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domingo, 24 de setembro de 2023

Governo Lula bloqueia verba do Auxílio Gás e 2 milhões podem ficar sem o benefício em dezembro - O Estado de S. Paulo

Daniel Weterman
 

Ministério do Desenvolvimento Social teve R$ 262 milhões bloqueados no Orçamento e colocou todo o corte no programa que paga o gás de cozinha para famílias carentes

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva bloqueou recursos do Auxílio Gás e 2 milhões de famílias famílias podem ficar sem o benefício no fim do ano
O programa paga o gás de cozinha para pessoas de baixa renda e foi atingido pela tesourada determinada na Esplanada dos Ministérios.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome travou a liberação de R$ 262 milhões do Auxílio Gás, de acordo com levantamento da Associação Contas Abertas com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop).

O valor representa 14% do orçamento do programa (um total de R$ 1,8 bilhão) que ainda não foi liberado para os beneficiários. Considerando o número de famílias atendidas e o benefício pago atualmente, ou não vai ter dinheiro até o fim do ano ou algumas [em torno, sendo otimista, de 796 mil famílias.] famílias ficarão desatendidas.

O ministério foi alvo de um bloqueio de R$ 262 milhões após dois decretos do governo. Todo o corte ficou em cima do Auxílio Gás, programa criado na gestão de Jair Bolsonaro, e nenhuma outra área foi atingida na pasta. O dinheiro das emendas parlamentares, por exemplo, foi poupado.

A pasta, comandada pelo ministro Wellington Dias, admitiu que a decisão “poderia afetar o Auxílio Gás, mas apenas em dezembro” e disse que colocou o bloqueio no programa porque não haveria prejuízos “neste momento”. O ministério também afirmou que espera a liberação da verba travada até o fim do ano. Se isso não acontecer, se prepara para “remanejar recursos de outras ações orçamentárias”, ou seja, garantir o Auxílio Gás e deixar outras áreas sociais sem dinheiro.

O importante é que os bloqueios atinjam o supérfluo e não o essencial, de forma a preservar as políticas públicas prioritária

Gil Castello Branco, secretário-geral da Associação Contas Abertas

O governo efetuou o bloqueio porque apontou risco de furar o teto de gastos públicos, conduta que pode levar ao impeachment de um presidente da República. Mesmo com essa imposição, são os ministérios que definem quais ações ficarão sem dinheiro garantido. O recurso só é destravado se a situação financeira se resolver - o que não tem prazo para acontecer.

O Auxílio Gás foi criado em 2021, no meio da pandemia de covid-19, para socorrer famílias que passaram a cozinhar com lenha e álcool porque não tinham dinheiro para comprar o gás
Na época, pessoas chegaram a ser hospitalizadas com queimaduras. 
O valor pago hoje é de R$ 110 a cada dois meses por família, com base no preço médio do botijão de 13 quilos no Brasil. “Os bloqueios podem ser temporários ou definitivos, dependendo do comportamento das receitas e das despesas. O importante é que os bloqueios atinjam o supérfluo e não o essencial, de forma a preservar as políticas públicas prioritárias”, afirmou o secretário-executivo da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco.
Três parcelas do benefício já foram pagas (fevereiro, abril e junho). As famílias ainda devem receber o auxílio nos meses de agosto, outubro e dezembro. Se o governo trabalhar com o valor que ficou disponível, o bloqueio representa 795 mil famílias a menos.  
Se atender o mesmo número de pessoas nas próximas duas parcelas, como prometeu, faltaria dinheiro para 2 milhões de beneficiários em dezembro.

Conforme o Estadão revelou, o bloqueio também atingiu áreas estratégicas do Ministério da Educação, que bloqueou recursos para a educação básica, alfabetização de crianças, transporte escolar e bolsas de estudo na mesma semana em que Lula lançou um programa de ensino em tempo integral.


Daniel Weterman, colunista - O Estado de S. Paulo

 

 

quinta-feira, 13 de julho de 2023

A reforma tributária fará o brasileiro trocar o álcool por crack e Rivotril? - Bruna Frascolla

Gazeta do Povo - Vozes



Obscurantistas atentam contra a saúde e a moral públicas. -  Foto: Simony Jensen/Domínio público

O tabaco e o álcool são dois alvos históricos do progressismo. 
O tabaco, nativo das Américas, era visto como a vingança do homem vermelho contra o homem branco, pois tal vício adoeceria a raça superior. O álcool, a seu turno, serviu de cavalo de batalha dos puritanos contra inimigos variados: os católicos, os anglicanos tradicionais, os imigrantes pobres dos EUA (italianos e irlandeses), os alemães durante a I Guerra. Católicos, luteranos e anglicanos tradicionais usam vinho na missa. Assim, criminalizar o álcool é um jeito de criminalizar religiões e culturas inteiras. No entanto, isso se faz usando a ciência e a saúde pública como pretexto, transformando em técnico e imparcial o que na verdade é manipulação parcialíssima.
 
