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sábado, 13 de janeiro de 2018

Silvio Berlusconi apoia Deneuve na questão do assédio: ‘ficam felizes de ser cortejadas’



Ex-primeiro-ministro italiano esteve envolvido em caso de prostituição de menores




O ex-chefe de governo italiano Silvio Berlusconi, de 81 anos, considerou, nesta quinta-feira (11), "normal que as mulheres fiquem felizes de ser cortejadas", em referência ao artigo de opinião publicado na França por uma centena de personalidades em apoio à "liberdade" dos homens de "importunar" o sexo oposto.  — É normal que as mulheres fiquem felizes de ser cortejadas por um homem. Não estou muito acostumado porque sempre são as mulheres que me cortejam", brincou Berlusconi em um programa na televisão pública italiana Rai Uno. — O importante é que o cortejo se mantenha na elegância — acrescentou o ex-primeiro-ministro conhecido por ser um sedutor inveterado e por seu gosto assumido por mulheres jovens e bonitas.

Silvio Berlusconi opinou sobre a polêmica criada por texto publicado no jornal “Le Monde” sobre o assédio sexual - REMO CASILLI / REUTERS





Uma preferência que levou à sua condenação no caso "Rubygate", em primeira instância, a sete anos de prisão por prostituição de menores e abuso de poder, antes de ser definitivamente absolvido, em março de 2015, pelo Supremo Tribunal italiano.


Convidado nesta quinta-feira a um programa político, em plena campanha eleitoral na Itália para as legislativas de março, Berlusconi comentava o artigo publicado na terça-feira no jornal francês “Le Monde” por uma centena de atrizes entre elas Catherine Deneuve —, escritoras, pesquisadoras e jornalistas.
"O estupro é um crime. Mas cortejar de forma insistente ou repulsiva não é um delito, assim como a cortesia não é uma agressão machista", afirma o texto.

Estas mulheres criticam principalmente um "puritanismo" e "um feminismo em forma de ódio aos homens e à sexualidade", em meio a dezenas de denúncias de assédio após o caso Weinstein nos Estados Unidos. O texto provocou indignação entre feministas e uma parte da classe política.

 

O Globo
 

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