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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

"A grandeza do Brasil" - Correio Braziliense

Para o jornalista, "estamos entre as maiores economias do mundo, produtores espetaculares do combustível mais nobre, o alimento que energiza pessoas. E nosso potencial é maior ainda em energia limpa, minerais, água potável e terra"

Ao abrir a Assembleia Geral da ONU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou contra o conflito na Ucrânia e criticou os membros permanentes do Conselho de Segurança, que têm poder de veto e fazem guerras. O Brasil quer ser membro permanente — já que também foi nação vitoriosa na II Guerra.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que falou depois, concordou com Lula, pregando a necessidade de mais vozes no Conselho de Segurança. [mais vozes,  para falar bobagens? Biden, emite com folga, as falas negativas que o petista que preside o Brasil expeliria se o Brasil se tornasse membro permanente do CS-ONU.]  Hoje os presidentes Lula e Biden se encontram, em Nova York. Foi uma presença forte do Brasil, diante de representantes dos 193 países membros das Nações Unidas. É desejo do Brasil ter um protagonismo mais significativo nas questões mundiais. Mas teria o país um poder nacional para sustentar uma posição maior, mais decisiva?

Não parece que estejamos em situação de grandeza política para isso. O chefe de Estado, que deveria ser um estadista, é mais afeito às questões menores da política, assuntos provincianos, pessoais. 
O Brasil se apresenta grande na ONU, mas fica com aspecto de propaganda. Na prática, conforma-se com o objetivo de ser uma liderança regional. 
Não fossem os desastres econômicos dos regimes argentino e venezuelano, certamente teríamos séria concorrência no campeonato regional de poder e influência.
 
Misturamos política com comércio exterior. Ter a China como principal parceiro comercial não exige que elogiemos o regime autoritário comunista chinês
Nossas relações internacionais misturam diplomacia com ideologia e, hoje, estamos colados na Venezuela, Argentina, Cuba, Nicarágua, China e Rússia — só para citar alguns países que, por coincidência, não são exatamente democracias.

Além disso, nossa tentativa de liderança mistura o estilo de clientelismo usado dentro do país com política de boa vizinhança de oferecer créditos de um banco estatal nacional, como se ele fosse uma agência internacional de desenvolvimento. É a projeção do fisiologismo interno para atrair países na ilusão de liderança regional.

Para complicar as questões diplomáticas, nosso chefe de Estado faz declarações tomando partido na guerra Rússia-Ucrânia. Despreza decisões do Tribunal Penal Internacional, chama os países-membros do Tratado de Roma de bagrinhos, provoca o aliado histórico americano e permite que aportem no Rio navios de guerra do Irã
Agora, na ONU, desagradou de novo os EUA ao defender Cuba e o Hamas.

Como a Índia
A Índia, que tem a maior população do mundo, desde sua independência em 1947 tem mantido neutralidade, com a qual cruzou a Guerra Fria.
Hoje, China, Rússia e EUA parecem ensaiar uma segunda Guerra Fria. 
O atual governo brasileiro poderia imitar a Índia, mas dá todos os sinais de que já escolheu ficar coadjuvante de um lado. 
O poder nacional, além do poder político, se compõe do poder econômico, social e militar.

No econômico, estamos entre as maiores economias do mundo, produtores espetaculares do combustível mais nobre, o alimento que energiza pessoas. E nosso potencial é maior ainda em energia limpa, minerais, água potável e terra para produzir alimento, que pode ainda ser multiplicada, a despeito da ideologia anti-agro.
Mas nosso poder militar é fraco, em disparidade com a riqueza que precisa ser defendida.
E nosso poder social é medíocre, com ensino em geral precário e formação política e de cidadania não compatíveis com o primeiro dos fatores de riqueza: a natureza.
 
E Lula, na ONU, ainda criticou o nacionalismo. 
Seu ex-ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, tem criticado a mediocridade. 
Com ela, não pode haver grandeza.
 
 Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense
 
 

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Governo Lula quer brasileiros sem água nem esgoto, dependendo de carro-pipa - Gazeta do Povo

Vozes - J.R. Guzzo

 Marco Legal do Saneamento estabelecia meta de ter 99% da população atendida com rede de água e 90% com esgoto até 2033.| Foto: Jonathan Campos/Arquivo/Gazeta do Povo

“Rico não gosta de construir esgoto”, disse Lula durante a sua campanha eleitoral, junto com a promessa do Bolsa-Picanha, a convicção de que policial não é “ser humano” e outras coisas desse nível. De todas as mentiras que disse desde que saiu da cadeia, por um decreto do STF que até hoje não o absolveu de nenhum dos crimes a que foi condenado, essa é com certeza uma das mais desonestas.

É desonesta porque joga em cima dos “ricos”, que não têm nada a ver com isso, a culpa por uma tragédia pela qual os únicos culpados são justamente ele próprio, Lula, e as forças do atraso das quais ele é o maior ídolo neste país – a cada eleição, há 40 anos, elas jogam todos os seus imensos recursos para que continue a mandar no Brasil, junto com o PT e o resto do seu Sistema. É uma culpa direta, exclusiva e indiscutível.[os brasileiros que vão continuar dependendo do carro-pipa,também gostam do esgoto a céu aberto, as pessoas nessas condições querem é o bolsa-família, e outras benesses. Além de gostar da miséria, por isso são presas fáceis para os lulas da vida, a imensa maioria deles possuem uma aversão crônica ao trabalho e ao estudo.]

    No mundo das realidades, a anulação efetiva da lei do saneamento é uma garantia de que não vai haver esgoto nenhum.

O presidente acaba de provar isso mais uma vez: destruiu, com a sua assinatura num pedaço de papel, a nova lei do saneamento que o Congresso Nacional tinha aprovado. 
 Em vigor desde 2020, a lei começava, enfim, a permitir que o Brasil eliminasse um dos seus escândalos mais ofensivos – a falta de esgotos e água encanada. Não há discussão possível diante dos números. Nada menos que 100 milhões de brasileiros vivem até hoje, em pleno 2023 da Era Cristã, sem rede de esgotos; outros 35 milhões não têm sequer água potável em suas casas.

O novo marco do saneamento, aprovado após anos a fio de discussão, permite que as empresas privadas entrem no setor e construam o que o “Estado”, que até há pouco tinha o monopólio sobre essa atividade, comprovadamente não construiu durante mais de um século. Os efeitos revolucionários da nova lei foram imediatos. 

Em pouco mais de dois anos, só dois anos, as empresas privadas investiram 80 bilhões de reais na construção de novas redes, em 240 cidades. Lula, em sua canetada, acabou com isso: para todos os efeitos práticos, está expulsando a iniciativa privada da área e mantendo tudo na situação de calamidade que havia até agora, na qual só as empresas estatais podem operar elas, os seus empregos de marajá e os negócios que permitem para os políticos que as controlam.

    Sem a miséria Lula não respira; vai fazer tudo, sempre, para que continue a existir no Brasil o seu estoque particular de miseráveis.

A decisão não é apenas mais uma prova cabal da incompetência sistemática do Sistema Lula-PT em tudo aquilo em que põe a mão – é um ato deliberado de fraude e de apoio intransigente ao retrocesso. Naturalmente, veio cercado da hipocrisia sem limites que marca todas as ações do governo Lula. 

 Não proíbe que as empresas privadas atuem no saneamento básico, mas permite que as estatais que hoje são proprietárias exclusivas de quase todo o setor continuem exatamente como estão, sem a obrigação de submeter-se à licitação pública e sem qualquer tipo de compromisso real com a população.

É escalar a sociedade para o papel de palhaço:
na prática, com essas condições, qual empresa privada vai colocar dinheiro na atividade? Não faz nexo – não se uma estatal qualquer pode acabar na hora com o seu negócio. 
No mundo das realidades, a anulação efetiva da lei do saneamento é uma garantia de que não vai haver esgoto nenhum, e o que houver vai ser roubado.
 
