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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Se não há verba pública nem para realizar votação eletrônica, como os partidos vão se financiar?

Votação de 2016 pode voltar a ser manual; é claro que é um absurdo!

Santo Deus! Os tribunais superiores alertaram que, tudo mais constante, as eleições de 2016 serão manuais. Por quê? O contingenciamento de verba decidido pelo governo para o Judiciário pode inviabilizar a votação eletrônica. A Justiça Eleitoral, que levou uma facada de R$ 428,739 milhões, abriu licitação para a aquisição de 150 mil urnas, com dispositivo para se conectar a impressoras. O custo estimado é de R$ 200 milhões.

Com o corte de verbas, esse dinheiro sumiu. Muito bem! Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo, está preocupado. Dias Toffoli, presidente do TSE, está preocupado. É mesmo??? Então vamos pensar alguns detalhes dessa barbaridade. Antes, uma digressão. Sei que muita gente não se conforma, mas o fato é que eu não desconfio das urnas eletrônicas. Acho que o PT venceu quatro eleições por vontade da maioria que votou mesmo. O fato de eu não gostar disso e de achar que é um voto errado não muda a minha convicção sobre as urnas.

Desconheço uma contestação consistente à segurança do sistema. Mas a maioria desconfia, eis o ponto. Daí que o Congresso tenha aprovado, a partir de 2016, a obrigatoriedade do voto também impresso. Dilma vetou, mas o veto foi derrubado. As eleições ficaram ainda mais caras. É claro que é um retrocesso brutal. A votação manual, que requer, depois, a feitura dos mapas eleitorais, o que dificuldade enormemente a apuração, é que está sujeita a fraudes. O partido que tiver menos condições de montar a vigilância pode ser prejudicado.

Que coisa, né? O Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional o financiamento privado de campanha, certo? Por oito votos a três. Sete daqueles ministros ainda estão no tribunal — Joaquim Barbosa já saiu. O pressuposto da proibição é que o financiamento seria público. Mas, sempre perguntei aqui, “com que roupa?”  Vejam aí: falta dinheiro do Orçamento até para financiar o mecanismo de consulta propriamente, o processo eleitoral. De onde é que se vai tirar o dinheiro para doar aos partidos?

Então ficamos assim: o STF declara inconstitucional o financiamento de empresas; não se votou ainda o financiamento público porque dinheiro não há, e, a 10 meses da eleição, ninguém sabe o que vai acontecer. Apontei aqui esse risco desde o começo. Agora, falta grana até para realizar a eleição. De onde os partidos vão tirar os recursos? Certamente do caixa dois, não é? E do caixa dois de quem tem dinheiro vivo — a fonte mais caudalosa é o crime organizado.

Acho bacana que Toffoli e Lewandowski tenham chamado a atenção para a questão. Mas e aquele voto que eles deram contra a doação de pessoas jurídicas? Será que foi uma coisa responsável?
Respondo: não! A prova está aí.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

Corte de verba ameaça uso de urnas eletrônicas nas eleições de 2016 - Recessão completa 18 meses, mais longo período desde o Plano Real

Portaria do Judiciário afirma que falta de dinheiro compromete licitações em andamento. 

Sem equipamento, eleitores poderão ter de voltar a usar cédulas de papel

 Nas eleições em que o uso da urna eletrônica completaria vinte anos no Brasil, a falta de dinheiro pode fazer o país retroceder à votação por cédulas de papel. Uma portaria conjunta do Poder Judiciário, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, afirma que “o contingenciamento imposto à Justiça Eleitoral inviabilizará as eleições de 2016 por meio eletrônico”.

O corte de gastos na Justiça Eleitoral previsto para o ano que vem é de 428.739.416 reais, o segundo maior, atrás apenas do corte de 555.064.139 de reais na Justiça Federal. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o corte compromete a aquisição e manutenção de equipamentos necessários para a execução do pleito do próximo ano. “Esse bloqueio no orçamento afeta severamente vários projetos do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). O impacto maior reflete no processo de aquisição de urnas eletrônicas, com licitação já em curso e imprescindível contratação até o fim do mês de dezembro, com o comprometimento de uma despesa estimada em 200.000.000,00 reais”, diz nota do tribunal. “A demora ou a não conclusão do procedimento licitatório causará dano irreversível e irreparável à Justiça Eleitoral. As urnas que estão sendo licitadas têm prazo certo e improrrogável para que estejam em produção nos cartórios eleitorais.”

A licitação em andamento no TSE visa a contratação de empresas para fabricarem o novo modelo de urna eletrônica 2015 atualmente há modelos desenvolvidos em 1996 e 2004. A Justiça Eleitoral encomendou 150.000 urnas com dispositivos que permitem a instalação de impressoras acopladas. O Congresso Nacional derrubou um veto da presidente Dilma e validou a exigência legal para que fique armazenado um registro do voto físico, em papel, além do sistema eletrônico usado atualmente já nas eleições do ano que vem. O tribunal também está se desfazendo dos modelos antigos, feitos em 1998, 2000, 2002 e 2011.

Desde 1996, a Justiça Eleitoral usa majoritariamente urnas eletrônicas no Brasil – elas são substituídas por urnas manuais apenas em caso de pane. Os pleitos municipais, como os do ano que vem, movimentam mais candidatos a prefeituras e câmaras municipais do que as eleições gerais. Na semana passada, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, já havia procurado o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, para expor a preocupação diante da medida do Executivo.

A medida também atingiu outras cortes cujo financiamento é diretamente vinculado ao caixa da União: a Justiça do Trabalho perde 423.393.109 de reais; o Supremo fica impedido de usar 53.220.494 de reais; o STJ, 73.286.271 de reais; a Justiça Militar da União, 14.873.546 de reais; a Justiça do Distrito Federal e Territórios fica sem 63.020.117 de reais; e o Conselho Nacional de Justiça teve congelados 131.165.703 de reais.

O contingenciamento já entrou em vigor, conforme a norma assinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, pela vice-presidente do Tribunal Superior de Justiça, ministra Laurita Vaz, pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Antonio José de Barros Levenhagen, pelo presidente do Superior Tribunal Militar, ministro William de Oliveira Barros, e pelo presidente do Tribunal de Justiça do DFT, desembargador Getúlio de Moraes Oliveira.

Fonte: VEJA 
 

A Lava Jato dos políticos

No ano passado, havia forte expectativa de que as investigações da Lava Jato em 2015 entrariam de cheio nos casos envolvendo políticos. As delações de Paulo Roberto Costa, entre agosto e setembro de 2014, e de Alberto Youssef, entre outubro e novembro do ano passado, trouxeram à baila importantes nomes da política nacional. Apenas na delação de Costa, foram citados 28 políticos, sendo 7 senadores e 11 deputados federais. 

