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sábado, 10 de setembro de 2016

De costas para a sociedade

De costas para a sociedade, governo não escapará ao fisiologismo

A efetivação do presidente Michel Temer, na imediata sequência do impeachment, processou-se como mero ato burocrático, despojado do simbolismo que o acontecimento impunha. Política também é feita de gestos e símbolos. Foram subestimados.  Ato contínuo, as forças derrotadas, que levaram o país à ruína e protagonizaram os maiores escândalos financeiros de toda a nossa história —mensalão, petrolão e agora o ataque aos fundos de pensão, o fundão—, foram às ruas, em atos de vandalismo explícito, "denunciar" as medidas de austeridade a que o país terá de recorrer para curar-se das lesões que elas próprias lhe impuseram.

O governo Temer começa a perder uma batalha vital:
a da comunicação. O ambiente de desobediência civil, com conclamação a greve geral e até mesmo a guerra civil, proclamado por pelegos das centrais sindicais e autoridades da ordem deposta —a começar pela própria Dilma e seu mentor, Lula—, transmite ao público sinais invertidos: de que o impeachment não apenas é golpe mas imporá sacrifícios desnecessários para lesar "conquistas sociais".

Quem fala são investigados da Justiça –alguns já réus, caso de Lula, ou denunciados, caso de Dilma–, a adotar tom acusatório, quando têm só direito à defesa nas barras dos tribunais. E o que fazem o presidente e seu governo? Limitam-se a conversar com o Congresso, em busca de aprovar medidas legais contra a crise. Isso é indispensável, mas não basta. De costas para a sociedade, não escaparão ao fisiologismo.  O novo governo irá se legitimar nas ruas se estiver sintonizado, em permanente comunicação. É preciso que a sociedade saiba como estão as contas do país e quem e como as dilapidou. A analogia com o orçamento doméstico é de fácil assimilação pelo cidadão.

Simples: não se pode gastar mais do que se tem; não se pode endividar além da capacidade de pagar. O governo deposto gastou o que tinha e não tinha –e gastou mal. E roubou –muito.  Os números são eloquentes. Segundo os investigadores, o ataque aos fundos de pensão –um assalto a aposentados e viúvas de pensionistas!– soma mais de R$ 50 bilhões.

É mais que o petrolão, com os seus R$ 42 bilhões já auditados pela Lava Jato —e que o jornal "The New York Times" havia classificado como o maior roubo da história da humanidade. E há ainda por investigar, entre outros, BNDES, Caixa, Banco do Brasil, Dnit, Eletrobras. E a quadrilha é exatamente a recém-deposta pelo mais brando dos seus delitos, o crime de responsabilidade fiscal: PT, seu governo e seu aparato sindical, os mesmos que hoje bagunçam as ruas, no inacreditável papel de acusadores indignados.

É o ladrão acusando a vítima de roubá-lo. Sem interlocução do governo com as ruas, a vítima acabará abraçada ao ladrão e acusando a polícia e a Justiça. Já há sinais preocupantes.  A elite vermelha do PT, que controla várias centrais sindicais, investe no caos, em defesa de seu projeto bolivariano, indiferente à crise, que já produziu 12 milhões de desempregados. Com uma mão, pressiona o governo por aumentos a categorias que já desfrutam de estabilidade funcional e ameaça com greve geral; com a outra, saqueia os fundos de pensão, lesando os aposentados. A sociedade precisa saber disso.


Precisa repudiá-las e entender que não se sai da crise sem sacrifício. Porém, é preciso a força moral do exemplo, cortando na própria carne. Daí o desastre simbólico dos aumentos e da submissão aos lobbies corporativistas. O governo precisa enfrentar o PT e seus asseclas, sobretudo agora, quando seus crimes começam a vir à tona.
 
Fonte: Ronaldo Caiado - Folha de S. Paulo 
 

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Armas são encontradas na casa de atirador dos EUA



Antes de disparar em faculdade no estado de Oregon, Chris Harper Mercer perguntava se alunos eram cristãos
Detalhes começaram a surgir sobre o perfil do atirador de uma faculdade no estado de Oregon, nos Estados Unidos, e os momentos dramáticos do ataque. Chris Harper Mercer, de 26 anos, matou nove pessoas e feriu ao menos sete, antes de ser morto pela polícia na quinta-feira. Em seu apartamento, foram encontradas várias armas, informou a agência AP. No momento do crime, ele carregava três pistolas, um rifle semiautomático e um colete à prova de bala.

De origem britânica, o jovem mudou-se para os Estados Unidos quando ainda era criança. Em páginas de sites de relacionamento que seriam do atirador, ele se identifica como conservador republicano e fã do grupo radical irlandês IRA, além de demonstrar antipatia por religião. Centenas de pessoas fizeram uma vigília nesta sexta-feira para as vítimas do tiroteio. O episódio foi condenado pelo presidente Barack Obama, que fez um novo apelo para o controle de armas no país. A Umpqua Community College permanece fechada esta sexta-feira e não vai reabrir pelo menos até segunda-feira. 

A estudante Anastasia Boylan, de 18 anos, estava em uma sala de aula quando Mercer entrou atirando, contou seu pai, Stacey Boylan, à rede CNN. Ele disse que sua filha, que foi submetida a uma cirurgia após ser ferida, sobreviveu por “fingir que estava morta”.  O atirador perguntou especificamente às vítimas se elas eram cristãs. — Ele disse: ‘Bom, porque você é cristão, você vai encontrar Deus em cerca de um segundo’ — teria dito o atirador, segundo o pai de Anastasia.

Segundo a rede de TV americana NBC, com base no relato de testemunhas, Mercer atirou na cabeça daqueles que diziam ser cristãos e mirou nas pernas dos que mencionavam outra religião ou não respondiam.

MENSAGEM SUSPEITA NA INTERNET
Segundo o jornal "The Washington Post", autoridades investigam uma conversa de quarta-feira à noite no site de mensagens online "4chan", conhecido por receber trotes e memes online por permitir mensagens anônimas. Se autêntica, a mensagem indica os planos do atirador para o dia seguinte: "Não vá à aula amanhã se você está no noroeste", diz a publicação.

O jornal também relatou uma publicação de Mercer em um blog sobre Vester Flanagan, que matou uma repórter e um cinegrafista ao vivo em Virginia e se matou após perseguição policial.  "Um homem que ninguém conhece agora é conhecido por todos. O rosto dele se espalhou por todas as telas, seu nome pelos lábios de cada um no planeta, tudo em um dia. Parece que quanto mais pessoas você mata, mais você fica nos holofotes", dizia a mensagem. 

Uma das vítimas atingidas por Mercer foi Chris Mintz, 30 anos, ex-soldado do exército, que levou três tiros ao tentar bloquear a porta, segundo depoimento da tia, Wanda Mintz, à CNN.Ele caiu no chão, olhou para ele (Mercer) e disse 'Hoje é aniversário do meu filho, não faça isso' — contou Wanda. — E ele atirou pelo menos mais duas vezes. 

Mintz sobreviveu, mas está com as duas pernas quebradas, segundo a família. As vítimas foram levadas para o hospital Mercy Medical Center, em Roseburg, e serão reveladas nas próximas 24 horas, de acordo com a polícia.

RECLUSO E SOLITÁRIO, DIZEM VIZINHOS
Segundo o jornal "The Guardian", autoridades informaram que Mercer morava perto da faculdade, em um apartamento com a mãe, Laura Harper, em Winchester. Moradores da cidade e também de Torrance, na Califórnia, onde os dois já moraram, descreveram o atirador como um jovem recluso e solitário.

Segundo o jornal "The New York Times", os vizinhos disseram que o jovem vestia as mesmas roupas todo dia: botas de combate, calça militar verde e camiseta branca. Ele era aparentemente frágil e muito ligado à mãe, de acordo com relatos. — Ele e a mãe eram muito próximos, estavam sempre juntos — disse ao "NYT" Rosario Lucumi, que pegava o mesmo ônibus que Mercer em Torrance na ida ao trabalho. — Ele sempre parecia ansioso. Sempre usava fones de ouvido, escutando música.  Repórteres foram à casa do pai de Mercer, que se recusou a dar uma declaração e disse que estava em choque:

Não posso responder perguntas agora, não quero responder perguntas. Foi um dia devastador para mim e minha família. Chocado é o que posso dizer. De acordo com as fontes policiais, o agressor invadiu a faculdade de Umpqua por volta de 10h30m da manhã local e começou a atirar. Vários dos feridos estavam em estado crítico e foram transportados para hospitais próximos em helicópteros.

A faculdade de Umpqua, que tem cerca de 19 mil alunos em seu quadro e acabou de começar o ano letivo, está a três horas de distância da maior cidade do estado, Portland. Ela fica em Roseburg, uma pequena cidade rural de 22 mil habitantes.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Hackers invadem comando militar americano - twitter

Hackers invadem Twitter de comando militar americano e publicam supostas informações de oficiais

A primeira publicação aconteceu alguns minutos antes das 16h e a suposta invasão durou cerca de 20 minutos

Hackers que parecem estar ligados ao grupo extremista Estado Islâmico invadiram a conta do Comando Central dos EUA no Twitter (@CENTCOM) e divulgou o que parecem ser informações pessoais de generais do exército americano, cenários de possíveis invasões na China e na Coreia do Norte e ameaças, como “Soldados americanos, nós estamos vindo. Tomem cuidado!” (em inglês). Poucos minutos depois das publicações, a conta foi suspensa na rede social. A agência de notícias Reuters noticiou ainda que a conta no Youtube da Centcom também foi invadida.

O Comando Central americano (Centcom) é um comando de combate unificado, composto por dois ou mais departamentos militares do país, e controla as operações dos EUA nas regiões do Oriente Médio, norte da África e Ásia central. Forças do Centcom estão atualmente no Iraque e no Afeganistão e têm postos em diversos outros países da região.

A primeira publicação aconteceu alguns minutos antes das 16h e a suposta invasão durou cerca de 20 minutos. Em uma delas, o grupo afirma que “Nós não vamos parar! Nós sabemos tudo sobre vocês, suas mulheres e seus filhos”, acompanhado de uma lista com o que seriam informações pessoais de militares. Em outra, eles dizem que “O Estado Islâmico já está aqui. Nós estamos em seus computadores, em cada base militar”. O governo americano ainda não se pronunciou a respeito até a publicação deste texto.
Segundo o jornal "The New York Times", um oficial do Departamento de Defesa afirmou que os militares estão trabalhando para resolver o problema, e o secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, disse que o governo estava monitorando a extensão da invasão.


Fonte: IstoÉ OnLine