Constatações desse tipo deixam a esquerda espumando de ira neurastênica. Mas o que se vai fazer?  
São as estatais que têm de construir as redes de saneamento, pois ninguém mais esteve autorizado a fazer isso nos últimos 100 anos. Durante este tempo todo, é óbvio que não fizeram o que tinham de fazer – se tivessem feito, por que metade da população deste país continua sem esgotos? 
A culpa é unicamente das estatais, e de quem manda nelas e as trata como propriedade particular, para todos os efeitos concretos – a elite escravocrata que apoia Lula e o PT com tanta paixão, e que trabalha sistematicamente para ambos a cada eleição. De quem seria, se não fosse delas?

O que o governo atual quer é uma coisa só, e muito simples: quer que os brasileiros continuem sem água e esgoto, para continuarem na dependência do carro-pipa, das esmolas e da tirania dos que governam o Brasil do atraso
É daí que vêm os votos essenciais para a sobrevivência de Lula. 
Sem a miséria ele não respira; vai fazer tudo, sempre, para que continue a existir no Brasil o seu estoque particular de miseráveis.


J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo -VOZES

 

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

DESGRAÇA DE SE NASCER ÍNDIO NO BRASIL

José Batista Pinheiro Cel EB Ref

Nenhum ser vivente pediu para nascer e viver esse grande mistério divino indecifrável, que é a vida humana na terra. O noticiário nacional nos mostrou o estado lastimável em que vivem as tribos ianomâmis na fronteira do Brasil com a Venezuela, donos de uma área do tamanho de Portugal. A política indígena no Brasil está totalmente equivocada.

Os ianomâmis, são um grupo de aproximadamente 35.000 indígenas que vivem em cerca de 200 a 250 aldeias na floresta amazônica, na fronteira entre Venezuela e Brasil. No Brasil, as aldeias ianomâmis ocupam a grande região montanhosa da fronteira com a Venezuela, numa área contínua de 9 419 108 hectares, pouco mais de 2 vezes a área do Estado do Rio de Janeiro. Na Venezuela os ianomâmis ocupam a Reserva da Biosfera Alto Orinoco-Casiquiare, com 8,2 milhões de hectares. A área total ocupada pelos ianomâmis no Brasil e na Venezuela é de 192 000 quilômetros quadrados. Abrange a região entre as bacias dos rios Orinoco e Amazonas.

Em sua maior parte, o território está coberto por densa floresta tropical úmida. O território é bastante acidentado principalmente nas áreas próximas às serras Parima e Pacaraima, onde se tem a maior concentração da população ianomâmi. Os solos são, em sua grande maioria, extremamente pobres e inadequados à agricultura, embora intensamente ricos em minérios nobres de alta valor comercial. No Brasil, os índios são tutelados pelo Estado, não são cidadãos brasileiros completos, com direitos civis. Ao nascer, o indiozinho é igual a qualquer outro bebê recém-nascido, que tanto pode ter vindo ao mundo em uma tribo ianomâmi, como nos aposentos luxuosos dos palácios da realeza britânica, em berço esplêndido, com roupas de seda. O coitadinho do índio não teve culpa, nem pediu para nascer em terras brasileiras em uma infecta maloca indígena, em uma rede de palha, feito um animal selvagem, sem nenhuma assistência médica e destinado a ser um pária social.

É muita maldade o que se fazem aos nossos índios, eles moram em ocas rústicas que constituem as tabas, sem nenhum resquício de higiene, analfabetos, sem escolas, sem tratamento médico, sem água potável, sem os benefícios da eletricidade, com alimentação precária predando animais em extinção para comer, poluindo os nossos rios, e muitos são alcoólatras e viciados em drogas. Existem vários órgãos governamentais para proteção aos Índios que não os protegem de nada. Os avanços da medicina moderna e da tecnologia estão fora do alcance dos bugres.