 Imaginava-se que o avanço das investigações seria um dos grandes fatores de desestabilização política no primeiro ano do segundo mandato de Dilma Rousseff e a nova legislatura tomaria posse pisando em ovos. A expectativa, porém, não se realizou. Excluindo um ou outro caso – entre as exceções estão o senador Fernando Collor de Mello e o deputado Eduardo Cunha –, a imensa maioria dos políticos citados na Lava Jato teve um ano de 2015 bastante tranquilo.

Não houve grandes avanços na investigação e na punição das autoridades com foro privilegiado, criando-se um perigoso contraste com a condução das ações penais da Lava Jato na primeira instância. Perigoso porque não é nada benéfica para o povo a impressão reiterada de que as autoridades gozam de um regime especial que favorece a impunidade.

Até agora, o ritmo das investigações em torno dos políticos com foro privilegiado apenas reforça essa nefasta impressão. Em março, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a abertura de inquérito contra 49 autoridades no Supremo Tribunal Federal (STF). Tais investigações no STF geraram denúncias contra três políticos apenas: Eduardo Cunha, Fernando Collor e Solange Almeida, prefeita de Rio Bonito (RJ). No início de setembro, Janot pediu a extensão do prazo de 11 inquéritos, para dar continuidade às investigações. A sociedade brasileira desconhece até o momento o resultado desses trabalhos.

É preciso avançar nas investigações, dando o encaminhamento adequado a cada caso pedido de arquivamento ou apresentação de denúncia. O que não pode ocorrer é que, entra mês, sai mês, a situação dos inquéritos envolvendo políticos com foro privilegiado esteja – ou pareça – estagnada.  O exemplo da primeira instância é muito claro. Até novembro, foram apresentadas 35 acusações criminais contra 173 pessoas, além de 5 acusações de improbidade administrativa contra 24 pessoas físicas e 13 empresas, em que se pedia o pagamento de R$ 4,47 bilhões de multas e indenizações. Sem dúvida, ainda há muito a ser feito e a ser melhorado, mas é inegável a diligência dos órgãos públicos envolvidos no andamento dos inquéritos e das ações penais da Lava Jato na primeira instância. E os juízes têm correspondido com a mesma prontidão. Até o momento, houve 75 condenações.

Não há qualquer razão para que essa mesma diligência não seja vista nos inquéritos e processos no STF envolvendo ministros, senadores e deputados. O mesmo se deve cobrar das investigações que correm no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde são julgados, entre outros casos de foro privilegiado, os governadores. Atualmente, há no STJ inquéritos para investigar os governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e do Acre, Tião Viana. [cabe sempre a pergunta: e como fica o Renan Calheiros? se percebe que quando as acusações são contra o Cunha tudo anda mais rápido e dependesse de parte das autoridades maiores da República e da maior parte da mídia, Cunha já teria sido condenado a aguardar o julgamento levando, diariamente, pelo menos 50 chibatadas em praça pública.
E o Renan permanece impune. Parece até que as acusações contra ele foram esquecidas e devidamente arquivadas.]

Não se pede correria. O que se espera é diligência. Que as instituições envolvidas na apuração das denúncias contra autoridades com foro privilegiado – STF, STJ, Procuradoria-Geral da República e Polícia Federal – tenham muito presente o que o cidadão prestante deles espera. A sociedade não quer processos intermináveis nem inquéritos arrastados ou mal conduzidos, que depois levem à anulação das provas.  O nível de tolerância com a corrupção e a impunidade é outro. O caso do julgamento do mensalão foi um marco. E há agora outro novo marco – a condução da Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal. Ela evidencia a possibilidade de uma Justiça ágil, competente e resolutiva. E isso deve constranger, no melhor sentido da palavra, as outras instituições a seguirem o mesmo bom caminho.

Fonte: Editorial - O Estadão



Quem manda Luís Cláudio não fazer as coisas direito?

Era uma vez uma nação o Brasil – distante do mundo por uma educação excelente em passar vexame, uma saúde pública líder em leishmaniose tegumentar na América Latina, uma segurança pública que deixa apenas 9 assassinos soltos em cada 10 assassinatos, uma economia resistente ao bom senso. Separada dos Estados Unidos pelo Atlântico e da Europa por jatinhos de empreiteiros e banqueiros, pariu um filho da mãe nascida analfabeta e que, para ser o mais republicano entre os varões desta Roma que fez da barbárie o apogeu, fundou a república dos pixulecos.
 Luis Cláudio, tão esperto que acabou comido pela esperteza e se tornou mais burro que o Delcídio

Israel Guerra, Lobão Filho, Zeca Dirceu, Renan Filho, Luís Cláudio e o irmão são todos uns filhos dessa república. Há outros. Uns mais vigaristas e/ou mais espertos do que os outros, têm em comum pais que enriqueceram com, de e na política. Segunda atividade mais lucrativa nesse florão distante da América depois das atividades lucrativas das elites, a política é mais atraente para determinada mão de obra avessa ao batente. Mas nenhum pai pixuleco elevou a preguiça intelectual, a vadiagem pilantra, a indolência moral e o oportunismo safo ao estado de terra arrasada e com tal imunidade longeva do que o jeca que, como um Abraão bêbado no Moriá, abateu o Luís Cláudio para se resguardar: “meu filho tem de provar que é inocente”, ele vaticinou.

Até outro dia, a inocência era presumível até mesmo para aqueles com quem o jeca não mantinha laços de sangue além dos de vigarice. Mas, quem manda Luís Cláudio não fazer as coisas erradas direito? O que esse menino anda aprendendo em casa? Ora, o exemplo do pai que, devastando também o patrimônio moral da nação, subtraía a pátria em aberrantes transações de-nunca-antes-na-história-blablabla enquanto a distraia de si mesma com a retórica da mentira a favor de um bando e do ódio contra o resto.

Luleco acordou para a vida de luleco milionário sob a constante voz roufenha do cinismo renitente na língua presa solta em canalhices fluentes. Luleco tentou, mas não colou. 

Talvez seja o tipo bisonho de espertalhão que é comido pela esperteza, talvez se assemelhe ao pai na arrogância que os cega para o fato de o Brasil estar mudando, talvez tenha sido displicente ao contar com a credulidade da nação tão estupidamente crédula até ontem. Não sei. Mas a nação devastada constata com alívio que, além de não haver um sucessor para o lulopetismo uma vez que o jeca se crê eterno, também não há um herdeiro natural. Pode ser a chance para a nação diminuir o fosso de civilização que a distancia do mundo.

