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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Bancada da bala emplaca projetos em pacote de Segurança Pública da Câmara, entre eles o fim do 'saidão'




[Tem que acabar:
- saidão para bandidos que não tenham cumprido pelo menos metade da pena; 
- no dia dos Pais para assassinos dos pais;
- no dia das Mães para assassino dos pais;
- no dia da Criança para assassino de crianças.]


Deputados começam a discutir pacote de Segurança que endurece leis para presos, como o fim do ‘saidão’


A Câmara começou a discutir nesta segunda-feira o pacote sobre Segurança Pública. Com o discurso de fazer uma semana de votações exclusivamente sobre o tema, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fechou com os líderes dos partidos seis propostas. Na prática, prevaleceu uma lista elaborada pela chamada “bancada da bala”, em especial pelo deputado Alberto Fraga (DEM-DF). Dos seis projetos, só um é defendido pelo PT.

O QUE PREVÊ O PACOTE:
Fim da saída temporária. Autor: Alberto Fraga (DEM-DF).
O que muda: A proposta extingue, na Lei de Execução Penal, a possibilidade de condenados que cumprem pena em regime semiaberto de saírem temporariamente da prisão sem vigilância direta, não apenas para visitar a família, como para frequentar curso supletivo profissionalizante, de 2º grau, nível superior ou para participar de atividades que ajudem no retorno ao convívio social. 
Saídas vigiadas permanecem quando ocorrer falecimento ou doença grave de parentes próximos ou em caso de tratamento médico.
[as modificações da saída temporária devem ser analisadas considerando tais saídas como uma concessão excepcional das leis penais e que só devem ser concedidas em situações especiais, começando que o condenado tenha cumprido, no mínimo, metade da pena - atualmente o chamado saídão é considerado um direito do condenado, o que é um absurdo; 
- assassino dos pais, seja do pai, mãe ou de ambos, jamais poderão ter saídão no dia dos Pais e dia das Mães - evita-se,  entre outros,  o absurdo de Suzane von Richthofen, assassina dos pai e da mãe de ter direito a saidão no dia das Mães e dia dos Pais; 
- assassino de crianças, filhos, enteados ou simplesmente crianças, jamais poderão usufruir de saída temporária no dia das Crianças; com essa medida se evitar absurdos revoltantes como a saida de Ana Carolina Jatobá,  assassina da menina Isabella Nardoni, sua enteada e que teve direito a saídão no dia da Criança.]

Fim da idade como fator atenuante. Autor: Capitão Augusto (PR-SP).
O que muda: Extingue do Código Penal o trecho que tornava um atenuante de pena o fato de o crime ter sido cometido por menores de 21 anos ou por quem for sentenciado após os 70 anos.

Bloqueadores de celular. Autor: Cabo Sabino (PR-CE).
O que muda: Muda a Lei Geral de Telecomunicações para caracterizar como infração gravíssima a não instalação, por prestadoras de serviços de telefonia celular, de bloqueadores de sinais celulares em áreas onde ficam os estabelecimentos prisionais do país.

Progressão de crimes. Autor: Alberto Fraga (DEM-DF).
O que muda: Altera a Lei de crimes hediondos para obrigar que toda a pena seja cumprida em regime fechado para os condenados por lesão corporal dolosa de natureza gravíssima e lesão corporal seguida de morte, quando praticadas contra militares, policiais e seus familiares — caso estejam no exercício da função ou o ataque ocorra em decorrência dela.

Escudo humano como crime. Autor: João Campos (PRB-GO).
O que muda: Acrescenta no Código Penal brasileiro um novo tipo penal: o uso, por alguém, de uma pessoa como escudo humano para facilitar ou assegurar a execução de uma ação criminosa. A pena prevista é de reclusão de quatro a oito anos.

Fim dos autos de resistência. Autores:  Paulo Teixeira (PT-SP), Fabio Trad (PMDB-MS), Delegado Protógenes (PCdoB-SP) e Miro Teixeira (PDT-RJ)
O que muda: Altera artigos do Código Penal para garantir a preservação dos meios de prova na perícia e exames de apuração da ação de agentes do Estado sempre que houver agressão corporal e morte. [projeto que deve ser examinado com extrema atenção, haja vista que o fato de ter entre seus autores parlamentares do PCdoB e do PT, já torna o assunto suspeito.
Destaque-se que pode ensejar responsabilização indevida de policiais pelo abate de bandidos que resistirem à prisão.]





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