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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Dólar bate R$ 4,24 – com essa mulher brincando de presidente, vamos rever nossa previsão e considerar R$ 10, para final de dezembro/2014

Atualizando: a inundação do mercado com os preciosos dólares das nossas finitas reservas fez com que a moeda norte-americana fechasse a menos de R$4.

Mas, mesmo assim a soberana conseguiu alguns recordes negativos para a quinta não passar em branco:
Banco Central prevê queda no PIB de 2,7% e inflação a 9,5% em 2015
Instituição piorou as previsões para o desempenho da economia brasileira neste ano

Desemprego sobe para 7,6% em agosto, maior taxa desde 2009
Trabalhadores da Volks e da Ford aceitam corte de salário e jornada

[evidente que o BC inundou o mercado com dólares e com isso forçou a baixa. Resta saber quanto tempo as reservas brasileiras aguentam manter o dólar a um preço artificialmente baixo
A turma que está a serviço da presidente é capaz de fazer qualquer coisa que ela mande........... começando por pedaladas.... será que vão ter o bom senso e a coragem de informar a soberana que ‘brincar’ com nossas reservas tem limites?]
BC admite usar reservas e dólar perde força após bater R$ 4,24
Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reitera que câmbio é flutuante, mas diz que reserva internacional é instrumento que 'pode e deve ser usado' com o objetivo de manter o funcionamento normal do mercado de divisas.  
[só que as reservas acabam.
Por favor, tirem esta mulher. Sua capacidade de destruir o Brasil é superior ao imaginado no pior dos pesadelos.]
O dólar comercial opera em alta pela sexta sessão consecutiva nesta quinta-feira, avançando 1,42% contra o real. A divisa americana opera cotada a R$ 4,200 para compra e a R$ 4,202 para venda. Na máxima da sessão, a divisa já atingiu R$ 4,249. O dólar, que disparou 2,5% pela manhã, perdeu força com as declarações do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. A cotação chegou a zerar toda sua alta às 11h11m, minutos depois de Tombini iniciar seu discurso. Ao longo da fala do presidente do BC, porém, a divisa recuperou fôlego. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), por sua vez, registra baixa de 1,58%, aos 44.622 pontos.
Tombini afirmou que as reservas internacionais “podem e devem” ser usadas para atuação no câmbio, medida que vem sendo classificada de necessária por vários agentes do mercado. Segundo ele, todos os instrumentos estão à disposição do BC e o Tesouro para evitar volatilidade e ansiedade nos mercados, se necessário. Mas Tombini indicou que sua função não é conter a cotação da moeda, mas manter o funcionamento do mercado de câmbio.  — No acompanhamento diário do mercado de câmbio veremos quando se dará a ação e qual instrumento usaremos — disse Tombini. — A lógica do regime é de flexibilidade da taxa de câmbio e a atuação do BC deve ser no sentido de fazer que mercado funcione.
Para Jaime Ferreira, superintendente de câmbio da corretora Intercam, o mercado estava sentindo falta de uma declaração mais direta do BC sobre o câmbio.  — A fala do Tombini em Brasília deu um certo alívio aos investidores. Todos estávamos meio no vazio, sem ninguém explicando o que o BC previa fazer. O Tombini veio a público e ratificou que o dólar é flutuante, que pretende manter os juros no patamar atual mas também que o BC tem instrumentos para atuar. Óbvio que o dólar segue subindo, mas houve certo alívio — explicou.
Durante os últimos dias, os analistas atribuíram a alta do dólar ao temor de um novo rebaixamento da nota de crédito soberano do Brasil e ao impasse político que emperra a aprovação do ajuste fiscal.  Em escala global, porém, dólar opera em leve queda. O índice Dollar Spot da Bloomberg, que mede a força da divisa contra uma cesta das dez principais moedas do mundo, recua 0,13%.
ESPECIALISTAS FALAM EM ATAQUE ESPECULATIVO
— A postura do Banco Central (BC) de deixar o câmbio flutuar está dando margem aos grandes players para especular em cima do câmbio. Ataque especulativo é um termo muito forte ainda, mas é como se fosse isso. O mercado está, de certa forma, testando o BC. Se ele não agir de forma mais efetiva, veremos o dólar passar R$ 4,50 e chegar, quem sabe, a R$ 5 — afirmou Ricardo Zeno, sócio-diretor da AZ Investimentos. — A desvalorização do real tem fundamentos, é claro, mas não nesses níveis. Pode estar havendo um efeito manada.
Hoje o BC conseguiu vender 20 mil contratos de swap cambial (que funcionam como uma venda de moeda no futuro) equivalentes a US$ 1 bilhão. Ontem, a intenção da autarquia era também oferecer 20 mil contratos mas só encontrou demanda junto aos bancos para 4,4 mil. Além da oferta de novos contratos de swap, o BC faz a rolagem de 9.450 contratos que venceriam em outubro, como vem fazendo nas últimas semanas.
Mas Zeno acredita que esse tipo de operação não será suficiente para conter o câmbio. Para ele, a situação exige que o BC venda dólares à vista no mercado, hoje depositados nas reservas internacionais de US$ 370,8 bilhões da autarquia.  — Pode até ser que a venda de dólares à vista não contenha a disparada do câmbio, mas ela geraria no mercado a noção de que ele o BC está intervindo. Além disso, o órgão comprou reservas em momentos em que o dólar estava muito baixo. Faz sentindo vender parte desse montante para segurar um pouco o câmbio que, nos patamares atuais, não é interessante para ninguém — recomendou o especialista. — A sinalização até agora do BC, porém, não é nesse sentindo. Mas eu acho que a moeda vai subir ainda mais e ele vai acabar tendo que intervir com mais força.
INTERVENÇÃO MAIOR DO BC
Ontem, em pregão dominado por nervosismo, o Banco Central (BC) reforçou sua artilharia para tentar conter a volatilidade no mercado de câmbio. Foram anunciados dois leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra), no total de US$ 4 bilhões, e uma nova oferta de contratos de swap cambial de US$ 1 bilhão.
Mas essa intervenção de US$ 5 bilhões não foi suficiente para segurar a cotação do dólar comercial, que encerrou a R$ 4,145, com alta de 2,24%, um novo recorde desde o início do Plano Real, em 1994. Fontes da equipe econômica consideraram que a oferta do BC de empréstimos em dólar foi a ação adequada para tentar acalmar o mercado financeiro, além de aliviar a pressão sobre os cupons cambiais. Como não quer queimar reservas, o BC usou o leilão de linha para irrigar o sistema, combinado com operações de swap. Segundo essas fontes, não adiantaria vender dólares no mercado à vista, ou seja, sem o compromisso de recompra.
MAU HUMOR NAS BOLSAS EXTERNAS
No mercado de ações, o dia é negativo para as ações europeias. Os investidores operam com cautela, à espera de declaração, à tarde, da presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Janet Yellen. Contribui para o mau humor os desdobramentos do escândalo Volkswagen, depois de da revista alemã “Autobild” dizer que o carro esportivo X3, dessa vez da BMW, excede os limites de emissão de poluentes da Europa. A BMW emitiu comunicado negando qualquer manipulação de dados, mas suas ações chegaram a cair até 9,5%, maior tombo em quatro anos.
Com isso, a Bolsa de Frankfurt recua 2,23%, enquanto o pregão em Londres opera em baixa de 0,74%. Em Paris, a Bolsa cai 1,94%. O índice de referência do continente, o Euro Stoxx, cai 1,94%.
Fonte: O Globo