Fonte: Valentina de Botas - Coluna do Augusto Nunes

 

Corte de verba ameaça uso de urnas eletrônicas nas eleições de 2016

Portaria do Judiciário afirma que falta de dinheiro compromete licitações em andamento. 

Sem equipamento, eleitores poderão ter de voltar a usar cédulas de papel

 Esta será a primeira vez em mais de 15 anos que os brasileiros podem ter que votar em cédulas de papel

Nas eleições em que o uso da urna eletrônica completaria vinte anos no Brasil, a falta de dinheiro pode fazer o país retroceder à votação por cédulas de papel. Uma portaria conjunta do Poder Judiciário, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, afirma que "o contingenciamento imposto à Justiça Eleitoral inviabilizará as eleições de 2016 por meio eletrônico".

O corte de gastos na Justiça Eleitoral previsto para o ano que vem é de 428.739.416 reais, o segundo maior, atrás apenas do corte de 555.064.139 de reais na Justiça Federal. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o corte compromete a aquisição e manutenção de equipamentos necessários para a execução do pleito do próximo ano.  "Esse bloqueio no orçamento afeta severamente vários projetos do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). O impacto maior reflete no processo de aquisição de urnas eletrônicas, com licitação já em curso e imprescindível contratação até o fim do mês de dezembro, com o comprometimento de uma despesa estimada em 200.000.000,00 reais", diz nota do tribunal. 

"A demora ou a não conclusão do procedimento licitatório causará dano irreversível e irreparável à Justiça Eleitoral. As urnas que estão sendo licitadas têm prazo certo e improrrogável para que estejam em produção nos cartórios eleitorais."  Desde 1996, a Justiça Eleitoral usa majoritariamente urnas eletrônicas no Brasil - elas são substituídas por urnas manuais apenas em caso de pane. Os pleitos municipais, como os do ano que vem, movimentam mais candidatos a prefeituras e câmaras municipais do que as eleições gerais.
Na semana passada, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, já havia procurado o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, para expor a preocupação diante da medida do Executivo.

A medida também atingiu outras cortes cujo financiamento é diretamente vinculado ao caixa da União: a Justiça do Trabalho perde 423.393.109 de reais; o Supremo fica impedido de usar 53.220.494 de reais; o STJ, 73.286.271 de reais; a Justiça Militar da União, 14.873.546 de reais; a Justiça do Distrito Federal e Territórios fica sem 63.020.117 de reais; e o Conselho Nacional de Justiça teve congelados 131.165.703 de reais.

O contingenciamento já entrou em vigor, conforme a norma assinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, pela vice-presidente do Tribunal Superior de Justiça, ministra Laurita Vaz, pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Antonio José de Barros Levenhagen, pelo presidente do Superior Tribunal Militar, ministro William de Oliveira Barros, e pelo presidente do Tribunal de Justiça do TJDFT, desembargador Getúlio de Moraes Oliveira.

Fonte: Revista VEJA


Eleições de 2016 serão manuais - sem urnas eletrônicas, sem fraudes, com cédulas de papel e urnas de lona

Por falta de verba, eleições de 2016 serão manuais, diz portaria da Justiça

É a primeira vez que ocorre uma votação manual desde 2000

Por falta de dinheiro, as eleições municipais de 2016 serão realizadas manualmente. É a primeira vez que isso acontecerá desde 2000, quando todo o eleitorado brasileiro começou a votar eletronicamente. A informação de que o contingenciamento impedirá eleições eletrônicas foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 30.

"O contingenciamento imposto à Justiça Eleitoral inviabilizará as eleições de 2016 por meio eletrônico", diz o artigo 2.º da Portaria Conjunta 3, de sexta-feira, 27. O texto é assinado pelos presidentes dos Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Superior Tribunal Militar (STM), Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) e respectivos conselhos.

A portaria afirma ainda que ficam indisponíveis para empenho e movimentação financeira um total de R$ 1,7 bilhão para STF (R$ 53,2 milhões), STJ (R$ 73,3 milhões), Justiça Federal (R$ 555 milhões), Justiça Militar da União (R$ 14,9 milhões), Justiça Eleitoral (R$ 428,9 milhões), Justiça do Trabalho (R$ 423 milhões), Justiça do Distrito Federal (R$ 63 milhões) e Conselho Nacional de Justiça (R$ 131 milhões).

As urnas eletrônicas foram usadas pela primeira vez em 1996. Mas somente nas eleições de 2000 todo o eleitorado votou eletronicamente.  

Fonte: Correio Braziliense
 

Contingenciamento inviabiliza eleições, alerta Judiciário

Contingenciamento inviabiliza eleições por meio eletrônico, alerta Judiciário

Portaria foi assinada pelo presidente do STF e de todos tribunais superiores

Uma portaria assinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, e pelos presidentes de todos tribunais superiores informou que, se for mantido, o contingenciamento de R$ 1,74 bilhão no Orçamento do Judiciário vai impedir que as eleições municipais marcadas para outubro de 2016 sejam realizadas em urnas eletrônicas. “O contingenciamento imposto à Justiça Eleitoral inviabiliza as eleições de 2016 por meio eletrônico”, diz o texto.
  Sem urnas eletrônicas disponíveis, a solução seria voltar ao tempo e usar as urnas de lona, com cédulas de papel. [uma vantagem:  votos poderiam ser conferidos, ficaria tudo documentado no papel e a certeza, pelo menos no tocante as eleições de 2016,  de que não houve fraudes.]
 
O dinheiro contingenciado se refere ao Orçamento de 2015. Do total, R$ 428,7 milhões foram retirados da Justiça Eleitoral. O texto não informa qual a quantia necessária para viabilizar as eleições de forma eletrônica. Em ano de eleições, a Justiça Eleitoral sempre tem gastos extras com a compra de novas urnas eletrônicas, com a instalação de programas e com providências para garantir a inviolabilidade do sistema de votações.

A portaria foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União. Na semana passada, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, procurou Lewandowski para expor a situação. Os ministros decidiram então publicar o alerta ao governo em uma portaria medida pouco usual entre os poderes.

Além de Lewandowski e Toffoli, o texto leva assinatura da vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Barros Levenhagen, do presidente do Superior Tribunal Militar (STM), William de Oliveira Barros, e do presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Getúlio de Moraes Oliveira.

