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sexta-feira, 10 de julho de 2015

A foice, o martelo, Cristo e o Papa



O Presidente da Bolívia Evo Morales presenteou o Papa Francisco com um Cristo pregado na parte superior de um martelo cruzado em uma foice.
 
Todo mundo sabe que a foice e o martelo cruzados são o símbolo do comunismo. Igualmente, todo mundo sabe que o comunismo prega o ateísmo. Aliás, Karl Marx escreveu em obra publicada em 1844 que a religião é o ópio do povo. Tal frase não é de autoria do escritor de “O Capital”; ele apenas a transcreveu. Interessante coincidência tendo em vista que na Bolívia mascar folhas de coca faz parte da tradição local. E todo mundo sabe que o Papa Francisco é o Chefe da Igreja Católica.
A Cruz é formada pelo martelo e pela a foice! Vejam  a
expressão do Papa Francisco!...

Então, por que um presente tão, digamos, bizarro? Devemos ir além do óbvio, que é produzir choque e aparecer na mídia internacional. E como houve choque. Na internet nas últimas horas o assunto dominou as discussões nas redes sociais. Muitos estavam indignados com o evidente desrespeito de se colocar Cristo crucificado em um símbolo reconhecidamente ateu. Outros manifestavam indignação porque o Papa Francisco aceitou tal presente. Acusam o Papa de ser comunista. Será? Qual seria a alternativa dele, que prega a tolerância e a união entre os homens? [a tolerância exercida de forma desregrada, excessiva – acreditamos ser o caso presente – costuma fomentar as mal afamadas ‘casas de tolerância’. A tolerância com o desrespeito a um dos mais sagrados símbolos do catolicismo não pode ser exercida, sequer tolerada.]

Devolver o presente e ser tachado de sectarista? Francisco estava na casa de Evo Morales. Era este que deveria ter o bom senso de não colocar o ilustre visitante em uma saia justa. E mais: é bom não esquecer que o Papa não fora avisado sobre o bizarro presente. Seu rosto franzido no primeiro momento demonstra tudo que lhe passou pela cabeça: espanto, indignação, surpresa, e talvez até mesmo um pensamento: “Jesus, o que é isso?”. [o fato de ser o anfitrião não concede o direito de ofender a ninguém; aliás, o anfitrião tem que ser o que mais respeite o convidado.
E sendo a ofensa grave – a sofrida pelo papa Francisco foi gravíssima – o convidado tem o direito de retrucar.
Com o devido respeito a Sua Santidade, o Papa Francisco, achamos que ele deveria ter, no mínimo, recusado o espantalho que lhe foi ofertado a título de presente.]

Ante a surpresa do Papa, Morales disse que tal peça teria sido supostamente confeccionada pelo sacerdote espanhol Luis Espinal, assassinado por paramilitares bolivianos em 1980. Observaram a palavra usada por Morales: “supostamente”. Ou seja, nem ele tinha certeza da origem da peça (*). Pouco tempo antes, o Papa havia afirmado que Espinal havia sido morto porque pregava o evangelho e o evangelho incomodava.

Voltemos agora à pergunta do início do segundo parágrafo. Qual seria a mensagem que Morales quis transmitir? Ao atribuir a produção do bizarro presente a um padre católico quis afirmar que existem padres comunistas? É provável. Aliás, isso não é novidade. Por absurdo que possa parecer, clérigos ignoram a máxima de Marx e em evidente contradição apoiam a doutrina comunista fechando os olhos para os crimes cometidos sob sua égide.
E para aqueles que vão argumentar que a doutrina de Marx nada tem a ver com o sistema político implantado após a Revolução Russa de 1917 e que se espalhou pelo mundo, aqui vai uma informação, se é que a desconhecem: o ateísmo era política de estado dentro da URSS. E em outros países comunistas. Religiões e religiosos eram perseguidos e sendo estes muitas vezes torturados e assassinados. Aos milhares.

Há também um evidente simbolismo em ver Cristo pregado no ícone máximo do comunismo. Como se Morales quisesse afirmar a supremacia desta ideologia sobre o cristianismo. Ou, pior ainda, quisesse dar a entender que o ateísmo comunista derrotou a fé dos cristãos, pois, Cristo está novamente padecendo os horrores da cruz romana dessa vez no martelo ateu.

Mas, talvez a mensagem mais importante que o presidente boliviano tenha passado – e talvez inconscientemente – é que, ao contrário do que muitos pensam ou afirmam maliciosamente, o comunismo não morreu. Ao presentear o Papa Francisco, chefe espiritual de milhões de católicos, com um símbolo comunista a mensagem mais forte é justamente essa: a ideologia comunista está viva e prosperando em algumas partes do mundo. Na Bolívia, prospera à custa do Brasil, que financia seu governo com o BNDES. Também prospera pela exportação da coca, que serve para a produção de cocaína e outras substâncias entorpecentes; uma das maiores pragas das últimas décadas. Prospera pela enganação do povo, que acredita na conversa fiada populista de seus líderes. Prospera pelo controle da mídia e da informação, pois, sem informação não há padrão de comparação e o povo aceita o que lhe é imposto.

No Brasil dos dias atuais muitos duvidam que o comunismo ainda exista. Vários noticiários da televisão brasileira sequer comentaram o bizarro presente; outros se limitaram a noticiar brevemente o fato. Convenhamos, a mídia televisiva brasileira se compraz, com raríssimas e honrosas exceções, em aceitar as mentiras que são repetidas à exaustão pelos políticos que hoje ocupam o Planalto e adjacências. Os comunistas gostam de chamar a si mesmos de socialistas. No Brasil, não pega bem entre grande parte da população se reconhecer como comunista. Não é a toa que a presidente não perde a oportunidade de mentir e afirmar que “lutou pela liberdade”. Que nada! Lutou mesmo para implantar uma ditadura comunista no Brasil. Mas é saudável que Evo Morales tenha colocado as cartas na mesa e tenha escancarado a posição política de seu governo que é apoiado indiscriminadamente pelo governo petista que ainda reina no Brasil. Serve de lição e alerta para todos nós: os comunistas estão aí, e estão a espreita. 

Continuam zombando de todos nós. Zombam de nossa fé. Duvidam de nossa vontade e de nosso caráter. Debocham de nossos ideais, menosprezando nossas posições políticas. Não acreditam que nós, brasileiros patriotas, sejamos capazes de nos organizar, enfrentá-los e derrotá-los, com as armas da democracia. Ou, caso eles venham a endurecer e desrespeitar as regras democráticas, sejamos capazes de derrotá-los pela força.
Nos dias que estão por vir, combateremos o bom combate! E ao final, serão eles, os inimigos do Brasil, que farão cara de espanto!

Fonte: Robson Merola de Campos