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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O OPERADOR do PETROLÃO – PT - Delator diz que Vaccari recebeu US$ 50 milhões da Petrobras; PT teria ficado com US$ 200 milhões



Polícia Federal trata tesoureiro do PT como operador da Lava Jato
João Vaccari Neto foi levado para a sede da Polícia Federal em São Paulo para prestar depoimento em nova fase da investigação sobre desvios bilionários na Petrobras
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, está depondo neste momento na sede da Polícia Federal em São Paulo. Ele foi conduzido à superintendência da PF na manhã desta quinta-feira de forma coercitiva a pedido da Procuradoria da República e dos delegados da Polícia Federal que investigam o escândalo de corrupção na Petrobras nesta que é a quinta fase da Operação Lava Jato. De acordo com os procuradores que investigam o caso, Vaccari é o principal de 11 novos operadores identificados nesta nova fase da investigação.

O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, já é tratado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras
                                        “João Vaccari Neto”, tesoureiro do PT
[para ser tesoureiro do PT o requisito principal é ser ladrão.]

Vaccari foi contatado em sua casa nas primeiras horas da manhã de quinta-feira por agentes da Polícia Federal. O tesoureiro do PT, no entanto, se recusou a abrir o portão de sua casa e os agentes tiveram que pular o muro da residência, localizada no bairro Planalto Paulista, em São Paulo.  A Operação My Way, nona fase da Lava Jato, anunciou nesta quinta-feira, 5, que um grupo de onze operadores agia na Diretoria de Serviços da Petrobras para pagamento de propinas. A Diretoria de Serviços foi comandada por Renato Duque, alvo da investigação, que foi indiciado para o cargo pelo PT.
Segundo a Procuradoria da República e a Polícia Federal, o tesoureiro do PT João Vaccari Neto é suspeito de ser o principal operador da Serviços, área estratégica da estatal petrolífera porque por ela passavam todos os procedimentos de licitações e contratações.  A PF faz buscas na casa de Vaccari, em São Paulo. Contra ele foi expedido mandado de condução coercitiva. Vaccari foi acusado pelo delator Pedro Barusco, ex-gerente da Diretoria de Serviços, de receber propinas. Barusco chamava Renato Duque de 'My Way', por isso o nome da operação deflagrada hoje.

 O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima disse que a My Way está na fase de "semeadura de provas". Ele declarou que a força tarefa quer saber de Vaccari Neto "informações a respeito de doações que ele solicitou, legais ou ilegais, envolvendo pessoas que mantinham contratos com a Petrobras".  "Esse é basicamente o motivo pelo qual está sendo ouvido nesse momento", declarou o procurador. Indagado se o dinheiro ia para o PT, o procurador disse. "Não posso dizer exatamente o destino porque nem sempre doações passam pelo caminho legal."   Uma grande empresa de Santa Catarina também foi alvo de busca. Segundo a polícia, a companhia supostamente pagaria propina em negócios com a BR Distribuidora em troca de informações privilegiadas e contratos direcionados para ela.

Delator diz que Vaccari recebeu US$ 50 milhões da Petrobras; PT teria ficado com US$ 200 milhões -  Montante teria sido recebido sobre 90 contratos entre 2003 a 2013
O ex-gerente de Serviços da Petrobrás, Pedro Barusco, afirmou à força tarefa da Operação Lava Jato, que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, recebeu US$ 50 milhões em propinas sobre 90 contratos da estatal petrolífera no período de 2003 a 2013. Barusco declarou que Vaccari recebeu o dinheiro “em nome do PT”.  Ele disse que “estima que foi pago o valor aproximado de US$ 150 milhões a US$ 200 milhões ao Partidos dos Trabalhadores”. Um dos delatores da Lava Jato, Barusco foi braço direito de Renato Duque na Diretoria de Serviços da Petrobrás.

Para não ser preso ele decidiu fazer delação premiada
. Seus relatos provocaram a deflagração da explosiva My Way, nona fase da Lava Jato. Segundo Pedro Barusco, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, conduzido nesta quinta feira, 5, para depor na Polícia Federal em São Paulo, recebeu US$ 4,523 milhões “a título de propina do estaleiro Kepell Fels”.