Dos valores contingenciados, R$ 53,2 milhões seriam usados pelo STF; R$ 73,3 milhões eram do STJ; R$ 555 milhões, da Justiça Federal; R$ 14,9 milhões, da Justiça Militar; R$ 423,4 milhões, da Justiça do Trabalho; R$ 131,2 milhões, do CNJ; e R$ 63 milhões do TJDFT.

[o autor dos cortes é o Barbosinha, parece que ainda ministro do Planejamento da Dilma - difícil de explicar que em um desgoverno, em que a ausência de qualquer planejamento é evidente, exista um ministro que ocupe uma pasta com tal título.
Mas, vamos em frente.
O Barbosinha, um dia antes da posse ou no dia seguinte a posse, levou um esporro de Dilma, por ter falar o que não devia e foi obrigado a se desmentir.
Fica a impressão de que agora o ministro vai ter que apagar o que escreveu ou pedir conta e o seu sucessor apaga tudo.]

Fonte: O Globo

Lula e Dilma popularizaram a corrupção cometendo-a em dimensões oceânicas

Os governos de Lula e Dilma alcançaram um feito notável: deram visibilidade inédita à corrupção cometendo-a em proporções oceânicas. Fizeram isso com o auxílio de um elenco de apoio que inclui Collors, Dirceus, Cunhas e Valdemares, Delcídios, Vaccaris, Calheiros e outros azares

Por ora, o acúmulo de fraudes e roubalheiras leva à conclusão de que a única consequência prática do mar de lama é produzir outro mar de lama o mensalão puxando o petrolão—, tudo desaguando num oceano tóxico em que boia um país atônito.  O Brasil ainda não encontrou a solução. Mas pelo menos já começou a enxergar o problema. Segundo o Datafolha, a corrupção alçou pela primeira vez desde 1996 o topo da preocupação dos brasileiros.

Para 34% dos eleitores, a roubalheira tornou-se o principal problema do país. Vêm a seguir: saúde (16%), desemprego (10%), educação e violência (8% cada), além da ruína econômica (5%). Empurrado para a encruzilhada ética, o país dispõe de duas alternativas: pode tomar, finalmente, o rumo da moralidade. Ou pode continuar afundando em seus vícios insanáveis.

Há uma semana, numa palestra em São Paulo, o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, soou pessimista: “Apesar dessas revelações e de todo o impacto desse processo, não tivemos respostas institucionais relevantes por parte do nosso Congresso e por parte do nosso governo'', disse.

“Precisamos ter uma melhora das instituições, e eu, sinceramente, não vejo isso acontecendo de maneira nenhuma”, prosseguiu Moro. “Do ponto de vista de iniciativas mais gerais contra a corrupção, existe um deserto. Parece que a Operação Lava jato, nessa perspectiva, é uma voz pregando no deserto.''

É nessas horas que a política precisa demonstrar sua utilidade. Ou o pedaço do Congresso que ainda tem vergonha na cara toma providências ou potencializará a crença segundo a qual “político é tudo igual”. Essa é um tipo de crença que envenena a democracia. Se são todos iguais, como escolher entre votar num ou noutro? Mais um pouco e a plateia estará se perguntando: pra que votar?

Fonte: Blog do Josias de Souza


Opinião Pública não vai aceitar arranjos para Eduardo Cunha

Não existe nenhuma prova de que Eduardo Cunha tenha recebido dinheiro do Banco Pactual, apenas anotações do chefe de gabinete de Delcidio Amaral, que também está preso. 

Tudo indica que Delcidio estava recolhendo informações contra Eduardo Cunha, por ter sido citado pelo presidente da Câmara em declarações contra a liberação de Delcidio dos relatórios do procurador-geral Rodrigo Janot.

Mas é uma situação delicada para o Eduardo Cunha não tem mais credibilidade para negar nada. Dificilmente ele vai escapar do Conselho de Ética.

[comentário inteligente, sensato e até mesmo imparcial, o acima; 
quando possível e se necessário prendam o Cunha, o levem a julgamento e se culpado o condenem a pena mais severa existente na época em que o deputado cometeu crimes - não vale a pena querer decapitá-lo ou cortar uma de suas mãos (existe o principio constitucional: 'não há crime sem lei anterior que o defina nem pena sem prévia cominação legal") .
O que não vale, não é justo, legal ou constitucional é o julgamento e a condenação sem provas, baseado apenas em anotações destituídas de qualquer elemento que as sustente.
Acusem formalmente o Cunha, o levem a julgamento, lhe concedam o direito de AMPLA DEFESA e se restar provado que ele é culpado, o condenem com severidade.
Se mentira for motivo alguém ser preso, que prendam o Lula - aquele cidadão vive mentindo, incluindo que todo dia quando acorda suas primeiras palavras são mentirosas: "dormi maravilhosamente bem", quando se sabe que aquele elemento tem pesadelos, já que a certeza de que será preso somada a angústia de não saber o quando,  está impedindo que durma tranquilo.]

Fonte: O Globo - Blog do Merval Pereira 
 

O mais grave é que Lewandowski sempre vai se sentir devedor da mulher de Lula - esqueceram de combinar um preço fixo

Quando Lewandowski perdeu a chance de ficar calado

É no que dá ministro ser amigo de autoridades públicas e falar de mais. 

 Ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF (Foto: Nelson Jr STF)

Ou sentir-se devedor a quem foi responsável por sua indicação para o tribunal

Foi outro dia. Mais precisamente no último dia 13. Em palestra para estudantes de Direito de uma faculdade da zona oeste da cidade de São Paulo, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, chamou de “golpe institucional” qualquer tentativa de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

"Temos de ter a paciência de aguentar mais três anos sem nenhum golpe institucional. Esses três anos (se houvesse um golpe) poderiam cobrar o preço de uma volta ao passado tenebroso de 30 anos atrás", afirmou o ministro. “Devemos ir devagar com o andor."

Não pode ser golpe, nem mesmo institucional, o que está escrito na Constituição. Ela prevê a deposição do presidente da República em caso de crime de responsabilidade. E aponta todos os possíveis crimes de responsabilidade.

Se o presidente comete um deles por que não deve ser punido?

É no que dá ministro ser amigo de autoridades públicas e falar de mais. Ou sentir-se devedor a quem foi responsável por sua indicação para o tribunal. Lewandowski deve a dele a dona Marisa, mulher de Lula. 

Fonte: Blog do Noblat - Por: Ricardo Noblat


 

E agora, José?

Como todo o país já sabe, a crise política chegou a um ponto sem volta: tanto o Poder Executivo quanto o Poder Legislativo encontram-se acuados, paralisados e incapazes de cumprir seus papeis. O país está à matroca.