Este é o trágico panorama existencial dos nossos abandonados silvícolas. Já está na hora das autoridades brasileiras deixarem de tratar os índios com essa anomalia de paternalismo do tipo Funai, Ongs, Exército Brasileiro e outros, doando a eles grandes extensões de terra, fechando os olhos e deixando-os abandonados e desassistidos. Em vez dessas atitudes demagógicas e politicamente incorretas, as autoridades têm o dever de reintegrá-los à civilização dando-lhes moradias simples e confortáveis em suas próprias regiões, assistência alimentar, escolar, médica, acesso aos bens de consumo e autonomia para exercerem as suas crenças e tradições. A bem da verdade, os índios são tão brasileiros como todos nós, merecendo um tratamento igualitário, de acordo com os direitos e deveres constitucionais de todos os cidadãos nascidos nesta abençoada terra. Não dá para entender, baseados em que princípios, governos passados lhes outorgaram tantas terras ricas. Então, fica sem lógica a argumentação, de que os demais brasileiros do interior têm que comprar terras para exercerem a agricultura e pecuária e os brasileiros urbanos têm que comprar lotes de terras para construírem as suas casas.

Dentro desse contexto, saltam aos olhos interesses que forças externas estão pressionando as nossas autoridades, para doarem essas ricas glebas aos indígenas, principalmente na região amazônica, para posterior independência políticas dessas áreas, fracionando o nosso território, enfraquecendo a nossa soberania. Com a palavra, as nossas autoridades para esclarecerem esses absurdos.[cabe lembrar que as aqui chamadas forças externas, são na realidade organizações estrangeiras, na maioria apoiadas por governos que posam de defensores do meio ambiente e compram ONGs dirigidas por maus brasileiros, traidores e que se prestam a ser contra a Pátria Amada. 
O objetivo é transformar as terras indígenas em nações e com isso enfraquecer a SOBERANIA NACIONAL sobre tais 'reservas', o que facilita futura aquisição das terras 'indígenas'.
As condições de miséria que vivem os índios são estimuladas pelas próprias ONGs,  o que facilita a 'independência' dos indígenas, agora chamados de povos tradicionais, povos originários, denominações que torna fácil manter os índios em condições miseráveis, alegando ser por necessidade de manter os 'costumes'.
Como bônus eles ainda conseguem despertar alguma má vontade dos desavisados,  que são induzidos a ficarem contra o agronegócio brasileiro - a pretexto de salvar o planeta e os indígenas. 
As nações gringas que hoje condenam o Brasil - e que no passado devastaram suas florestas - temem o potencial de celeiro do mundo que se desenvolve no Brasil e a cada dia se torna mais real, mais concreto. Confira aqui.]

Transcrito do site Percival Puggina. *Enviado ao site pelo autor que é  Cel EB Ref, articulista do jornal Inconfidência (17.11.2021, Rio de Janeiro)


quinta-feira, 29 de abril de 2021

O xadrez do Judiciário contra Jair Bolsonaro - Laryssa Borges

Sucessão de decisões judiciais sinalizam que STF e TSE montam arsenal contra o presidente da República

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro ataca o Supremo Tribunal Federal (STF) por considerar que seu governo é alvo de um ativismo judicial exacerbado, ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiriam, em conversas reservadas, manter abertas e sem previsão de julgamento ações que pedem a cassação da chapa presidencial. [é lícito, é legal, é ético, é justo, segurar processos por interesse próprio? aguardar o momento mais conveniente aos interesses da autoridade que tem o poder de marcar datas?] A ideia original era enterrar no final do ano passado todos os questionamentos contra a vitória eleitoral de Bolsonaro, mas o ministro Alexandre de Moraes, que conduz no STF duas investigações que podem atingir o bolsonarismo os inquéritos sobre fake news e promoção de atos antidemocráticos afirmou a outros integrantes do TSE que o melhor a se fazer era esperar que provas dos casos possam dar robustez ao julgamento do presidente na Corte Eleitoral.

