neill, editor de política da revista digital inglesa Spiked. “A ciência, a biologia, a própria verdade, para não mencionar todos aqueles ‘homens europeus brancos mortos e suas ideias arcaicas’, estão sendo marginalizados pelo impulso autoritário de remodelar os jovens à imagem dessa nova ideologia.”
 
(...)

O Brasil está formando uma geração de crianças traídas pelas preferências ideológicas dos professores. Jovens que nada sabem de sumidades como Machado de Assis, Nelson Rodrigues ou Manuel Bandeira, e são incapazes de usar o plural, sairão por aí com um boné do MST na cabeça, prontos para requebrar até o chão ao som de recomendações como “Vem de quatro pro negão que o cavalo tá doidão”. Qualquer semelhança com a realidade atual não é mera coincidência.
 
 
MATÉRIA COMPLETA, AQUI


Coluna Branca Nunes, Revista Oeste
 

sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Não à ozonioterapia - Receita de Médico

Ludhmila Hajjar


A Covid-19 deixou marcas indeléveis no nosso país. Perdemos mais de 700 mil vidas, sofremos as complicações da Covid longa, temos os desafios de lidar com o extenso número de pessoas nas filas para procedimentos cirúrgicos e exames diagnósticos, vivemos o aumento significante das doenças cardiovasculares e do câncer, e ainda temos que lutar diariamente contra a desinformação e contra a disseminação de tratamentos ilusionistas.

A sanção da Lei 14.648, de 04/08/2023, que autoriza a ozonioterapia no território nacional como tratamento complementar para uma série de doenças, remonta ao período do negacionismo que tanto combatemos. Trata-se de uma prática não baseada em evidências científicas, não regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e que pode trazer lesões e efeitos adversos aos pacientes. Durante a pandemia, ganhou destaque por ser defendida como uma terapia eficaz contra o coronavírus por leigos e grupos anti-ciência que tanto fizeram para destruir as recomendações corretas e respaldadas para o controle da doença.

A Agência Nacional de Vigilância sanitária (Anvisa), desde 2022, declara que a ozonioterapia só pode ser utilizada na dentística, na periodontia, na endodontia e para auxílio à limpeza e assepsia de pele, uma vez que para outras finalidades não há comprovação de eficácia e de segurança. Entidades como a Academia Nacional de Medicina (ANM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) se posicionaram publicamente pelo veto diante da falta de evidências científicas que sustentem a indicação da prática.

Infelizmente, nos últimos anos, disseminam-se clínicas e consultórios oferecendo aplicações do gás ozônio através do ânus, da vagina e por via intravenosa como promessa de cura do câncer, de infecções virais, endometriose, doenças cardiovasculares e depressão, e inúmeros pacientes se veem explorados pagando altos preços por uma terapia inerte.

Em 2018, o Ministério da Saúde divulgou uma portaria que incluía a ozonioterapia à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde (SUS). O documento autorizava sem bases fundamentadas que a técnica fosse praticada por diferentes profissionais de saúde como terapia integrativa (e complementar) em doenças cardiovasculares, para alívio da dor, cicatrização de feridas, doenças inflamatórias crônicas, entre outras situações. No entanto, ainda em 2018, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma resolução classificando a ozonioterapia como um procedimento de caráter experimental, cujo uso deveria ser limitado apenas para estudos e ao ambiente acadêmico.

O uso da ozonioterapia é bastante antigo: há relatos de que o gás ozônio, descoberto em 1840, tenha sido usado por soldados alemães para tratar feridas durante a Primeira Guerra Mundial.
Acredita-se que o ozônio atue para melhorar a oxigenação dos tecidos e para fortalecer o sistema imunológico por meio de mecanismos celulares em resposta a um estresse oxidativo. 
Porém, até o momento, a ozonioterapia para tratamento de doenças crônicas não significa nada além de crença, de misticismo, de ilusão. 
 