Em dois dos três poderes essenciais do governo não se vêem lideranças capazes de indicar um rumo, uma saída para o beco onde nos metemos. O Poder Judiciário, por outro lado, ou mais especificamente o STF, mantém alguma ordem e coerência, com a bela e firme fala da Ministra Cármen Lúcia, na quarta feira, a apontar uma direção clara em uma questão capital: o crime não vencerá a Justiça.

Mas os Poderes que devem enfrentar diariamente as tarefas de governar são os outros dois e a maioria dos seus integrantes só se ocupa da tarefa de, na melhor das hipóteses, sobreviver. Enquanto isso, o país afunda na recessão, a corrupção continua a campear e a inflação se expande apesar da estratosférica taxa de juros que o Banco Central determina, enquanto o PIB ameaça recuar dez por cento entre 2015 e 2017 e não há investimentos na economia produtiva.

A ausência de um caminho, de um vestígio de consenso no Congresso, de alguém que nos diga algo sobre o futuro causa perplexidade na sociedade civil e um clima de salve-se quem puder e de vale tudo na sociedade política. Em síntese, trata-se de uma situação perigosa em que a continuação do presente é inaceitável, além de virtualmente impossível, e não há planos para a construção do futuro. Não se fala em um modelo político alternativo.

Os analistas vão até esse ponto e aí se paralisam. Algumas pessoas, como eu, frisam que a situação, embora careça de uma solução visível, fácil e tranquila do ponto de vista institucional, não se presta a um tipo de saída que implique entregar às Forças Armadas a condução do País. Nem os próprios militares desejam que isso aconteça.

Além desse ponto não temos coragem de avançar ou conjecturar. Mas a consequência natural de que o Executivo e o Legislativo não tenham qualquer contribuição a dar para a construção do nosso futuro é que essa missão recai sobre a sociedade civil, em harmonia com a Justiça e com a Constituição

Cabe à sociedade civil provocar e liderar o debate sobre o nosso futuro político. A tarefa é difícil e cheia de escolhos. É preciso construir uma nova legitimidade. É preciso afirmar os objetivos em torno dos quais nós nos reuniremos. Exemplo:
* Reforma política, renovação completa dos partidos, eleições o mais cedo possível.
* Fiscalização e regulação das atividades públicas e empresariais; reforço da Procuradoria Geral da República, do Ministério Público, da Polícia Federal; criação de órgãos de controle da própria sociedade civil.
* Criação de grupos de articulação política com o propósito de desenvolver o debate propositivo.
* Identificação dos adversários: proto-fascistas, assassinos e linchadores do povo, “bancada da bala”, articuladores de golpes anti-democráticos, corruptos em geral.

Acima de tudo, é preciso evitar a violência e mais ainda qualquer fantasia juvenil de ação armada. Isso é o que os adversários da renovação querem que aconteça para esmagar o movimento que está por nascer em nome da justiça democrática.

Fonte: Blog do Noblat - José Viegas 

 

Os empresários diante da lei

A prisão do banqueiro André Esteves, bem como a de outro jovem empreendedor brasileiro, o presidente da maior empreiteira nacional, Marcelo Odebrecht, são dois episódios que ilustram dramaticamente, por um lado, a ameaça representada pelo perigoso caminho pelo qual o ainda incipiente capitalismo brasileiro está enveredando e, por outro, como boa notícia, a surpreendente solidez das instituições democráticas de um país que ainda há 30 anos vivia sob regime de exceção.


Embora atuando em áreas distintas, André Esteves e Marcelo Odebrecht têm perfis semelhantes como empreendedores, caracterizados pela antevisão, autoconfiança e agressividade com que atuavam no mercado, não hesitando em enfrentar aquele que é certamente o maior desafio com que se depara o verdadeiro empreendedor – o de correr riscos.

Mas a trajetória de ambos, como os acontecimentos dos últimos tempos tristemente revelam, converge para o ponto em que a proatividade se confunde com a perda de escrúpulos, em que a ação do empreendedor intrépido se embaralha com a do negociante mesquinho que julga que o poder do dinheiro lhe confere o direito de se colocar acima da lei. 

Assim, em vez de servirem como exemplo e estímulo, como autênticos e modernos líderes da economia de mercado, Marcelo Odebrecht e André Esteves acabaram se revelando como forças do atraso. De dentro para fora da atividade empresarial, desmoralizam a iniciativa privada como força motriz do progresso num ambiente de liberdade garantido por instituições democráticas voltadas para a promoção da justiça e da paz social.
O maior desafio das sociedades modernas – em especial do ponto de vista de uma nação com as raízes históricas e culturais como as nossas – é encontrar o ponto de equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e o social, em transformar este em beneficiário daquele, sob o primado democrático da igualdade de direitos e de oportunidades.

Numa sociedade livre, a responsabilidade de promover o desenvolvimento, criando riqueza, não cabe primordialmente ao Estado, mas à ação empreendedora de homens e mulheres movidos pela ambição legítima e criadora e pela rara capacidade de atuar como mobilizadores e articuladores das complexas forças do mercado.  Tal ação, no entanto, deve estar claramente limitada pela lei, além de ser institucionalmente garantida. Essa é a grande responsabilidade pela qual o verdadeiro empreendedor deve ser reconhecido e recompensado.

Se sua atividade se pauta pelo rigoroso cumprimento de contratos, o verdadeiro empreendedor deve ser, antes e acima de tudo, um obediente servo da lei. A partir do instante em que se julga no direito de se prevalecer do poder econômico e do peso social de seu negócio para estabelecer as regras do jogo de acordo com suas próprias conveniências, o grande empreendedor se iguala, perante a lei, ao pequeno delinquente, que hipocritamente alega, como atenuante, a necessidade social de levar comida para casa.

Marcelo Odebrecht e André Esteves – principalmente este, que construiu ele próprio seu império financeiro deveriam ser heróis da economia de mercado e exemplos a serem seguidos por quem ambiciona vencer no mundo dos negócios. Não são. Não há mérito nenhum nos artifícios criminosos de que são acusados – e, no caso de Odebrecht, já condenado. Na verdade, pela posição que ocupavam na sociedade, eles são peças-chave da forte crise moral que se abate sobre o País.