Desde o fim da Guerra Fria e da ascensão dos EUA como potência única, o Brasil vem empreendendo campanhas contrárias ao tabaco e ao álcool. O cigarro foi taxadíssimo e acabou se tornando um filão do PCC, que contrabandeia do Paraguai. 
Ainda assim, pode-se supor que a campanha antitabagismo tenha sido benéfica à juventude, que aprendeu desde cedo sobre os malefícios do cigarro e não aderiu ao hábito. 
Mas o álcool, que tem uma importância social histórica, sobreviveu em melhor estado às campanhas politicamente corretas. 
O Brasil perdeu suas famosas propagandas de cerveja na TV, mas os tiozões continuaram lotando botequins nos finais de semana. 
O álcool continua presente entre nós das maneiras mais variadas, que vão desde o vinho caro da ocasião especial à cachaça vagabunda do mendigo alcoólatra. O álcool sem dúvida pode ser um problema grave para alguns indivíduos e famílias; no entanto, tratá-lo como se fosse crack é impossível. O álcool pode ser antissocial, mas pode também ser uma fonte especial de sociabilidade, com direito ao sagrado.

    Álcool, que é lazer, não pode porque “faz mal à saúde”, mas maconha pode, porque é “medicinal”

Há pouco mais de um século, Chesterton vivia no olho do furacão progressista. Vejamos o que ele escrevia sobre a relação da nova cultura dominante com o álcool: “Uma nova moralidade veio ao nosso encontro com certa violência e se relaciona ao problema da bebida alcoólica. Os entusiastas do assunto variam desde o homem que é posto para fora dos pubs meia noite e meia, até a dama que ataca os balcões dos bares com um machado. Em tais discussões, quase sempre sentimos que uma postura moderada e bastante sábia é dizer que o vinho, ou coisas do tipo, devem ser ingeridos como remédio. Atrevo-me a discordar disso com particular veemência. A forma genuinamente perigosa e imoral de tomar vinho é tomá-lo como remédio. E por esta razão: se alguém bebe vinho por prazer, está tentando obter algo excepcional, algo que não espera a qualquer hora do dia, algo que, a menos que seja um tanto louco, não tentará obter a qualquer hora do dia. Mas se alguém bebe vinho para ter saúde, está tentando obter algo natural; ou seja, algo sem o que não deve viver; algo sem o que dificilmente passará sem consumir. […] É fácil não permitir que alguém tenha prazeres; difícil é negar a aquisição da normalidade.” Está em Hereges, capítulo VII.

118 anos depois, neste Brasil em que não se pode fazer propaganda de cerveja, eu abro o Twitter e me aparece propaganda de “maconha medicinal”.  
Álcool, que é lazer, não pode porque “faz mal à saúde”, mas maconha pode, porque é “medicinal”. 
Nada impede, aliás, que nos próximos 100 anos o álcool faça o mesmo percurso que o cânhamo no Brasil: era um hábito de lazer arraigado entre pobres de origem angolana até Vargas ter sucesso em erradicá-lo com base em argumentos eugênicos, para depois voltar como símbolo identitário de universitários, ser considerada inerradicável e, por fim, liberada para fins medicinais. É imoral dizer: “Vou beber um copo ou dar um trago para me distrair”, mas é correto – científico! – dizer: “Vou beber um copo ou dar um trago porque o médico mandou.”
 
Há um fetiche materialista aí que nega o livre arbítrio e que é cego para o caráter social do homem. Nega o livre arbítrio porque o homem, idealmente, deve agir conforme os ditames da Ciência (i. e., da burocracia científica) para ser livre. 
Começa com a restrição ao prazer pautada pela saúde. 
Como nada impede que cada decisão pessoal nossa seja avaliada segundo critérios científicos, nada impede que a Ciência determine tintim por tintim os rumos da vida humana. A Ciência pode perguntar: desde “Quais impactos tem o casamento sobre a saúde de uma pessoa?” até “Qual impacto que o hábito de ouvir Mozart tem sobre a saúde?”. 
O fato de a Ciência mudar de ideia pouco importa. Enquanto se disser que ouvir Mozart faz bem, especialmente às 6 da manhã, você deverá botar um alarme para se lembrar de obedecer a essa recomendação sanitária.
 
E esse fetiche é cego para o caráter social do homem porque reduz o ato de beber um copo de vinho à atuação química do álcool sobre o cérebro humano. Um alcoólatra e um bêbado ocasional nasceram com um cérebro humano sem vícios e ingerem o mesmo tipo de substância. 
No entanto, as escolhas de cada um determinaram relações diferentes com o álcool, e, no caso do alcoólatra, essa relação foi capaz de alterar o seu próprio organismo a ponto de sofrer de síndrome de abstinência caso fique sem álcool. 
Para se evadir desse tipo de conclusão, a moral atual tende a buscar explicações genéticas – ou seja, materiais – para negar outra vez o livre arbítrio. Fulano não é mais alcoólatra porque fez más escolhas, mas sim porque nasceu predestinado ao alcoolismo por genes ruins.  
Já fizeram isso até com a obesidade para vender Ozempic e acabar com a necessidade de disciplina…

O fato é que cada ser humano é livre para escolher como beber. E, para não pararmos no liberalismo e suas derivações, é preciso acrescentar: o homem é impactado pela cultura dominante. Não é determinado, como pretendem os deterministas sociais, mas é impactado porque nenhum homem é uma ilha e o pensamento comum da sociedade exerce influência sobre o juízo privado de cada um.