A ciência no Brasil sofreu uma redução de 7,4% em 2022 em comparação a 2021, registrando o pior índice entre 51 países analisados, comparável ao desempenho da Ucrânia, um país em guerra. 
Com 10 milhões de analfabetos e milhares de pessoas sem educação de qualidade, temos uma população vulnerável, que precisa ser protegida por políticas públicas sedimentadas e pela informação adequada. 
Não à ozonioterapia, não ao charlatanismo e sim à ciência.

Ludhmila Hajjar - Receita de Médico - Blog em O Globo


quarta-feira, 31 de maio de 2023

A juíza condenada e violentada por desafiar Hugo Chávez


María Lourdes Afiuni em sua prisão domiciliar: ao ousar desafiar Hugo Chávez, sua vida foi tomada pela ditadura venezuelana -  Foto: AFP

A vida de María Lourdes Afiuni mudou completamente no dia 10 de dezembro de 2009.  
Ao decidir pela liberação de um desafeto de Hugo Chávez, ela saiu do tribunal onde trabalhava em Caracas, capital da Venezuela, diretamente para um presídio, onde viveria um pesadelo em vida. 
Nem o promotor que a algemou sabia por que ela estava sendo presa. “Eu ainda não sei, vou ver”, disse ele. A ordem de prisão, no entanto, tinha vindo diretamente de Hugo Chávez.

Na prisão feminina INOF (Instituto de Orientação Feminina), Afiuni foi submetida a todo tipo de indignidade.

Foi espancada pelas outras detentas, o que gerou lesões na bexiga e no peito.

Foi estuprada por homens identificados com cartões do Ministério do Interior.

Sofreu um sangramento grave, resultado de um aborto espontâneo que Afiuni teve na prisão.

Sua pele ficou cheia de marcas por queimaduras de cigarro que seus agressores fizeram. “Meu útero teve que ser retirado. Minha bexiga, vagina e ânus foram destruídos,” disse Afiuni em um áudio filtrado durante uma audiência de seu julgamento em 2015.

O suplício da juíza Afiuni foi usado pela ditadura para amedrontar outros magistrados que ousassem ir contra a ditadura.

Anos mais tarde, a juíza que ordenou a detenção do líder opositor Leopoldo López em 2014, Ralenis Tovar, relatou que quando ela pediu tempo para analisar o caso, um funcionário da Inteligência Militar lhe perguntou se "ela queria ser a segunda juíza Afiuni.” “Me senti aterrorizada e decidi como queria o governo. Não queria passar pelo que a juíza Afiuni sofreu.”

A história completa da juíza Afiuni foi contada especialmente para a Gazeta do Povo pela escritora venezuelana Valentina Issa Castrillo, ela própria uma exilada que hoje vive nos Estados Unidos. 

LEIA MAIS: De juíza a presidiária: a história de María Lourdes Afiuni,condenada e violentada por desafiar Hugo Chávez


Gazeta do Povo - Ideias

 


domingo, 25 de setembro de 2022

Os artistas alexandrinos - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo - VOZES    

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse que o “desrespeito aos artistas, à opinião, é um desrespeito ao patrimônio cultural histórico do país”. Segundo o ministro do TSE, “esse desrespeito não será tolerado pela Justiça Eleitoral”. [com todas as vênias e apoiados na nossa ignorância  em cultura - antes éramos réus confessos só na ignorância econômica e jurídica, agora assumimos também a ignorância cultural - perguntamos: o que a Justiça Eleitoral, só existente no Brasil, tem a ver com patrimônio cultural? Preservar a democracia, que consideram estar em risco permanente, nos parece ser mais que suficiente para que evitem mais uma atribulação, ops... atribuição.]

A fala de Moraes endossou uma declaração proferida pela ministra Cármen Lúcia, que discursara pouco antes em defesa da “classe artística brasileira”, supostamente sob ataques. Os juízes participaram de uma cerimônia no TSE.

Moraes afirmou que os artistas são vítimas de “coação moral”, supostamente parte de uma “ação dessas covardes milícias digitais”. “São os corajosos virtualmente e covardes pessoalmente”, disse. “Escondem-se no anonimato.”