O infortúnio de André Esteves e de Marcelo Odebrecht, que pouco tempo atrás eram considerados figuras intocáveis, revela ainda a enorme vantagem que a economia de mercado numa sociedade democraticamente organizada leva sobre o modelo estatizante que, tendo se demonstrado incompetente em todo o mundo, ainda embala o sonho de populistas. Na economia de mercado, os corruptos, qualquer que seja sua posição social, podem acabar atrás das grades. Nos regimes fechados, a nomenklatura está acima e além da lei, ao contrário dos cidadãos comuns, vigiados, controlados e amordaçados.

Fonte: Editorial - O Estado de São Paulo
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,os-empresarios-diante-da-lei,10000003238
 

Lula viaja para o exterior com segurança oferecida pelo governo federal

Governo autoriza deslocamento de servidores para segurança a Lula em viagem

Essa cessão de servidores da União para prestar serviços a ex-presidentes é prevista na legislação brasileira

A Secretaria de Governo da Presidência da República autorizou nesta segunda-feira, 30, o deslocamento de quatro servidores da União para Berlim, na Alemanha, no período de 5 a 12 de dezembro, e para Madri, na Espanha, no período de 7 a 13 de dezembro, para executar serviços de segurança e apoio pessoal ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

Os servidores estão lotados na Diretoria de Gestão da Presidência da República e ocupam cargos de assessor e assistente técnico do ex-presidente.  Essa cessão de servidores da União para prestar serviços a ex-presidentes é prevista na legislação brasileira.  

Fonte: Estado de Minas 
 

Obama avisa Estado Islâmico com antecedência dos bombardeios

Inacreditável: Obama lança panfletos 45 minutos antes para avisar ISIS dos bombardeios

A pior parte é que esta é a versão de uma "escalada" de Obama. Ele poderia ter tirado os caminhões-tanques do ISIS há muito tempo, mas aí os motoristas teriam morrido. (Via J.E. Dyer)

"Em Al-Bukamal, destruímos 116 caminhões-tanque, o que acreditamos irá reduzir a capacidade do ISIS de transportar os seus produtos petrolíferos roubados", disse Warren.

"Este é o nosso primeiro ataque contra caminhões-tanque, e para minimizar os riscos para os civis, realizamos um lançamento de folhetos antes do ataque. Fizemos uma demonstração de força. Fizemos as aeronaves essencialmente zumbir sobre os caminhões a baixa altitude."

Os panfletos, que caíram ao solo cerca de 45 minutos antes dos ataques, diziam simplesmente: "Saiam de seus caminhões agora, e fujam deles.  Aviso: Ataques aéreos estão vindo.  O caminhões-tanque serão destruídos.  Afastem-se de seus caminhões-tanque imediatamente. Não arrisque sua vida."  [o aviso pelo local em que foi lançado deixa claro que se destinava aos ocupantes dos caminhões-tanque, motoristas e ajudantes, e não à população civil.]
"Nós combinamos os lançamentos destes folhetos com muitas passagens em baixa altitude de alguns de nossos aviões de ataque, o que envia uma mensagem muito poderosa", acrescentou o coronel.

Ele disse que a decisão de soltar as advertências veio depois que se "avaliou que esses caminhões, embora estivessem sendo utilizados para operações que dão suporte ao ISIS, os motoristas de caminhão, eles próprios, provavelmente não são membros do ISIL, eles são provavelmente apenas civis."

"Então tivemos que descobrir uma maneira de contornar isso. Nós não estamos nesse negócio para matar civis, estamos neste negócio para deter o ISIL – para derrotar o ISIL."
Assim, eles tentaram vir com uma estratégia "meio que espantando as pessoas sem feri-las."
"Então tivemos que passar por todo esse processo de se determinar se ou não sentimos que era de nosso interesse atacar estes caminhões. E, em seguida, uma vez que se determinou que, sim, que é do nosso interesse atacar esses caminhões, como é que vamos garantir que somos capazes de mitigar o potencial de baixas civis? E essas coisas levam tempo", disse Warren. "... Nós sabemos que o petróleo financia mais de 50 por cento das operações do ISIL. Isto é algo que nós queremos tirar-lhes. Que nós precisamos tirar isso deles – assim são operações mais difíceis de conduzir."

Então, depois de todo esse tempo, eles vieram com um grande plano lançamento de panfletos sobre caminhões do ISIS de modo que os motoristas, que podem ou não podem ser membros do ISIS, possam fugir a tempo. Enquanto isso o ISIS ganha 45 minutos de advertência. Agora você sabe por que nós realmente não vamos bombardear as forças principais do ISIS. E o mesmo acontece com o ISIS. Tudo o que tem a fazer é cercar-se de civis e tornar-se invulnerável. Assim como os talibãs fizeram no Afeganistão.

Enquanto isso o ISIS continua financiando suas operações com dinheiro que poderia ter sido tirado dele, mas não o fizemos porque poderia ter significado ferir seus motoristas. Imaginem esse bando de palhaços combatendo na 2ª Grande Guerra e nós não precisamos imaginar uma versão alternativa da história em que os nazistas ganhariam.

Se a esquerda permanecer no poder, os nazistas islâmicos vão ganhar nesta versão da história.

Publicado no FrontPage Magazine - http://www.frontpagemag.com/

Tradução:
William Uchoa

 

“O nome da crise”

O nome da crise

A prisão do senador Delcídio chamou a atenção. Mas outra prisão, realizada ao mesmo tempo, envolve um personagem muito mais importante: o banqueiro André Esteves, presidente do BTG Pactual. Banqueiroe acionista do UOL, da área de Comunicações; banqueiro e sócio da Petrobras na exploração de petróleo na África; banqueiro ─ e dono de uma imensa rede nacional de farmácias, a Brasil Farma; banqueiro ─ e sócio de uma grande empresa que fornece plataformas à Petrobras. Banqueiro ─ e, principalmente, dono de um moderno jatinho intercontinental Falcon, da francesa Dassault, bem do tipo sugerido por Delcídio para que Nestor Cerveró voasse sem escalas, direto, refugiando-se em Madri.


Esteves se move nos mais diversos setores da economia. E transita bem na política. Doou para Dilma e Aécio, cimentou amizades em todos os partidos. Essa rede de bons relacionamentos, narra o ex-presidente da Federação do Comércio de São Paulo (e hoje seu presidente emérito), José Papa Jr., o ajudou a tornar-se controlador do Banco Panamericano, aquele de Sílvio Santos. O Fundo Garantidor de Crédito cuja função é garantir as contas de pequenos depositantes de bancos quebrados ─ colocou uns sete bilhões no Panamericano. E Esteves, que investiu uns 500 milhões, ficou com o banco, tendo a Caixa como minoritária. [entendam, caso consigam,  não conseguimos: o Fundo Garantidor de Crédito, sob responsabilidade do 'governo' , investiu SETE BILHÕES, catorze vezes mais que o Esteves cujo aporte foi de QUINHENTOS MILHÕES, e a Caixa, a representante do 'governo' na operação ficou como acionista MINORITÁRIA.
A propósito: a operação foi feita no governo Lula e, coincidentemente, na mesma época o SBT apresentou um folhetim contendo uma versão absurda do combate aos porcos terroristas durante o Governo militar  - um amontoado de mentiras, versões descabidas e cujo único resultado foi apresentar o primeiro beijo gay, feminino, na TV.]
 