Chesterton chegou a dar conselhos sobre o trato com a bebida
: “A regra sadia parece ser a mesma de muitas outras regras saudáveis: um paradoxo. Beba por estar feliz, mas nunca por se sentir extremamente infeliz. Nunca beba quando estiver infeliz por não ter uma bebida, ou irá parecer um triste alcoólatra caído na calçada. Mas beba quando, mesmo sem a bebida, estaria feliz, e isso o tornará parecido com um risonho camponês italiano. Nunca beba por precisar disso, pois tal ato racional é o caminho para a morte e para o inferno. Mas beba por não precisar disso, pois beber irracionalmente é a antiga fonte de saúde do mundo.” 

Há sociedades que prescindem do álcool, como as islâmicas, e que escolhem outros métodos de entorpecimento, tais como comer cânhamo, mascar coca ou beber chá de ayahuasca. Abstraindo, podemos dizer que entorpecer-se irracionalmente é a antiga fonte de saúde no mundo; no caso do Ocidente, fazia-se isto com álcool. Isso só mudou com o advento do calvinismo.

Uma sociedade que infunda nos bebedores esse conselho de Chesterton faz bem aos indivíduos que a compõem. Já uma sociedade que mande se entorpecer por motivos sanitários é uma sociedade que fomenta cracolândias.

E já que chegamos à cracolândia, é a esse lugar que a reforma tributária se empenha em empurrar o bebedor pobre de final de semana
Se o preço da cervejinha, da cachaça, do licor, se tornar proibitivo por causa do “imposto do pecado”, que tipo de coisa que dá barato e não tem imposto se poderá consumir? Crack e maconha, duas drogas de pobre.
 
Nos EUA também há um fenômeno parecido com as cracolândias, a saber: massas de zumbis que ficam vagando pelas ruas das metrópoles.  
Nos EUA, em vez de crack, a droga que causa isso costuma ser fentanil, um opioide analgésico. É interessante que um opioide tenha os mesmos resultados que um derivado de coca. Por outro lado, ao me mudar de uma metrópole para uma cidadezinha do interior, uma dificuldade que tive foi identificar cracudo. Na metrópole, ele se apresenta sob a forma de zumbi ou de “noia”, com um aspecto vidrado. 
Aqui, apresenta-se como um sujeito aéreo demais. 
Hoje, se vejo um tipo desses pular seminu no Rio Paraguaçu e ficar dançando, atirando água pros lados, já sei que é cracudo local; enquanto isso, os turistas de Salvador acham tudo muito bonito e sacam as câmeras para fotografar a cena ao pôr-do-sol. 
Será que na metrópole eles têm acesso a mais droga e isso lhes dá um aspecto de zumbi? 
Será que há algum fator psicossocial inerente às metrópoles que explique uma diferença e uma semelhança inesperadas? 
Não faço ideia, nem tenho condições de averiguar.
 
Mas deixem-me insistir no fentanil. Sabem por que os EUA têm tanto problema com dependência de opioides? Porque lá ninguém toma dipirona; dipirona é proibida. Em vez de dipirona, toma-se opioide. Quanto à história do vício em opioides em geral, recomendo este texto de Paula Schmitt. 
De fato, houve um conluio das farmacêuticas com o governo e a imprensa para destruir a vida do cidadão estadunidense. 
E ainda que não houvesse tamanhas fraudes, o fato é que a dependência de opioides massificada tem exatamente a origem imaginada por Chesterton: mandar as pessoas tomarem para ficarem saudáveis, o que demanda um uso normalizado e, portanto, vicia.
 
Agora, um uso não imaginado por ele é o uso identitário de drogas associadas a transtornos psiquiátricos. O uso identitário de uma droga tem exemplo na maconha a partir da contracultura. A pessoa fuma para ser algo ou alguém; para assumir uma identidade revolucionária. 
Em tempos mais recentes, temos assistido a uma glamorização, seguida por normalização, de doenças mentais.  
As pessoas chegam a pôr “TDAH” nos seus perfis em redes sociais: os diagnósticos do DSM passaram a ser mais ou menos como horóscopo; a pessoa associa um temperamento a um “transtorno” do mesmo jeito que fazia com um signo. Em vez de “sou virginiano”, a pessoa diz “sou autista”. A única diferença (pois a coisa mais fácil do mundo é conseguir um diagnóstico) é que vem um remedinho junto, que a pessoa tem que tomar por razões médicas. 
E, tal como o crack, é possível que as drogas psiquiátricas não tenham muito imposto.  
Sabiam que fentanil é direito humano? 
Fentanil é remédio, saúde é direito humano e a OMS tem uma lista de remédios essenciais que todo país respeitador dos direitos humanos deve dar.

Então é isso: vamos deixar de beber para obedecer ao médico. Nada de vinho. Entorpecimento, agora, só com remedinho, quando o médico mandar.

Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

Bruna Frascolla, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 



sábado, 29 de abril de 2023

Brasa perfeita - Do carvão à brasa: aprenda 4 técnicas infalíveis para acender o fogo do seu churrasco

Bom Churrasco [UTILIDADE PÚBLICA - afinal a picanha em pó, criação do petista mentiroso, está chegando.]

Vem comigo que te ensino os segredos da gastronomia na brasa.