Entre juízes, a afirmação de Moraes foi interpretada como um recado de que ele busca no acervo do inquérito das fake news, que contêm dados como a quebra de sigilo de empresários apoiadores de Bolsonaro, eventuais elementos para embasar os pedidos de cassação. Na prática, o movimento também representa uma constante espada sob a cabeça do presidente, uma arma que poderia ser acionada futuramente caso os ministros considerem necessário. Em fevereiro, o Tribunal Eleitoral rejeitou duas ações que pediam a cassação do presidente, mas ainda tramitam na Corte outros casos que discutem o disparo massivo e ilegal de mensagens pela campanha bolsonarista, tema que, no limite, pode levar o presidente e o vice Hamilton Mourão a perderem o cargo por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação. [o dificil é que abrir, fechar processos conforme o interesse do julgador não é uma boa medida, fica claro ser forçação de barra e pode não dar certo.
Mas, o que realmente é grave é a todo momento a corda é esticada e uma hora vai arrebentar...
E o inevitável que ao arrebentar, leve junto uma das pontas.]

No TSE, Alexandre de Moraes também mandou um outro recado ao bolsonarismo ao votar recentemente para incluir a prática de rachadinha entre os crimes que tornam um político inelegível. O caso poderia ser aplicado ao senador Flávio Bolsonaro, o Zero Um, se ele for condenado no processo a que responde por peculato e organização criminosa por suspeitas de ter embolsado parte do salário dos funcionários quando era deputado estadual.

Não é de hoje que o Judiciário nutre desconfiança em relação ao presidente. Desde os primeiros meses de governo, ministros do Supremo consideraram necessário criar um movimento de resistência aos arroubos do ex-capitão e mandar indicativos a Jair Bolsonaro. O Supremo fez chegar ao Palácio do Planalto, por exemplo, a informação de que pode colocar em votação a qualquer momento um pedido para que o Ministério Público seja obrigado a abrir uma investigação contra o chefe do Executivo por genocídio. [essa dificilmente cola e nem obriga o Ministério Público - aliás, abrir investigação por genocídio, sempre leva o assunto para tribunais transnacionais e a coisa sai do controle de eventuais interessados internos - e todos estão sujeitos à  jurisdição do TPI.]  Embora com remotíssimas chances de prosperar, a ideia voltou a ser considerada após o ministro Edson Fachin – atacado recentemente com impropérios desferidos pelo deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) – pedir que o caso seja levado ao Plenário físico (e consequentemente televisionado) para debate.

Há pouco mais de quatro meses, a ministra Cármen Lúcia havia rejeitado a mesma ação, que envolvia acusações de que o presidente teria sabotado o acesso de índios e quilombolas a água potável. Agora, é do interesse do próprio Supremo alimentar o discurso de que o presidente pode estar próximo do banco dos réus. Também partiu de Cármen Lúcia um despacho protocolar, mas que entre apoiadores do presidente, foi tomado como mais uma provocação do Supremo contra seu governo: a magistrada abriu prazo para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), se manifeste sobre a análise de pedidos de impeachment contra Bolsonaro. [chega a ser cômica, mostrando indiscutivelmente ser infundada, a acusação sobre a sabotagem de água para índios e quilombolas.

Tanto que a ministra optou por uma rejeição rápida. Nos assusta é se qualquer partideco sem votos, sem programa, sem noção,   apavorado com a cláusula de barreira, decidir acusar o presidente Bolsonaro de genocídio representado pela morte, por fome, de milhões de brasileiros.] 

Em VEJA - MATÉRIA COMPLETA

 

sábado, 15 de junho de 2019

'Homens-tatu' são resgatados em condições análogas à escravidão

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Trabalho escravo


Lista suja do trabalho escravo tem que voltar a ser divulgada

A lista com empresas flagradas com práticas análogas à escravidão deixou de ser divulgada pelo governo brasileiro. A última apresentação aconteceu em 2014, como mostrou o “Bom Dia Brasil”. Conhecer os empregadores que praticam esse crime ajudou a limpar a cadeia produtiva brasileira e trouxe resultados comerciais. A lista tem que voltar a ser divulgada.

