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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

É inaceitável que grupos a pretexto de defender o 'politicamente correto' queiram fomentar práticas aberrantes, estimular a destruição de valores importantes, entre eles, a FAMÍLIA

O discurso de ódio que está envenenando o Brasil

A caça às bruxas de grupos radicais contra artistas, professores, feministas e jornalistas se estende pelo país. Mas as pesquisas dizem que os brasileiros não são mais conservadores

[Temos que defender nossas crianças, nossas famílias, nossos valores que nos são caros.
Dizem que estão defendendo o que chamam de 'politicamente correto', mas, o que buscam é implantar maldita 'ideologia de gênero', o desrespeitos a valores cristãos, especialmente os católicos, divulgar imoralidades para nossas crianças.
Um dois orgulhos do desnecessariamente lembrado ex-presidente FHC é que na juventude fumou maconha.
É isto o que o 'estadista' tem para ensinar com base no seu passado?
Agindo com rigor e expulsando esses individuos pornográficos, pedófilos, praticantes da zoofilia, eles aprenderão que no Brasil a maior parte da população - ainda silenciosa é CONSERVADORA.]
Artistas e feministas fomentam a pedofilia. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o bilionário norte-americano George Soros patrocinam o comunismo. As escolas públicas, a universidade e a maioria dos meios de comunicação estão dominados por uma “patrulha ideológica” de inspiração bolivariana. Até o nazismo foi invenção da esquerda. Bem-vindos ao Brasil, segunda década do século XXI, um país onde um candidato a presidente que faz com que Donald Trump até pareça moderado tem 20% das intenções de voto. [e vai ganhar a eleição no primeiro turno.]
 
No Brasil de hoje mensagens assim martelam diariamente as redes sociais e mobilizam exaltados como os que tentaram agredir em São Paulo a filósofa feminista Judith Butler, ao grito de “queimem a bruxa”. [filósofa? respeitem a filosofia; aquela coisa, até agora não devidamente classificada, veio pregar no Brasil a maldita 'ideologia de gênero' um dos maiores males que querem impor a nossas crianças e recebeu do POVO, de forma espontânea, o mais veemente repúdio.
É uma que com certeza não voltará a filosofar em nosso País.] Neste país sacudido pela corrupção e a crise política, que começa a sair da depressão econômica, é perfeitamente possível que a polícia se apresente em um museu para apreender uma obra. [exato; colocam um 'artista' nu e uma criança, conduzida pela própria mãe, é estimulada a tocar o imoral que dizem ser um artista.] Ou que o curador de uma exposição espere a chegada da PF para conduzi-lo a depor forçado ante uma comissão parlamentar que investiga os maus-tratos à infância. [o tal curador foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento - recusou-se a atender a primeira intimação judicial e foi adotado o procedimento padrão neste caso; condução coercitiva.]

“Isto era impensável até três anos atrás. Nem na ditadura aconteceu isto.” Depois de uma vida dedicada a organizar exposições artísticas, Gaudêncio Fidelis, de 53 anos, se viu estigmatizado quase como um delinquente. Seu crime foi organizar em Porto Alegre a exposição QueerMuseu, na qual artistas conhecidos apresentaram obras que convidavam à reflexão sobre o sexo. [o próprio Banco Santander reconheceu que estava patrocinando a divulgação da pedofilia e zoofilia e cancelou a exposição.] Nas redes sociais se organizou tal alvoroço durante dias, com o argumento de que era uma apologia à pedofilia e à zoofilia, que o patrocinador, o Banco Santander, ante a ameaça de um boicote de clientes, decidiu fechá-la. “Não conheço outro caso no mundo de uma exposição destas dimensões que tenha sido encerrada”, diz Fidelis.


Um jovem protesta contra a feminista Judith Butler, o dia 8 de novembro passado em São Paulo.
a 'filósofa' embarcou para os EUA com o 'rabo entre as pernas'.


O calvário do curador da QueerMuseu não terminou com a suspensão da mostra. O senador Magno Malta (PR-ES), pastor evangélico conhecido por suas reações espalhafatosas e posições extremistas, decidiu convocá-lo para depor na CPI que investiga os abusos contra criança. Gaudêncio se recusou em um primeiro momento e entrou com um pedido de habeas corpus no STF que foi parcialmente deferido. Magno Malta emitiu então à Polícia Federal um mandado de condução coercitiva do curador

Gaudêncio se mostrou disposto a comparecer, embora entendesse que, mais que como testemunha, pretendiam levá-lo ao Senado como investigado. Ao mesmo tempo, entrou com um novo pedido de habeas corpus no Supremo para frear o mandado de condução coercitiva. A solicitação foi indeferida na sexta-feira passada pelo ministro Alexandre de Moraes. [o ideal, inclusive para que sirva de exemplo é não só a condução coercitiva, mas, também a prisão em flagrante e abertura do devido processo.]  Portanto, a qualquer momento Gaudêncio espera a chegada da PF para levá-lo à força para Brasília.
“O senador Magno Malta recorre a expedientes típicos de terrorismo de Estado como meio de continuar criminalizando a produção artística e os artistas”, denuncia o curador. Ele também tem palavras muito duras para Alexandre de Moraes, até há alguns meses ministro da Justiça do Governo Michel Temer, por lhe negar o último pedido de habeas corpus: “A decisão do ministro consolida mais um ato autoritário de um estado de exceção que estamos vivendo e deve ser vista como um sinal de extrema gravidade”. Fidelis lembra que o próprio Ministério Público de Porto Alegre certificou que a exposição não continha nenhum elemento que incitasse à pedofilia e que até recomendou sua reabertura. [o Ministério Público não tem competência para julgar a conveniência da concessão de um 'habeas corpus', quando muito emite um parecer que não obriga nenhum Juiz a segui-lo.]  

Entre as pessoas chamadas à CPI do Senado também estão o diretor do Museu de Arte Moderna de São Paulo e o artista que protagonizou ali uma performance em que aparecia nu. Foi dias depois do fechamento do QueerMuseu e os grupos ultraconservadores voltaram a organizar um escândalo nas redes, difundindo as imagens de uma menina, que estava entre o público com sua mãe e que tocou no pé do artista. “Pedofilia”, bramaram de novo. O Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito e o próprio prefeito da cidade, João Doria (PSDB), se uniu às vozes escandalizadas. [leiam o Estatuto da Criança e do Adolescente e constatarão que é pedofilia, é crime contra a infância se mostrar nu para uma criança.]

Se não há nenhum fato da atualidade que justifique esse tipo de campanha, os guardiões da moral remontam a muitos anos atrás. Assim aconteceu com Caetano Veloso, de quem se desenterrou um velho episódio para recordar que havia começado um relacionamento com a que depois foi sua esposa, Paula Lavigne, quando ela ainda era menor de idade. “#CaetanoPedofilo” se tornou trending topic. Mas neste caso a Justiça amparou o músico baiano e ordenou que parassem com os ataques.

A atividade de grupos radicais evangélicos e de sua poderosa bancada parlamentar (198 deputados e 4 senadores, segundo o registro do próprio Congresso) para desencadear esse tipo de campanha já vem de muito tempo. São provavelmente os mesmos que fizeram pichações recentes no Rio de Janeiro com o slogan “Bíblia sim, Constituição, não”. Mas o verdadeiramente novo é o aparecimento de um “conservadorismo laico”, como o define Pablo Ortellado, filósofo e professor de Gestão de Políticas Públicas da USP. Porque os principais instigadores da campanha contra o Queermuseu não tinham nada a ver com a religião. O protagonismo, como em muitos outros casos, foi assumido por aquele grupo na faixa dos 20 anos que durante as maciças mobilizações para pedir a destituição da presidenta Dilma Rousseff conseguiu deslumbrar boa parte do país.

Com sua desenvoltura juvenil e seu ar pop, os rapazes do Movimento Brasil Livre (MBL) pareciam representar a cara de um país novo que rejeitava a corrupção e defendia o liberalismo econômico. Da noite para o dia se transformaram em figuras nacionais. Em pouco mais de um ano seu rosto mudou por completo. O que se apresentava como um movimento de regeneração democrática é agora um potente maquinário que explora sua habilidade nas redes para difundir campanhas contra artistas, hostilizar jornalistas e professores apontados como de extrema esquerda ou defender a venda de armas. [a esquerda é nefasta; onde existe esquerda as portas estão abertas para tudo que é corrupto, que é desonesto, que é imoral;
Quanto a ser contra o desarmamento das pessoas do BEM e o armamento de BANDIDOS os brasileiros são contra desde 23005 - os governos esquerdistas, de Lula e Dilma é que ignoraram a decisão soberana da maioria dos brasileiros e não revogaram o inútil 'estatuto do desarmamento'.
Agora, muito em breve sob Bolsonaro, ou mesmo antes, aquele estatuto pró bandido será revogado e substituído pelo 'estatuto do armamento'.] No intervalo de poucos dias o MBL busca um alvo novo e o repisa sem parar. O mais recente é o jornalista Guga Chacra, da TV Globo, agora também  classificada de "extrema esquerda". O repórter é vítima de uma campanha por se atrever a desqualificar -em termos muito parecidos aos empregados pela maioria dos meios de comunicação de todo o mundo-, 20.000 ultradireitistas poloneses que há alguns dias se manifestaram na capital do pais exigindo uma “Europa branca e católica”.
 
Além de sua milícia de internautas, o MBL conta com alguns apoios de renome. Na política, os prefeitos de São Paulo, João Doria, e de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr., assim como o até há pouco ministro das Cidades, Bruno Araújo, os três do PSDB. No âmbito intelectual, filósofos que se consideram liberais, como Luiz Felipe Pondé. Entre os empresários, o dono da Riachuelo, Flávio Rocha, que se somou aos ataques contra os artistas com um artigo na Folha de S. Paulo no qual afirmava que esse tipo de exposição faz parte de um “plano urdido nas esferas mais sofisticadas do esquerdismo”. O objetivo seria conquistar a “hegemonia cultural como meio de chegar ao comunismo”, uma estratégia diante da qual “Lenin e companhia parecem um tanto ingênuos”, segundo escreveu Rocha em um artigo intitulado O comunista está nu.

“Não é algo específico do Brasil”, observa o professor Pablo Ortellado. “Este tipo de guerras culturais está ocorrendo em todo o mundo, sobretudo nos EUA, embora aqui tenha cores próprias”. Um desses elementos peculiares é que parte desses grupos, como o MBL, se alimentou das mobilizações pelo impeachment e agora “aproveita os canais de comunicação então criados, sobretudo no Facebook”, explica Ortellado. “A mobilização pelo impeachment foi transversal à sociedade brasileira, só a esquerda ficou à margem. Mas agora, surfando nessa onda, criou-se um novo movimento conservador com um discurso antiestablishment e muito oportunista, porque nem eles mesmos acreditam em muitas das coisas que dizem”. A pauta inicial, a luta contra a corrupção, foi abandonada “tendo em vista de que o atual governo é tão ou mais corrupto que o anterior”. [Provem - relato de delatores, hoje encarcerados, não valem.] Então se buscaram temas novos, desde a condenação do Estatuto do Desarmamento às campanhas morais, que estavam completamente ausentes no início de grupos como o MBL e que estão criando um clima envenenado no país. “É extremamente preocupante. Tenho 43 anos e nunca tinha vivido uma coisa assim”, confessa Ortellado. “Nem sequer no final da ditadura se produziu algo parecido. Naquele momento, o povo brasileiro estava unido.”

O estranho é que a intensidade desses escândalos está oferecendo uma imagem enganosa do que na realidade pensa o conjunto dos brasileiros. Porque, apesar desse ruído ensurdecedor, as pesquisas desmentem a impressão de que o país tenha sucumbido a uma onda de ultraconservadorismo. [pesquisas idôneas, não as feitas por ONGs esquerdistas, mostram de forma irrefutável que a maior parte do povo brasileiro é CONSERVADORA - só que os conservadores não ladram quanto a turma progressista.
Seguem aquele velho adágio:' enquanto os cães ladram, a caravana passa.']

Um estudo do instituto Ideia Big Data, encomendado pelo Movimento Agora! e publicado pelo jornal Valor Econômico, revela que a maioria dos brasileiros, em cifras acima dos 60%, defendem os direitos humanos, inclusive para bandidos, o casamento gay com opção de adotar crianças e o aborto. [direitos humanos para bandidos só são defendidos pelas tais ONGs dos  'DIREITOS HUMANOS' de tanto defenderem bandidos estão perdendo a credibilidade; 
 o 'casamento gay' por si só  já é reprovável. Imagine quando a ele se soma o atentado contra o psíquico da criança ser obrigada a explicar para o coleguinha de escola qual o motivo do pai dela usar saias e a mãe barba?] 
defender o aborto é um ato criminoso e punível, apologia ao aborto,  independentemente da prática defendida representar um outro crime.]

 Em questões comportamentais, nada indica que os brasileiros tenham se tornado mais conservadores”, reafirma Mauro Paulino, diretor do Datafolha. Os dados de seu instituto também são claros: os brasileiros que apoiam os direitos dos gays cresceram nos últimos quatro anos de 67% para 74%. Paulino explica que “sempre houve um setor da classe média em posições conservadoras” e que agora “se tornou mais barulhento”.  As pesquisas do Datafolha só detectaram um deslocamento para posições mais conservadoras em um aspecto: segurança. “Aí sim há uma tendência que se alimenta do medo crescente que se instalou em parte da sociedade”, afirma Paulino. [percebam a contradição: um apesquisa diz que a maior parte da população defende direitos humanos para bandidos, outra diz que a maior parte da população passou a ser mais conservadora nas questões de segurança.
São Posturas que se auto excluem.] 

 Aos quase 60.000 assassinatos ao ano se somam 60% de pessoas que confessam viver em um território sob controle de alguma facção criminosa. Em quatro anos, os que defendem o direito à posse de armas cresceu de forma notória, de 30% a 43%. É esse medo o que impulsiona o sucesso de um candidato extremista como Jair Bolsonaro, que promete pulso firme sem contemplações contra a delinquência. [apesar de não termos procuração para falar em nome de Bolsonaro, nem ele precisar já que suas ideias são auto defensáveis, asseguramos que Bolsonaro defende:
- pena de morte para reincidentes em crimes hediondos - ou mesmo para os primários dependendo da gravidade do que fizeram na, digamos, 'estreia'; 
- pena de prisão perpétua;
- pena de prisão com trabalhos forçados; 
- castração química para estupradores primários, acompanhada de alguns anos encarcerados e reincidindo castração física, sem direito a anestesia.
E outras cositas mais, que o POVO aprovará e resultará na redução drástica da criminalidade.]

Causou muito impacto a revelação de que 60% dos potenciais eleitores de Bolsonaro têm menos de 34 anos, segundo os estudos do instituto de opinião. [o que mostra que a opção CONSERVADORA veio para ficar e por muito tempo.] Apesar de que esse dado também deve ser ponderado: nessa mesma faixa etária, Lula continua sendo o preferido, inclusive com uma porcentagem maior (39%) do que a média da população (35%). “Os jovens de classe média apoiam Bolsonaro, e os pobres, Lula”, conclui Paulino. Diante da imagem de um país muito ideologizado, a maioria dos eleitores se move na verdade “pelo pragmatismo, seja apoiando os que lhe prometem segurança ou em alguém no que acreditam que lhes vai garantir que não perderão direitos sociais”.

Apesar de tudo, a ofensiva ultraconservadora está conseguindo mudar o clima do país e alguns setores se dizem intimidados. “O profundo avanço do fundamentalismo está criando um Brasil completamente diferente”, afirma Gaudêncio Fidelis. “Muita gente está assustada e impressionada.” Um clima muito carregado no qual, em um ano, os brasileiros deverão escolher novo presidente. O professor Ortellado teme que tudo piore “com uma campanha violenta em um país superpolarizado”.

Jornal El País

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