Alê Mocellim

Acender o carvão pelo menos uma meia hora antes de iniciar o churrasco, garante que o carvão queime e vire brasa.| Foto: Bigstock

Nesta matéria irei explicar algumas formas de acendimento do fogo na hora daquele belo churrasco. Para seu churrasco ser perfeito, seu fogo tem que estar perfeito, portanto um bom churrasco se inicia por uma bela brasa. Todos sabemos que o churrasco deve ser feito na brasa, e não nas labaredas. Por isso, aconselha-se acender a churrasqueira ao menos 30 minutos antes de colocar a carne na brasa.

O fogo é uma reação química exotérmica que ocorre quando há uma combinação de calor, oxigênio e um material combustível. É uma forma de transformação da energia química em energia térmica e luminosa, e pode ter diversas utilidades, como cozinhar e assar alimentos, produzir calor em ambientes frios e iluminar ambientes escuros. Um elemento que foi primordial para nossa sobrevivência e que, nos dias de hoje, é essencial para nosso saudoso churrasco.

Confira 4 formas ou técnicas de como acender o fogo do seu churrasco:
1. Álcool
Pode-se utilizar o álcool em gel ou líquido, deixando penetrar no carvão por mais ou menos 2 minutos. Em seguida, acender um fósforo ou papel e jogar no carvão. Nessa técnica, deve-se ter extremo cuidado, pois se a concentração do álcool for grande e o ambiente for fechado, como nas churrasqueiras tradicionais, deixar o álcool por muito tempo cria um gás que, quando em contato com o fogo no ato do acendimento causa uma explosão, podendo até levar a lesões sérias.

2.  Papel Higiênico
Abra um espaço no carvão, coloque vários papéis em formato de cone nesse espaço. Despeje um pouco de óleo entre os papéis, ateie fogo e, em seguida, coloque pedaços de carvão no fogo em formato de pirâmide. O intuito é fazer com que vire uma espécie de tocha, fazendo com que a chama fique viva por maior tempo e o suficiente para que o carvão acenda.

 3. Sistema Vulcão
Técnica bastante usada,
você precisará de uma garrafa de vidro e um jornal velho. Enrole as folhas de jornal fazendo tiras. Depois, enrole essas tiras em uma garrafa, mas sem tampar a parte fina e o fundo dela. Coloque a garrafa de pé na churrasqueira e a envolva com carvão. Tire a garrafa de um modo que o jornal fique com o formato dela. Ateie fogo no molde de papel.

Importante
: o espaço deixado pela garrafa é primordial para que o oxigênio circule entre ele e as tiras, contribuindo para que a chama pegue mais rápido.

 4. Técnica do Pão
Método bem
curioso (mas muito utilizado) que funciona assim:
Pegue metade de um pão francês velho e o encharque com álcool. Coloque o pão no fundo e no meio da churrasqueira. Envolva o pão com pedaços grandes de carvão (fazendo uma espécie de pirâmide) e coloque um pouco mais de álcool sobre esse monte de carvão. Com cuidado, ateie fogo.

Percebeu que todas as técnicas, fora a mudança dos elementos são muito parecidas?  
O que é importante entendermos é que para se ter um fogo bom e de rápido acendimento é necessário a combinação de 3 elementos base que são: calor, oxigênio e um material de combustão duradouro ou resistente.
 
 Seu braseiro no ponto certo!
Não é recomendado fazer churrasco diretamente nas labaredas, pois isso pode levar a queima excessiva ou até mesmo carbonização da carne. Quando a carne é exposta diretamente às labaredas, ela pode ficar queimada por fora e crua por dentro, além de aumentar a exposição aos gases tóxicos liberados pela queima incompleta da madeira ou carvão e vir a dar um gosto ruim na sua carne.

A forma correta de se assar ou grelhar uma carne é quando seu carvão já virou brasa. Aqui, o correto é acender o fogo do seu churrasco pelo menos uma meia hora antes de iniciar seu churrasco, pois é o tempo suficiente para o carvão queimar e virar brasa.

Veja Também:

    Paixão nacional, o churrasco tem data comemorativa no Brasil

    Dicas para fazer uma Costela Fogo de Chão de respeito  

 

Alê Mocellim - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 2 de março de 2023

Gasolina mais cara não prejudica só o dono do carro - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

Impostos sobre combustíveis

Tributos gasolina

Desde quarta-feira a gasolina está mais cara. O senador Rogério Marinho lembrou que a tributação está atingindo 35 milhões de proprietários de motos – a maioria usa a moto para o trabalho, para levar criança à escola ou para ganhar a vida como entregador ou mototáxi. Muitos usam a moto esportivamente, mas não são a maioria. Marinho ainda calcula que 1,5 milhão de taxistas e motoristas de Uber também estão pagando mais pela gasolina e pelo álcool, que foi menos afetado.

Digo isso porque vejo muitos colegas dizendo que só o proprietário do carro será afetado. Não é assim; vejam o caso dos veículos de entrega na cidade, tudo isso influencia na cadeia econômica. E o pior é que ainda há efeito no valor das ações e dos dividendos da Petrobras, porque o governo está tentando pressionar a empresa a rever sua política de preços; aí entra a politicagem, e não a administração técnica da petroleira estatal brasileira.