A primeira dúvida que fica no ar é se artistas que defendem Bolsonaro, como a atriz Regina Duarte, também serão protegidos pelo TSE, ou se somente os “artistas” ligados ao PT merecem essa blindagem. Afinal, cansamos de ver artistas sendo demonizados ao enxergar qualquer virtude que seja no atual governo, e sempre que o TSE ou o STF falam em “violência política”, nem conseguem esconder que só consideram um lado da disputa.

O outro ponto relevante é que muitos desses “artistas” não se dão ao respeito, lembrando que respeito se conquista, não se impõe. Colocar crianças pequenas para tocar em homem nu não é arte, e sim depravação, tal como fazer fila com um enfiando o rosto no ânus do outro. Mas é o tipo de coisa que a esquerda chama de arte em nosso país.

Por fim, sabemos que ministros do STF estiveram com artistas esquerdistas em atos políticos, e que o próprio STF foi transformado numa espécie de DCE por esses ministros apontados pelo PT. Cabe, então, questionar ao todo-poderoso “imperador” do Brasil: o que seria uma "coação moral" a artistas ligados ao PT?  
Podemos opinar que artista decadente que defende ladrão corrupto é um safado imoral ou um completo imbecil? 
Ou isso já dá cadeia em Alexandrina?
 
No sistema podre e carcomido, ninguém solta a mão de ninguém. Que esses artistas decadentes fiquem choramingando, pois as redes sociais furaram a bolha da velha imprensa e hoje todos ridicularizam essas figuras patéticas, isso é o de menos. 
Mas que esse mimimi encontre eco no arbítrio do ativismo judicial, aí mora o perigo!
 
A liberdade de expressão está ameaçada em nosso país. 
E a ameaça não vem do presidente “fascista”, mas justamente daqueles que assinam cartinha pela democracia e chamam toda crítica de “ataque”. Mas não vamos nos calar. Aceitem, que dói menos...
 
Rodrigo Constantino,  colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 
 

quarta-feira, 13 de abril de 2022

B. do P. diz já ter 50 das 170 assinaturas para "CPI do Viagra"

B. P. diz já ter 50 das 170 assinaturas para "CPI do Viagra"

Comissão quer investigar suposto superfaturamento na aquisição de 35 mil comprimidos de viagra por parte de órgãos vinculados à Defesa 

“Estamos empenhados em colher as assinaturas para a CPI do Viagra, como está sendo identificado, também pelo absurdo do uso de dinheiro público sem nenhum critério, e já temos 50 assinaturas. Precisaremos mais do que assinaturas da oposição. Precisamos de mais assinaturas do campo democrático, mas sabemos o quão difícil é. Vimos o que aconteceu quando se tentou instalar uma CPI no Senado Federal", disse o deputado aos jornalista, em referência às tentativas de articulação para uma CPI do MEC.

  (...)

Parlamentares acionaram MPF e TCU para apurar as compras. O montante da aquisição de próteses penianas ultrapassa os R$ 3,5 milhões. Segundo o Exército, apenas três próteses foram adquiridas

(...)

Os dados do Portal da Transparência e do Painel de Preços do governo federal mostram três pregões para aquisição de próteses penianas infláveis de silicone, com comprimento entre 10 e 25 centímetros. Todos foram homologados em 2021.
 