Além de ser uma vergonha, o trabalho escravo também gera prejuízo comercial. Outros países deixam de comprar o produto brasileiro porque aqui se pratica esse crime. A divulgação da lista inibiu os criminosos. Houve um movimento grande, inclusive de supermercados, para não comprar de empresas que usam trabalho escravo. Fornecedores foram pressionados a fazer o mesmo. Os mercados para as empresas criminosas foram se fechando. O representante da Organização Internacional do Trabalho conta que o empregador temia mais a listagem do que as outras punições. Mas o que se tenta seguir agora é a lógica inversa. Os interessados querem esconder a lista para não provocar prejuízo comercial. O certo é divulgar a lista para combater o crime que, além de tudo, fecha as portas para o produto brasileiro.    

O Ministério do Trabalho disse à reportagem que um problema de tecnologia impede a divulgação da lista.   O crime, nesses casos, não é apenas deixar de assinar a carteira. É colocar em condições degradantes o trabalhador, sem acesso à água potável nem proteção. Mais do que isso, às vezes são flagrados casos de servidão por dívida. A empresa cobra pelo uso de equipamentos que ela mesma é obrigada a entregar ao trabalhador, que passa a ficar em débito com a companhia. Há casos graves em que jagunços armados impedem a saída das pessoas exploradas nesse esquema.

Ao flagrar um caso assim, o Ministério do Trabalho ouve a defesa do empregador e se for confirmada a infração, ele é listado. Caso não cometa novo crime em dois anos, o nome sai da lista. A divulgação da listagem ajuda a inibir a prática. 

Fonte: Blog da Míriam Leitão - O Globo



 

domingo, 27 de dezembro de 2009

Exército israelense mata palestinos

Exército mata palestinos

Três palestinos, militantes do Fatah e suspeitos de envolvimento no assassinato na quinta-feira de um colono israelense, morreram em uma ação do Exército de Israel em Nablus (Cisjordânia). Em outro incidente, três palestinos foram mortos quando soldados israelenses abriram fogo na Faixa de Gaza. Ghassan Abu Sharkh, 40 anos; Raid Al-Surakji, 40; e Anan Subuh, 31, foram mortos na área histórica de Nablus, na manhã de ontem. “São os três terroristas que executaram, na quinta-feira passada, o atentado com arma de fogo que matou um israelense, um colono de 45 anos, na mesma região”, declarou uma porta-voz do Exército hebreu.
No incidente da Faixa de Gaza, três civis palestinos foram mortos a tiros por soldados israelenses quando recolhiam metal perto da barreira de segurança que separa o enclave palestino de Israel.


Depoimento
Vidas interrompidas

“A vida na Faixa de Gaza continua. Ela precisa continuar. Mas os efeitos persistentes do bloqueio às fronteiras, as lembranças visíveis do trauma (15% das crianças palestinas sofrem de transtorno de estresse pós-traumático) e a devastação fazem da normalidade uma ilusão — até mesmo para os parâmetros de Gaza. As lembranças da tragédia estão sempre presentes e são muito reais. Mais de nove meses depois de Israel declarar um cessar-fogo, a situação permanece como estava assim que a ofensiva terminou. As cicatrizes estão visíveis: o entulho cobre as ruas de Gaza, milhares de pessoas estão desabrigadas e muitas famílias se veem obrigadas a viver em casas com os interiores queimados, com pisos manchados de sangue.

O cerco tem contribuído para um agravamento da crise humanitária em Gaza. O bloqueio de bens e de materiais torna a reconstrução e a recuperação impossíveis. Os civis não podem reconstruir as suas casas, famílias são obrigadas a ficar em acampamentos, na casa de parentes ou em residências alugadas. Os doentes continuam morrendo porque não têm acesso a tratamento médico. A economia continua se contraindo. Hoje, o desemprego gira em torno dos 60%, enquanto 80% da população vive na pobreza.

Os serviços de emergência estão em iminente colapso devido à falta de energia elétrica e remédios. Muitos pacientes são forçados a procurar tratamento no exterior. Grande parte da população de Gaza não tem acesso adequado à água potável, já que as bombas são incapazes de operar, devido aos cortes de eletricidade — que chegam a oito horas, quase todos os dias.”

  • Mona El-Farra, blogueira e ativista de Gaza, em discurso enviado à Arab Women Association, em Londres.