Gilmar Mendes precisará tirar dinheiro do bolso para pagar indenização
Um fato inédito: o ministro do STF Gilmar Mendes foi condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil, por danos morais, ao jurista Modesto Carvalhosa.  
E desta vez não seremos nós, os contribuintes, que vamos pagar; não será o Estado brasileiro, não será a União, como costumava acontecer. 
 Será o senhor Gilmar Ferreira Mendes, que tem CPF, que é pessoa física.  
A decisão unânime, por 5 a 0, foi de uma turma do Tribunal de Justiça de São Paulo. 
A ação de Modesto Carvalhosa se refere a duas referências a ele feitas uma na televisão, em entrevista do ministro, e outra no Supremo. 
É essa mania de falar fora dos autos e de fazer julgamentos, porque Gilmar chegou a dizer que tinha cheiro de corrupção um acordo no âmbito da Lava Jato, com a Petrobras e clientes de Carvalhosa, e então ele foi processado. Os R$ 50 mil serão doados à Santa Casa de Misericórdia. [em nossa opinião de leigos - e de alguns juristas -  muitas autoridades supremas e outras não supremas, terão que pagar indenizações pelas prisões dos 'terroristas' de 8 de janeiro -  a decisão em desfavor do ministro Gilmar Mendes fortalece o nosso entendimento, porém, vale lembrar que foi condenado (nos parece que já  em segunda instância) mas,quem garante que essa decisão não será revista? 
Tudo é possível - a descondenação de Lula apenas confirma que decisões judiciais, ainda que confirmadas em várias instâncias, podem cair.
Encerramos o comentário coma convicção de que se o ministro Gilmar pagar tal indenização, outras autoridades terão que pagar pelo 8 de janeiro = o que agora é apenas um modesto entendimento de nossa parte, passa a ser uma QUASE certeza.] 
 
MST ataca propriedades e Lula ataca quem “come demais”
O MST está aterrorizando muitos lugares do país. Passamos quatro anos praticamente sem nenhuma invasão, e agora os sem-terra se soltaram, talvez na confiança de que o governo será leniente. 
O direito de propriedade está na mesma linha da Constituição em que está o direito à vida; é uma cláusula pétrea, é bom que lembremos disso. 
Aliás, o chefe do governo, na terça-feira, fez uma declaração se queixando de que estamos produzindo e comendo alimentos demais.  
Deus do céu, os alimentos que o Brasil produz além da conta, além do necessário, são exportados e ajudam a economia brasileira, o balanço de pagamentos, a balança comercial, dão emprego, movimentam a agroindústria, o transporte, a economia. 
Esse excesso de que o presidente se queixou, que tem gente que come demais, é uma questão médica, porque comer demais faz mal, mas ele está levando isso para o lado político.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quarta-feira, 1 de março de 2023

Vamos pagar mais pela gasolina para custear um governo inchado - Alexandre Garcia

Vozes - Gazeta do Povo

Combustíveis

Preço da gasolina
Imagem ilustrativa.- Foto: Gerson Klaina/Tribuna [nos tempos de Bolsonaro, gasolina não chegava aos R$ 5,00.]

A partir de hoje, preços mais caros para gasolina e para o álcool. O governo não pode abrir mão de nos cobrar, de nós que abastecemos nossos veículos, quase R$ 29 bilhões do PIS e Cofins. 
 E, claro, a gente vai pagar também mais do que isso porque o preço da gasolina, desde criancinha eu sei, influencia o preço de tudo.  
Só tem alguns coleguinhas que não sabem disso e estão dizendo que só quem vai pagar é o dono do carro.
 
A decisão contrariou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que queria manter a isenção, mas atendeu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que está precisando de dinheiro.  
Aliás, quando o governo fala em reforma tributária, claro que é para aumentar impostos, porque o déficit está em R$ 231 bilhões pelo orçamento, e ainda tem mais os gastos de um governo que inchou e passou a ter 37 ministérios.
 
São Paulo
Queria lembrar do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o governador que dormiu na prefeitura de São Sebastião, botou um colchão no chão e ficou lá. 
Agora voltou para a capital e já se reuniu com os industriais do estado. 
Ele diz que tem que reindustrializar o meio Brasil, que é São Paulo, a indústria de São Paulo. 
E para isso vai criar uma campanha de política tributária e de desburocratização. Estimular São Paulo significa estimular o PIB brasileiro, não tenho a menor dúvida quanto a isso.

Alexandre de Moraes e os militares
Estou achando estranho essa decisão do ministro Alexandre de Moraes, de autorizar a Polícia Federal a incluir no inquérito do 8 de janeiro, militares do Exército brasileiro, sendo que o Exército já está fazendo um inquérito para entregar ao Ministério Público Militar.

Eu acho que é um atrito desnecessário porque, por exemplo, imagina se houver busca e apreensão por parte da Polícia Federal na casa de um general, como é que fica? 
Mas, enfim, os juristas é que devem responder essas questões que se tornam cada vez mais graves e importantes.
 
CPI
Bom, agora já tem assinaturas suficientes para instalar a CPI mista de deputados e senadores para investigar o 8 de janeiro. 
Na próxima reunião do Congresso Nacional vai ter de ser lido o requerimento e aí instalada a CPI. 
Já tem assinatura mais do que suficiente de deputados e senadores para isso. Depende agora da vontade do presidente do Congresso, que é o senhor Rodrigo Pacheco, para ler o requerimento e começar essa investigação para saber o que aconteceu de fato no dia 8, as causas, as consequências e os envolvidos.