 

[Nada a ver com a matéria, porém como os assuntos tratados são, digamos, 'diferentes', recomendamos ler:

Objetos retais retidos são uma queixa rara no pronto-socorro -  (crédito: Reprodução/Science Direct)

Objetos retais retidos são uma queixa rara no pronto-socorro - (crédito: Reprodução/Science Direct)

 
[comentando,  por partes: -  SOMOS FAVORÁVEIS a que seja instalada uma CPI, caso tenha havido excessos ou ilegalidades, devidamente comprovados - no caso da aquisição das próteses penianas nos parece viável e legal, especialmente devido a  existência de  recomendações médicas  = podem os usuários ter sofrido acidentes que implicaram na necessidade da prótese;  
A ocorrência de 60 acidentes nos parece exagerada,  porém, viável, em face que os militares manuseiam explosivos e ocorrem outros acidentes e qualquer parte do corpo está sujeita as consequências.  
Vale ressaltar que os registros oficiais indicam 003 próteses, para uma contingente de mais de 300.000 militares; 

- agora instalar a CPÍ quando restam aos seus possíveis participantes oito meses de mandato - a Comissão terá um desempenho apenas de busca de  holofotes, conseguindo ser mais medíocre e ridícula que a CPI covidão-19, presidida pelo probo senador Calheiros, com a participação do estridente senador Randolfe, dos também senadores  'drácula' e Aziz;

- omitimos,  propositadamente, a citação do nome do deputado B. do P., em face da política do Blog Prontidão Total de não conceder holofotes aos que não merecem. 
Registramos que após 40 meses de mandato o parlamentar teve ZERO projetos transformados em lei. 
É daqueles que foi eleito por acidente e que nem os que nele votaram lembram seu nome.]

Correio Braziliense


quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Bolsonaro venceu, mas foi lula quem (des)governou - Sérgio Alves de Oliveira

O terrível “aparelhamento” que o PT deixou no Estado, na política ,nas leis, nas Universidades, na Justiça, e em quase todas as instituições públicas, talvez só tendo poupado o ânus da cachorrada de rua em virtude da posição “impeditiva” dos seus rabos, evidentemente foi o principal motivo do Presidente Bolsonaro não ter conseguido no seu primeiro mandato, iniciado em janeiro de 2019, ”desaparelhar”  o país e cumprir todas as suas promessas de campanha. Além desse obstáculo “político”, o Presidente teve que enfrentar todas as consequências negativas da pandemia do novo coronavírus, que abalou o mundo inteiro.

Mas tudo que esteve na alçada de competência privativa do Presidente da República
, como secar as “tetas” do erário para seus eternos “mamadores”, dentre eles os beneficiários da tal lei “Rouanet”,foi atacado de frente, com bons resultados, e muita “choradeira”.

Mas o Presidente da República também está sujeito às leis. Inclusive às leis que foram aprovadas pelos seus adversário políticos, antes e durante o seu Governo, e que só poderiam ser alteradas mediante novas leis com suas concordâncias, o que não acontece, com essa estratégia mesquinha ocasionando a (quase) total ingovernabilidade do país, com todo tipo de boicotes e sabotagens ao seu bom funcionamento.

Lula governou e “aparelhou” o país de 2003 a 2010, durante dois mandatos consecutivos, conseguindo eleger um “poste” para substituí-lo, Dilma Rousseff, que governou a partir de janeiro de 2010, sendo reeleita com ajuda certamente decisiva da “pane” de alguns minutos nos computadores do TSE durante o final da apuração do 2º turno das eleições de 2013, quando até aquele momento Aécio Neves estava disparado à sua frente. Uma “virada” até hoje inexplicável (???)

Mas bem antes de 2003 (posse de Lula) o terreno político já vinha sendo adubado para tomada do poder pela esquerda. Começou com a posse presidencial de José Sarney, que era “vice” de Tancredo Neves, mas que faleceu antes de tomar posse. Sarney substituiu o último Presidente do Regime Militar, João Figueiredo. E Figueiredo, tanto quanto o ex-Presidente Ernesto Geisel, haviam “prevenido” no que daria a tomada do poder pelos políticos de esquerda.

Sarney abriu as portas do governo para a esquerda que aí viu a grande chance de “dar o bote” para voltar a comandar a política e o país, afastada do “podium” do poder que estava desde 31 de março de 1964. Daí em diante a esquerda começou a “dar as cartas”. A primeira providência, evidentemente, teria que ser a “abolição” da Constituição de 1967,escrita durante o Regime Militar. Foi só Tancredo Neves “prometer” que a mudança se deu !!!