Esteves tem estilo agressivo de negociar. Já teve de fazer acordo com a CVM, e pagar R$ 8 milhões, para evitar problemas quando se descobriu que transferia lucros do banco para a Romanche Investment. Uma empresa suíça.

As palavras do sábio
André Esteves é um empresário ágil, esperto. Como dizia Tancredo Neves, que conhecia o mundo, a esperteza, quando é muita, acaba comendo o esperto.

The way they are
Para entender o que se lê sobre o BTG Pactual, banco comandado por André Esteves, é preciso conhecer idiomas. Segundo as informações oficiais, ele é Chief Executive Officer do BTG Pactual, que atua em investment banking, sales & trading, corporate lending, wealth management, asset management e debt underwriting.

E BTG quer dizer “back to game”, volta ao jogo. Esteves, que tinha saído do Pactual, voltou triunfalmente, e colocou o BTG no nome do banco.

Acredite: mexeram-se!
Nesta sexta, dia 27, três semanas após o rompimento da barragem da Samarco em Mariana, o governo federal deu um sinal de vida: a presidente Dilma Rousseff convocou os governadores de Minas, Fernando Pimentel, do PT, e do Espírito Santo, Paulo Hartung, do PMDB, para uma reunião. Objetivo: saber como está a região após o desastre ecológico e econômico.

Mas, caro leitor, tenha calma: não se precipite. Não é, obviamente, para tomar alguma providência em favor dos atingidos. É para montar a apresentação que a presidente fará em Paris durante a reunião da cúpula da comissão internacional de mudanças climáticas. A população nacional que se vire. O importante é fingir bem para os gringos.

Março é agora
Antes da prisão do senador Delcídio, os cálculos políticos indicavam que a crise teria uma parada gradativa: Renan e Cunha iriam sufocando devagar as CPIs, viriam as festas, o recesso (inclusive do Judiciário), o Carnaval. No ano que vem há eleições municipais, há os Jogos Olímpicos. Mas março seria um mês perigoso: depois do Carnaval, antes das temporadas olímpica e eleitoral.

Com a prisão de Delcídio, março já começou. A crise se mantém, e viçosa. O governo tem de matar um leão por dia (agora, por exemplo, votar o ajuste do orçamento, para não reentrar nas pedaladas fiscais). E se Delcídio falar?

Pagou e não levou
O problema de Dilma é que, para enfrentar essa crise, não tem base parlamentar. Ganhou algumas votações na Câmara, nestes dias, mas não por ter maioria: apenas porque a oposição não alcançou a maioria suficiente, de metade mais um, para derrubar seus vetos. Isso depois que deu aos partidos que, supõe, a apoiam, todos os cargos que pediram, buscando atender a cada uma das alas que os compõem ─ e existem exatamente para poder pedir mais boquinhas.

A oposição tem maioria, embora não tenha um projeto conjunto, nem lideranças competentes, o que facilitaria o trabalho dos governistas, se trabalho houvesse. Com essa base parlamentar, Dilma terá de enfrentar dias ruins daqui para a frente. E, repetindo uma frase anterior, o trabalho será muito pior se Delcídio falar. Ele sabe.

Ninguém sabe, ninguém viu
Delcídio Amaral sempre ganhou bem: engenheiro eletricista, trabalhou para a Shell na Europa por dois anos, foi diretor da Eletrosul, secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, ministro de Minas e Energia, diretor de Gás e Energia da Petrobras, secretário da Infraestrutura do governo de Mato Grosso; é senador desde 2002.

Sempre ganhou bem, mas sempre viveu de salário. Por mais que ganhasse, não seria suficiente para ter a casa que tem em Campo Grande ─ lá, no aniversário de 15 anos de sua filha, couberam 700 convidados, atendidos por seis chefs de cuisine, com divisões para comidas típicas de diversos países http://wp.me/pO798-96r

OS 15 ANOS DE MARIA EUGÊNIA DO AMARAL - https://marligo.wordpress.com/2015/11/27/trabalhando-ninguem-ganha-para-esbanjar-assim-veja-chocante-como-foi-a-festinha-de-15-anos-da-filhota-do-delcidio-em-maio/


Ninguém notou ─ nem políticos, nem jornalistas?

Fonte: Coluna do Carlos Brickmann - http://www.brickmann.com.br/


 

Impeachment – Cunha prometeu dar uma resposta sobre denúncia nesta segunda

Ele tem de entender que o que se espera é a decisão do presidente da Câmara, não do deputado que está tendo de acertar contas com a sua biografia

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora com mais uma suspeita sobre as costas a de ter recebido R$ 45 milhões do banco BTG Pactual —, afirmou que tomaria uma decisão até o fim deste mês sobre todas as denúncias contra a presidente Dilma que estão na Câmara, incluindo aquela assinada por Hélio Bicudo, Janaina Paschoal e Miguel Reale Jr., que conta com o apoio da oposição e dos movimentos de rua. Bem, o último dia do mês é hoje.

Cunha poderia fazer um favor ao Brasil acatando a denúncia, deixando, então, que o Congresso brasileiro, ouvindo a sociedade, decida. E poderia fazer um outro favor, este à Câmara em particular, renunciado ao cargo de presidente da Casa. Afinal, segundo o Datafolha divulgado neste domingo, o homem conseguiu a proeza de ser mais impopular do que Dilma Rousseff: nada menos de 81% dos que responderam a pesquisa acham que ele tem de ter o mandato cassado.

Seu caso certamente ajuda a minar o já sofrível prestígio do Congresso. No começo do ano, eram 50% os que achavam o desempenho dos parlamentares ruim ou péssimo; esse número caiu para 42% em junho e, agora, foi parar em 53%. Compreensível, não é? Como admirar tantos Varões de Plutarco reunidos?  Mas duvido que ele vá se deixar sensibilizar quanto à renúncia.