Ingerência na Petrobras
Vai voltar a ingerência de preços na Petrobras.
Eu já mencionei o aumento no preço dos combustíveis.
Haddad, o ministro da Fazenda, já está dando palpite dentro da Petrobras. O presidente da Petrobras veio para uma reunião com o chefe da política do governo, que é o ministro Rui Costa, do Gabinete Civil, e Haddad. 

Mas e os acionistas da Petrobras, como é que ficam?

O governo é o acionista majoritário em ações com direito a voto, mas as outras pessoas – são milhões de acionistas, inclusive de outros países –, o acionista que está investindo para ter dividendos?  
Vai ter um colchão, como diz Haddad, para restringir a margem de lucro da Petrobras, mudar a política de preços, que é o preço internacional  cotado ao dólar? 
Vai voltar ao que era antes? Esse é um assunto muito importante e nós temos de ficar de olho nisso também.

Por fim, queria registrar aqui que aquela advogada que acusou a Prevent Senior de tratar uma doença, no caso a Covid, lá na CPI e depois na televisão, foi condenada a pagar uma indenização para a Prevent Senior no valor de R$ 300 mil por danos morais.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


A hipocrisia da esquerda na alta da gasolina - O PT agora esquece, mas os pobres são os mais prejudicados com o aumento do combustível

Bruna Komarchesqui - Ideias

Fim da desoneração

Quem ganha menos canaliza uma parcela maior de seu orçamento para custos de transporte e outros itens básicos, como alimentos e energia, em relação às famílias mais ricas
 
O governo Lula vai retomar a cobrança de tributos federais sobre os combustíveis, o que deve impactar em alta nos preços da gasolina e do etanol a partir de quarta-feira (1º). 
Em 2022, o governo Bolsonaro editou uma medida provisória reduzindo as alíquotas do PIS/Cofins sobre os combustíveis até o último dia 31 de dezembro. 
No início do governo Lula, a medida foi prorrogada até o fim de 2023, mas apenas para óleo diesel, biodiesel e GLP. 
Álcool e gasolina ficaram isentos somente até esta terça-feira (28). 
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que a volta imediata dos tributos é essencial para o equilíbrio das contas do governo federal — o que contraria as críticas feitas recentemente pelo próprio PT a esse tipo de política.
 
 “Quem sofre com os sucessivos aumentos é o consumidor final que paga o preço da soma de tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores.” 

Quem será que proferiu a frase acima?  Algum crítico do aumento dos impostos sobre a gasolina e o etanol promovido pelo governo Lula que vai afetar os consumidores a partir deste dia 1º de março? 

Não. É o próprio PT, quando fazia oposição ao governo Bolsonaro.  

A editora Bruna Komarchesqui mostra nesta reportagem como o PT e a esquerda em geral, diziam com razão que o preço alto dos combustíveis atinge a camada mais pobre da população, agora estão em silêncio diante das medidas do governo Lula que vão prejudicar justamente os mais vulneráveis.

A ideia de retomar os impostos ganhou respaldo de analistas respeitados na área da economia, como Raquel Landim: “É um gasto alto, para subsidiar um combustível poluente que favorece a classe média. Esse não é um programa voltado para os pobres”, tuitou. Apesar disso, dados mundiais, inclusive do FMI, mostram que o aumento no preço dos combustíveis prejudica mais os pobres que os ricos.
 
Durante o governo Bolsonaro, o próprio Partido dos Trabalhadores (PT) afirmou que aumentos na gasolina representam “inflação para pobres, dividendos para ricos”. 
“Quem sofre com os sucessivos aumentos é o consumidor final que paga o preço da soma de tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores”, publicou o PT em seu site oficial, em 2021.

“Esses sucessivos reajustes no preço do combustível aumentam os índices de inflação porque impactam nos preços de todas as mercadorias, que ficam muito mais caras e aprofundam ainda mais a crise social que atinge as famílias mais pobres, já bastante afetadas pelo desemprego e pela diminuição dos salários”, criticou o PT, um ano e meio atrás.

Em março do ano passado, o jornal esquerdista Hora do Povo também publicou uma reportagem afirmando que
a “gasolina é mais cara para os mais pobres”
O texto acentua que, além de trocar o automóvel particular ou transporte público para a locomoção por bicicletas e cavalos, a alta dos combustíveis estava levando a população de uma cidade de Goiânia a deixar de comer carne e a voltar a usar lenha para cozinhar. “Famílias de menor renda acabam alterando as cestas de produtos”, analisou o economista e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Felipe Queiroz, para a publicação.

Segundo o economista, o aumento gera um efeito cascata, que afeta quem depende direta ou indiretamente dos combustíveis fósseis. “O combustível é um bem intermediário. Ou seja, aumenta o custo dos fretes, porque a maior parte do transporte brasileiro é feito sobre rodovias. Além dos fretes, aumenta o custo de produção de outros bens que são derivados de petróleo ou dependem dele. Por exemplo o custo dos alimentos, aumenta o preço dos fertilizantes. Além disso, aumenta diretamente o preço da passagem do transporte, então é todo um aumento em cadeia, detalhou.
 