A seguir alicerçaram uma nova “Assembleia Nacional Constituinte” para escrever uma nova carta. Dita “Assembleia” já começou “aparelhada”, sendo redigida uma nova constituição com “cheiro” e “sabor” de esquerda. E para ninguém “botar defeito”. A referida “Carta” da “esquerdalha” foi aprovada e começou a vigorar em 1988. Mas no seu conteúdo, para cada (uma) “obrigação ou dever”,foram previstos pelos menos 10 (dez) direitos,numa “conta constitucional” absolutamente impagável, e com certeza marco inicial de uma ingovernabilidade quase absoluta de um país, com mínimos “deveres”, e quase ilimitados “direitos”. Mais: punindo os que levavam o país nas costas, o produtor e o trabalhador verdadeiro, e incentivando o parasitarismo e a vagabundagem, com uma legislação altamente “assistencialista”.

Seria “patriotismo” submeter-se a uma constituição,”bovinamente”,sem enxergar os seus males para a sociedade? Sem defender mudanças ou mesmo substituição da constituição?  Somando-se essa “porcaria” de constituição que temos, com as milhares de leis dela derivadas, suas “crias”,estaremos seguindo o caminho mais seguro para explicar o aparelhamento do Estado e das leis que obstaculizaram o Presidente Bolsonaro de fazer um melhor governo.

E não surgiu da minha cabeça “burra” a idéia de que temos pleno direito de contestar qualquer constituição, mesmo sendo forçados e “acorrentados” a que nos submetamos aos seus ditames, enquanto vigente. Nesse sentido peço emprestada uma idéia exposta pelo maior jurista de todos os tempos que já teve o Brasil,PONTES DE MIRANDA,em “Democracia,Liberdade,Igualdade(os três caminhos)”,Ed.Saraiva,2ª edição,1979,pg.204.

Escreveu o jurista:
Se não se admite discussão de muitos artigos da constituição...o que resta para ser objeto de deliberação democrática é muito pouco....Se se veda qualquer discussão (nossa observação: sobre a constituição), então deixa de haver democracia,não porque cessassem os partidos,e sim porque cessou a própria democracia:o Estado é monocrático ou oligárquico.”

São por tais razões que a atitude de “prestar continência” permanente ao instrumento jurídico e político central da desgraça de um povo,mesmo que seja a própria constituição,não passa de traição a esse povo, ou de um papel similar (socialmente) ao “corno manso”.

É exatamente nesse sentido que todos aqueles que votarem em Lula em outubro de 2022, ”pensando” estar afastando Bolsonaro por uma razão qualquer, devem ter em mente que estarão votando em quem realmente os (des) governou durante todo esse tempo, sabotando e boicotando o atual governo ,com os instrumentos que antes deixou “plantados” no Estado. Trocando em miúdos: estarão votando no verdadeiro culpado por todas as deficiências eventualmente surgidas Governo Bolsonaro, também numa espécie de papel de “corno manso”, atribuindo a culpa de todos os males governamentais a quem não a tem, assim “premiando” e votando no verdadeiro culpado: Lula da Silva e seus comparsas.

Sérgio Alves de Oliveira - advogado e sociólogo


terça-feira, 4 de agosto de 2020

Essa é pesada, porém, verdadeira: Prefeito sugere aplicação de ozônio no ânus para combater a covid-19

Estado de Minas

Volnei Morastoni (MDB), que é médico e já defendeu o uso da cloroquina e da ivermectina no tratamento, chamou a aplicação de ''rapidíssima'' e ''tranquilíssima''

A prefeitura de Itajaí, cidade localizada em Santa Catarina, já causou muita polêmica durante a pandemia do novo coronavírus por defender métodos de tratamento completamente fora do padrão adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A mais nova tentativa do prefeito Volnei Morastoni (MDB), que é médico, será a aplicação de ozônio no ânus dos pacientes. “Além da citromicina, além da cânfora, nós também vamos oferecer o ozônio. É uma aplicação simples, rápida, de dois ou três minutinhos por dia, provavelmente via retal, tranquilíssima, rapidíssima, em um cateter fininho, e isso dá um resultado excelente”, disse o prefeito em vídeo publicado nas redes sociais.
Volnei Morastoni também já defendeu o uso da cloroquina e da ivermectina, que é um medicamento antiparasitário, para o combate da covid-19. A prefeitura sugeriu ainda a homeopatia como tratamento da doença, mas nenhuma dessas alternativas é indicada pela OMS ou por especialistas da saúde. No fim de julho, o Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE-SC) solicitou à prefeitura de Itajaí explicações sobre a distribuição em massa de ivermectina à população da cidade.

Transcrito do Correio Braziliense - Estado de Minas


terça-feira, 5 de maio de 2020

Os cuidados na vida sexual em tempos de Covid-19 - Veja - Letra de médico




E se o vírus escolheu o sêmen ou a secreção vaginal como um dos seus habitats?

De repente, uma ameaça de morte no ar.

Máscara! “Por favor, use máscara para preservar sua vida e a dos demais” é uma das frases que mais tem sido pronunciada no mundo inteiro, só perdendo para “Fique em casa!”

O vírus mata. Usar máscara e ficar em casa protegem do vírus mortal, desde que ele não tenha aderido à máscara ou invadido a casa. No inicio de 2020, um surto de pneumonia, causada pelo novo coronavírus, foi declarado pela Organização Mundial de Saúde como uma emergência global e uma pandemia, pois a doença relatada , em dezembro passado, pela primeira vez na cidade de Wuhan (China) se alastrou para dezenas de outros países. Esse vírus, como sabemos, é transmitido principalmente pelo contato direto e por gotículas respiratórias.

Num ritmo extenuante, pesquisadores de todo o planeta se lançaram na complexa e meticulosa missão de conhecer mais para fazer frente a essa guerra desigual, onde um lado ataca sem tréguas, enquanto o outro só tem armas para se defender, quando as têm. Confinado e, ao mesmo tempo, distante fisicamente das pessoas queridas, você tenta não sucumbir a esse paradoxo, apesar de todas as dúvidas e dos poucos indícios confiáveis que teimam em não se transformar em evidências. Nos supermercados, qualquer pessoa lhe parece um transmissor em potencial; aqueles que você encontra nas farmácias são supostos Covid positivo, ávidos como você por um remédio milagroso. O medo paralisa seu discernimento, enquanto acelera sua paranoia.

No intuito de manter a sanidade mental, você se afasta do noticiário e de todo tipo de contato com o mundo externo. Sai do confinamento e adentra o isolamento. Isolado, você tenta relaxar, faz exercícios físicos, yoga, meditação. Mas, sem o resultado desejado: ao invés do equilíbrio, consegue o tédio.  De repente, você se lembra: “sexo é vida”. Ficar em casa resulta em mais tempo livre, inclusive para a prática sexual: mais tempo para a vida. Você parte para a masturbação e para o sexo virtual. Porém falta alguma coisa. Você se lembra da relação sexual, abandonada há semanas, sem espaço no seu dia a dia, desde que o vírus tomou conta dos seus pensamentos. Você se anima por um instante. Até que uma dúvida perversa contra-ataca: e se o vírus escolheu o sêmen ou a secreção vaginal como um dos seus habitats? Você volta ao noticiário, aos WhatsApps recebidos, mas pouco encontra. Busca, então, pela literatura médica especializada para sanar sua preocupação.

A ciência informa que o Covid-19 foi encontrado nas fezes de pacientes, o que sugere outras possíveis vias de transmissão a serem investigadas. No que tange à prática sexual, esse achado restringe, até segunda ordem, o contato com o ânus, caso os parceiros não tenham absoluta certeza de que não foram contaminados, certeza essa impossível de se garantir, de forma definitiva. O contágio pode ocorrer de hoje para amanhã.

(.....)