Em relação à denúncia contra Dilma, há sinais para todos os gostos prevalecendo os que indicam que ele vai arquivá-la. Pessoas que lhe são próximas, no entanto, andaram dando dicas neste fim de semana que de que, descrente de que o governo possa fazer qualquer coisa por ele e ainda desconfiando de que tramam contra ele no Planalto, a resposta será “sim”.

Vamos ver. Delcídio do Amaral e André Esteves já estão aí para dividir o noticiário com ele. Será que o residente da Câmara vai chamar Dilma para ser mais uma estrela desse indesejado protagonismo? Cunha tentou atrair a oposição para o que seria uma troca indecorosa. Esta o apoiaria no Conselho de Ética, e ele aceitaria a denúncia. Evidentemente, não foi bem-sucedido. Ele tem de entender que o que se espera é a decisão do presidente da Câmara, não do deputado que está tendo de acertar contas com a sua biografia. [Cunha não renuncia e nem vão tentar expulsá-lo da presidência da Câmara, pela simples razão de que dentro do Estado Democrático de Direito, não existem provas que sustentem decisão de expulsar Cunha.
Nosso entendimento é simples: se existisse algum suporte legal para deletar Cunha,  já teriam utilizado.
Não estamos defendendo Cunha, mas as acusações contra ele são de suposto desvio de R$4 MI - roubar um centavo dos cofres públicos é crime e deve ser punido com rigor;
mas, convenhamos que no Brasil os furtos cometidos no exercício da 'atividade partidária' atingem milhões e milhões de reais.
O filho do Lula sequer foi indiciado pela consultoria de R$ 2,4 MI - há indícios que o verdadeiro valor foi R$ 4 MI -  e veja que a empresa do indivíduo nunca teve um funcionário na folha de pagamento, foi fundada para prestar consultoria esportiva e prestou consultoria para indústria automobilística - e não foi sobre FÓRMULA UM.]

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

De Prestes a Marighela - Ao Muro de Berlim

De novembro (27), 1935, a novembro (9) de 1989. Da Intentona Comunista, sob a liderança de Luiz Carlos Prestes, em cena até as décadas de 1960, e 70, com Carlos Marighela e outros, em termos de Brasil, até a queda do Muro de Berlim. Pá de cal usada pelo povo alemão para sepultar o marxismo-leninismo, da miséria, da opressão, da tortura, que conduzia os destinos da República Oriental, com a jocosa e contumaz expressão "Democrática" mantida pelos países comunistas, República Democrática Alemã, sob o tacão da União Soviética, do partido único.

A lembrar da Revolta de 1953, com o massacre de 153 operários e a fuga de três milhões de pessoas para o lado da República Federal Alemã, ​ com ​o ato seguinte da construção do Muro em 1961. Infame, maldito, fronteira separatista que vai além do concreto de cimento e pedra, alimento da luta de classes, insuflando o rancor entre irmãos, palco de metralhados, arame farpado, cães, sangue insepulto dos que tentaram fugir para a liberdade, emergir da obscuridade; do ir e vir sem opressão.

A Intentona Comunista de 1935, embora com assassinatos feitos por "colegas" de farda, infiéis ao juramento de defender a Pátria, foi derrotada. Os traidores condenados.


A reverenciar em nome das vítimas, José Sampaio Xavier e reprovar, quem fere com ferro, na noite da traição, não tem flor, ternura na mente, no coração, tem veneno, fel, horror, ódio no olhar. Agride o tenente no acordar, sangrando, com a mão na chaga, olhar de espanto no Bezerra, que supunha colega de farda, com a mão esquerda o afaga e com a outra, a golpeada.

No peito, profunda dor; dor da ferida e da alma agredida por outro soldado pela pátria adestrado, a serviço da nação comunista. Covarde, traidor, não tem nome melhor o sanguinário matador. Sublime ficou na história a vida do jovem tenente, José Sampaio Xavier, honrado por gente de bem e lembrado, bem alto, no pedestal da glória. Tão cedo teve a carreira cortada pela ação de Carlos Prestes e Gregório Bezerra que velhos morreram, com as manchas de sangue de gente inocente, na vida longa, de andança e expiação, dos crimes nas costas, terroristas, se espalhando, de Natal, Recife, no Nordeste, ao Rio de Janeiro, no Sudeste. Juntos com Apolônio de carvalho em 1935, que depois que vai à guerra civil espanhola, lutar e matar. Como dominó caindo, o mundo ensanguentando. Rússia, Hungria, Tchecoslováquia, Itália, França, China, Cuba (Fidel, "paredón", Che Guevara), Camboja,... Milhões de vidas ceifadas, pela devoção comunista, maoista, stalinista, trotskista.

Américas sacrificadas pelos terroristas (OLAS como foco), Argentina (Montoneros, ERP), Bolívia (ELN), Chile (MIR), Uruguai (Tupamaros), Peru (Sendero Luminoso), Equador, Colômbia (FARC, do Partido Comunista Colombiano, viva até hoje), Paraguai... Brasil (MR8, Ligas Camponesas, COLINA, VAR-Palmares, Molipo, PCBR, ALN... Prestes, João Amazonas, Maurício Grabois, Dilma, Genoíno, Zé Dirceu...) sem paz. Triste ilusão, utopia. Morte, explosão, assalto, terrorismo, insanidade e guerrilha.
 
A constatar como tratavam os colegas comunistas que denunciavam, abandonavam as organizações, o que chamavam de justiçamento. Tribunal macabro. Como exemplo, o assassinato de Elza Fernandes, jovem analfabeta.
Como os comunistas assassinaram Elza Fernandes
 

A História não se reescreve nem se desfaz. O falso, se bem pago, copia. Ganha do dinheiro roubado, mensalão, petrolão, denúncias todo dia, estudo na mesma cartilha, faz filme, mente e propaga, não é apegado à verdade, se vende com a capa de financiado, e ao bandido afaga, enganando, isto é, intentando como de costume, perdedores, incompetentes, assassinos na escuridão, desalmados e sem lume, arremedos de combatentes.

Quem fere com fel e ferro nem sempre com ferro será ferido, sem cicatriz e doença que dói. Será mal lembrado, talvez homenageado, por meia dúzia de compadres, inocentes e comprados, tentativa vã, em fazer do criminoso um soldado, transformar o bandido em Herói.

Ainda há muros a derrubar nas mentes dos seguidores do Foro de São Paulo e partidos que se inspiram e mantêm nas suas marcas, fotos e símbolos, dos que consideram ícones e farol a seguir do comunismo internacional.
 
Por: Ernesto Caruso - Blog  do horaciocb - http://horaciocb.blogspot.com.br/