Efeito cascata na cesta básica
Em um texto publicado no blog da editora esquerdista Boitempo, no ano passado, a assistente social Renata de Oliveira Cardoso compilou dados nacionais para mostrar o efeito cascata do preço dos combustíveis em itens da cesta básica. 
Com cerca de 65% do transporte de cargas no Brasil ocorrendo por rodovias, modalidade que também representa 90% do transporte de passageiros, “torna-se fácil compreender a relação entre o aumento do preço dos combustíveis e a inflação de produtos e serviços de transporte, pois parte do aumento dos preços dos combustíveis acaba sendo repassada ao consumidor, na expectativa de garantir os lucros dos produtores”.

De acordo com o IBGE, famílias que vivem com até cinco salários mínimos gastam 23,84% da renda com alimentação. A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada em 2018 pelo Instituto mostrava gastos com transporte representando 18,1% do orçamento das famílias. Já alimentação e transporte contabilizavam, juntos, 35,6% do orçamento das famílias brasileiras. “Quando direcionamos nosso olhar investigativo aos grupos de renda, identificamos que os mais pobres gastam 31% com alimentação e transporte enquanto os ricos gastam 23%. Se é verdade que os mais pobres gastam mais com transporte e alimentação, devemos considerar um movimento cruel da realidade econômica brasileira atual: a inflação dos alimentos”, reforça Cardoso.

“Os dados ora trabalhados nos mostram os impactos diferenciados do preço do combustível sobre as famílias brasileiras e elucidam a hipótese aqui anunciada: a inflação do combustível afeta, especialmente, a vida dos mais pobres em nosso país”, conclui.
 
Menos proteínas
Nos Estados Unidos, onde a inflação atingiu 7,9% há um ano (maior índice desde 1982, inclusive superando o Brasil), as principais áreas de preocupação são moradia e combustível, que representam pelo menos metade dos gastos das famílias. Entre fevereiro de 2021 e de 2022, os custos com combustível aumentaram cerca de 40% no país. Já os salários dos horistas subiram cerca de 5% no período. “Os que ganham menos canalizam uma parcela maior de seus orçamentos para custos de transporte e outros itens básicos, como alimentos e energia, em relação às famílias mais ricas”, analisa uma reportagem da CNBC. De acordo com a publicação, dados da Secretaria Federal de Estatísticas Trabalhistas dos EUA mostram que “gastos com gasolina como parcela das despesas anuais diminuem à medida que a renda cresce”.

Enquanto os custos da gasolina representavam 2% dos gastos totais para americanos com mais de US$ 200 mil anuais de renda, aqueles com renda de US$ 15 mil por ano gastaram 3,7% de seus orçamentos com gasolina em 2019 (foram tomados dados pré-pandemia, uma vez que após 2020 houve uma distorção no consumo de combustível).

A diferença parece insignificante, mas é quase o que famílias de baixa renda gastam com peixes, ovos, aves e carnes. 
“Em outras palavras, se as famílias de baixa renda pudessem gastar a mesma parcela em gasolina (e outros combustíveis) que as famílias de renda mais alta, as famílias de renda mais baixa poderiam dobrar sua ingestão dessas proteínas”, calcula Kent Smetters, economista da Universidade da Pensilvânia.
 
Subsídios no mundo
De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), “na maioria dos países europeus, os preços mais altos da energia impõem um fardo ainda maior às famílias de baixa renda, porque gastam uma parcela maior de seu orçamento em eletricidade e gás”. O órgão defende que os governos não intervenham no preço dos combustíveis, mas direcione auxílios a famílias de baixa renda. “Na Estônia e no Reino Unido, por exemplo, o custo de vida dos 20% mais pobres das famílias deve aumentar cerca de duas vezes mais do que o dos mais ricos”, afirma o FMI.

O economista Adriano Pires, presidente do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CIEB), afirmou em uma entrevista à Exame, no ano passado, que os eventos mundiais de alta dos combustíveis têm sido combatidos com redução de impostos e programas sociais ao redor do planeta. “É um custo alto? É. Mas, no fim do dia, petróleo alto significa inflação, juros mais altos, e sempre quem sai prejudicado com isso é a população mais pobre”, acentuou.

Autora de livros na área e membro sênior da The Brookings Institution (que realiza pesquisas sobre política e desenvolvimento econômico), Isabel Sawhill reforça a tese de que aumentos nos preços de combustíveis afetam “negativamente os consumidores e a economia, e é especialmente prejudicial para as famílias de renda baixa e moderada”. 
“O aumento dos preços do gás produz um nível de dificuldade para um grupo que já sofre com altos níveis de desemprego e salários reais estagnados ou em declínio”, afirma.

“É claro que, mesmo que eles não possuam carros, os preços mais altos da gasolina também podem afetar os passageiros do transporte coletivo, uma vez que os custos mais altos aparecem na caixa de tarifas, embora isso sem dúvida ocorra com mais atraso”,
acrescenta.