Ainda em abril, uma pesquisa divulgada pela revista Biology of Reproduction relatou não haver vírus no sêmen e nos testículos de 12 homens infectados pelo Covid-19, testados nas fases aguda e de recuperação. Os autores concluíram ser improvável que esse vírus possa ser transmitido sexualmente pelos homens. Outra vez, sendo o tamanho da amostra relativamente pequeno, futuros estudos mais robustos confirmarão ou não esses achados. Além disso, o ideal seria que várias testagem do sêmen de cada paciente fossem feitas , durante o curso da doença. No entanto, essa múltipla coleta é impraticável, como se pode imaginar, enquanto os homens estão doentes. Assim, apesar dos dados sugerirem que o Covid-19 não infecta diretamente os testículos e o trato genital masculino, uma resposta definitiva a esse respeito ainda está por vir.

Em Veja - Letra de Médico - MATÉRIA COMPLETA

sábado, 16 de dezembro de 2017

Goiás envergonha o Brasil - Bonecas com pênis, distribuídas em escolas de Goiás, provocam polêmica

As bonecas, que estão com vestido e têm pênis, foram distribuídas nas escolas públicas de Goiás pelo governo estadual. Câmara de Vereadores pediu a proibição dos brinquedos, que dividiram a opinião dos pais

Bonecas distribuídas pelo Governo de Goiás provocaram reclamações e debates nas redes sociais. Algumas, entregues durante esta semana, em diversas cidades do estado, têm roupas femininas, mas órgão genital masculino. Por conta disso, vereadores do município de Jataí (GO) enviaram um oficio à Prefeitura pedindo que a distribuição da boneca fosse proibida.



 A boneca com pênis causou polêmica e dividiu opiniões também nas redes sociais. Alguns pais postaram fotos dos brinquedos e criticaram a medida, dizendo que seus filhos receberam "bonecas transgênero". Outros apoiaram, alegando que os brinquedos ajudam a ensinar sobre diversidade. Em um vídeo publicado nas redes sociais, um pai, morador do Novo Gama (GO), mostra uma boneca vestida com blusa rosa e amarela, com uma faixa na cabeça e o órgão genital masculino (assista abaixo). "Você abre a boneca e tem batom, o nome da boneca está aqui, é menina, está de batom, mas aí, você vai tirar a roupa da boneca para dar para seu filho, sua filha, brincar. E olha só, tem cabimento um negócio desses?", diz o homem enquanto mostra a peça. 


O fato de algumas bonecas terem ânus também levantou discussão entre os pais. "Isso é patético. Para que esse trem aí se ela não vai defecar?", questionou uma mulher. O vídeo do pai mostrando a boneca no Facebook teve mais de 1,8 milhão de visualizações e 1,4 mil compartilhamentos em apenas dois dias. 
Bonecas foram para 246 municípios 
Ao todo, 12 mil brinquedos foram distribuídos em 246 municípios goianos, como parte de um evento chamado Show de Natal, promovido pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) em parceria com o governo estadual. A boneca que provocou polêmica representa 15% dos brinquedos distribuídos. Segundo a OVG, também foram entregues carrinhos de Fórmula-1, jogos de dominó, maletas de pintura, brinquedos eletrônicos educativos e bolas de vôlei e futebol.



O diretor geral da organização, major Augusto, disse que se surpreendeu com a reação dos pais. "A intenção é levar alegria às crianças, reforçar os vínculos e estimular o espírito natalino nas pessoas", assinalou. No entanto, frisou que a instituição vai receber a devolução dos brinquedos. "Respeitamos a opinião das pessoas. Os pais têm a opção de escolha de outros itens que estão sendo distribuídos em todo o estado", afirmou.

Correio Braziliense

 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A esquerda quer também o monopólio da tortura



O PT nunca se posicionou contra as torturas praticadas em países comunistas, como Cuba, porque este país é governado por um sistema totalitário que lhe serve de modelo.

Tortura: “Suplício ou tormento violento infligido a alguém” (Dicionário Aurélio).
Aprovada após o episódio ocorrido na Favela Naval, em São Paulo, quando policiais foram filmados batendo em pessoas paradas em uma barreira policial, a Lei nº 9.455, de 7/4/1997, afirma que tortura é:
1) constranger alguém com uso de violência ou ameaça grave, causando-lhe dano físico ou mental para obter declaração ou confissão, provocar ação ou omissão de crime ou discriminar por raça ou credo;
2) submeter alguém sob sua guarda ou autoridade a intenso sofrimento físico ou mental, para aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo;
3) o crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia;
4) a pena é de reclusão, em regime fechado, de dois a oito anos; se houver morte, a pena é dobrada para até 16 anos; aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, deve ser condenado de um a quatro anos de prisão.

Os métodos de tortura incluem: 1) choque elétrico: aplicado nas orelhas, na boca, no nariz, nos seios, na genitália (normalmente, na posição “pau-de-arara”); 
 2) pau-de-arara: a pessoa torturada fica com os pés e braços amarrados junto aos tornozelos, presa a uma barra de ferro, ficando pendurada como um frango assado; 
3) espancamento: pode ser com barras de ferro, paus ou toalhas molhadas; pode ser o chamado “telefone” (tapas com as mãos abertas sobre os ouvidos) ou, ainda, o “corredor polonês”, em que a vítima passa por duas fileiras de pessoas para sofrer espancamento;
 4) afogamento: o “banho chinês” era feito em pias, baldes, vasos sanitários, latas, ou derramando água pelo nariz em vítima no “pau-de-arara”; o afogamento cubano incluía o “submarino”: “Por exemplo, Orestes Pérez, 28 anos na prisão, camponês do Escambray, sofreu o ‘submarino’. Preso em Topes de Collantes, lhe atavam a uma corda com uma pedra, o lançavam a uma lagoa perto e quando estava se asfixiando o tiravam da água” (“A tortura na Cuba dos Castro).  

5) asfixia: feita com sacos de plástico enfiados na cabeça da vítima;  
6) “pimentinha”: um magneto produzia baixa voltagem e alta amperagem, para dar choque elétrico em presos; era acondicionada em uma caixa vermelha, daí o nome de “pimentinha”; 7) tortura chinesa: perfuração com objetos pontiagudos embaixo da unha; outra forma de tortura chinesa, durante a Revolução Cultural, era arrancar os testículos e pênis do torturado, assá-los e comê-los na frente da vítima;  
8) geladeira: o preso era colocado nu em ambiente de baixíssima temperatura; no local, havia ainda a emissão de sons muito altos, dando a impressão de estourar os ouvidos;  
9) insetos e animais: os presos sofrem ameaças de cães, cobras, jacarés, baratas, além de drogas e sevícias sexuais;  
10) produtos químicos: o torturado recebia soro de pentotal sódico, substância que fazia o preso falar, em estado de sonolência; ou era jogado ácido no rosto do preso, fazendo a pessoa inchar;  
11) queimaduras: com cigarro, charuto ou isqueiro, incluíam queimaduras de seios e órgãos genitais;  
12) cadeira de dragão: cadeira forrada com metal, ligada a fios, onde o preso era amarrado para receber descargas elétricas; 
13) fuzilamentos simulados junto a pessoas executadas;  
14) empalação: “suplício antigo, que consistia em espetar o condenado em uma estaca, pelo ânus, deixando-o assim até morrer” (Dicionário Aurélio); uma variante de empalamento era a “cadeira de Judas”, instrumento metálico em forma de pirâmide. 

Durante a ditadura de Saddam Hussein, no Iraque, além de descargas elétricas nos genitais, até chamuscá-los, eram utilizados os seguintes métodos de tortura: morsas para perfurar os ossos, golpes de barras de ferro no estômago e nas costas, dissolução de pés e mãos em ácido sulfúrico - alguns tinham o corpo inteiro dissolvido. 

Continuar lendo