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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Greve da Polícia Civil do DF - Policial não é rodoviário e não pode agir como fosse

Depois de protestos de policiais, só 10 DPs na capital funcionarão 24 horas

Outras 21 delegacias circunscricionais que não têm chefe, escrivão e agentes funcionarão apenas de meio-dia até as 19h

[os policiais civis - aliás qualquer categoria de policial - devem sempre colocar  suas obrigações legais de policiais acima dos interesses pessoais.
Devem também considerar um aspecto no mínimo curioso: interessante: com o elevado índice de criminalidade do DF, a greve dos policiais civis vai mostrar a população um dado negativo para a população: que os policiais civis não fazem falta.
É preciso ter em conta que para o POVÃO - a grande vítima das greves dos bancários, policiais, rodoviários - o que interessa é que a polícia evite os crimes. 
O POVÃO, em sua maioria, não distingue entre Policiamento Ostensivo, Preventivo e Repressivo, nem as ações de investigação  - o que realmente interessa para o povo é a redução da criminalidade.]

O diretor-geral adjunto, Cícero Vasconcelos, e o diretor de Polícia Circunscricional, Josué Ribeiro, confirmaram a alteração dos horários de atendimentos das delegacias circunscricionais e o fechamento dos dois postos avançados da Candangolândia e da Estrutural, a partir das 19h. As ocorrências após esse horário serão encaminhadas às centrais de flagrantes. O atendimento 24 horas ocorrerá nas seguintes delegacias: 1ª DP (Asa Sul), 5ª DP (Área Central), 6ª DP (Paranoá), 13ª DP, (Sobradinho), 18ª DP (Brazlândia), 20ª DP (Gama), 21ª DP (Taguatinga Sul), 23ª DP (P Sul), 29ª DP (Riacho Fundo) e a 31ª DP (Planaltina).

Outras 21 delegacias circunscricionais que não têm chefe, escrivão e agentes funcionarão apenas de meio-dia até as 19h. As demandas poderão ser feitas pela Delegacia Eletrônica (www.pcdf.df.gov.br). A decisão veio depois de mais protestos dos policiais civis na cidade. Na tarde de ontem, eles se reuniram em frente ao prédio da Direção Geral da corporação a fim de cobrar uma posição mais formal dos chefes em defesa da categoria. Entre as solicitações da categoria, estão a publicação das normas que regulamentam a remoção dos servidores, a manutenção de plantões e postos de identificação com, no mínimo, três policiais e a adequação do horário de funcionamento de plantão. “O trabalho está difícil. Os números da criminalidade aumentam e o setor está sobrecarregado com o trabalho. Isso prejudica as investigações e causa atraso nas ocorrências”, afirmou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Rodrigo Franco. Para o policial civil aposentado José Carlos Saraiva, a manifestação de ontem pode surtir efeitos. “Entendemos que greve não resolve a nossa situação. Decidimos exercer nossas funções de categoria determinadas por lei”, afirmou.

A Casa Civil divulgou nota em que afirma o desconhecimento da decisão sobre os horários nas DPs. “A Secretaria da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais esclarece que não foi informada de tal decisão e que, caso o fato se confirme, tomará as medidas cabíveis para evitar maiores transtornos à população do Distrito Federal”, apontou a nota. 

Fonte: Correio Braziliense

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