Nos EUA, calcula Sawhill, cada dólar de aumento no preço do litro de combustível impacta em aumento de 2,7% na renda total de uma família que ganhe 20 mil dólares anuais e percorra cerca de 16 mil quilômetros por ano. Se, na teoria, essas altas encorajariam a população a buscar meios de transporte alternativos e mais econômicos, no curto prazo a opção acaba sendo “cortar outros gastos no orçamento familiar”.

“Como as famílias de baixa e média renda gastam a maior parte de sua renda, em média, no curtíssimo prazo, eles só podem escolher entre gastar menos em outros itens e se endividar ainda mais. Além disso, menos gastos em outros itens funcionam como impostos mais altos em desacelerar uma recuperação incipiente. Em outras palavras, os preços mais altos do gás drenam o poder de compra da economia. Isso significa que essas famílias são atingidas duas vezes: uma vez pelo impacto direto em seus orçamentos domésticos, mas uma segunda vez quando os preços mais altos retardam a recuperação econômica”
, lamenta a especialista.
 
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Para Sawhill, embora não haja como o governo interferir em questões externas que impactam nos preços, como distúrbios no Oriente Médio, é possível “amortecer esses efeitos”, por meio de medidas como “benefícios de seguro-desemprego, cortes de impostos sobre a folha de pagamento ou outra assistência às famílias de baixa renda”.

Bruna Komarchesqui, colunista - Gazeta do Povo - Ideias

 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Combustíveis podem ficar mais caros nesta semana - Alexandre Garcia


Vozes - Gazeta do Povo 

 

Fim da desoneração de impostos pode elevar o preço dos combustíveis a partir de 1º de março e pressionar inflação -  Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A ex-deputada do Paraná Aline Sleutjes, que foi presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, denunciou nas redes sociais o que ela chamou de "Carnaval vermelho". É como estão chamando as invasões de terra por parte de um movimento sem terra, algo assim, não é exatamente o MST.

Ela disse inclusive que estão matando gado, quebrando e queimando. Um horror. Engraçado que eu não vejo essas coisas na mídia convencional.

Governo Lula debate reajuste sobre os combustíveis
A partir desta quarta-feira (1º) a gasolina e o álcool podem ficar mais caros. A gasolina mais 69 centavos por litro e álcool mais 24 centavos por litro. Isso porque termina a isenção do PIS/Pasep e Cofins, os impostos federais que foram retirados por parte do ex-presidente Bolsonaro para evitar que o combustível ficasse muito caro.

Está havendo é uma briga entre o PT e as autoridades econômicas do governo. Vale dizer entre [Fernando] Haddad e Gleisi [Hoffmann]. Ela disse, inclusive, que voltar a esse imposto seria descumprir compromissos de campanha. [desde quando o pt = perda total = PT, se preocupa em descumprir promessas de campanha?]  Já o Haddad diz que o governo não pode prescindir esse imposto.

Em outras palavras, o imposto voltando, nós vamos pagar a mais no abastecimento de nossos veículos R$ 29 bilhões neste ano. Não é pouco!

Mais de 1 milhão de pessoas vão deixar de receber o Bolsa Família
Também a partir do dia 1º de março, 1,5 milhão de pessoas vão deixar de receber o Bolsa Família. Foi o que anunciou o ministro Wellington Dias [Desenvolvimento Social], que já administrando o Bolsa Família.

Por outro lado, o presidente Lula foi internado no sábado (25) para fazer uma ressonância magnética do quadril. Ele está sentindo muitas dores no quadril. Eu fico pensando que com o Pelé foi assim. O Pelé começou com dores no quadril fez ressonância magnética, mas ele era um atleta. Diz a notícia que é porque Lula retomou a atividade física, [desde quando um cachaceiro levantar copo de 51 é atividade física?] e a partir daí começou a sentir dor. Agora querem achar um diagnóstico.
 
Já com o ex-ministro José Dirceu deve ter acontecido algum trauma, pois um hematoma subdural só acontece com trauma. A notícia diz simplesmente que ele sentiu dores de cabeça, mas ele deve ter batido a cabeça no chão ou a batido a cabeça em algum lugar. 
Eu digo isso porque já aconteceu comigo! Meu cachorro me derrubou, um cachorro que é mais pesado do que eu, um dog alemão, e bati a cabeça no chão. Perdi o movimento das mãos, do braço e de um hemisfério por causa desse hematoma subdural, que fica entre o cérebro e a caixa craniana, mas pressiona o cérebro.

O caso dele foi mais grave que o meu, pois precisou furar fazer um dreno para aliviar a pressão. Já retirou o dreno, teve na UTI, então um aconteceu alguma coisa mais grave com ele. O filho dele [Zeca Dirceu] disse que ele felizmente já estava voltando para casa. Ótimo, né? Tomara que se recupere.

Ministro diz que presos por vandalismo em Brasília são criminosos
É preciso dar uma má notícia para os parentes daquelas quase 900 pessoas que estão presas em Brasília. O ministro da Justiça numa entrevista ao Correio Braziliense de domingo (26) disse que eles são criminosos e que estando num acampamento, onde tinha faixa pedindo a intervenção do Exército, isso é um crime e que eles são criminosos.[o problema do atual  ministro da Justiça  é que ele tem uma necessidade incontrolável de aparecer, mostrar que continua ministro.]

Então pelo jeito vai ter muito trabalho os advogados todos que estão tentando liberar essas pessoas.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES